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    “Há quanto tempo” sobe ao palco do Cineteatro Alba

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    Este sábado, dia 12, a MUDA’TE Companhia de Artes Performativas apresenta “Há Quanto Tempo” no Cineteatro Alba, às 21h30. A peça de teatro vem acompanhada de vários avisos, que procuram despertar a curiosidade do público.

    A companhia Albergariense informa, logo no início, que o espetáculo não foi feito para “casais perfeitos”, nem tem qualquer sentido didático. “Não tem moral da história. Este espetáculo não foi feito para o gosto das avós. Nem para agradar aos conservadores. Vai aborrecer as crianças. Vai chatear as professoras de português. A encenação desvirtua completamente do texto original. Este espetáculo não reflete a realidade, são palavras ensaiadas. É naturalista. É antinaturalista. É contemporâneo. Com uma pitada de absurdo. É uma receita teatral. Este espetáculo não foi feito definitivamente para pessoas com ansiedade ou qualquer outro tipo de transtorno mental”.

    “Há Quanto Tempo” é uma coprodução Cineteatro Alba, que conta com a interpretação de Catarina Vieira e Ricardo Vieira. Os textos são de Cristina Vieira, Luís Mestre, Pedro Damião, Olavo Moreira, Catarina Vieira e Ricardo Ferreira.

    Os bilhetes para a peça custam 5 euros, sendo de 3 euros para os portadores Cartão Amigo, Cartão Sénior Municipal, Cartão Municipal de Voluntário e Jovens SUB 23.

    O Space Festival está de regresso e vai passar por Castelo de Paiva no dia 4 de Novembro

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    O Space Festival está de volta para a edição de 2024, que vai acontecer de 1 a 10 de novembro. O Festival itinerante de música experimental e improvisada continua a apostar em territórios de baixa densidade e este ano vai passar por espaços emblemáticos em Montemor-o-Velho, Castelo de Paiva, Mondim de Basto, Paredes de Coura e Caminha, adicionando Arcos de Valdevez à itinerância do festival.  

    Vão ser 10 dias consecutivos com uma programação de concertos, espetáculos transdisciplinares, residências, conversas e outras atividades. O Space Festival foca-se na promoção e circulação de projetos portugueses, contudo esta edição traz alguns nomes internacionais a diferentes localidades, como OTTO, trio francês de percussão que se foca no uso do instrumento búlgaro Tapan, complementado com percussões metálicas (gongo e pratos); Camille Emaille, uma das percussionistas de OTTO que se apresentará também a solo; e o americano Michael Formanek, um dos grandes contrabaixistas do jazz contemporâneo, acompanhado por Rodrigo Amado e João Lencastre, dois grandes nomes do jazz português.

    Da cena nacional, estão também confirmados os solos de Dullmea (voz e eletrónica), Ricardo Martins (bateria, voz e sintetizadores) e Vítor Castro (percussão); os duos Mariana Dionísio e Clara Saleiro (voz e flauta), Pedro Melo Alves e Pedro Branco (bateria e guitarra), Miguel Pedro e Jorge Coelho (eletrónica e guitarra), João Pereira e Mariana Dionísio (Tracapangã, voz e bateria); e o trio de Marcelo dos Reis com Luís Filipe Silva e Miguel Falcão (guitarra, bateria e contrabaixo). A programação aposta também em ensembles variados e de maior dimensão, como a OGBE – Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos; a Sonoscopia, que apresentará a criação PHONOSPERMIA assinada por Clara Saleiro, Angélica Salvi, Gustavo Costa, Henrique Fernandes e Tiago  ngelo; e o já habitual Space Ensemble, projeto artístico residente com origem nas primeiras edições do festival, que se irá apresentar com diversas formações musicais e em várias localidades, como o filme-concerto Music For Short Films e o espetáculo participativo Cine-música, em parceria com estudantes da Academia de Música Fernandes Fão de Vila Praia de Âncora.

    O cruzamento disciplinar volta a marcar o festival, com propostas como: Aether – Cruzamento, espetáculo transdisciplinar que parte do álbum homónimo de Bode Wilson, aclamado trio de Jazz composto por João Pedro Brandão, Demian Cabaud e Marcos Cavaleiro, a quem se juntam as bailarinas Ana Rita Xavier e Wura Moraes; Boris Chimp 504, duo audiovisual composta por Miguel Neto (som) e Rodrigo Carvalho (efeitos visuais e sistemas interativos); e TRAMA, uma produção das Comédias do Minho protagonizada pelo +TAC – Mais Teatro Amador Courense, com música dos Space Ensemble.

    A programação espalha-se por mais de 10 salas, desde teatros, igrejas e outros espaços menos convencionais. Para além de algumas salas já utilizadas em edições anteriores como o Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho, o Favo das Artes em Mondim de Basto, o Auditório Municipal de Castelo de Paiva, o Centro Cultural de Paredes de Coura e o Teatro Valadares em Caminha, entre outras, a edição de 2024 inclui vários novos espaços, como o requalificado Centro Interpretativo do Barroco em Arcos de Valdevez e o recém inaugurado  Auditório Municipal Ramos Pereira, pertencente à Academia de Música Fernandes Fão de Vila Praia de Âncora.

    Tal como em anos anteriores, o festival continua comprometido em promover o encontro entre artistas, espaços e públicos improváveis, estimulando a coesão territorial na apresentação e fruição de espetáculos no âmbito da música experimental e improvisada. Neste sentido, além da programação para público em geral, a organização volta a apostar em propostas para serviço educativo, instituições e famílias, fomentando a aproximação a este género de música através de ações de mediação.

    Este ano todas as atividades são de entrada gratuita, com possibilidade de donativo livre.

    Reservas podem ser feitas através do formulário na página https://www.spacefestival.pt/bilhetes   ou do email [email protected]

    O Space Festival é organizado pela Associação Cultural Rock‘n’Cave em parceria com o Space Ensemble, contando com o apoio da Direção Geral das Artes e com a parceria do CITEMOR e dos Municípios de Montemor-o-Velho, Castelo de Paiva, Mondim de Basto, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez e Caminha.

    PROGRAMA:

    1, 2 e 3 novembro – Montemor-o-Velho

    01/11 (sexta-feira)

    21h30 _ Dullmea

    23h00 _ Miguel Pedro com Jorge Coelho

    02/11 (sábado)

    17h30 _ Boris Chimp 504

    21h30 _ Pedro Melo Alves / Pedro Branco

    23h00 _ OGBE – Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos

    03/11 (domingo)

    15h30 _ Ricardo Martins

    17h00 _ Michael Formanek’s Living Room

    4 novembro – Castelo de Paiva

    04/11 (segunda-feira)

    18h30 _ Marcelo dos Reis Trio

    5 novembro – Mondim de Basto

    05/11 (terça-feira)

    10h30 _ Music For Short Films – Space Ensemble *atividade para escolas

    14h30 _ Music For Short Films – Space Ensemble *atividade para escolas

    6 e 7 novembro – Paredes de Coura

    06/11 (quarta-feira)

    12h00 _ Ensaio aberto Mariana Dionisio & Clara Saleiro *atividade exclusiva para escolas

    21h30 _ TRAMA – Mais Teatro Amador Courense / Comédias do Minho & Space Ensemble

    07/11 (quinta-feira)

    15h40 _ Vítor Castro *atividade exclusiva para escolas

    21h30 _ Mariana Dionisio & Clara Saleiro

    22h30 _ Multimedia Percussion – Vítor Castro

    8 novembro – Arcos de Valdevez

    08/11 (sexta feira)

    21h30 _ Tracapangã – Mariana Dionísio & João Pereira

    22h30 _ Aether Cruzamento –  Bode Wilson + Ana Rita Xavier & Wura Moraes

    9 e 10 novembro – Caminha

    09/11 (sábado)

    17h30 _ Cine-Música – Space Ensemble & A.M.Fernandes Fão V.P.  ncora

    21h30 _ OTTO

    10/11 (domingo)

    11h00 _ Camille Emaille

    14h30_ Conversa Cultura e Território: Novos centros para a exploração musical

    16h30_ PHONOSPERMIA – Sonoscopia

    Programa completo: https://www.spacefestival.pt/programa-2024   

    Mais informações em: https://www.spacefestival.pt/   

    Câmara de Ílhavo mantém estatuto de Autarquia Mais Familiarmente Responsável

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    Pelo nono ano consecutivo, o Município de Ílhavo volta a ser distinguido com o prémio “Autarquia Mais Familiarmente Responsável”, mantendo a palma (símbolo das autarquias que recebem o título há mais de três anos consecutivos), atribuído pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, que reconhece o seu compromisso na execução de políticas e iniciativas de apoio às famílias.

    A bandeira, atribuída anualmente, demonstra que a autarquia tem realizado um trabalho contínuo na promoção de medidas que visam melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes, com especial enfoque nas famílias com filhos e idosos a cargo, valorizando a colaboração entre o município e os seus cidadãos.

    Este prémio é, ainda, um reconhecimento do trabalho realizado e um incentivo para continuar a trabalhar e melhorar em benefício do bem-estar das famílias e do Município de Ílhavo.

    No inquérito do Observatório, foram analisadas e avaliadas as políticas da família em diferentes áreas de atuação, tais como: o apoio à maternidade e paternidade; o apoio às famílias com necessidades especiais; os serviços básicos; a educação e a formação; a habitação, o urbanismo e as acessibilidades; os transportes; a saúde; a cultura, o desporto, o lazer e os tempos livres; a cooperação, as relações institucionais e a participação social; entre outras iniciativas.

    O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis foi criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e tem como principais objetivos acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar.

    A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, no próximo dia 17 de outubro, contando com a presença de todos os Municípios galardoados.

    Inauguração da maior coleção privada médica em Portugal Skope abre portas no próximo dia 17

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    A Fundação Casa Hermes inaugura o Skope – Museu de Medicina e Saúde – no próximo dia 17 de outubro em Aveiro, num evento que vai contar com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.

    O novo museu é um projeto da Fundação Casa Hermes e vai dar a conhecer a maior coleção particular de objetos médicos a nível nacional: um acervo com mais de 1800 objetos de 20 especialidades que contam a História da Medicina e a revolução técnico-científica desta área, desde a Antiguidade Clássica até aos dias de hoje.

    Com a missão de promover a formação, a investigação e a educação para a saúde, a Fundação Casa Hermes e o Skope apresentam objetos originais e diversificados, colecionados pelo médico aveirense apaixonado pela sua profissão. As peças que Hermes de Oliveira Castanhas reuniu ao longo de várias épocas e origens servem de base à exposição nas seis salas e na área interativa dedicada à Medicina do Futuro e aos estilos de vida saudáveis.

    O museu está integrado no Aradas Campus, que prevê ainda a extensão do museu, um Centro de Eventos, um Centro de Investigação para a Longevidade e uma unidade hoteleira com 40 quartos.

    Duques do Precariado no Centro de Arte Oliva

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    O ciclo de concertos “Sons no Património”, promovido pela Área Metropolitana do Porto (AMP), chega a S. João da Madeira neste fim de semana. No sábado, 12 de outubro, às 21h30, os Duques do Precariado vão fazer-se ouvir no Centro de Arte Oliva (CAO), por entre diversas obras em exposição nesse espaço cultural do Município.

    Como vem acontecendo, mais uma vez, por todo o território da AMP, a música volta a servir de pretexto para aproximar as pessoas do património, proporcionando concertos de acesso gratuito em locais de referência dos 17 concelhos abrangidos. 

    O espetáculo a realizar em S. João da Madeira chegou a estar marcado para o Parque Ferreira de Castro, mas vai decorrer no CAO devido às condições atmosféricas previstas, limitativas de uma atuação ao ar livre. Os interessados devem assegurar o seu convite na Bilheteira Online (https://casadacriatividade.bol.pt/), Torre da Oliva (telefone 256 200 204), Paços da Cultura (256 200 541), Worten, FNAC, CTT e El Corte Inglés.

    O repertório da banda “Duques do Precariado” caracteriza-se por letras acutilantes e irónicas que falam de temas como a precariedade laboral, a desigualdade social e os desafios da vida contemporânea. O espetáculo deste sábado combina música e a performance teatral, numa ação pouco convencional que contribui para a criação de um universo único e intrigante.

    Um Habitat também é uma Casa para Viver

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    Espero que, apesar de todas as más notícias que aqui vou enumerar, consiga transparecer a minha esperança num futuro melhor, não fosse eu um jovem. É comummente compreendido o habitat como o local específico onde um organismo vive e encontra as condições necessárias para sua sobrevivência, crescimento e reprodução.

    Impõe-se, então, perguntar se hoje o habitat da maior parte da população mundial, as cidades (55% da população mundial reside em cidades), possui essas ditas condições.  Em 1978, a ONU estabeleceu o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) de forma a promover cidades mais sustentáveis e trabalhar em prol do desenvolvimento urbano social, económico e ambientalmente sustentável, com o objetivo de proporcionar moradia adequada para todes.

    Para tal, tanto os habitats naturais como os semi-naturais têm um papel importante no planeamento destes espaços urbanos, e a forma como os planeamos definem a forma como vivemos neles.

    A pergunta que nos cabe fazer, hoje em dia, é o que foi feito até agora e se sentimos que efectivamente as cidades estão hoje mais resilientes e conseguem atender às necessidades das populações do presente, sem comprometer as necessidades futuras.

     Infelizmente, respondo que é alarmante o quão pouco se fez, a título de exemplo, os portugueses gastam cerca de 8h semanais em deslocações durante a semana, sendo os que mais utilizam o automóvel para ir trabalhar (77% contra 66% da média europeia). Ao contrário do que muitos querem fazer crer, esta não é uma opção individual e quem não utiliza o automóvel não é, necessariamente, mais ecológico ou tem uma “pegada ambiental” mais reduzida.

    Muitos trabalhadores não têm outra opção e isto é o resultado de décadas de desinvestimento em transportes públicos e de um planeamento urbano estritamente desenhado para acomodar o carro. Basta andar, por exemplo, pelas ruas estreitas de Faria Guimarães, no Porto, onde os autocarros têm dificuldade em fazer as curvas mais apertadas, ou passar na Ponte da Arrábida às 8h30 para perceber o que atrás enuncio. É sabido o quanto transformar a mobilidade urbana conseguiria reduzir a sinistralidade rodoviária (Portugal é o país europeu com mais mortes na estrada) e a emissão de gases poluentes (cerca de um quarto deve-se ao transporte de pessoas e bens).

    Também é sabido a abertura da população portuguesa para inverter esta tendência como demonstra o estudo do Observatório Europeu da Mobilidade que conclui que 77% dos portugueses usaria menos o carro, caso os investimentos necessários à mobilidade fossem realizados, e 66% consideram que os investimentos públicos em soluções de transporte intermodal são, actualmente, insuficientes.

     Para tal, contribuem o Governo Central e Autarquias e importa lembrar que medidas direcionadas apenas para a compra de carros elétricos não são suficientes uma vez que uma fila de carros será sempre uma fila de carros. Urge implementar uma estratégia conjunta e não uma ou outra medida puéril como o colocar de trotinetes eléctricas pela cidade (tal foi demonstrado pelo mais recente cancelamento dos contratos de empresas de trotinetes em Madrid, uma vez que se registou o aumentou da sinistralidade e do estacionamento indevido destes veículos).

    Cabe à população exigir, na rua e no voto, estas medidas e outras que concorrem para um Habitat mais saudável, como se verificou no passado dia 28 de setembro na manifestação “Casa para Viver” onde se exigiu o aumento do parque habitacional público considerando que possuímos apenas 2% do parque habitacional público – contra 30% da média europeia – e as maiores taxas de esforço da Europa referem-se a cidades portuguesas.

    A criação de bairros com salas de estudo, o desenvolvimento de hortas comunitárias, a organização de festivais de artes ou a promoção de iniciativas contra o isolamento dos mais idosos são medidas que podemos reivindicar localmente. No entanto, importa não esquecer que ainda hoje no distrito do Porto, de Braga ou de Bragança existem aldeias sem saneamento, pessoas sem acesso a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar tal como o artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa enuncia.

    No dia Mundial do Habitat a Ecolojovem e Os Verdes reforçam a urgência de se desenvolverem políticas de ordenamento e de urbanismo sustentável essenciais à promoção da qualidade de vida.

    lançamento do documentário “Jorge Pina: ETAPA A ETAPA” amanha na “Fábrica das Ideias” em Aveiro

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    O lançamento do documentário, “Jorge Pina: ETAPA A ETAPA”, que retrata a impressionante viagem de bicicleta de Lisboa ao Vaticano, realizada pelo ex-atleta paralímpico e referência no desporto adaptado, Jorge Pina, terá lugar no próximo dia 10 de outubro, pelas 20h30, na Fábrica das Ideias, em Ílhavo. A data é particularmente simbólica, já que coincide com o Dia Mundial da Visão, uma iniciativa global que visa sensibilizar o público para a cegueira e a deficiência visual, alinhando-se com a mensagem de superação que o documentário pretende transmitir.

    Ao longo de 19 etapas e percorrendo 2700km por Portugal, Espanha, França e Itália, Jorge Pina foi acompanhado por uma equipa de cinco guias, incluindo triatletas e ciclistas. O objetivo da jornada foi visitar diversos locais icónicos, espalhando uma mensagem de esperança e resiliência, especialmente para aqueles que enfrentam obstáculos aparentemente insuperáveis.

    Entre os guias que pedalaram com Jorge pina destacam-se: Bruno Rolim, triatleta, treinador na Escola de Atletismo Adaptado e guia de atletas invisuais; Rafael Delaunay Gomes, triatleta com esperiência em provas IRONMAN; Paulo Gaspar, presidente do Grupo Recreativo Janz Associados e responsável pelo planeamento da rota; Ricardo Mota, guia de atletismo de Jorge Pina em diversas maratonas e ultramaratonas e, por fim, Marco Mussini, fundador da maior equipa de ciclismo amador de Portugal, a Love Tiles Cycling SportsTeam.

    O lançamento do documentário tem como objetivo a angariação de fundos para a criação da Escola de Ciclismo Adaptado, um projeto que visa oferecer oportunidades de inclusão para pessoas com deficiência visual. Os interessados em apoiar esta causa poderão contribuir através de donativos a realizar na entrada para o documentário, ou através do IBAN da Associação Jorge Pina: PT50 0010 0000 52120240001 48.

    O documentário será também lançado em Lisboa, no dia 16 de outubro, com o local ainda a ser anunciado.

    Esta iniciativa conta com o apoio de várias entidades, incluindo: Câmara Municipal de Lisboa; Junta de Freguesia de Marvila; Federação Portuguesa de Ciclismo; Love Tiles; Margres; Decathlon; Grupo Recreativo Janz Associados; ZOF @wearezof; Microsegur; EPTOLIVA; Delta Cafés; Pestana Hotel Group; Mazda; Cetelem e Green Media – Agência de Comunicação. 

    Biblioteca Municipal de Estarreja: 20 anos de histórias, conhecimento e comunidade

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    Tudo começou em 2004. A Biblioteca Municipal de Estarreja (BME) abria as portas ao público e começava a sua missão de serviço público, apostando na diversificação de públicos, permitindo o acesso à informação, ao conhecimento, à leitura, à educação, às artes e às novas tecnologias. São 20 anos a marcar a vida e o ritmo cultural da comunidade estarrejense.

    Em duas décadas de funcionamento, há números que marcam a história da biblioteca: 10735 utilizadores, mais de 228759 títulos emprestados, – entre livros, dvds, discos, jornais, revistas e outros materiais – cerca de 95 mil documentos inscritos no seu fundo documental.

    Aos números juntam-se inúmeras páginas de histórias, contadas e escritas com o público de todas as idades. Durante todo o ano, há uma programação pensada para utentes de IPSS, das escolas, imigrantes, professores, famílias, miúdos e graúdos, que inclui exposições e instalações, sessões de promoção do livro e da leitura, workshops e oficinas, espetáculos multidisciplinares, concursos e projetos comunitários. Nesta casa onde cabe toda a gente, há salas que contemplam um espaço maker e outro de gaming, uma sala com computadores disponíveis, uma zona dedicada à leitura de publicações periódicas, uma sala infantojuvenil e outras de leitura. Todos estão convidados a aparecer neste espaço que também convida a beber um café ou a ser ponto de encontro entre amigos.

    Isabel Simões Pinto, vereadora da cultura, nota que “ao longo destes 20 anos temos vindo a trilhar um caminho seguro, convictos de que o foco da nossa ação é sempre nas pessoas, no desenvolvimento das literacias, na educação pela arte e na aprendizagem ao longo da vida.”  Este enfoque nas pessoas tem implicações a diversos níveis, nomeadamente “nos espaços e ambientes que vimos criando, no enriquecimento dos fundos documentais, na diversificação dos serviços prestados e atividades desenvolvidas, exigindo uma permanente atenção às necessidades dos utilizadores, criatividade e flexibilidade de uma equipa extraordinária que hoje dá vida à BME”, sublinhou. 

    A Biblioteca continuará em constante adaptação

    “Duas décadas depois da abertura de portas da Biblioteca Municipal, é com muito orgulho que me associo à história desta “casa onde cabe toda a gente”, felicitando todos aqueles que, ao longo dos tempos, deixaram o seu contributo e edificaram uma biblioteca que se afirma, atualmente, como espaço de conhecimento, cultura e cidadania”, salienta a autarca. 

    Isabel Simões Pinto acredita que “o desafio constante da biblioteca municipal de hoje e do futuro passa pela capacidade dos decisores políticos e das equipas técnicas se adaptarem e responderem às mudanças socioculturais a que assistimos n0 mundo, de forma muito rápida, profunda e irreversível.” E garante ainda que “é nossa ambição que a comunidade Estarrejense se aproprie, cada vez mais, da biblioteca como espaço comunitário de encontro e reunião, de reflexão e de discussão, de mobilização e de transformação da própria comunidade.”

    Fomos ouvir os utilizadores da Biblioteca Municipal

    Como a história deste equipamento cultural não se escreve sozinha, fomos ouvir as memórias de quem viu e fez crescer esta casa.

    José Eduardo Matos, leitor número um e ex-presidente do Município de Estarreja, aproveitou este marco para recordar que a 9 de outubro de 2004, “abrimos aquelas portas para que dentro delas houvesse luz, sabedoria, conhecimento, convívio, arte e cultura.” Acredita que esta aposta foi cumprida.

    Ouça mais testemunhos de autores, contadores de histórias e utilizadores que se cruzaram com a vida da Biblioteca Municipal aqui.

    Outubro é dedicado às comemorações dos 20 anos da Biblioteca

    No dia de aniversário, o presente é para os utilizadores. Fátima Lopes é a convidada do jantar literário, no dia 9, quarta-feira, às 20h. Comunicadora, escritora, fundadora da plataforma Simply Flow, mãe e mulher sonhadora, à volta da mesa vai partilhar as suas experiências literárias e falar-nos do seu último livro intitulado “O Amor Mora no Andar de Cima”.

    Na manhã de sábado, dia 12, às 10h30, Isabel Peixeiro conduz a sessão de “Contos com Fraldas”, onde os participantes e a autora vão partir de leituras e cantilenas; farão uso da voz, da entoação e do ritmo para brincarem com as palavras e as ilustrações que saltam da cesta das histórias da UPA editora. À tarde, a partir da 14h, há um workshop “Livro Acordeão Tecido”, com a Casa Nic e Inês, onde todos terão a oportunidade de criar o próprio livro único e mágico. 

    A exposição “Descobrir Escritores” é inaugurada dia 16, quarta-feira, às 11h, que resulta de um trabalho de âmbito escolar, desenvolvido na disciplina de Português Língua Não Materna, por alunos estrangeiros de nível de proficiência A1, que frequentam a Escola Secundária de Estarreja (Agrupamento de Escolas de Estarreja), sendo atuantes os domínios da interculturalidade, da escrita e da leitura.

    Da boca de contadora para as orelhas de escutadores, Cristina Taquelim, traz “Contos de Boca a Orelha” no dia 18, sexta-feira, às 10h30 e às 14h30. No dia 19, sábado, das 14h às 17h, esta mediadora de leitura e contadora de histórias promove a formação “O Lugar Onde Moram as Palavras”.

    Já imaginou pernoitar na BME em família? “Entre Estrelas” com teatro e marionetas é a proposta da Red Cloud para a noite do dia 19, sábado, às 21h30. Os participantes vão adormecer sob uma experiência única e enriquecedora. Mas antes, “Conta Devagar” para que o sono seja tranquilo. 

    A encerrar as comemorações do aniversário, no dia 26, sábado, às 11h, a companhia Historioscópio – Teatro de Marionetas apresenta o espetáculo multidisciplinar “No Conto da Raposa”, uma antologia de contos com inspiração na tradição oral portuguesa, protagonizados pela personagem da Raposa, o mais astuto dos animais. Segue-se, das 12h às 13h, a oficina criativa de construção de fantoches com a Companhia, inspirada nas personagens e na história do espetáculo. Já de tarde, às 15h, Paulo Fial dá a conhecer a sua exposição “Expressões a óleo: Um Percurso Artístico”. Carlos Tavares e Sara Monteiro apresentam o livro “Um Caminho para Portugal – Uma Política Económica integrada para a Produtividade, a Inovação e o Crescimento”, que conta com a presença do autor do prefácio, Miguel Cadilhe, ministro das Finanças dos X e XI Governos Constitucionais. E ainda de Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP – Associação Empresarial de Portugal; e de Carlos Alves, vice-presidente da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Para assistir às 17h.

    Consulte todas as informações e programação completa das comemorações do 20.º aniversário da BME. 

    ANIR recebeu o ministro Pedro Duarte em Oliveira de Azeméis

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    O ministro com a tutela da comunicação social Pedro Duarte disse no Encontro Nacional promovido pela ANIR – Associação Nacional da Imprensa Regional na passada sexta-feira (4), em Oliveira de Azeméis, que o mesmo foi realizado no momento certo e da máxima oportunidade para a legislação que ia propor esta semana. As propostas que a ANIR ali defendeu com determinação e argumentos sustentados permitiu obter benefícios que vão revitalizar e criar sustentabilidade à nossa imprensa de proximidade.

    De facto, na apresentação das medidas anunciadas hoje (terça-feira, 8) pelo governo, em sessão pública, estão contempladas essenciais propostas que a ANIR tem vindo a defender e a trabalhar com o governo, sempre com argumentos fortes e razoáveis e em resultado das permanentes consultas aos sócios da Associação Nacional da Imprensa Regional, única exclusivamente representativa da imprensa de proximidade.

    Vários jornais de diferentes realidades e representando várias regiões apresentaram as suas diferentes realidades no Encontro Nacional com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, e foi essencial para a tutela nos conhecer melhor. Foram eles, ‘Aurora do Lima’, de Viana do Castelo(169 anos), ‘O Comércio de Guimarães (140 anos), ‘A Voz de Ermesinde (66 anos),‘’O Caminhense’ (53 anos), ‘O Postal do Algarve’ (37 anos), ‘Jornal de Tondela’(35 anos), ‘Sem Mais, de Setúbal (27 anos), ‘Jornal O Guerra ZOELAE’, de Macedo de Cavaleiros (25 anos), ‘Jornal do Centro’, de Viseu (22 anos), ‘Alto Alentejo’ (18 anos), ‘Mais Aguiar da Beira’ (14 anos) e ‘O Lousadense’ (5anos).

    Das medidas hoje (terça-feira,8) apresentadas pelo primeiro-ministro Luis Montenegro, e pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a ANIR destaca as que mais tem defendido com maior determinação, tais como a duplicação da comparticipação do incentivo à leitura (vulgo porte-pago), para tornar o preço das assinaturas mais acessível e garantir maior audiência e, assim, maior receita publicitária; o apoio à contratação de jornalistas para profissionalizar a Imprensa de menor dimensão; a publicação das deliberações das autarquias; a publicitação dos fundos comunitários, no seguimento da garantia dada pelo ministro da Coesão, Castro Almeida, aos sócios da ANIR em videoconferência em julho passado.

    A comunicação social digital de proximidade também tem vindo a ser defendida pela ANIR e o plano do governo contempla algumas das propostas da associação, tais como apoio às assinaturas digitais e a inclusão dos jornais digitais na publicitação das deliberações autárquicas e dos fundos comunitários.

    Águeda vence Prémio Portugal Smart Cities António Almeida Henriques

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    O Município de Águeda acaba de vencer, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio Portugal Smart Cities António Almeida Henriques, criado pela Fundação AIP em homenagem ao antigo autarca e defensor das políticas de smart cities em Portugal. Este ano, a organização premeia Águeda na categoria “Mobilidade”.

    “É com redobrado orgulho que recebemos esta distinção que destaca o trabalho intenso que temos desenvolvido na aplicação de projetos que promovem o desenvolvimento sustentável, a descarbonização e na implementação de soluções de mobilidade suave”, disse Jorge Almeida, que agradeceu à Fundação AIP pela atribuição deste galardão.

    Águeda conquistou este prémio com o programa “Pedal in Águeda”, que também foi distinguido, recentemente, com o Prémio Excelência Autárquica, da Cidade Social. Este programa alinha-se nas ações estratégicas desenvolvidas pelo Município para a promoção das modalidades desportivas ligadas à bicicleta e à mobilidade suave, incorporando projetos específicos com ações concretas de intervenção e dirigidos a públicos diferentes: “Bicicleta vai à Escola”, “Escolas com Pedal”, “Águeda Bike 4 Kids” e “Águeda Bike Ativa”.

    Tem por objetivo levar os cidadãos à adoção de comportamentos que promovam o desenvolvimento sustentável do território, envolvendo a comunidade em geral, a comunidade escolar, o comércio, empresas e associações.

    De referir que o Prémio Portugal Smart Cities – António Almeida Henriques distingue “projectos inovadores, sustentáveis, eficientes e soluções de inteligência urbana”, que contribuem “para a concretização de práticas efetivas que tornam as nossas cidades cada vez mais inteligentes e sustentáveis”.

    Foi, por isso, com “orgulho e responsabilidade” que o Presidente da Câmara Municipal de Águeda subiu, novamente hoje, ao palco do Portugal Smart Cities Summit 2024, que está a decorrer na FIL, em Lisboa até quinta-feira, para receber este prémio, salientando que o programa aguedense foi elogiado por um painel de jurados especializados pelo seu papel na promoção da mobilidade suave em Portugal.

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