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    Hospital de Ovar com consulta de obesidade

    Esta consulta visa contribuir para a redução do peso nas pessoas obesas e nas pessoas que tenham particular risco a desenvolver obesidade, nomeadamente pessoas com diabetes ‘tipo 2’ e doença cardiovascular, contrariar hábitos determinantes do excesso de peso e, em termos globais, contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de promoção de um peso saudável”, afirma a responsável desta consulta, Fábia Patinha.   

    Os benefícios conseguidos através da perda intencional de peso, mantida a longo prazo por um obeso, podem manifestar-se na saúde em geral, na melhoria da qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas associadas”, sublinha a médica do Serviço de Medicina Interna.   

    A consulta realiza-se à segunda-feira e terá de ser solicitada pelo médico de família ou através de referenciação por outros especialistas (ou outras consultas médicas) desta unidade hospitalar.  

    O presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, refere que “esta é uma resposta a uma situação com enorme prevalência nos países desenvolvidas, da qual a população de Ovar pode beneficiar”.   

    Para Luís Miguel Ferreira, a “nova oferta integra a estratégia de aproximação dos cuidados às pessoas que deles precisam”, lembrando que “o Hospital de Ovar tem promovido a valorização da sua carteira de serviços”.   

    A prevalência da obesidade, a nível mundial, é tão elevada que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI. Trata-se uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atingindo homens e mulheres de todas as raças e de todas as idades.    

    O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia despendida.   

    Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem factores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. Este desequilíbrio tende a perpetuar-se, pelo que a obesidade é uma doença crónica.   

    O diagnóstico de pré-obesidade e de obesidade faz-se através do cálculo do IMC, o qual mede a corpulência e se determina dividindo o peso, em quilogramas, pela altura, em metros, elevada ao quadrado (peso/altura2). Existe uma boa correlação entre este índice e a massa gorda corporal.   

    Segundo a OMS, considera-se que há excesso de peso quando o IMC é ≥ a 25 kg/m2 e que há obesidade quando o IMC é ≥ 30 Kg/m2. O IMC permite, duma forma rápida e simples, dizer se um indivíduo adulto tem baixo peso, peso normal ou excesso de peso, pelo que foi adoptado internacionalmente para classificar a obesidade. 

    Redação
    Redação
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