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    Montanhas Mágicas estendem tapete ao primeiro evento exclusivo para bicicletas elétricas

    Desafio turístico-desportivo de três dias arranca no próximo fim de semana e prolonga-se por 280 km, em 14 etapas que mais parecem competir pela medalha de ouro de melhor paisagem…

    Habituámo-nos a vê-las pelas ruas das maiores cidades, sobretudo, a furar o trânsito ou a fintar peões pelos passeios de cimento, mas as bicicletas elétricas terão, dentro de dias, num idílico cenário natural, o primeiro evento turístico-desportivo inteiramente dedicado aos e-bikers portugueses.

    O eMTB Grand Tour rolará pela Grande Rota das Montanhas Mágicas (GR60) de 8 a 10 de junho próximos, ao longo 280 quilómetros que levarão os participantes – privilegiados – a passar por um Geoparque Mundial da UNESCO, quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e seis joias do roteiro das Aldeias de Portugal. Isto subindo e descendo as encostas das serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro, as mesmas que permitem sentir a frescura dos rios Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira. Cursos de água que nutrem vales e bosques de encantar e, na peugada, serviram de berço a um património humano e histórico únicos.

    E é a este território ímpar repleto de paisagens arrebatadoras e biodiversidade – onde pulsa, com a habitual calma campestre, uma imensa riqueza geológica, arqueológica e cultural – que a Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), agregadora dos sete municípios parceiros na organização do evento, está agora a fazer justiça. Ao desenhá-lo como um destino incontornável na área do cycling, ou seja,aliando desporto e turismo de aventura em prol das economias locais.

    Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães, Castro Daire, São Pedro do Sul, Sever do Vouga e Vale de Cambra são os sete concelhos na rota da eMTB Grand Tour. Que 14 etapas permitirão conhecer, numa viagem que o coordenador da ADRIMAG, João Carlos Pinho, não tem dúvidas em catalogar de “emocionante e sensorial”.

    A aventura far-se-á em forma de passeio, e não tem interesses competitivos. Na eMTB Grand Tour as medalhas são outras. Feitas de “experiências memoráveis”. Daquelas que permitem transformar as oportunidades de superação física e mental em momentos de prazer.

    O eMTB Grand Tour é, pois, um evento de BTT, de “aventura, desafio e lazer, de caráter não competitivo”, que se destina à fruição da sua “mais recente infraestrutura turístico-desportiva” de envergadura: a Grande Rota das Montanhas Mágicas.

    A GR60 “salvaguarda o respeito pelos valores naturais e culturais do território, observando os princípios de sustentabilidade emanados pela Carta Europeia de Turismo Sustentável, no âmbito da qual se encontra classificada desde 2013”, recorda o responsável da ADRIMAG.

    A participação no Grand Tour (permitida a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos) obriga à utilização de bicicleta BTT com assistência elétrica (e-bike), sendo recomendadas bicicletas de suspensão total, com bateria de 500wh, no mínimo, ou superior. E é obrigatória a utilização de equipamento de segurança adequado à prática da modalidade (capacete, óculos e luvas).

    Os ciclistas, por outro lado, têm de utilizar um dispositivo de navegação por GPS ou smartphone com App para o mesmo efeito, e por forma a garantir autonomia suficiente para realizar a prova.

    O evento inclui serviços de transferes, alimentação, segurança e outros serviços complementares relacionados com o parqueamento, carregamento, lavagem e manutenção das bicicletas. A reserva e pagamento do alojamento é da responsabilidade dos participantes. A organização responsabiliza-se pelos transferes de e para os alojamentos, apenas nas noites de 8 para 9 (domingo) e 9 para 10 (segunda) de junho, e apenas de e para os alojamentos oficiais do evento.

    A eMTB Grand Tour, recorde-se, esteve para realizar-se em 2024, mas a vaga de incêndios de setembro fez adiar a estreia para quando estivessem reunidas todas as condições de segurança e de fruição do circuito com a qualidade que o destino merece.

    Sobre a ADRIMAG:

    Com sede em Arouca, a ADRIMAG é uma ADL – Associação de Desenvolvimento Local, que se dedica, há mais de 30 anos, à gestão e implementação de programas comunitários e nacionais, tendo por fim defender o património endógeno; desenvolver e incentivar o turismo rural; empreender e apoiar iniciativas culturais; dar suporte às atividades artesanais e etnográficas; ajudar o escoamento de produtos endógenos; contribuir para a animação do espaço rural; promover a formação profissional e desenvolver contactos com organismos e entidades que atuam nas áreas de interesse.

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