A construção das primeiras seis habitações unifamiliares do futuro Bairro Económico de Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, avançou para uma nova fase, com a recente instalação dos módulos referente às 3 habitações de tipologia T1.
Os primeiros trabalhos desta empreitada promovida pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e iniciada em novembro passado, passaram pela realização das infraestruturas de base das edificações.
De acordo com Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, este é um “marco significativo neste projeto, em que começamos a ver algo de mais concreto, que vai ao encontro do que temos definido na nossa Estratégia Local de Habitação”.
Sendo o problema da habitação transversal a todo o território português, o líder da autarquia bairradina pretende posicionar o concelho “como um território com habitação de qualidade e acessível a todos, num modelo de desenvolvimento social e territorial coeso e sustentável”.
O projeto do Bairro Económico de Bustos, que prevê um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, contempla a construção de 16 habitações unifamiliares, de tipologias diversas, que vão desde o T1 ao T5, com um ou dois pisos, a serem disponibilizadas pela autarquia bairradina sob a modalidade de arrendamento apoiado ou acessível.
Estão ainda contempladas obras de urbanização e a criação de um novo arruamento, contemplando espaços verdes e 23 lugares de estacionamento público, sendo um deles destinado a veículos com ocupante(s) de mobilidade condicionada. O estacionamento privado de cada fogo é garantido no interior de cada lote.
A área do loteamento é de 5.561 m2, com uma área máxima de construção de 2.255 m2, sendo as primeiras seis habitações de construção modular.
Recorde-se que o Município de Oliveira do Bairro aprovou a sua Estratégia Local de Habitação em 2020, prevendo um investimento na ordem dos 6,3 milhões de euros num período de seis anos, com o objetivo de promover soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.
Para a elaboração da estratégia, a autarquia bairradina avançou com um diagnóstico efetuado em colaboração com outras entidades concelhias, como as juntas de freguesia, IPSS e grupos socio-caritativos, tendo já procedido à 2.ª revisão do documento, estando atualmente sinalizados 185 agregados a residir em situações indignas no concelho, num total de 465 indivíduos.
A implementação da sua Estratégia Local de Habitação mereceu uma candidatura do município oliveirense ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, do Plano de Recuperação e Resiliência.