O Centro de Artes de Águeda (CAA) vai ser palco, no próximo fim de semana, de várias iniciativas culturais, com música, teatro e artes plásticas em destaque. Numa programação que assinala os 8 anos do CAA, estão agendados os espetáculos de Ana Moura e “Ópera Carmen”, a que se junta uma peça de teatro para toda a família e uma exposição digital, assinada por Vhils.
“ADN Digital” é a exposição, com curadoria da Ephemeral Ethernal (fundada por Alexandre Farto aka Vhils), que vai estar patente a partir de sexta-feira, dia 9 (18h), e até 13 de julho, no Espaço Expositivo do CAA e que explora a forma como a arte urbana tem vindo a ser transformada pelo universo digital.
Através de instalações imersivas, realidade aumentada, realidade virtual e tecnologia “blockchain”, é lançado o desafio aos visitantes de questionar o que permanece “público” e “autêntico”, numa era em que os muros se estendem para além das ruas e entram no domínio digital.
Com a participação dos artistas ±MaisMenos±, AKACORLEONE, Alexandre Farto aka Vhils, Halfstudio, Pedrita, PichiAvo, Tamara Alves, AddFuel, Wasted Rita e Kampus, “ADN Digital” debruça-se sobre a evolução da arte urbana e propõe-se a descobrir as possibilidades do futuro num mundo cada vez mais digital.
Para sexta-feira (dia 9) e sábado (dia 10), estão agendados dois espetáculos já com lotação esgotada. Primeiro “Ópera Carmen”, de G. Bizet, (dia 9, 21h), com a Hesperian Symphony Orchestra, dirigida pelo maestro António Ariza Momblant e com Alejandro Contreras na direção de cena. No sábado (21h30), Ana Moura vai trazer ao CAA a sua nova sonoridade e mostrar a evolução disruptiva e diferenciadora do que tem feito até agora.
No domingo (17h), Pedro Duarte e Conceição Almeida, acompanhados por sete pequenos músicos, interpretam “À espera que volte”, uma peça do Teatro Regional da Serra do Montemuro, que explora a importância da água e da sustentabilidade através da história de uma gota de água que espera para cair à terra. A entrada é gratuita, mediante o levantamento de bilhetes no CAA.