O Parque da Cidade da Mealhada será o palco do Campeonato Nacional de Disc Golf que se disputa a 21 e 22 de setembro. O Disc Golf é uma modalidade muito popular nos Estados Unidos da América e no norte da Europa e que tem vindo a crescer também em Portugal.
O Parque da Cidade da Mealhada foi o local escolhido pela Associação Portuguesa de Ultimate e Desportos de Disco (APUDD). Tendo em conta as suas características, de espaço verde, que se vão descobrindo em áreas distintas, este parque é um cenário perfeito, com obstáculos naturais, para um percurso de Disc Golf.
O Disc Golf tem regras semelhantes às do golf. A diferença com o golf é que em vez de bolas usam-se discos e o objetivo é encestar um disco num cesto específico utilizando o menor número de lançamentos possíveis. Existem vários tipos de discos com diferentes perfis para conseguir lançamentos longos, médios e de curto alcance e em vez dos buracos do golfe existem cestos para introduzir o disco. No início de cada buraco, lança-se o disco de uma base de saída “Tee”, volta-se a lançar desde do sítio onde o disco caiu, e o disco e termina quando o disco entra dentro do cesto.
“A realização deste Campeonato na Mealhada foi um desafio que nos foi colocado pela APUDD e que acolhemos desde logo até porque já havíamos encetado conversações no sentido de podermos ter aqui um campo permanente da modalidade. O Campeonato será realizado com estruturas temporárias, mas, no nosso horizonte, está a possibilidade de podermos desenvolver esta modalidade no Município”, explica Ricardo Santos, vereador do Desporto da Câmara Municipal da Mealhada.
O Parque da Cidade da Mealhada é um espaço verde de cerca de 14 hectares, de uso polivalente, que resultou da requalificação dos antigos Viveiros da Mealhada. Além de um arvoredo muito diversificado, onde proliferam espécies autóctones, dispõe de amplas áreas verdes para o convívio e o lazer, e também de vários equipamentos para a prática desportiva, designadamente Campos de Ténis e de Futebol de Praia.
Em Portugal só existem meia dúzia de percursos permanentes para a modalidade (Amadora, Bragança, Odemira, Odeceixe, Cantanhede e Porto), sendo, outros tantos, usados de forma temporária, como será o caso do Parque da Cidade da Mealhada. O nosso país já participou nos campeonatos europeus de 2018 e 2021, na Croácia e Chéquia, no Campeonato Mundial de Equipas, em 2022, na Croácia, e nos campeonatos europeus de Open e Masters na Estónia e Hungria. Mais informações: Associação Portuguesa de Ultimate e Desportos de Disco (APUDD) [email protected]
O Festival do Bacalhau 2024, que se realizou de 14 a 18 de agosto, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, chega ao fim com uma nota muito positiva. Os dados das associações ainda estão a ser apurados, mas tudo aponta para que o número de refeições servidas tenha sido superior ao do ano anterior, rondando as 23 mil refeições. As estimativas indicam, ainda, para a afluência de um total de 185 mil visitantes, durante os cinco dias de festival.
Em termos estruturais, a grande novidade deste ano foi o novo stand geral do Pavilhão Âncora, com uma nova abordagem, alusiva às casas da Costa Nova, e a nova configuração da zona do artesanato, mais apelativa e organizada. No exterior, a zona de esplanada das padarias e do bar da Rota da Bairrada recebeu um novo piso de contraplacado marítimo, evitando, de alguma forma, a poeira proveniente do piso de saibro. Os bares e as padarias beneficiaram, também, de melhores condições, com novos módulos para trabalho.
O Festival do Bacalhau 2024 foi ainda mais inclusivo. Todos os concertos do Palco Estibordo foram acompanhados de uma intérprete de língua gestual portuguesa, bem como os showcoookings de Tia Cátia (Teka) e de Bárbara Pereira (Intermarché). À semelhança do ano anterior, junto ao Palco Estibordo, instalou-se uma plataforma de mobilidade condicionada, devidamente sinalizada, e reservaram-se duas zonas de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida – um a sul do Jardim Oudinot, junto ao Ecomare, e outro a norte, junto ao ancoradouro.
Para proporcionar uma melhor experiência aos visitantes, pela primeira vez, houve vários ecrãs gigantes no recinto – dois junto ao Palco Estibordo, com a transmissão dos concertos; um na esplanada das padarias e Rota da Bairrada; e outro na zona dos showcookings, com a transmissão de todos os detalhes da confeção dos pratos. Destaque ainda para a melhoria das condições dos sanitários, bem como na respetiva limpeza.
O Pavilhão Âncora, onde se realizaram 17 showcookings e onde decorreu a mostra de artesanato, recebeu a visita de mais de 40 mil pessoas. A mostra de artesanato acolheu 30 artesãos e 8 associações do Município de Ílhavo, que apresentaram 24 peças ao Concurso de Artesanato. A vencedora foi Amorosa Ferreira. Ana Raquel Vidal e Cláudia Conde venceram o segundo e terceiro prémios, respetivamente.
O Navio-Museu Santo André, atracado no Jardim Oudinot, recebeu 5 mil visitantes, mais mil que na edição de 2023. Durante o festival realizaram-se visitas especiais com ex-tripulantes, nas quais participaram 70 pessoas.
No “Forte das Brincadeiras”, espaço dedicado aos mais novos realizaram-se diversas oficinas, jogos e brincadeiras, que desafiaram a criatividade de mais 4 mil crianças, durante todo o dia.
A “Corrida Mais Louca da Ria”, que se realizou a 17 de agosto, no esteiro do Jardim Oudinot, contou com a participação de 20 embarcações, representadas por 11 associações e uma empresa. Entre as associações, na categoria “demonstração” venceram o Agrupamento de Escuteiros 588 – Gafanha da Nazaré e a Bússola Partilhada, nas subcategorias “construção” e “transformação”, respetivamente. Já na categoria “corrida” ganhou a Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha e o Clube Natureza e Aventura de Ílhavo, nas subcategorias “construção” e “transformação”, respetivamente. O Grupo Desportivo da Gafanha ganhou na categoria melhor técnica de navegação; o CASCI foi a embarcação mais bem-disposta; o Agrupamento de Escuteiros 588 – Gafanha da Nazaré venceu na categoria “melhor equipa feminina”; e o Agrupamento de Escuteiros 1024 – Gafanha da Encarnação conquistou o prémio de equipa mais jovem e de melhor claque. Entre as empresas, na categoria demonstração e subcategoria construção venceu a embarcação “Pascoal Atlântico”, da Pascoal e Filhos. Da mesma empresa, a embarcação “A Cidade de Amarante” foi a mais rápida, na categoria “corrida” e subcategoria “construção”. A Pascoal e Filhos SA foi ainda a claque mais animada.
A “Volta ao Cais em Pasteleira”, que se realizou no dia 18 de agosto, contou com cerca de 300 participantes, que pedalaram entre o Cais dos Bacalhoeiros e o Jardim Oudinot, terminando com um piquenique e um bailarico. Pela primeira vez, foi atribuído um prémio à melhor “farpela”, conquistado por Helena Neves Mariano, e ao dono da melhor “pasteleira”, Germano Ribeiro – ambos da Gadanha da Nazaré.
Na música, passaram pelo Palco Estibordo, Vitor Kley (14 agosto), Tony Carreira (15 agosto) – o concerto com maior afluência de sempre, com 30 mil pessoas -, GNR (16 agosto), Aurea (17 agosto) e Buba Espinho (18 agosto). As noites encerraram, com “casa cheia” no Palco Bombordo, com concertos proporcionados por artistas locais: Sigra (14 agosto), Freddy Strings (15 agosto), Cruzes Credo (16 agosto), Dark Void (17 agosto) e Jambalaya (18 agosto). No mesmo palco, Vasco Ramalheira e Hugo Leite foram os DJ de serviço, ao por do sol.
O Festival do Bacalhau voltou a merecer a designação de “ecoevento”, uma distinção sob coordenação da ERSUC e num claro compromisso assumido para a redução do impacte ambiental resultante do evento: ao nível da otimização da gestão dos resíduos; ao nível da adoção de produtos ecológicos, também eles com um menor impacto associado; e ainda ao nível da mobilidade, com aposta nos modos suaves e em ações de compensação carbónica face ao CO2 emitido na preparação, durante e após o evento.
O “salto” no tratamento das questões ambientais do festival é, hoje, mais do que reconhecido, reduzindo-se ao mínimo a produção indiferenciada de resíduos, e potenciando cada vez mais a separação dos diferentes fluxos recicláveis – papel/cartão; embalagens de plástico e metal; vidro; e os biorresíduos.
Nota ainda de destaque a este nível para a disponibilização, nas diferentes áreas de restauração, do equipamento de cozinha que permite desde logo na preparação das refeições a separação dos restos sólidos dos alimentos, e ainda para a disponibilização dos beatões, equipamentos para a deposição das beatas – em todo o recinto do festival.
De registar, ainda, que nesta edição do Festival do Bacalhau realizou-se um reforço de segurança, traduzido pela maior presença da GNR e segurança privada nos concertos do Palco Estibordo.
Para a realização deste evento, a Câmara Municipal de Ílhavo contou com 112 colaboradores (nas diferentes fases de montagens, preparativos, desmontagens e trabalho durante o festival) e cerca de 600 voluntários (entre organização e associações participantes).
O parque da cidade tem estado ao abandono há vários anos sem que haja um investimento sério e rigoroso, que projete o futuro da cidade de Aveiro através de uma política de preocupação ambiental e sustentável.
A Juventude Socialista, em nome de todos os jovens aveirenses preocupados com a sustentabilidade do município, vem por este meio contestar a inércia da Câmara Municipal de Aveiro sobre as obras de requalificação já há muito prometidas para o parque Infante D. Pedro, em julho do ano passado.
Lamentamos que, passados 11 anos da atual governação do PSD/CDS, ainda não se tenha executado um único – um único! – espaço verde de raiz no município de Aveiro.
Este executivo, que foi obrigado a elaborar um plano municipal de ação climática pela aprovação da Lei de Bases do Clima proposta em Assembleia da República pelo grupo parlamentar do Partido Socialista, insta a não cumprir com as alterações que devem ser prementes para a adaptação do município às alterações climáticas. Relembramos que a salvaguarda das condições de vida dos munícipes é responsabilidade política do atual executivo aveirense, pelo que este poderá ser julgado pelas suas (in)ações.
A Juventude Socialista de Aveiro será sempre a voz daqueles que se preocupam com a sustentabilidade municipal ao nível ambiental, animal e de mobilidade suave.
Após este ato formal as obras vão agora iniciar, tendo um prazo previsto de 105 dias para a sua conclusão
As obras de reconstrução do troço do IC2, em Serém, vão iniciar, devendo ficar concluídas dentro de 105 dias (cerca de 3 meses e meio). A IP – Infraestruturas de Portugal, entidade responsável por esta obra, informou, ontem, o Município de Águeda que consignou a empreitada.
A intervenção envolve a reconstrução do aterro e da plataforma rodoviária no IC2 (EN1), no seguimento do deslizamento do aterro ocorrido em 12 de março de 2024 e que obrigou ao corte total do tráfego naquela zona do concelho de Águeda.
“Está, assim, para muito breve, o início dos trabalhos de reposição do aterro e a reconstrução desta importante estrada. São, sem dúvida, as boas notícias por que todos aguardávamos, para o Município, para os milhares de cidadãos que utilizam esta via e para os empresários que têm os seus negócios nas proximidades do troço e que têm sido afetados por esta situação”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, desejando que a empreitada decorra sem qualquer sobressalto e esteja, assim, concluída até final do ano, como previsto.
A IP informa ainda que “a conceção da solução teve em conta a necessidade de reposição do aterro e a sua drenagem interna e superficial, longitudinal e transversal, bem como a reposição da plataforma rodoviária, incluindo-se pavimentação, sinalização horizontal e vertical, e equipamentos de guiamento e balizagem e guardas de segurança”.
Dada a elevada altura do aterro a repor, como é visível na imagem, o Projeto de Execução prevê ainda a construção de um pé de aterro em materiais competentes para o efeito, articulado com as características geológicas a reconhecer na fundação.
A conceção da solução, esclarece a IP, teve ainda em conta a necessidade de substituir a Passagem Hidráulica existente, com a execução de uma nova passagem, de acordo com o Estudo Hidrológico e Hidráulico efetuado.
Refira-se que, naturalmente, no durante a execução dos trabalhos este troço manter-se-á cortado ao tráfego, com os desvios provisórios já implementados.
O reputado músico de jazz Marcelo dos Reis vai atuar, com a sua banda “Flora”, esta sexta-feira, pelas 22h00, no Luso. A entrada é gratuita.
Marcelo dos Reis é um dos mais renomados músicos nacionais de jazz e música improvisada, sendo aplaudido em festivais e salas de toda a Europa e amplamente reconhecido pela imprensa especializada. A revista “jazz.pt” considerou-o músico do ano e a prestigiada publicação “El Intruso”, distinguiu-o, por cinco vezes, como um dos guitarristas do ano. Mais recentemente foi nomeado um dos mais influentes músicos da última década pela importantíssima publicação “Free Jazz Collective”.
“Flora” é a estreia de Macelo dos Reis enquanto líder do trio, composto também por Miguel Falcão, no contrabaixo, e Luís Filipe Silva, na bateria, dois músicos com um sólida formação e criatividade.
O grupo dedica-se a composições originais, que cruzam géneros e questionam formas. Com uma grande componente da improvisação típica do jazz mais livre, com raízes no Bebop, uma forte marca do rock mais Psicadélico, Krautrock e até do Progressivo, o trio assenta a sua linguagem criativa numa música universal e artisticamente ampla, música essa que pode ser comprovada no já aclamado disco de estreia, editado pela JACC Records.
Este concerto integra o programa de animação de verão da vila termal do Luso, um projeto desenvolvido pelo Município da Mealhada, em colaboração com a Junta de Freguesia do Luso e associação Aquacristalina, que procura complementar a oferta termal a visitantes e residentes.
A povoação da Horta do Douro é sede da freguesia da Horta, freguesia pertencente ao concelho de Vila Nova de Foz Côa, com uma população permanente que não ultrapassa as 200 pessoas, mas que no verão triplica, devido aos emigrantes que vêm a Portugal para as habituais férias de verão.
Esta povoação, bem como muitos povoados limítrofes, dedicam-se ao cultivo da vinha, estando inseridos no Douro Vinhateiro, sendo a região vinícola mais antiga do mundo. Esta freguesia também é reconhecida pela estrada nacional 222, que segundo as classificações internacionais, é a estrada mais bonita do mundo.
Em agosto comemora-se a Senhora dos Prazeres, que dá mote a uns dias de festa rija. Este ano não foi diferente e desde o início do mês, a mordomia promoveu um conjunto de atividades culturais para todos os gostos.
Embora oficialmente a festa termine no dia 15 de agosto, a mesma prolonga-se sempre mais alguns dias, devido à permanência dos emigrantes.
O Aveiro TV, com a rúbrica “Fora de Portas”, rumou uns dias a esta localidade e promove assim uma das zonas mais bonitas do país e mesmo aqui ao nosso lado. As pessoas são simpáticas e acolhedoras, a gastronomia é divinal, o vinho do melhor do mundo. Tudo boas razões para uma escapadinha a uma aldeia que nos faz relembrar um tempo passado, mas muito feliz.
O 39º Festival Internacional de Folclore, organizado pelo Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria-a-Velha decorreu no dia 17 de agosto, na Alameda 5 de Outubro, reunindo em palco 4 grupos folclóricos convidados mais o da casa, sendo um deles originário de Espanha.
Pelas 16h os grupos foram recebidos na biblioteca municipal de Albergaria, onde decorreu a habitual cerimónia de boas-vindas e troca de lembranças, fazendo-se representar neste ato, o município, a união de freguesias e a federação de folclore português, seguindo-se o jantar no quartel velho dos bombeiros voluntários.
De referir que este ano o etnográfico comemora os seus 40 anos de existência, tendo sido fundado a 1 de janeiro de 1984, efeméride que não caiu no esquecimento e que foi amplamente referida pelas entidades oficiais.
Os grupos iniciaram o seu desfile por volta das 21.30h, sucedendo à atuação da escola de concertinas de Mouquim, que atuou durante 30 minutos, reunindo o agrado de todos o que foram assistir a este evento.
A alameda encheu-se de muitos apreciadores do folclore, bem como muitos emigrantes, que permaneceram até ao final deste evento.
A Polícia de Segurança Pública (PSP), a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) lançam a partir de hoje, dia 20 de agosto, a Campanha de Segurança Rodoviária “Taxa Zero ao Volante”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.
Vários estudos científicos demonstram que conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente, ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos e descoordenação motora.
A campanha “Taxa Zero ao Volante” integrará:
Ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos serviços da administração regional dos Açores e da Madeira;
Operações de fiscalização, pela PSP e pela GNR, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o PNF de 2024, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita à condução sob a influência do álcool.
Estas ações de sensibilização vão decorrer em simultâneo com operações de fiscalização nos seguintes dias e locais:
Os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves;
O álcool diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel. Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e de desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários.
Das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF de 2024, esta é a oitava. Até ao final do ano serão realizadas mais quatro campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela PSP, ANSR e GNR, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.
Relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.
A Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro vai acolher, no próximo dia 7 de setembro, pelas 16h00, a apresentação do livro “Mosteiro de Lorvão – nossas terras: nossos avós”, da autoria de Armor Pires Mota.
A obra do escritor bairradino, editada pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, foi escrita ao longo de três anos, “desbravando as nossas raízes ancestrais mais profundas, tanto quanto foi possível, e fazendo assim o retrato de uma época já tão longínqua”, escreveu na introdução.
Ainda de acordo com Armor Pires Mota, o livro “abarca séculos de história, escondida ou alguma bastante emaranhada em vasta documentação do Mosteiro de Lorvão”, apresentando-se como “um estudo, tão exaustivo quanto possível, que, na sua descoberta e achamento, nos traz à tona dos dias de hoje muita informação sobre a vida e modus vivendi dos lavradores desses tempos (séculos XIV-XIX)”.
Armor Pires Mota nasceu no dia 4 de setembro de 1939, em Águas Boas, freguesia de Oiã, e é um dos mais ilustres escritores e jornalistas vivos do Concelho de Oliveira do Bairro, tendo publicado diversas obras nos mais variados géneros literários, de onde se destacam “Cidade Perdida” (1961), “Tarrafo: Crónicas de alferes na Guiné” (1965), “Oiã Terras e Gentes” (1991), “Oliveira do Bairro – Em Busca da História Perdida: do Municipalismo ao Poder Local” (1997 e reeditado em 2021), “Oliveira do Bairro – Alma e Memória” (2002), “Troviscal – Visão histórico-cultural” (2005), “No Coração da Memória” (2011), “Grupo Coral de Oiã – 25 anos a cantar” (2016), ou “Os Motas com origem na Pedreira” (2016), entre muitos outros.
Com esta entrega, fica completa a disponibilização de equipamentos de comunicações às ULPC do concelho, que permite uma articulação mais próxima com o comando operacional
A Câmara Municipal de Águeda entregou, na sexta-feira, seis rádios da rede SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), a duas Unidades Locais de Proteção Civil (ULPC) do concelho, Macinhata do Vouga e União de Freguesias do Préstimo e Macieira de Alcôba.
As restantes ULPC do concelho (Valongo do Vouga e Belazaima, Castanheira do Vouga e Agadão) já dispõem deste equipamento que permite uma maior capacidade de comunicação com o corpo de bombeiros e restantes comandos de proteção civil, “muito importante do ponto de vista operacional”.
Esta é uma rede de comunicação que integra várias forças e serviços de segurança, como a Polícia, a Guarda Nacional Republicana (GNR), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Bombeiros, Proteção Civil, entre outros.
“Este sistema é essencial para garantir a coordenação e a eficiência nas comunicações entre as diferentes forças e serviços, especialmente em situações de emergência, como incêndios florestais, catástrofes naturais ou outros eventos, onde as redes de telecomunicações convencionais podem falhar”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, sublinhando que as duas ULPC que receberam os rádios ficam agora mais capacitados.
Estes rádios são, continua, “absolutamente essenciais” e um “instrumento de trabalho indispensável” para o atividade que é desenvolvida no terreno, alertando que é de extrema importância que sejam “bem usados”.
De referir que o concelho de Águeda tem quatro ULPC, que dispõem de mais de 20 veículos e agregam mais de 100 voluntários. “As ULPC garantem, pela sua proximidade, uma resposta rápida e eficaz, adaptada às necessidades específicas de cada localidade e por serem formadas por membros da própria comunidade, estas unidades têm um conhecimento profundo da área e das suas vulnerabilidades, que não pode ser desperdiçado e que é uma mais-valia para todos”, sublinhou Jorge Almeida.
Com este equipamentos, estas unidades ficam ligadas ao sistema de operações municipais de uma forma direta, permitindo uma gestão mais eficaz de meios, obedecendo a uma voz de comando operacional única e fortalecendo “a capacidade de resposta a emergências e catástrofes ao nível mais próximo das comunidades”, principalmente no que respeita a ações de primeira intervenção.