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    Alberto Souto avança com providência cautelar sobre demolição da antiga sede da CERCIAV


    COMUNICADO DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PS DE AVEIRO

    Na sessão ordinária de junho da Assembleia Municipal de Aveiro, o presidente da Câmara Municipal, Eng. Ribau Esteves, tornava pública a decisão de demolição da Casa dos Vila Boas, antiga sede da CERCIAV, na envolvente ao Conservatório Calouste Gulbenkian. A decisão apresentada foi sustentada na necessidade de aumentar os espaços de ensino e formação das várias valências do Conservatório, nomeadamente a que permite o ensino da dança.

    A candidatura de Alberto Souto, nessa altura, manifestou publicamente a oposição frontal a essa demolição por entender que a legítima necessidade do Conservatório é compatível com a preservação e recuperação do imóvel. Não sendo previsível a reversão da decisão anunciada pelo Presidente da Câmara Municipal, nem qualquer manifestação de abertura para outra solução possível e desejável, Alberto Souto apresentou, na passada semana, uma Providência Cautelar que permitiu a suspensão do processo, até decisão final do tribunal.

    Esta é (mais) uma oportunidade de preservar e valorizar o património aveirense, nomeadamente este exemplar da arquitetura típica da Casa  Portuguesa, da Escola do Arquiteto Raul Lino, que durante vinte anos foi deixado ao abandono.

    Estão identificadas e são conhecidas as necessidades do Conservatório de Aveiro – Calouste Gulbenkian em ter uma sala para dança e para outras valências. Porém, essas necessidades não têm que implicar destruir ou demolir elementos que marcam a identidade urbana aveirense. Há, aliás, bons exemplos de preservação e reabilitação feitos em Aveiro, como, por exemplo, o Teatro Aveirense, a Fábrica Jerónimo Pereira Campos, a antiga Estação da CP, a antiga Capitania de Aveiro ou a ampliação do Museu de Santa Joana, entre outros.

    O desenho do espaço público ou a implementação de políticas públicas urbanísticas que melhorem a qualidade de vida das populações e que sirvam para projetar novas dinâmicas territoriais não precisam de desvalorizar e destruir o património, a memória e a história identitária da comunidade.

    É esta a diferença da candidatura de Alberto Souto para o que marcou gestão autárquica dos últimos 12 anos e para a alternativa de continuidade que é apresentada: pensar e projetar o Município sem o destruir.

    Comprometemo-nos com a valorização da cultura, da história e do património que afirmam a identidade de Aveiro e que a diferenciam regional e nacionalmente. Não vale a pena ter sido Capital da Cultura se, no ano seguinte, destruímos património. A Casa dos Vila Boas tem que ser mantida e recuperada.

    A candidatura de Alberto Souto congratula- se com a suspensão do processo e espera que a decisão final do tribunal possa servir a defesa do património Aveirense. Alberto Souto irá chamar como testemunha Luís Souto. Até lá desafiamos o candidato da Aliança por Aveiro a dizer o que pensa. Quem cala consente. Irá continuar calado?

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    Redação
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