“Este reconhecimento valida um percurso construído com forte presença no terreno e em estreita colaboração com o poder local e a sociedade civil. Não altera a missão da Animalife, mas reforça a responsabilidade de continuar a criar respostas estruturais e sustentáveis para pessoas e animais em situação de vulnerabilidade”, afirma Rodrigo Livreiro, Presidente da Direção da Animalife.
A Animalife – Associação de Sensibilização e Apoio Social-Animal foi oficialmente reconhecida como entidade de Utilidade Pública, por despacho do Governo da República Portuguesa, publicado em Diário da República, distinguindo o seu trabalho de âmbito nacional no combate ao abandono animal e no apoio social-animal a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade que têm animais de companhia.
Fundada em 2011, a Animalife desenvolve uma abordagem pioneira em Portugal, integrando os animais de companhia nas respostas sociais. Atualmente, através do Programa de Apoio Social-Animal (PASA), a associação acompanha cerca de 1.200 famílias, apoiando aproximadamente 2.400 animais pertencentes a agregados familiares em situação de fragilidade económica.
No âmbito do Programa de Apoio a Associações (PAA), a Animalife apoia cerca de 680 entidades de proteção animal, impactando diretamente cerca de 80 mil animais em todo o território nacional.
A intervenção da associação assenta numa forte articulação institucional. Só no município de Lisboa, a Animalife tem protocolos ativos com 19 Juntas de Freguesia. A nível nacional, mantém protocolos de colaboração com 12 municípios: Póvoa de Varzim, Vila Franca de Xira, Loures, Lisboa, Sintra, Amadora, Oeiras, Almada, Seixal, Tavira, Alenquer e Azambuja.
A atribuição do Estatuto de Utilidade Pública reconhece a relevância social da missão da Animalife e reforça as exigências de transparência, responsabilidade e rigor na gestão da sua atividade.
A associação continuará focada na prevenção do abandono animal, no apoio a quem cuida e na consolidação de políticas e respostas sociais que reconheçam o papel dos animais de companhia no contexto familiar e comunitário.
