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    Um erro, no caso um crime, como o foi aquele que sucedeu há 25 anos no final da Taça no Jamor

    Um erro, no caso um crime, como o foi aquele que sucedeu há 25 anos no final da Taça no Jamor, em que um adepto do Benfica atirou um very light que matou um adepto do Sporting e foi condenado, não justifica nada, ao contrário do que os revanchistas alegam. Hugo Inácio, nome do crápula, era, e julgo que ainda seja adepto do Benfica, que em 1998 acabaria por ser condenado a quatro anos de prisão. Fugiu da prisão em 2000 e só voltou a ser capturado em 2011, uma longa lista de crimes. Quando incorporado em claques, ainda aumentam o furor, a frustração pessoal, e que não pode nem deve desculpar outro erro, que dentro do campo foi ostensivamente perpetrado com o beneplácito da equipe de arbitragem. O que quer que seja, seja por vingança, ou sadismo pessoal é deplorável, mesmo miserável.

    Isso seria querer justificar o injustificável e não creio, em abono da verdade, da racionalidade e sobretudo da verdade desportivo, que aquilo que sucedeu há 25 anos, seja chamado ao caso, como já observei em comentários nas redes sociais, para justificar o que quer que seja que todos assistimos ontem.

    Não sou fanático, nem sequer perco muito tempo a tecer considerações ou fazer comentários sobre casos de futebol, um desporto que tem vindo a alienar gente séria, por razões que as sociedades actuais, exacerbadas como estão, são pródigas, mas que eu não encontro explicação razoável, lúcida, minimamente plausível. Uma coisa é a garra que as equipes entram em campo, imbuídas do espírito de vencer, outra é quererem vencer a qualquer preço.

    Os factos: O golo antecedido de uma pretensa falta, que o VAR, se fosse sério tinha alertado o árbitro, (golo esse validado de imediato pelo árbitro), instantaneamente, parando o jogo, (como deveria), viria a ser anulado. Com base no famigerado VAR…que o não viu e depois viu… numa disputa de bola entre dois adversários, em que o jogador do Benfica vai à bola para a interceptar, (TOCA NA BOLA), como se viu e o golo, que é lícito, é anulado!! Não, isto não é rigor, não é imparcialidade, não é sequer verdade desportiva e é pena. Depois temos então o grande caso do jogo, em que o jogador do Benfica, Andrea Belotti, é agredido de punho cerrado na cabeça, é pontapeado no dorso e o mesmo jogador, Matheus Reis, não satisfeito com as agressões, finaliza com um pontapé de ódio, espezinhando ostensiva e brutalmente, a cabeça do jogador do Benfica.

    Não é uma questão de perspectiva, opinião, narrativa, ou o que convir. São factos, acontecimentos e não condenar isso, é gravíssimo, é contribuir para a selvajaria em que se tornou a sociedade e o futebol. O que aconteceu, é, no meu e no entendimento de dois juristas com quem falei, tentativa de homicídio. Não estava sequer já a disputar a bola, o adversário estava caído no chão. Ora, o jogador do Sporting deveria ter sido expulso imediatamente e levar (haver vamos) com uma pena de suspensão no mínimo um ano, para não dizer irradiado. Ele ou qualquer outro com procedimentos semelhantes, seja qual for a cor das camisolas, seja qual for o clube, cá e em qualquer parte do mundo. O facto de haver uma disputa viril e a natural rivalidade entre duas equipes, não se pode aceitar e permitir a brutalidade, o ódio, a vergonhosa actuação quer dos jogadores, quer dos árbitros, eles mesmos, muitas vezes, como no caso deste final da Taça de Portugal, responsáveis pelo descambar das situações extremadas, sob pena, se o fizermos, estarmos a seguir o caminho errado do desporto. Não se admirem, consequentemente, que um dia alguém vá armado e dê um tiro no adversário, já faltou mais!!!

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    Artur Arede
    Artur Arede
    Desde sempre ligado à comunicação, Artur Arede passou por órgãos nacionais, bem como por órgãos regionais, Rádio Soberania, RCV, Aveiro TV, etc. Atualmente, está ligado à comunicação na Rádio N16.

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