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    Aprovação das Grandes Opções do Plano da Câmara de Aveiro com posição negativa pelo PCP

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    A Comissão Concelhia de Aveiro do PCP, vem divulgar a sua posição, a propósito da recente aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Aveiro, com posição negativa pelo PCP.

    Apesar de poder constituir, numa perspetiva ao mesmo tempo política, legal e formal, um momento extremamente importante na vida da autarquia, a pretensa discussão a aprovação das GOPs e do Orçamento para 2021 representaram, de facto, um momento de alguma forma constrangedor. Constrangedor porque foi extremamente reduzida a possibilidade de intervenção da Assembleia Municipal, a qual, neste caso, se limitou à aprovação ou rejeição das propostas da maioria da Câmara, sem poder alterar seja o que for.

    Podemos acrescentar, a este respeito, que a Assembleia da República se reserva para si o direito, que nega às Assembleia Municipais, de poder alterar o Orçamento de Estado apresentado pelo Governo, como acabamos de ver nos dias recentes, em que foram aprovadas, contra a vontade do PS, alterações com acréscimos de despesa de 60 milhões de euros e desautorizada outra, de 476 milhões que tinha como destino o Novo Banco. Não se trata, no nosso caso, da existência ou não de maiorias pontuais que permitam alterações, mas sim do total impedimento das mesmas.

    Como se não o pecado original da limitação legal eis que a Maioria PSD/CDS na Assembleia Municipal, ao ter votado o Plano de Ajustamento Municipal, com o voto contra do PCP, rejeitou possibilidades reais de intervenção na construção orçamental. A taxa de IMI, a participação municipal (e dos cidadãos) no IRS, a coleta e taxa da derrama, entre outros aspetos deixaram de ser determinados pela Assembleia e decorrem automaticamente do normativo do PAM. É assim, de tal forma que, passa a ser praticamente irrelevante o erro crasso da convocatória da própria Assembleia Municipal, que colocou a aprovação do Orçamento antes da votação de aspetos relevantes da sua construção como a Taxa de IMI, a participação no IRS e a Derrama. Ainda, um momento constrangedor porque se pressentiu, na atuação do Presidente da Câmara, Ribau Esteves, tiques repetidos de autocracia.

    A apresentação à comunicação social, em termos finais e definitivos, sem qualquer ressalva, de um documento que ainda não tinha sido aprovado pela Câmara e muito menos pela Assembleia Municipal, representou uma falta de respeito seja pelo Órgão a que preside e pelo Órgão que o fiscaliza. Que nunca se esqueça que o que a Câmara aprova e apresenta à Assembleia é uma proposta, repito, uma proposta de Orçamento. Uma proposta que só passa a Orçamento municipal depois de aqui ser aprovado.

    A falta de respeito pelos vereadores da minoria da Câmara que a Conferência de Imprensa representou não pode ser “justificada” por analogia com o Governo. Se é verdade que o Governo apresentou publicamente a proposta de Orçamento a 10 de Outubro, não é menos verdade que, quatro dias antes, reuniu com cada um dos Partidos representados na AR, com exceção obviamente do PS, dando cumprimento ao que estabelece a Lei Estatuto do Direito de Oposição, lei que este Presidente teima em não cumprir em Aveiro.

    E não se venha dizer que uma carta que foi enviada aos eleitos representa o exercício desse direito, cujos titulares não são pessoas, mas sim os partidos políticos não representados no Executivo e os que nele não têm pelouros. E o n.º 3 do artigo 5.º da Lei 24/98 determina que os titulares do Direito de oposição têm direito a ser ouvidos sobre a propostas de orçamento e de plano de atividades da autarquia.

    O terceiro constrangimento é o que resulta do irrealismo e da fantasia dos documentos propostos. O Orçamento aprovado para o ano em curso prevê um total de receitas e despesas na ordem dos 77.1 milhões de euros. Ora, na ata da reunião de Câmara de 15 de outubro, com quase dez meses decorridos desde o início do ano as receitas acumuladas registadas situavam-se em 47, 1 milhões., menos 30 milhões que o orçamentado. Feita uma projeção otimista, podemos prever receitas finais, em 2020, de 60 milhões de euros.

    Perante estes 60 milhões, os 87 milhões que dizem vir a arrecadar representam uma miragem que tornam inverosímil a realização de uma grande parte dos projetos que constam das GOPs. Mais uma vez, em 2021, será feita alguma coisa do que esta previsto. Mas será muito menos do que está previsto nas GOP. O que não vai falhar, por defeito, será o montante resultante da enorme carga de taxas e impostos que incidem sobre os aveirenses.

    Ora, tomando em conta estes três grupos de constrangimentos, pouco resta a dizer. O PCP votou contra, não por qualquer motivo técnico, mas sim, em primeiro lugar, por coerência, porque o PCP votou contra diversos projetos que estão vertidos nas GOPs, em segundo lugar como protesto pelos contornos autocráticos do processo de elaboração e apresentação das propostas, em terceiro e último lugar porque se trata de documentos fortemente condicionados pelo PAM, no sentido contrário ao dos interesses dos cidadão, condicionamento atempadamente rejeitado pelo PCP.

    Comissão Concelhia de Aveiro do PCP

    “Boas Festas em Aveiro” regressa em edição especial e adaptada aos condicionalismos da pandemia

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    Organizada pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA), a iniciativa “Boas Festas em Aveiro” regressa, em edição especial e adaptada aos condicionalismos provocados pela Pandemia de Covid-19.

    A opção da CMA em manter a realização deste evento tem como premissa base e de acordo com o definido no Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica / Operação Anti Covid-19, o apoio e o incentivo
    à atividade económica, criando mecanismos de atração dos Cidadãos para que visitem e façam compras no comércio local, com a ação direta das compras da CMA às empresas que lhe prestam serviços.

    Por força das medidas definidas pelo Governo do País para o dia 01 de dezembro de 2020, no âmbito do Estado de Emergência em vigor, a CMA decidiu antecipar o tradicional Acender das Luzes de Rua e da Árvore de Natal no Cais da Fonte Nova para o dia anterior, sem ocorrer qualquer desfile organizado. A ligação da iluminação de Natal da Cidade e da maior Árvore de Natal de Portugal foi acompanhada simbolicamente pelo soar natalício inédito e em simultâneo dos sinos de cinco torres sineiras do centro histórico (Igreja de Jesus, Igreja da Sé, Paços do Concelho, Igreja da Vera Cruz e Igreja do Carmo).

    Principais Novidades

    No sábado, dia 19 de dezembro, os céus da Cidade são inundados de luz com uma proposta única, inovadora e criativa de animação natalícia. “Natal nas Estrelas” é um espetáculo imersivo com drones, banda sonora e narração de Ruy de Carvalho, na voz do Pai Natal. O espetáculo decorrerá no Rossio e será transmitido em live streaming. A vivência da quadra natalícia em Família será contemplada também com o Cine Drive In de Natal – Infantil. De 21 a 23 de dezembro as Famílias são convidadas a experienciarem o formato drive-in, com toda a envolvência de Hollywood e da fantasia de Natal, com plena componente cénica através de filmes marcantes
    para as crianças, não faltando as tradicionais pipocas. O acesso é livre, mas sujeita a inscrição prévia.

    A CMA mantém-se próxima dos Cidadãos também em plena noite da véspera de Natal. “Deus Menino” chegará a casa dos aveirenses através das redes sociais, num filme da autoria da Vortice Dance Company, alusivo ao nascimento de Jesus e ao espírito de Natal, resultante de uma tour de uma das companhias de dança portuguesas com maior reconhecimento internacional e apresentações além-fronteiras.

    A entrada no novo ano será marcada com o tradicional Concerto de Ano Novo pela Orquestra Filarmonia das Beiras, na sexta-feira, dia 1 de janeiro no Teatro Aveirense, repetindo-se no dia seguinte. O programa inclui, ainda, o Concerto de Reis pelo grupo vocal Cupertinos, que se dedica quase em exclusivo à música portuguesa dos séculos XVI e XVII.

    Aveiro, Sabores com Tradição

    “Aveiro, Sabores com Tradição” é uma aposta da Câmara de Aveiro na promoção da Cidade e do Município enquanto destino de referência no panorama gastronómico nacional. Com especial destaque na semana de 04 a
    11 de janeiro 2021, esta é uma ação que a partir de agora será marca distintiva para todo o ano nos restaurantes aderentes, que são convidados a criar um menu atrativo de pratos confecionados com produtos locais
    identitários, que perpetuem na memória os sabores da cozinha tradicional aveirense. A intenção desta iniciativa é reforçar a gastronomia de Aveiro como elemento identitário da Região, e este ano fortalecer a mensagem de qualidade e segurança dos Nossos Restaurantes no que respeita ao cumprimento das regras Anti-Covid-19, apelando aos Cidadãos que façam refeições na Restauração do Município de Aveiro.

    Festa de São Gonçalinho de Aveiro

    Salienta-se, ainda, a Festa de São Gonçalinho de Aveiro de 8 a 11 de janeiro de 2021 (programa próprio a consultar), que, como habitualmente, marca o encerramento do programa e está sob a responsabilidade da sua
    Mordomia, sendo a CMA uma importante entidade Parceira.

    Comércio Tradicional de Aveiro

    Ainda enquadrado na quadra natalícia, a CMA colabora com a Associação Comercial de Aveiro (ACA) no âmbito do projeto “Aveiro Montras, Esplanadas e Fachadas”, do qual será selecionada a melhor montra de natal, a melhor fachada natalícia, a esplanada mais natalícia e montras de São Gonçalinho.

    O “Boas Festas em Aveiro” tem este ano um orçamento total de cerca de 190.000€, que corresponde a cerca de um terço do orçamento de 2019, sendo esta dimensão justificada pela opção de realizar este evento como
    elemento de apoio à vida, à atividade social e económica do Município de Aveiro, e adequada às restrições impostas pelo Combate à Pandemia do Covid-19 em que Todos estamos envolvidos.

    Município de Santa Maria da Feira recebe Prémio Inclusivo E+ pelo projeto Role Models

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    Pelo segundo ano consecutivo, o projeto Network of Role Models (Modelos Inspiradores) leva este galardão, atribuído pela Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, que destaca o trabalho promotor de inclusão social, cidadania, igualdade de oportunidades e respeito pelos Direitos Humanos.

    A atribuição do Prémio Inclusivo E+ ao Município de Santa Maria da Feira pela Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação aconteceu no dia 26 de novembro, durante o V Seminário Erasmus+ Equidade e Inclusão: Potencialidades do Programa, que decorreu via plataforma Zoom e contou com a participação do presidente da Câmara, Emídio Sousa.

    O Prémio é atribuído pelo segundo ano consecutivo a Santa Maria da Feira pelo seu trabalho na temática da Inclusão, nomeadamente no que diz respeito ao projeto Network of Role Models, que promove a inclusão social, cidadania, igualdade de oportunidades e respeito pelos Direitos Humanos.

    Network of Role Models ou Rede de Modelos Inspiradores é uma iniciativa europeia que enaltece os cidadãos pelo seu percurso ou competências através da partilha de experiências. O Município de Santa Maria da Feira, a par com outros municípios portugueses, aderiu a esta iniciativa da Comissão Europeia e Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, lançando como rostos do projeto os feirenses Catarina Bento e José Ribeiro, cidadãos empenhados na sensibilização para as condições de vida das pessoas com deficiência e que, com base na sua história e objetivos, bem como nas escolhas que efetuaram ao longo do seu trajeto, se tornaram reconhecidos a nível local, nacional e internacional.

     

    Sanjotec marca presença na Web Summit 2020 que decorre em formato totalmente digital

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    Parque de Ciência e Tecnologia de S. João da Madeira participa neste evento global, com cerca de 500 oradores.

    A Web Summit 2020 decorre, pela primeira vez, em formato totalmente digital, entre os dias 2 a 4 de dezembro, e a Sanjotec – Parque de Ciência e Tecnologia de S. João da Madeira irá participar. Com cerca de 500 oradores, a conferência vai abrir com Jimmy Wales, o fundador da Wikipédia, estando também previstas, ao longo do evento, intervenções de nomes como Brad Smith, da Microsoft, Eric Yuan, fundador do Zoom, Liang Hua, da Huawei, Siyabulela Mandela, neto de Nelson Mandela, e José Mourinho, entre outras figuras do desporto.

    O “networking” faz-se através da aplicação “web” que foi desenvolvida para ajudar na interação entre os participantes, com acesso aos oradores, e o compromisso assumido é garantir 10 mil reuniões face a face, por vídeo, entre empresas portuguesas, investidores internacionais, clientes, parceiros e jornalistas.

    Este ano há um canal dedicado a Portugal e a iniciativas focadas nas “startups” e empresas portuguesas, suportando desenvolvimento “open source”, mulheres na tecnologia e negócios em Lisboa, assim como a Lisboa Green Capital 2020.

    Covid-19: Plano de vacinação apresentado na quinta-feira

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    O plano nacional de vacinação contra a covid-19 vai ser apresentado na quinta-feira, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, que se reúne na véspera com a equipa que está a elaborar este plano.

    Hoje, em entrevista à rádio Observador, o primeiro-ministro anunciou que na quinta-feira será apresentado o plano de vacinação de combate à covid-19, rejeitando que Portugal esteja atrasado em relação a outros países por considerar que o país está “bem a tempo”.

    À agência Lusa, o gabinete de António Costa adiantou que na véspera desta apresentação, na quarta-feira à tarde, o primeiro-ministro recebe na residência oficial, em Lisboa, a equipa que está a elaborar este plano.

    Nesta reunião participam ainda, além da equipa coordenadora do plano, os ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, assim como o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.

    Lusa

    Sindicato mantém greve de uma semana que arrancava hoje nas escolas

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    O Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai manter a greve de uma semana de docentes e não docentes que arrancava hoje, apesar de as escolas estarem encerradas nos primeiros dois dias, confirmou o coordenador nacional.

    Em declarações à Lusa, André Pestana explicou que a decisão do governo de encerrar as escolas na véspera do feriado da Restauração da Independência, na terça-feira, não invalida a luta dos profissionais. Por isso, a greve que começaria hoje e termina sexta-feira mantém-se e, segundo o coordenador nacional do STOP vários professores já confirmaram ao sindicado que não iriam trabalhar nos próximos dias.

    A greve dirige-se a todos os trabalhadores das escolas, da investigação científica e cultural e da formação profissional, quer trabalhem em estabelecimentos públicos ou privados, sendo o serviço associado a exames a única exceção. As razões da greve prendem-se com as condições de trabalho, mas também com a forma como está a ser tratada a pandemia de covid-19 nos estabelecimentos de ensino, justificou o STOP quando anunciou o protesto há duas semanas.

    O sindicato exige que seja desenhado um protocolo igual em todo o país que “torne uniformes as medidas a adotar perante infeções da covid-19 nas escolas”, com testes para todos os contactos próximos, incluindo os da escola. Também os procedimentos de prevenção da covid-19 devem ser uniformizados em todas as escolas, nomeadamente a medição da temperatura corporal a toda a comunidade educativa à entrada dos estabelecimentos de ensino.

    Por outro lado, o sindicato queixa-se da falta de transparência na informação e pede que sejam conhecidos “os reais números de casos covid-19” em ambiente escolar: “A sociedade tem direito a saber o que realmente se passa nas nossas escolas e não é com ‘secretismos’ que as escolas ganham confiança das comunidades educativas”.

    Outra das exigências é a contratação de todo o pessoal docente e não docente que é necessário para acompanhar devidamente os alunos. “Também é fundamental a valorização destes profissionais da educação (em particular do pessoal não docente) cada vez mais essenciais para a segurança e bem-estar dos nossos alunos e de todas as comunidades educativas”, acrescenta o STOP.

    Para o sindicato é ainda necessário um regime de proteção dirigido aos profissionais de educação que fazem parte dos grupos de risco no contexto da pandemia, que estão definidos pela Direção-Geral da Saúde. O STOP volta a exigir a redução do número de alunos por turma, lembrando que tal medida traz vantagens no contexto atual da pandemia, mas permite também uma melhor qualidade de ensino. “Apesar da narrativa do governo, em muitas escolas não estão garantidas condições de segurança e de qualidade de ensino para os alunos, profissionais de educação e respetivas famílias”, acusa o sindicato.

    O STOP lembra que ainda existem “milhares de alunos sem professores de várias disciplinas” assim como “faltam milhares de assistentes operacionais nas escolas, estes que são particularmente essenciais para garantir a higiene e segurança neste contexto de pandemia”.

    Lusa

    Covid-19: GNR detém 30 pessoas por eliminações ilegais de resíduos sanitários

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    A GNR deteve 30 pessoas por eliminações ilegais de resíduos sanitários relacionados com a covid-19 e apreendeu material no valor de 790 mil euros, numa fiscalização realizada a mais de duas mil empresas, hospitais e centros de saúde.

    Segundo um comunicado da Europol (Serviço Europeu de Polícia), hoje divulgado, a ação da GNR integrou-se na vasta operação Retrovírus de combate à eliminação e transporte ilegais de resíduos sanitários, que envolveu 30 países e na qual foram realizadas cerca de 280 mil inspeções a várias instalações e detidas 102 pessoas. A Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou mais de 2.000 empresas, hospitais e centros de saúde, tendo detido 30 pessoas, apreendido material no valor de 790 mil euros e aplicado coimas por violações administrativas.

    A unidade ambiental da Guarda Civil Espanhola, SEPRONA investigou as atividades de uma empresa que opera em Barcelona, Madrid, Murcia, Valência, Tarragona e Zaragosa e que tinha ligações com outra organização que operava em Lisboa. A polícia espanhola realizou buscas em nove locais e deteve 20 pessoas por crimes contra o meio ambiente, direitos de trabalho e saúde pública. “O lixo sanitário, coletado pela empresa, normalmente era esterilizado em alta pressão para eliminar todos os componentes perigosos, mas para aumentar os lucros foi reduziu o tempo de tratamento, fazendo com que os resíduos não fossem devidamente esterilizados e que provocava riscos elevados para a saúde pública”, refere Europol.

    As autoridades também fiscalizaram o transporte de resíduos sanitários em toda a União Europeia e as polícias da República checa, Polónia, Roménia e Eslováquia identificaram carregamentos ilegais, que foram devolvidos ao país de origem. Outra tendência identificada durante a operação foi a possível poluição de águas residuais urbanas. A Guarda Civil Espanhola lançou a operação Arcovid para investigar os tratamentos de filtração da água para poluentes e a possível presença do novo coronavírus.

    Desde o início da pandemia, as autoridades policiais detetaram um “crescimento potencial do tratamento e eliminações ilegais de resíduos sanitários” o que levou as autoridades de vários países a realizarem inspeções e verificações nas instalações e transporte de resíduos sanitários, “que foram cruciais para impedir o tráfico ilegal, armazenamento, despejo e transporte de resíduos e fraude”.

    Trinta países participaram na operação Retrovírus, incluindo a Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, a Rede EnviCrime, Frontex, INTERPOL, o projeto El PAaCTo e a Rede da União Europeia para a Implementação e Aplicação da Legislação Ambiental (IMPEL).

    A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

    Lusa

    Conselho Diretivo do Hospital de Ovar reconduzido pelo governo para novo mandato de três anos

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    O órgão de gestão desta unidade, que tinha cessado o mandato em agosto passado, vai manter-se em funções até 2023.

    Os três elementos que compõem o Conselho Diretivo do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar), liderado desde 2017 por Luís Miguel Ferreira, foram reconduzidos pelo Governo para um novo mandato de três anos. “Este voto de confiança manifestado pela senhora ministra da Saúde na nossa continuidade deixa-nos, naturalmente, orgulhosos, mas também conscientes da enorme responsabilidade que temos entre mãos, com a humildade em reconhecer que há ainda muito trabalho a fazer”, afirma Luís Miguel Ferreira.

    O órgão de gestão desta unidade hospitalar tinha cessado o mandato em agosto passado e, agora, com o despacho publicado no dia 25 de novembro em Diário da República – assinado pelo ministro de Estado e das Finanças, João Leão, e pela ministra da Saúde, Marta Temido – vai manter-se em funções até 2023. “Tudo o que foi conseguido até ao momento só foi possível com o inestimável esforço de todos os nossos colaboradores e, isso, deixa-nos confiantes para o futuro”, sublinha o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, salientado que “toda a equipa veste a camisola com verdadeiro espírito de missão”.

    “Estamos certos que vamos estar, todos juntos, à altura deste grandioso desafio que nos espera, em particular nesta fase tão difícil da nossa vida coletiva que estamos a atravessar”, perspetiva o mesmo responsável, agradecendo “a dedicação e o empenho” de toda equipa que constrói o dia-a-dia do Hospital.

    Com Luís Miguel Ferreira, mantêm-se em funções os vogais executivos Rui Lopes Dias (diretor clínico) e Mariana Pinto Fragateiro (enfermeira diretora).

    Abraço apela ao rastreio do VIH/sida e diz que quem está em tratamento não transmite a doença

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    A associação Abraço apelou hoje à realização do teste VIH/sida para evitar os diagnósticos tardios e esclareceu que quem está em tratamento não transmite a doença e não precisa esconder-se já que tem uma patologia crónica idêntica a muitas outras.

    Na véspera de se assinalar o Dia Mundial Contra a Sida, Cristina Sousa, presidente da Abraço, associação que promove a qualidade de vida da pessoa infetada e visa contribuir para a erradicação da doença, afirmou, em declarações à agência Lusa, que a “grande mensagem” que “é importante passar” é que “quem vive com a doença se tiver tratamento, fica indetetável, por isso não transmite a doença”.

    “Isto é uma das mensagens mais importantes neste momento para diminuir o estigma e o preconceito em relação à doença e até a autoexclusão de quem é infetado com VIH porque, efetivamente, se as pessoas pararem um minuto e perceberem que se estiverem em tratamento não vão transmitir doença também percebem que não têm que ter medo de se aproximar, de socializar, nem precisa de se esconder por ter uma doença crónica idêntica a muitas outras e pelas quais as pessoas não se escondem”, salientou.

    Sobre o impacto da pandemia da covid-19 no acompanhamento dos utentes da Abraço, Cristina Sousa disse que se manteve igual, à exceção do período do estado de emergência em que era apenas feito por telefone. “Mesmo em termos de rastreios a procura quase que parecia que não estávamos em tempo de covid-19 na Abraço, porque continuámos a fazer tudo como fazíamos antes”, sustentou.

    Onde a Abraço sentiu diferença foi “nas pessoas que vão chegando ao país e não trazem medicação e não sabem como dirigir-se ao hospital. “Aí tivemos um ‘boom’ de pessoas que além de precisarem que fizéssemos esta ponte com os hospitais, para ter acesso à medicação de forma atempada (…), acarretam também problemas sociais”, disse. Cristina Sousa explicou que são pessoas que vêm sem trabalho ou com trabalhos precários e facilmente ao fim de dois três meses perdem o seu posto de trabalho.

    Em termos de diagnóstico de casos de VIH/sida, adiantou que, de uma maneira geral, a população mais vulnerável para a infeção VIH é a de homens que têm sexo com homens. Segundo o relatório “Infeção VIH e SIDA em Portugal – 2020”, embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente, os casos em homens que fazem sexo com homens constituíram a maioria dos novos diagnósticos (56,7%). “Estes novos casos são casos recentes de infeção e há uma perceção de que continuamos a não chegar às pessoas que já vivem com a doença há muito tempo”, geralmente pessoas com mais de 50 anos, disse Cristina Sousa, explicando que muitas vezes são diagnosticadas já em meio hospitalar porque têm outras complicações associadas.

    O relatório da Direção-Geral da Saúde e o do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge refere que o facto de quase metade dos casos ainda serem diagnosticados tardiamente indica que continua a “ser fundamental” um “esforço e investimento” neste campo para que situações como os diagnósticos tardios nos homens heterossexuais (67,3%) maiores de 50 anos (68,1%) deixem de ser uma realidade.

    Devido à situação de pandemia, a Abraço teve de reajustar a sua tradicional gala e criou “uma corrente de solidariedade digital que promove a inclusão, a luta pela igualdade e pelos direitos humanos”. Numa espécie de viagem no tempo, a ‘Pocket Gala Abraço’ dá voz a artistas do transformismo num evento digital que irá decorrer terça-feira às 21:00. O bilhete custa um euro e o valor angariado irá reverter para a Abraço para que possa continuar a assegurar a resposta diária de apoio às pessoas que vivem com a infeção e respetivas famílias.

    Lusa

    Covid-19: Portugal terá “níveis muito baixos” de novos casos se mantiver restrições

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    O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que, se Portugal mantiver as restrições adotadas atualmente, irá registar em dezembro “níveis muito baixos” de novos casos de covid-19, seguidos de menos admissões hospitalares e mortes.

    “Nas mais recentes projeções, estimámos que 22 dos 31 Estados-membros [da União Europeia e do Espaço Económico Europeu] terão uma redução do número de casos confirmados e, subsequentemente, das admissões hospitalares e mortes, para níveis muito baixos”, indica o ECDC em resposta escrita enviada à agência Lusa. Portugal é um desses países, mas isso apenas se “mantiverem as medidas de resposta em vigor a 18 de novembro de 2020 e até ao final do período de previsão, que é 25 de dezembro de 2020”, acrescenta a agência europeia, aludindo ao relatório divulgado esta semana.

    Numa altura em que a situação epidemiológica relativa à doença covid-19 se continua a agravar em Portugal, com novos máximos diários de internamentos e nos cuidados intensivos, o país encontra-se em estado de emergência, com restrições à circulação na via pública durante a semana e fins de semana e aos trajetos entre concelhos nos feriados, horários mais limitados para comércio e restauração e uso obrigatório de máscara na rua e nos locais de trabalho.

    Se estas medidas continuarem a serem adotadas em Portugal, o ECDC prevê, no relatório divulgado esta semana com projeções a curto prazo sobre a evolução da situação epidemiológica na União Europeia (UE), que após um pico de infeções em meados de novembro, se registe um abrandamento acentuado em dezembro, que deverá culminar em menos de 2.000 casos diários em janeiro.

    No caso dos números diários de mortes, de internamentos e de entradas nos cuidados intensivos, o pico deverá ser atingido em dezembro, de acordo com esta agência europeia, que prevê um abrandamento em janeiro. “Dadas as medidas de resposta atualmente em vigor, prevemos que mais de metade dos Estados-membros da UE e do Espaço Económico Europeu observarão uma redução de mais de 50% no número diário de casos confirmados, e uma subsequente redução na procura hospitalar associada e mortes”, refere o ECDC no relatório. Ao mesmo tempo, “espera-se que mais de dois terços dos Estados-membros registem alguma diminuição na taxa diária de casos confirmados como consequência das políticas atuais”, acrescenta.

    A agência europeia de saúde pública admite, porém, que estas projeções “continuam a ser um grande desafio, uma vez que estão muito dependentes das políticas decretadas pelos Estados-membros”. No caso das estimativas divulgadas esta semana, “foram feitas logo após a implementação de novas medidas, incluindo ordens e recomendações para permanência em casa”, pelo que “há poucos dados observados sobre o seu impacto e amplos intervalos de incerteza”, salvaguarda o ECDC.

    Outro cenário equacionado pelo ECDC neste relatório foi se “o comportamento regressasse ao de 01 de abril de 2020, quando as medidas mais rigorosas estavam em vigor em toda a Europa”, tendo a agência verificado que, nesse cenário, “todos os países assistiriam a um declínio na incidência da covid-19”.

    Sediado na Suécia, o ECDC tem como missão ajudar os países europeus a dar resposta a surtos de doenças.

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