Mais
    Início Site Página 23

    Filomena e a luta pela bondade

    0

    No inverno passado encontrei-me com Filomena – uma pessoa que lutava pela bondade –  em estado muito infeliz, ela contou-me que tinha uma pessoa (Urtência) que considerava amiga, mas que era muito ciumenta e procurava intrometer-se na vida de suas amigas para dizer mal dela; deste modo a sua relação com as outras amigas começou a diminuir de autenticidade e a tornar-se mais distanciada devido a histórias e trafulhices depreciativas inventadas e contadas às suas amigas sendo assim enevoada a confiança e o sol aberto nas suas relações.

    Então eu contei-lhe que há pessoas capazes de tudo; pessoas que talvez tenham tido uma infância infeliz e se tornaram vítimas de situações injustas e são predestinadas a tornar outras pessoas vítimas criando assim uma cumplicidade inconsciente de infelicidade por não terem digerido psicologicamente a má experiência que as traumatizou. Tudo isto, acrescentado a um mundo social que gira mais em torno das aparências e do dinheiro, dificulta cada vez mais o caminho certo da verdade e da retidão. Assim, cada vez rareia mais a hombridade e a honestidade.

    Como na natureza não há só flores mas também urtigas e rosas com espinhos e tudo depende do jeito como tocamos nelas. Na vida encontramos pessoas pré-formatadas que usam “óculos escuros” filtrando a realidade das pessoas e dos acontecimentos de maneira sombria segundo a cor da percepção dos seus óculos; pelo contrário, outras de formatação mais maleável, ou de “óculos” mais claros e de caracter mais soalheiro veem a realidade, as pessoas e os acontecimentos com bonomia e de maneira mais soalheira. Isto tem a ver com o caracter adquirido e inato de cada pessoa mais ou menos predisposta à felicidade ou à infelicidade e a uma atitude própria perante a vida; quem não se encontra satisfeita consigo mesma, tem por vezes uma atitude Instável e não aceita a vida como ela é; estas pessoas  catam da vida , dos acontecimentos e das pessoas os aspectos negativos que possam ter sem considerarem os aspectos positivos.

    Pessoas infelizes ou incapazes de digerir a própria realidade sobressaem por tenderem a ver o mundo dos outros como elas são e agarram-se a exterioridades ou a coisas ridículas que veem ou projctam nos outros para se sentirem mais elas próprias e o mundo mais conforme a si mesmas. Têm perspectivas curtas e por isso filtram o mundo dos outros pelo seu próprio jeito.

    Escolhem do mundo à sua volta os aspectos da vida que podem confirmar a sua maneira de ser porque lhes falta a atitude madura que leva a suportar a vida como ela é.

    Pessoas assim não têm culpa de serem como são, mas muitas vezes tornam-se azedas ou passam de um extremo de simpatia para o outro extremo tóxico sem sequer notarem.  Essas pessoas são elas mesmas mais vítimas da própria  história de infância, social e genética e são geralmente hipersensíveis ou falta-lhes a capacidade de compreensão dos outros por viverem demasiadamente centradas nelas mesmas muitas vezes devido a falta de amor, compreensão e carinho na infância.

    Pessoas sensíveis devem estar atentas para não se deixarem enredar em discussões com essas pessoas que as conversas se tornarão tóxicas e insatisfatórias para os dois lados.

    Há pessoas que não estão preparadas para compreender e apenas conseguem reagir.  Falta-lhes o campo aberto e mentalidade madura suficiente para compreender o ponto de vista da outra pessoa ou um conceito diferente. Pessoas assim, por vezes em eventos ou convívios com outras pessoas não se dão conta de como com suas atitudes ou formas de estar e de tratar ferem pessoas amigas.

    Pessoas que se sintam feridas devem evitar entrar em discussão para não mover a negatividade que se encontra mais ou menos forte em cada pessoa e não faz sentido nenhum ou causam remorsos em pessoas mais refletidas. Pessoas com mais deficiências psicológicas são prisioneiras dos próprios sentimentos e da própria visão do mundo e não conseguem ouvir nem compreender, estão formatadas de maneira a não internalizarem nem reflectirem sobre o que veem, pensam ou sentem; estas pessoas apenas reagem, independentemente do que se diz e expressa. Falar para elas é como falar para a parede. Essas pessoas de caracter narrativo podem encontrar parceiros de conversa para si agradáveis desde que sejam da mesma onda.

    A vida é tão curta que seria um desperdício de vida perder-se em discussões não construtivas. Nem todas as pessoas e caracteres são compatíveis com uma relação contínua e longa. Por vezes contactamos com pessoas com os mais diversificados currículos psicológicos.  Pessoas de caracter azedo serão agradáveis em primeiros contactos ou em contactos esporádicos porque nesses curtos momentos ainda se trata de circunstâncias estratégicos inconscientes de captação de simpatia para o próprio âmbito de acção. Nesta situação trata-se de encontros de mera cortesia sem se deixar envolver em relação mais profunda. No trato com essas pessoas chega limitr-se aos actos de cortesia.

    No memento de querermos estabelecer uma relação a longo prazo, temos de estar atentos se no interlocutor se trata de pessoa benevolente e de campo aberto ou fechada, egoísta, ensimesmada.

    A pessoa de caracter benevolente e aberto está aberta ao crescimento e à compreensão vendo sentido em qualquer assunto, mesmo que não concorde.

    Um aspecto a ter-se em conta na relação ou discussão é não querer convencer ninguém nem dar conselhos não solicitados!

    A relação interpessoal é mais complicada do que parece devido à formatação e ao currículo de vida de cada pessoa além dos problemas inerentes à própria linguagem ou comunicação dado o interlocutor, no seu processo da percepção do que ouve do outro, o perceber já com a conotação do molde receptor.

    Por mais lógicos ou verdadeiros que sejam os argumentos, essa pessoa irá distorcê-los, minimizá-los ou rejeitá-los — não porque esteja errado, mas porque o seu condicionamento não a capacita a considerar outra realidade que não a que se afigura ao seu ponto de vista configurado a ideias fixas. Assim há sempre que ter em contas o caracter, as próprias taras e as taras dos ouros. Há pessoas mais fixadas nelas mesmas e não no assunto da discussão e por isso querem apenas ganhar a discussão e neste caso a pessoa mais equilibrada, para preservar a própria paz interior e evitar a animosidade da parceira de diálogo terá de reconhecer por primeiro que não vale a pena perder tempo com argumentos, especialmente em questões pessoais, em assuntos de política ou de religião (nestes casos é melhor não haver conversa!). Cada pessoa tem um nível de vida e de conhecimento e maior ou menor capacidade num assunto ou no outro, mas em certos assuntos que exigiriam maior discernimento como religião e política todo o mundo se sente competente não conseguindo distinguir entre o assunto em si com as suas especialidades e a própria opinião.

    Também se encontram, por vezes, pessoas psicologicamente tão perturbadas que é de evitar qualquer conversa séria e em certos casos o melhor é abandoná-las, doutro modo além do mais perde-se tempo e feitio. Pessoas deste género são tão tóxicas que tornam situações sempre perigosas envolvendo na negatividade até pessoas com grande maturidade. Pessoas assim só ouvem o que lhes interessa para poderem atacar o outro.

    Apesar de tudo vale sempre a pena lutar por um mundo mais honesto e melhor. Haverá sempre pessoas que frequentaram mais a escola da trafulhice, outras que frequentaram mais a escola da compaixão e outras a escola do silêncio.

    Cada um de nós terá que carregar com o seu fardo e em parte ajudar a levar o dos outros.

    O “Francisco da Ásia” que pode mudar o futuro da Igreja

    0

    Luís Antonio Tagle nasceu em 1957, nas Filipinas, numa família simples, com raízes chinesas. Desde pequeno, aprendeu o que era viver com pouco e encontrou na fé a sua maior riqueza.

    Ordenado padre em 1982, Tagle nunca procurou protagonismo. Mas a sua proximidade fervorosa, o seu espírito caloroso e cheio de esperança começou a conquistar corações. Em 2001, foi nomeado bispo de Imus e, dez anos depois, arcebispo de Manila, o cargo mais prestigiado da Igreja filipina.

    Foi então que a sua história deu um salto.

    Em 2012, o Papa Bento XVI elevou-o a cardeal. Jovem, entusiasta e com uma capacidade rara de comover quem o escuta, Tagle rapidamente se tornou uma das figuras mais respeitadas e queridas da Igreja Católica.

    As suas homilias não deixam ninguém indiferente. Quando fala dos pobres, dos migrantes e dos que o mundo esqueceu, emociona-se. E quem o ouve sente que aquelas palavras vêm do coração de alguém que conhece a dor e a esperança da vida real.

    Tagle fala inglês fluentemente e o seu estilo simples, alegre e próximo do povo faz muitos dizerem que ele tem alma de franciscano, apesar de ser padre diocesano.

    Hoje, é apontado como o grande herdeiro do espírito do Papa Francisco. Já é conhecido como o “Francisco da Ásia”. No Brasil, o maior país católico do mundo, até lhe chamam “K-Papa”, numa brincadeira que une o seu carisma ao fenómeno cultural asiático.

    E de onde vem esta figura que está a inspirar tantos? Das Filipinas, o décimo terceiro país mais populoso do mundo e o verdadeiro gigante católico da Ásia. Ali, a fé é vivida de forma intensa, por vezes com práticas extremas como as crucificações reais na Sexta-Feira Santa, que a Igreja tem vindo a desaconselhar.

    O Papa Francisco sempre acreditou que o futuro da Igreja passaria pela Ásia. A escolha da Coreia do Sul para acolher as próximas Jornadas Mundiais da Juventude é um sinal claro dessa visão.

    Se o futuro da Igreja vier mesmo do Oriente, tudo indica que poderá passar pelas mãos de Luis Antonio Tagle.

    Um sorriso aberto, uma fé contagiante e uma paixão autêntica. Que bonito seria ver o futuro da Igreja falado com sotaque asiático.

    “Conforto Desconfortável”: Ricardo Neto Desvenda o Universo do Seu EP de Estreia

    0

    A 21 de abril, Dia Mundial da Criatividade e Inovação, Ricardo Neto revelou uma primeira incursão no seu universo com o lançamento de Conforto Desconfortável — um tema que serve de porta de entrada para um trabalho de estreia intimista, onde palavra e melodia se entrelaçam numa identidade autoral vincada e cativante.

    Com 26 anos, Ricardo Neto é natural de Amiais-de-Baixo, no coração ribatejano, mas foi em Aveiro que encontrou, como costuma dizer, o amor — pela cidade, pela música e por quem o acompanha. Foi também aí que fundou os Maria Café, uma banda aveirense de sonoridade pop leve e luminosa, onde segue como vocalista e de onde se adivinha um novo lançamento para breve. Dividindo o seu tempo entre Aveiro, Porto e as raízes que nunca largou em Amiais, Ricardo vai desenhando uma geografia afetiva que se reflete na sua música: sincera, próxima e profundamente pessoal. Com influências de Tiago Bettencourt, Maro, Salvador Sobral e Tiago Nacarato, a sua música vive de uma forte componente lírica, com letras introspectivas, poéticas e emotivas, que exploram o amor, a nostalgia, a procura interior e o quotidiano. Os arranjos são simples mas envolventes, e a sua entrega vocal — sensível e genuína — empresta autenticidade a cada canção.

    O single “Conforto Desconfortável” é a primeira amostra deste trabalho de estreia de Ricardo Neto. A música, com uma sonoridade delicada e poética, foi a base para o título do EP. Para o artista, “Conforto Desconfortável” é uma expressão que não tem uma definição única. Segundo Ricardo, pode ser um equilíbrio, uma ponte, um sossego inquieto, um amor inexperto ou até mesmo um primeiro beijo — algo que pode ser tudo e, ao mesmo tempo, não ser nada.

    As outras faixas do EP — “Será”, “Porto Seguro” e “Adeus” — continuam a explorar as diferentes fases do amor, desde a incerteza do início, a procura de refúgio e culminando na decisão de deixar partir. Apesar de ter gravado vários takes de voz e guitarra, os escolhidos para o EP foram sempre os primeiros de cada música. Ricardo realça que, tal como no amor, a primeira vez é sempre a mais sincera, aquela em que damos o melhor de nós.

    O EP será lançado a 10 de maio nas principais plataformas de streaming, como Spotify, Tidal e Apple Music. Os vídeos e visualizers de cada tema serão lançados, nas semanas seguintes, no YouTube, Instagram e TikTok, oferecendo uma experiência visual que complementa a jornada emocional de cada canção.

    O Centro de Interpretação da Pateira de Frossos (CIPF) celebrou o seu 3.º aniversário

    0

    O Centro de Interpretação da Pateira de Frossos (CIPF) celebrou o seu 3.º aniversário, reafirmando o seu papel como polo dinamizador da educação ambiental, da valorização do território e da promoção da cidadania ecológica no Concelho de Albergaria-a-Velha.

    A cerimónia decorreu anteontem, dia 23, e contou com a presença do Reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, tendo sido a oportunidade para o Município de Albergaria-a-Velha celebrar vários protocolos de cooperação com a instituição de ensino superior, que irão permitir a receção regular de estudantes de licenciatura e mestrado para a realização de estágios curriculares em diversas áreas. Em particular, o acordo com o Departamento de Biologia, liderado por Fernando Gonçalves, visa transformar a Pateira de Frossos num laboratório vivo para os futuros cientistas do país, tornando esta zona húmida numa ferramenta pedagógica de excelência.

    A cerimónia contou ainda com o lançamento oficial do “Guia da Flora da Pateira de Frossos”, resultado de um trabalho de campo e investigação científica que pretende apoiar o conhecimento e a preservação da biodiversidade local.

    Quanto aos resultados alcançados pelo Centro nos seus três primeiros anos de atividade, foram dinamizadas 187 atividades, com 3440 participantes envolvidos, números que refletem o impacto crescente da estrutura na comunidade local e regional. Entre os marcos já alcançados destaca-se a criação do Mural de Frossos, localizado na aldeia, que homenageia a natureza e a cultura local e se tornou um ponto de identidade e orgulho para a população.

    No que diz respeito ao futuro, foram anunciados vários projetos ambiciosos:

    • A criação de um Centro de Voluntariado Ambiental, a instalar na antiga Escola Básica de Frossos, que será restaurada para acolher atividades de sensibilização e intervenção ecológica;

    • O Guia da Fauna da Pateira de Frossos, atualmente em desenvolvimento;

    • A produção de um documentário sobre a Pateira de Frossos, que dará a conhecer ao público a riqueza natural e humana desta paisagem singular;

    • O aprofundamento dos estudos científicos sobre o ecossistema da Pateira, em parceria com instituições académicas;

    • A criação de um mural no próprio Centro de Interpretação, reforçando a componente artística e interpretativa do espaço.

    A Vereadora Sandra Almeida salientou que este percurso tem sido possível graças à dedicação e empenho da equipa que diariamente trabalha no Centro, assumindo um compromisso contínuo com a qualidade, a inovação e a proximidade à comunidade. “Um agradecimento especial à equipa do Centro de Interpretação, que tem trabalhado de forma incansável para promover e valorizar a Pateira de Frossos, garantindo que este espaço natural seja cada vez mais conhecido e apreciado”, afirmou.

    O 3.º aniversário do Centro representou não apenas uma celebração do caminho percorrido, mas também um momento de projeção para o futuro, reforçando o compromisso com a educação ambiental, a investigação científica e o envolvimento da comunidade na preservação da natureza.

    Anadia recebe 3ª Taça de Portugal de Masters

    0

    O Município de Anadia recebeu este sábado, 26 de abril, a partir das 14h00, a 3ª Taça de Portugal de Masters em ciclismo de estrada, promovida pela Federação Portuguesa de Ciclismo, em parceria com a Associação de Ciclismo da Beira Litoral, com o apoio do Município de Anadia.

    A prova, numa extensão de cerca de 100 km, teve partida e chegada, junto às Piscinas Municipais de Anadia. A competição contou com 203 ciclistas inscritos em representação de 37 equipas, nos escalões de Elite Amador, Master 30, Master 35, Master 40, Master 45, Master 50, Master 55, Master 60, Master 65 e Master +70.

    Devido à realização desta prova, estavam previstos alguns constrangimentos de trânsito, nomeadamente na zona do Complexo Desportivo de Anadia e durante o percurso da corrida, designadamente nas localidades de Anadia, Cerca, S. Pedro, Boialvo, Figueira, Avelãs de Cima, Ferreiros, Vale da Mó, Junqueira, Algeriz, Vila Nova de Monsarros, Monsarros, Grada e Aguim. Neste sentido, o Município apelou à melhor compreensão dos moradores e utilizadores destas vias, no sentido de utilizar percursos alternativos e seguir as indicações das autoridades presentes.

    Provedoria do Munícipe da Mealhada constituída por cinco provedores

    0

    A Câmara da Mealhada e a Assembleia Municipal da Mealhada aprovaram a equipa de Provedoria do Munícipe, constituída por cinco cidadãos do concelho. O objetivo da Provedoria é “o acompanhamento das situações, tendencialmente de exceção, em que estejam esgotadas, sejam inexistentes ou consideradas inadequadas as respostas concretizadas pelo Município junto dos cidadãos”.

    São cinco os cidadãos que constituem a equipa de Provedoria: Maria Clara Cristina Pires, provedora principal, Maria Paula Rodrigues de Andrade Vicente, e Júlio Manuel dos Santos Penetra, provedores adjuntos, José Cadete Joaquim, Nicole Gaspar Alves, provedores substitutos.

    Segundo a proposta apresentada à Assembleia Municipal, trata-se de “cidadãos que não exercem cargo ou função em órgão ou serviço municipal, não são fornecedores ou prestadores de serviços ao Município e gozam de reconhecida reputação de integridade moral e cívica, além de serem cidadãos inscritos como eleitores na área do Município da Mealhada.

    Esta equipa goza de autonomia e independência face ao poder autárquico, sendo designada em triénios, iniciando no triénio 2025 – 2028. Tem o limite de dois mandatos para o conjunto de membros da Provedoria.

    As funções dos provedores passam por apoiar o munícipe na defesa dos seus direitos, prestando informações sobre os mesmos, receber exposições, por ação ou omissão dos órgãos e serviços municipais, manter o diálogo com o munícipe, emitir pareceres, recomendações e fazer propostas, em matéria da sua competência, e remetê-las aos órgãos municipais competentes, bem como elaborar o relatório anual de atividade para apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal.

    O regulamento foi aprovado no final de 2023 e publicado em Diário da República em janeiro de 2024.

    Teatro Aveirense revela a programação do segundo quadrimestre de 2025

    0

    Destaque para as presença de nomes como Zé Ibarra, The Black Mamba, Expresso Transatlântico, Teatro Nacional São João, Visões Úteis, Tiago Guedes, Margarida Vila- Nova, Diogo Morgado, Manuel Marques , Bruno Aleixo, Circolando, Companhia Paulo

    Ribeiro e Estúdios Victor Córdon

    Aveiro, 22 de abril de 2025 – A programação do segundo quadrimestre do Teatro Aveirense convida o público a desfrutar de propostas nas áreas da música, do teatro, da performance, da dança e da stand-up comedy, assim como a espetáculos criados em comunidade, artistas de Aveiro, coproduções e conteúdos para as famílias. É também a altura do ano em que são apresentadas mais propostas fora de portas, renovando o desafio para uma maior fruição do espaço público. Neste capítulo, o Festival dos Canais é, sem dúvida, o maior destaque.

    Música com propostas nacionais e internacionais

    Entre maio e agosto o Teatro Aveirense recebe diversas propostas musicais, numa agenda que começa com a celebração do 200º Aniversário de Johann Strauss, a cargo da Orquestra do Palácio de Schönbrunn de Viena (Austria), no dia 5 de maio, seguindo-se um concerto do brasileiro Zé Ibarra para a antestreia do seu álbum a solo, no dia 9 de maio. Ainda nesse mês, realiza-se mais uma edição da bienal Reencontros de Música Contemporânea, de

    15 a 25 de maio, revelando novas obras de compositores atuais e revisitando obras de criadores do passado. Para junho ficam guardados os concertos de Bia Maria, dia 12, e The Black Mamba, dia 14, e em agosto repete-se a rubrica Novas Quintas na Rua, este ano com um concerto dos Expresso Transatlântico na Praça da República, no dia 7. Segue-se uma apresentação do projeto aveirense Lés e Lés, de Vitor Hugo e Carlos Lázaro, marcada para o mesmo local no dia seguinte. Ambos os projetos fazem parte da programação da Sala Aberta – programação em espaço público, onde se parte da paisagem, da geografia e do diálogo com a arquitetura e o património classificado que rodeiam o edifício do Teatro Aveirense para um convite à criação e à fruição cultural.

    Teatro em vários registos, do clássico ao contemporâneo

    Já no teatro fica marcado o encontro com Hamlet, do Teatro Nacional São João, encenado por Nuno Cardoso, nos dias 30 e 31 de maio do qual o Teatro Aveirense / Câmara Municipal é coprodutor. Em junho é apresentada uma desafiante performance/sessão de leitura da companhia Visões Úteis, criada por Jorge Palinhos, numa mistura de teatro e design gráfico. O título é Como Desenhar Uma Filha Nua e está marcada para o dia 26 de junho. No dia seguinte, o encenador Tiago Guedes propõe a sua visão de À Primeira Vista, partindo de um texto multipremiado de Suzie Miller, num monólogo conduzido por Margarida Vila-Nova. Para 26 e 27 de julho fica a apresentação de Swing, um espetáculo divertido sobre um casal a desafiar os seus limites, com Diogo Morgado, Diana Nicolau, Manuel Marques e Susana Blazer.

    Bruno Aleixo e Carlos Coutinho Vilhena propõem dois momentos de stand-up

    A stand-up comedy contará com dois momentos que prometem atrair as atenções do público. O primeiro acontece no dia 4 de maio com Aleixo Amigo – Um show ao vivo muito seu amigo, no qual o universo do personagem Bruno Aleixo é apresentado em palco, sucedido por Snob, do humorista Carlos Coutinho Vilhena, que no dia 21 de junho aborda a questão da mentira.

    Um calendário especialmente preenchido na área da dança

    A área da dança estará especialmente dinâmica neste quadrimestre, com um calendário que começa no dia 16 de maio com OU, de André Braga e Cláudia Figueiredo, da CRL – Central Elétrica, numa nova criação com o sul de Moçambique e o seu passado colonial como pano de fundo, seguindo-se ATA, de Maria Fonseca, a 5 de junho, que aborda a complexa questão da morte na sociedade atual. A 19 de junho é apresentado Sagração de Quem Era, de Margarida

    Constantino, no âmbito da rubrica Palcos Instáveis Segunda Casa, e no dia 4 de julho Paulo Ribeiro apresenta Maurice Accompagné, a primeira parte de uma trilogia dedicada à música, num início que se faz sob os auspícios de Luís de Freitas Branco e Maurice Ravel. Para 25 de julho fica reservada a apresentação da oitava edição do programa Território, dos Estúdios Victor Córdon, dedicado a jovens bailarinos e bailarinas, com um programa que inclui coreografias de Marco Goecke e Nadav Zelner.

    Encomendas de projetos com a comunidade aveirense mostram-se em maio e junho O segundo quadrimestre verá ainda a chegada ao palco de dois projetos criados com a comunidade aveirense ao longo do ano. Logo em maio dá-se a estreia de O Navio dos Sonhos e a Ilha dos Amores, com texto e direção artística de João Garcia Miguel, no âmbito do projeto OLAS – Objetos e Laboratórios Artísticos e Sociais, que nesta sua segunda edição faz uma viagem teatral pela essência da humanidade através de figuras carismáticas de Aveiro. Encontro marcado para 10 de maio. No dia 29 de junho dá-se a terceira edição do Cantar-o-Lar, projeto criado em parceria com a Orquestra Sem Fronteiras e realizado com os utentes de quatro lares para a terceira idade de Aveiro. Estes dois projetos fazem parte do legado da Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura e passam a fazer parte integrante dos projetos de serviço educativo e

    Comunidade do Teatro Aveirense.

    As emoções tornam-se cores num espetáculo para as famílias e o público escolar

    Já as famílias poderão contar com Panda Express, de Lewis Gillon & Joana Mário, para espetadores a partir dos 6 anos, feito de múltiplas cenas inspiradas no espectro de cores das emoções humanas. Apresentação nos dias 4, 5 e 6 de maio, com as sessões das duas derradeiras datas a serem dedicadas exclusivamente ao público escolar.

    10ª edição do Festival dos Canais já tem datas marcadas

    Quanto ao Festival dos Canais, um evento da Câmara Municipal de Aveiro organizado pelo Teatro Aveirense, celebra este ano a sua 10ª edição com uma programação que promete ficar na memória de todos e diversas iniciativas pensadas para assinalar estes anos no calendário cultural da cidade. As datas a reter são 16 a 20 de julho. A programação será revelada em breve.

    Mais informações:

    https://www.swisstransfer.com/d/bf23d32b-b92b-4e3e-ae8c-91beb5bd2302

    Assinado auto de consignação para ampliação do Centro Escolar de Tamengos em Anadia

    0

    O auto de consignação da empreitada de “Ampliação do Centro Escolar de Tamengos”, foi assinado esta quarta-feira, 23 de abril, entre o Município de Anadia e a empresa “Revilaf Construction, SA”. No ato de assinatura estiveram presentes a Presidente da Câmara Municipal de Anadia e o Administrador da empresa responsável pela empreitada.

    A obra está orçada em mais de um milhão e cem mil euros, com um prazo de execução de 12 meses. A intervenção arranca no início do próximo mês de maio.

    A solução arquitetónica delineada pretende preservar a estrutura construtiva do edifício existente, fazer uma remodelação profunda das suas instalações e projetar uma área de ampliação complementar, de modo a dar cumprimento à legislação em vigor.

    De referir ainda que as atuais instalações do Jardim de Infância apresentam algumas deficiências, tanto a nível funcional como construtivo, não transmitindo uma atmosfera de conforto e de comodidade, daí a necessidade da intervenção.

    Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024

    0

    A Mercadona, empresa de supermercados, comprou em 2024, 1.400 milhões de euros a fornecedores nacionais, mais 19% do que no ano anterior. Um volume de compras que acompanha o crescimento da empresa e que garante o abastecimento das mais de 60 lojas da empresa em território nacional e também algumas do país vizinho.

    Desde então, em 5 anos, Mercadona já aumentou em 500% o seu volume de compras, tendo passado de um investimento de 217 milhões de euros para os atuais 1.400 milhões de euros.

    Com uma significativa aposta, em 2024, foram compradas 38.000 toneladas de tomate, 22 milhões de litros de leite, 4.500 toneladas de queijo das várias regiões produtoras do país, e chegaram todos os dias às lojas mais 2.300 toneladas de peixe fresco de lotas nacionais. Números que se têm revelado não só um motor de desenvolvimento económico e social, como também, e sobretudo, uma aposta da empresa na diferenciação.

    Pedro Barraco, diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona, refere que “além do investimento direto, que resulta numa soma de mais de 4.500 milhões de euros em compras em cinco anos, temos também vindo a consolidar a parceria com os diversos Interfornecedores Especialistas de Norte a Sul de Portugal, e inclusive ilhas. Como resultado de um crescimento partilhado, foi também possível observar ao longo dos anos que muitos dos nossos fornecedores têm realizado investimentos estratégicos de modo a aumentarem a sua capacidade produtiva e garantirem a qualidade dos produtos, gerando um contributo positivo na economia nacional e criando também mais empregos. Muitos dos produtos nacionais que compramos como é o caso dos lácteos, fruta, legumes e padaria/pastelaria também chegam diariamente aos nossos clientes espanhóis, e assim, contribuímos também para a promoção dos nossos Interfornecedores Especialistas além-fronteiras.”

    No distrito de Aveiro, por exemplo, a empresa trabalha com alguns fornecedores locais, como é o caso da Calcob, Hortovouga e da Fabridoce que colocam diariamente nas prateleiras da Mercadona os ovos moles de Aveiro.

    Em 2025 com a abertura de mais 10 supermercados em Portugal, terminando o ano com 70 supermercados abertos, e com o objetivo de oferecer os produtos mais frescos e com a máxima qualidade aos “Chefes” (clientes), a Mercadona continuará focada no seu compromisso de desenvolvimento de uma Cadeia Agroalimentar Sustentável. Com isto, a empresa vai continuar a apostar no setor primário português e a desenvolver com os seus fornecedores relações estáveis, de compromisso, e a longo prazo, permitindo um crescimento sustentável para todos os elos da cadeia.

    Mercadona em Portugal 

    Após os primeiros 5 anos no país, a Mercadona conta com 7.000 empregos criados, através de contratos sem termo desde o primeiro dia e salários atrativos. 

    Em 2024, a Mercadona realizou um investimento total de 219 milhões de euros em Portugal, atingiu um volume de vendas de 1.778 milhões de euros, e contribuiu com 237 milhões de euros em impostos através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia (Porto). O projeto de internacionalização em Portugal continuou também a permitir à Mercadona realizar um trabalho muito próximo com a sua rede de fornecedores nacionais aos quais comprou, no decorrer desse ano, mais de 1.400 milhões de euros.  

    Para 2025, a empresa tem previsto um investimento de mais 157 milhões de euros e a abertura de 10 novas lojas

    Sara Barros Leitão mergulhou nos diários da Assembleia da República e cria a peça “Guião Para um País Possível

    0

    Três momentos para pensar, recordar e celebrar abril com pensamento crítico e participação ativa no Cine-Teatro de Estarreja (CTE).

    A atriz e encenadora Sara Barros Leitão apresenta no palco do CTE a peça de teatro “Guião Para um País Possível”, que tem dramaturgia e encenação da própria, e com interpretação de João Melo e Margarida Carvalho, este sábado, 26, às 21h30.

    Este espetáculo é criado a partir dos discursos proferidos nos últimos 50 anos da democracia portuguesa. No parlamento português, entre as bancadas dos deputados e a tribuna com membros do Governo, existe, exatamente a meio da sala, uma secretária sem nada à volta onde trabalham dois funcionários que têm a missão de transcrever tudo o que ali é dito. Através dos seus dedos, registam-se os discursos, as intervenções, os apartes, as insubordinações e até os gestos. São centenas de milhares de páginas que registam debates, assembleias constituintes, votações, avanços e recuos nos direitos sociais, laborais e humanos.

    “Contrariamente a outros espetáculos meus, desta vez não assino o texto, mas sim a dramaturgia, pois decidi que não queria escrever uma única palavra minha. Dediquei-me a construir um espetáculo usando apenas o que consta nos Diários. Por mais incrível que às vezes possa parecer, nada do que é dito no espetáculo é inventado, e já foi, alguma vez, dito na Assembleia da República.” – Sara Barros Leitão

    Esta peça, que é uma produção da estrutura artística Cassandra, é antecedida pelas oficinas intergeracionais “Parlapatório” com Sara Barros Leitão. E é destinada a jovens que ainda não têm idade para votar, em conjunto com pessoas que ainda têm memória de ter vivido os tempos da ditadura portuguesa, em que não havia eleições livres. As sessões acontecem nos dias 23 e 24 de abril, quarta e quinta-feira.

    A encenadora promove ainda o clube de leitura “Alto e Bom Som”, onde participantes dão voz a cinco décadas de democracia, lendo a peça de teatro. Serão convidados a tomar o lugar de deputados e a fazer uma viagem no tempo por meio século de democracia. Para participar esta quinta-feira, 24, às 18h30.

    Nesta sala, todas as pessoas têm lugar. Nesta sala há grandes espetáculos, grandes emoções!

    Bilhetes disponíveis em cte.bol.pt, na bilheteira do Cine-Teatro de Estarreja ou através dos contactos 234 811 300/ [email protected].

    Subscrição anual

    [variable_1] de [variable_2] subscreveu o Aveiro TV.  Clique para subscrever também!