O Bloco de Esquerda colocou nas ruas e nas redes sociais o seu slogan que é a ideia central da campanha e da candidatura: “A política pode ser diferente”.
O atual sistema económico desiludiu as esperanças das pessoas. Ter uma casa hoje é uma miragem. Mesmo quem trabalha e aufere um salário médio tem na habitação o principal factor de empobrecimento e quem tem casa vê os seus filhos impossibilitados de saírem e iniciarem a sua vida independente
Em Aveiro, uma família da elite domina as candidaturas dos partidos do centrão (PS e PSD/CDS) e a extrema-direita esconde o seu candidato, apesar da sua estrutura local ser liderada pelo refugo do centrão. O Bloco de Esquerda faz o contraponto, apresentando-se como a verdadeira candidatura de alternativa, popular, participada e independente dos interesses instalados no imobiliário e na grande hotelaria.
O Bloco de Esquerda é alternativa ao atual sistema económico que trouxe o agravamento das condições de vida, a desigualdade gritante, e a degradação dos serviços públicos. Esta realidade impossibilita uma vida desafogada, mesmo a quem tem salários médios. Neste contexto, a candidatura do Bloco é a criadora de comunidade, garantindo políticas para uma vida melhor e uma sociedade mais justa.
Para o Bloco de Esquerda, o centrão e o seu apêndice liberal apenas têm para oferecer o aprofundamento do sistema económico da desigualdade social. A extrema-direita tem como objetivo deslocar o descontentamento contra os mais frágeis da sociedade, para proteger o sistema das desigualdades.
Esta política que desiludiu as esperanças das pessoas tem também expressão local quando se entrega serviços públicos essenciais a operadores movidos pelo lucro ou quando se deixa a habitação à mercê da ganância da especulação imobiliária.
O Bloco de Esquerda não baixa os braços e vem mostrar que a política pode ser diferente, com humanismo e mudanças que façam subir a maré: a vida pode ser melhor para a maioria, não só para os poucos no topo da pirâmide da desigualdade.
A candidatura do Bloco de Esquerda aos órgãos do poder local em Aveiro quer dar prioridade às políticas de habitação a custos controlados que façam embaratecer a casa, à criação de uma rede pública de creches que crie condições para uma vida melhor e que permita conciliar vida familiar e profissional, e à devolução dos transportes públicos à esfera pública para que possam mais adequados e pensados para as necessidades de quem vive e trabalha em Aveiro.