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    Candidato do BE propõe parque público no Cais do Paraíso

    O candidato do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara Municipal de Aveiro, João Moniz, numa publicação nas suas redes sociais, critica a proposta do executivo PSD/CDS para a revisão do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso, considerando que se trata de “mais uma operação de mercantilização do território com a revisão do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso, com o objetivo de abrir aquela zona da cidade a investimentos privados na área da hotelaria”.

    Para João Moniz, este projeto insere-se numa estratégia mais ampla que tem vindo a transformar o território ribeirinho da cidade para a especulação imobiliária. “A edificação de um hotel de 12 andares é apenas mais um eixo neste plano de abertura de mais um filão para a especulação imobiliária e para os grandes interesses hoteleiros explorarem, à custa da intervenção pública no espaço público, em que o erário público é colocado ao serviço de interesses particulares, à custa do valor do imobiliário, que é cada vez mais proibitivo para a generalidade dos aveirenses”.

    O candidato recorda que esta frente ribeirinha já foi alvo de várias intervenções com o mesmo sentido: “temos a mega intervenção urbanística no final do canal de S. Roque para o empreendimento privado Foz de Prata; tivemos a intervenção na zona da dita Rua do Sal, que, mais do que requalificação ou embelezamento, tem como finalidade criar mais uma porta de entrada na cidade, ligando a A25 diretamente ao buraco do Rossio; temos os planos futuros para a lota; e temos ainda a ideia de criar um parque de diversões aquático no Lago do Paraíso”.

    O candidato sublinha que “o debate que deve ser feito não se pode cingir ao hotel em si, que, se depender do Bloco de Esquerda, não será edificado, mas tem de ser alargado a toda esta frente ribeirinha e à relação da cidade com a Ria”.

    Como alternativa, João Moniz defende que “em vez de mercantilização, devíamos estar a pensar, para aquele local, na projeção de um parque público, tal como deveria ser projetado para os terrenos da antiga lota, que articule essa relação com a Ria com a praça do Alboi, os Parque da Baixa de Santo António e Infante Dom Pedro, tendo como peça central o maltratado e desvalorizado moinho ‘Bom Jardim’/moinho dos Bóias”. Acrescenta ainda que “a sua reconstrução não deveria estar fora do projeto” e conclui: “Temos de rejeitar cabalmente este plano de mercantilização da identidade e do património coletivo e, no seu lugar, erguer um novo conceito de ordenamento territorial orientado para os bens coletivos e para a fruição pública. Lanço, por isso, um desafio a todos os restantes candidatos à Câmara Municipal de Aveiro: assumam publicamente o compromisso com esta proposta de parque público para o Cais do Paraíso e rejeitem a lógica de mercantilização da frente ribeirinha da nossa cidade”.

    [Link da publicação original: https://www.facebook.com/photo?fbid=24643085688629868&set=a.1395627453802353]

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