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    O Festival dos Canais está de volta com cinco dias repletos de atividades

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    imagem de marca do festival dos canais
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    Carolina Deslandes com Pedro Abrunhosa e Agir, Dino D’Santiago, Capitão Fausto com Orquestra das Beiras e Banda Recreativa Eixense, Iolanda, Bateu Matou e Benjamim, Theatre Tol, DUNDU com Worldbeaters, Jeanefer Jean-Charles, Joe Powell-Main, Panama Pictures, Olivier Grossetête e Pedro Tochas entre os destaques

    A programação completa do Festival dos Canais acaba de ser revelada. Entre os dias 16 e 20 de julho o evento voltará a encher Aveiro de música, teatro, dança, novo circo, instalações artísticas, gastronomia, atividades para crianças e outras propostas que prometem transformar o quotidiano da cidade, com entrada gratuita. Organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, através do Teatro Aveirense, o festival celebra este ano a sua décima edição.

    Para José Pina, diretor do festival, esta edição volta a reunir as caraterísticas que têm feito do evento um sucesso desde que foi criado: “Voltamos a contar com vários projetos nos canais da cidade, conteúdos que dialogam com o território, propostas em que a inclusão e a participação das comunidades têm um papel fundamental, áreas dedicadas ao público infantil e estreias, tanto absolutas como nacionais, com artistas locais, nacionais e internacionais, numa conjugação permanente entre o artístico e o lúdico”.

    Entre os destaques, conte-se com um concerto encomendado pelo Festival dos Canais que juntará Carolina Deslandes, Pedro Abrunhosa e Agir, assim como um concerto inédito dos Capitão Fausto com a Orquestra das Beiras e a Banda Eixense. Também Dino D’Santiago, Milhanas, Soraia Tavares e 47 de Fevereiro irão atuar no Festival dos Canais, entre outros músicos.

    Noutras áreas artísticas, a programação inclui um grande espetáculo aéreo concebido pela companhia belga Theatre Tol por encomenda do Festival dos Canais, numa fusão de símbolos tradicionais com linguagens contemporâneas. Também por encomenda, a criação Sentido de Unidade resulta da fusão de duas companhias que já proporcionaram momentos marcantes na história do Festival dos Canais: DUNDU e Worldbeaters, que se juntam para a apresentação de um projeto que celebra as dez edições do festival.

    A premiada coreógrafa britânica Jeanefer Jean-Charles apresenta o seu novo espetáculo, Patois, em torno de um dialeto em desapararição. Já o espetáculo The Weight of Water, da companhia Panama Pictures, dos Países Baixos, fará uma reflexão sobre os tempos atuais e a relação com o meio ambiente, sendo apresentado sobre a água. Conte-se ainda com Passionately Defiant, do britânico Joe Powell-Main, o primeiro bailarino em cadeira de rodas a atuar com o Royal Ballet, assim como as presenças de Federico Menini e Pedro Tochas, entre outros nomes a destacar.

    Ao longo dos anos, o Festival dos Canais tem sido palco de várias estreias absolutas e este ano não será exceção. Castelo dos Fantasmas, da Red Cloud Teatro de Marionetas, verde/claro, de Rui Queiroz de Matos, e Molhos, da companhia Kopinxasserão as criações que pela primeira vez poderão ser conhecidas pelo público.

    O Festival dos Canais volta a ter uma forte dimensão visual e nesse campo o destaque vai para uma intervenção do francês Olivier Grossetête, que apresentará uma instalação monumental, construída durante o evento com caixas de cartão e a participação massiva da comunidade. No âmbito do programa comunitário Creart 3.0, serão ainda apresentadas obras dos artistas Kristaps Priede (Letónia) e Hristina Zafirovska (Macedónia do Norte), criadas na sequência de residências artísticas em Aveiro. Ainda no âmbito do conceito de residências artísticas e na ligação com o Festival PRISMA / Art Light&Tech, de forma a celebrar a décima edição, o evento terá duas criações projetadas em edifícios marcantes da paisagem aveirense, a Antiga Capitania e o ATLAS Aveiro, e uma obra de grandes dimensões em espaço público pelos artistas Julie Tampierova, Jakub Nosek e Viktor Frešo.

    O Festival dos Canais voltará ainda a contar com dois dos seus mais icónicos recintos: A Sala de eStar, que transforma a Praça da República num espaço doméstico, e a Funky Beach, uma praia em plena cidade. Ambos serão pontos de encontro ideais, com serviço de bar, concertos e DJs.

    As crianças e as famílias voltarão a ser brindadas com diversas propostas, tendo para isso o espaço Jardim das Brincadeiras, um recinto acolhedor, divertido e repleto de atividades inventivas.

    Tal como nas edições dos últimos anos, o Festival dos Canais receberá um pop-up do Chefs On Fire, evento gastronómico que convida chefs de renome a cozinhar em fogo lento, celebrando as origens da cozinha. Doze chefs irão apresentar as suas criações, entre 18 e 20 de julho, ao almoço e ao jantar, em momentos que irão incluir concertos de vários músicos reconhecidos, a revelar brevemente.

    Coligação PSD/CDS-PP recomenda ao governo criação de nó da autoestrada entre Anadia e Oliveira do Bairro

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    auto estrada A1
    auto estrada A1


    Os grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP deram entrada na Assembleia da República de projeto de resolução que recomenda ao governo a criação de um nó de acesso à autoestrada A1 entre os concelhos de Anadia e de Oliveira do Bairro. A proposta aponta no sentido de a infraestrutura vir a ser incluída na renegociação da concessão da A1.

    “Trata-se de um investimento estratégico e fundamental para o desenvolvimento económico e social de uma região, não só do ponto de vista da mobilidade e da melhoria da qualidade de vida das populações, mas também do ponto de vista da competitividade empresarial” – pode ler-se no texto que suporta o projeto de resolução.

    Para os dois grupos parlamentares, “a realidade atual comporta, em si, significativos constrangimentos, o maior dos quais as dezenas de quilómetros a percorrer até aos nós de acesso à A1 mais próximos, localizados em Aveiro Sul e na Mealhada, que distam entre si 23,6 quilómetros – uma das maiores distâncias entre os nós da A1”.

    A reivindicação é antiga, tendo os municípios de Anadia e Oliveira do Bairro vindo a pugnar pela criação de um novo nó de acesso à autoestrada A1, reivindicação consensualmente dada como legítima das populações dos dois concelhos, de resto já reconhecida por diferentes governos mas até hoje não concretizada.

    No texto da iniciativa parlamentar, os deputados destacam que, a nível empresarial, a criação de um novo nó de acesso torna-se essencial para a expansão dos tecidos empresariais, através da atração de novos investimentos, com impacto positivo na criação de emprego e no aumento do rendimento das famílias, além de contribuir para o aumento da competitividade regional e para a promoção do desenvolvimento em toda a região. São destacados outros dois aspetos para justificar a obra – ao nível da sustentabilidade e da mobilidade, com melhoria para qualidade de vida das pessoas.

    “A existência de um estudo prévio, elaborado pelos dois municípios, de uma possível localização do novo nó entre a Zona Industrial de Amoreira da Gândara e a Serena “reforça a vontade e a premência da realização deste investimento para toda a região da Bairrada”, conforme é referido no projeto de resolução, pelo que a AD – Coligação PSD/CDS-PP assumiu esse compromisso para com os Anadienses e Oliveirenses, “por entender tratar-se de uma obra de interesse público, que contribuirá para o fortalecimento das economias local e regional e para a melhoria das condições de vida das populações e por entender ser da mais elementar justiça cumprir com esta reivindicação antiga” das populações de Anadia e Oliveira do Bairro.

    Os grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP recomendam ao governo que, na renegociação da concessão da Autoestrada A1, fique consignada a obrigação da concessionária de criar um nó de acesso à A1 entre Anadia e Oliveira do Bairro.

    Câmara de Águeda garante financiamento de 10,2 milhões de euros para projetos nas zonas ribeirinhas

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    A Câmara Municipal de Águeda conseguiu a garantia de financiamento para vários projetos com intervenção nas zonas ribeirinhas do concelho e que totalizam um apoio, ao abrigo de diferentes programas europeus, na ordem dos 10,2 milhões de euros.

    O valor maior, de 4,5 milhões de euros, respeita ao projeto da dragagem da Pateira de Fermentelos. Trata-se de uma intervenção ambiental de grande importância que decorre no âmbito da nova entidade regional “Ria Viva” (sucessora da Polis Litoral Ria de Aveiro).

    O projeto representa uma intervenção abrangente, essencial para a saúde ecológica da Pateira e para a valorização ambiental, social e económica da região. Com a Declaração de Impacte Ambiental aprovada, este é um ponto de viragem que permitirá o arranque real da obra ainda este ano.

    “Estão preparadas todas as peças procedimentais para avançarmos com o concurso público”, declarou Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, acrescentando que são obras realizadas através de protocolo de colaboração técnica e financeira com o Ministério do Ambiente.

    Reduzir o assoreamento e melhorar a qualidade da água, criando um espelho de água funcional para pesca, lazer e biodiversidade; combater os jacintos-de-água, em complemento aos esforços da Câmara de Águeda que já avançou com aquisição de uma nova ceifeira aquática; preservar e reforçar a biodiversidade, com atenção especial a peixes migradores e avifauna são objetivos do projeto que prevê ainda possibilitar novos usos turísticos recreativos, dinamizando rotas pedonais, cicláveis e infraestruturas nas margens (embora estas intervenções sejam complementares e já se encontrem em curso).

    Novo Projeto LIFE

    O Município de Águeda integra também a nova fase do Projeto LIFE, designado de LIFE Revive, que terá um financiamento de mais de 4 milhões de euros, sucede ao LIFE Águeda, decorrerá durante cinco anos, contará com novos parceiros e terá uma intervenção nos rios de Águeda.

    A par destas estão ainda previstas ações de educação e sensibilização ambiental, ações de formação e capacitação, recreações históricas, sistemas de monitorização da qualidade da água, divulgação e comunicação, entre outras.

    Sob a coordenação da Universidade de Évora, ao Município de Águeda e de Mora, associam-se agora os Municípios de Arcos de Valdevez, Figueiró dos Vinhos e Ponte de Lima, Universidade de Santiago de Compostela, mantendo-se ainda a Aqualogus.

    No âmbito do projeto LIFE Revive, estão programadas intervenções nos rios Águeda, Alfusqueiro, Vouga e Cértima, incidindo sobre as chamadas “pressões hidromorfológicas”, ou seja sobre as alterações nos rios causadas por barragens, dragagens ou outras obras. O projeto tem como objetivo criar soluções inovadoras e integradas para reduzir esses impactos e melhorar a saúde ecológica dessas áreas.

    As principais ações do LIFE REVIVE incluem: testar novas formas de restaurar a ligação entre diferentes trechos do rio; criar um método inovador para controlar plantas aquáticas invasoras; acelerar a recuperação dos habitats e reforçar populações de peixes indicadoras da qualidade ambiental; propor caudais mais naturais nas descargas de barragens; e formar profissionais e facilitar a replicação das soluções noutras regiões do país.

    “Mais uma vez, na linha do que tem sido a nossa atuação, iremos, com este projeto, usar métodos práticos e inovadores para apoiar uma gestão sustentável dos ecossistemas ribeirinhos, em linha com as orientações e metas ambientais, nacionais e europeias”, sublinhou Jorge Almeida.

    Rio Vouga e Marnel

    Outro projeto que tem uma verba alocada, através do Fundo Ambiental, é a intervenção no Rio Vouga e Marnel. Para já tem disponível um total de 1,7 milhões de euros e será executado pela Câmara Municipal de Águeda. Trata-se de uma intervenção que abrange desde o Rio Marnel e até à Casa dos Rios, na Aguieira (Valongo do Vouga), bem como o Rio Vouga, desde a interseção com o Rio Marnel até à interseção com o Rio Caima.

    “É uma intervenção ambiciosa, de renaturalização desta zona ribeirinha, à imagem do que temos vindo a fazer no concelho”, defendeu Jorge Almeida, salientando que esta é uma prioridade para “garantir a preservação ambiental, promover o equilíbrio ecológico e a valorização de toda esta área”.

    São, conclui, “ótimas notícias” referentes a obras e projetos “que nos vêm capacitar ainda mais para 2026, ano em que somos Green Leaf, em que vamos demonstrar o que de bem fazemos e como a natureza pode ser (e é) aliada da comunidade e motor de desenvolvimento sustentável”.

    Para Jorge Almeida “a recuperação e renaturalização das margens, a remoção de espécies invasoras, a criação de habitats naturais e a promoção da continuidade fluvial não só devolvem vida aos ecossistemas, como reforçam a resiliência climática e criam novas oportunidades de lazer e educação ambiental”.

    Jovens tornam-se “guardas” da floresta durante as férias em Águeda

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    Jovens agueda protegem ambiente
    Jovens agueda protegem ambiente

    Enquanto muitos aproveitam as férias de verão para descansar ou viajar, um grupo de 9 jovens do concelho decidiu usar este tempo de forma diferente: estão a vigiar e proteger a floresta do concelho. Motivados pela consciência ambiental e pelo amor à natureza, estes voluntários desempenham um papel fundamental na prevenção de incêndios e na sensibilização para práticas ambientalmente sustentáveis e seguras.

    Os jovens vão, até ao próximo dia 25 de julho, percorrer trilhos, observar áreas florestais e comunicar qualquer sinal de fumo ou comportamento suspeito às autoridades competentes. Além disso, participam em ações de sensibilização junto das populações locais, alertando para a importância de comportamentos responsáveis nas zonas florestais.

    A iniciativa, promovida pelo Município de Águeda no âmbito do programa “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas”, desenvolvido em parceria com o Instituto Português da Juventude (IPDJ), tem vindo a crescer nos últimos anos e representa uma oportunidade única para os jovens desenvolverem um forte sentido de responsabilidade cívica e ligação ao território. Ao mesmo tempo, contribuem ativamente para a proteção de um dos bens mais preciosos do concelho: a floresta.

    “A dedicação destes jovens é não só admirável, mas essencial. São um exemplo de como a juventude pode liderar pelo exemplo, transformando as férias em tempo útil e inspirador ao serviço da comunidade e do ambiente”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, frisando que estes jovens, ao participarem neste projeto, tornam-se “protagonistas de uma mudança positiva”.

    Alguns destes jovens – os primeiros seis a participarem na atividade – foram recebidos na Câmara Municipal para uma ação simbólica de boas-vindas a esta “experiência”, onde lhes foram entregues os kits de “vigilante” e conheceram as forças de segurança com quem vão “trabalhar”: a GNR e os Guardas Florestais.

    Na mochila, entregue a cada um, levam luvas e rolo de sacos (para recolha de algum lixo que encontrem), duas t-shirts identificativas de que são voluntários (que é importante que levem sempre vestida para que as pessoas reconheçam quem são), boné e cantil de água. Receberam ainda material de sensibilização para entregarem aos habitantes das zonas que forem vigiar, sobre vários temas: queimas e queimadas, limpeza dos terrenos e a importância do corte dos ramos de árvores que estejam a pender para a via pública.

    Têm entre 15 e 16 anos e alguns deles já participaram nesta ação no ano passado. Repetentes, incentivaram amigos e colegas a fazer o mesmo. “Espero fazer uma coisa boa para ocupar o tempo”, disse Lucas Moura, de 16 anos, que é estreante no programa.

    Já Beatriz Santos volta a usar as suas férias nesta ação de voluntariado. O que a motivou? “O contacto com a população e os laços que criamos”, disse, lembrando, em concreto, um casal de idosos com quem estabeleceu uma ligação de amizade. A maior dificuldade essa “é o calor”, mas quando a boa ação acontece tudo vale a pena.

    Lembrou um episódio em que, no ano passado, observou uma coluna de fumo. “Vi ao longe e alertei de imediato”, disse.

    Para o Guarda Principal Ricardo Costa, esta é uma das mais-valias do programa, para além de promover uma das políticas da GNR, a proximidade à população.

    Este programa, que tem a duração de 15 dias, tem como objetivo promover práticas no âmbito da preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas, sensibilizar a comunidade para o papel da floresta na qualidade de vida, prevenir os incêndios florestais, mobilizar os jovens para a criação de valores e práticas ambientais, e promover uma cultura de responsabilidade e participação ativa na prevenção e na solução dos problemas ambientais.

    Os jovens vão apoiar na monitorização e vigilância fixa e móvel, referenciando os locais onde haja resíduos abandonados para posterior recolha pelos serviços camarários, sendo que o patrulhamento será feito em percursos florestais definidos pelo Gabinete Técnico Florestal do Município de Águeda.

    “São dias de vigilância, contacto direto com a natureza, diálogo com a comunidade e aprendizagem mútua. Uma verdadeira escola de valores, onde se aprende o que significa cuidar, proteger e agir”, concluiu Jorge Almeida.

    Município de Ílhavo entrega 248 compostores domésticos

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    O Município de Ílhavo promoveu a distribuição de 248 compostores domésticos, no âmbito da segunda edição da campanha “Devolva à terra, o que a terra já lhe deu”, promovendo a separação seletiva e valorização de biorresíduos, através do seu tratamento na origem.

    A iniciativa realizou-se no âmbito dos Contratos Interadministrativos celebrados com as Juntas de Freguesia para 2025 e representa um investimento de 10 mil euros.

    O Município de Ílhavo voltou a abrir as inscrições para a atribuição gratuita de compostores, exclusivamente dirigidas a munícipes residentes em moradias com terreno adequado à incorporação do composto produzido. Os equipamentos distribuídos têm uma capacidade de 300 litros, base de 60×60 cm e requerem instalação direta no solo.

    Das candidaturas recebidas, resultou a atribuição de 12 compostores na Freguesia da Gafanha do Carmo, 45 na Gafanha da Encarnação, 84 na Gafanha da Nazaré e 107 na Freguesia de São Salvador. As sessões de entrega, realizadas em cada uma das quatro Juntas de Freguesia, serão brevemente complementadas com uma formação teórico-prática sobre compostagem doméstica. Esta formação permitirá esclarecer os participantes quanto aos resíduos que devem ser separados, à forma correta de compostar, às vantagens do processo e aos cuidados a ter para garantir a produção de um composto de qualidade, devolvendo, assim, à terra o que dela recebemos.

    A compostagem doméstica assume um papel essencial na redução da produção de resíduos indiferenciados, sendo os biorresíduos (resíduos alimentares e resíduos verdes) responsáveis por cerca de 40% do total deste tipo de resíduos.

    Com esta segunda edição, o número total de compostores entregues atinge as 450 unidades.

    A redução dos resíduos indiferenciados é uma das principais metas da estratégia do Município de Ílhavo para diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterro. Esta aposta inclui, além da compostagem doméstica, o alargamento da rede de ecopontos e ações contínuas de sensibilização para a correta gestão de resíduos.

    A participação da comunidade é fundamental, não só para a proteção do ambiente, mas também para a redução de custos individuais, uma vez que a quantidade de resíduos indiferenciados influencia a taxa aplicada ao consumo de água.

    Galitos com 4 recordes nacionais, 24 títulos de campeão interdistrital, 20 de vice-campeão e 9 medalhas de bronze

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    4 recordes nacionais, 24 títulos de campeão interdistrital, 20 de vice-campeão e 9 medalhas de bronze foi o excelente resultado da equipa infantil (A e B) do Galitos/Bresimar no Campeonato Interdistrital de Infantis que se realizou nos passados dias 4, 5 e 6 de Julho, no Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra, com organização da Associação de Natação de Coimbra e que contou com a presença de 262 atletas em representação de 35 clubes da Associação de Natação do Distrito de Leiria, Associação de Natação de Coimbra e da Associação de Natação do Centro Norte de Portugal (Aveiro).

    Destaque principal para a obtenção dos 4 novos recordes nacionais nas estafetas mistas Infantil e Infantil A dos 4×50 Livres e 4×50 Estilos com os atletas Miguel Fernandes, Camila Santos, Ana Pimenta e Daniel Volkov.

    Campeões Inter Distritais:

    Miguel Fernandes (Inf A): Aos 50, 100 e 200 Livres, 50 Costas e 50 Mariposa.

    Tomás Ferreira (Inf B): Aos 400 Livres, 50 e 200 Mariposa.

    Maria Ferreira (Inf A): Aos 50 Costas.

    Daniel Volkov (Inf A): Aos 200 Costas.

    Anastacia Cocovici (Inf B): Aos 200 Livres.

    Gabriela Oliveira (Inf B): Aos 100 Costas

    Todas as estafetas (7) sagraram-se campeãs inter distritais.

    De realçar que destes 24 atletas, 17, conseguiram mínimos para participação nos próximos Campeonatos Nacionais de Infantis, tendo obtido um total de 227 novos recordes pessoais.

    Parabéns a todos os nadadores e sua equipa técnica pelo seu esforço e pelo seu comportamento exemplar em prova.

    Agradecimentos também á numerosa falange de apoio que marcou presença sendo incansáveis no apoio a estes atletas. Reiteramos também os agradecimentos ao nosso patrocinador principal Bresimar e Município de Aveiro pelo apoio prestado. 

    Atletas e respetivos resultados em folha anexa.

    Técnicos: Nuno Gonçalves e André Brito.

    Delegado: João Paulo Rodrigues.

    Forum Aveiro lança Mercado que celebra o Verão e a criatividade

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    fórum mercado de aveiro
    fórum mercado de aveiro

    De 11 a 13 de julho, o Forum Aveiro voltará a ser palco do talento português, reunindo marcas e designers nacionais que dão vida a criações únicas, com música, workshops e experiências para toda a família.

    Entre peças de cerâmica, velas artesanais, brinquedos com história e propostas de design consciente, o Mercado de Verão promete ser uma montra viva do empreendedorismo nacional, dando espaço a nomes como BONTON, AMLET – Handmade Candles, TIA BÉ, PIURSA, LAMÈR e EHGOOM – Toys with Stories.

    Além de poder explorar cada espaço e conversar diretamente com quem cria, os visitantes são convidados a pôr as mãos na massa em workshops gratuitos, desde “mini jardins” em cerâmica a velas artesanais, ou a criar o seu próprio colar de verão. Para quem gosta de juntar bem-estar e diversão, a programação inclui ainda uma aula de Puppy Pilates, para praticar este exercício com os amigos de quatro patas.

    A música será a banda sonora destes dias: o DJ Martinez animará o sunset para arrancar o fim de semana, enquanto os concertos de Pedro Peres e os Irmãos Mayer encerrarão as tardes de sábado e domingo, criando um ambiente descontraído e cheio de boa energia.

    Este verão, o Forum Aveiro convida a cidade a celebrar a estação mais leve do ano com um mercado que é muito mais do que compras: é encontro, é partilha, é criatividade feita em Portugal.

    Com entrada livre, o Mercado funcionará sexta-feira e sábado das 10h00 às 23h00, e domingo das 10h00 às 22h00.

    Programa completo:

    11 de julho

    11h00 | Workshop “Mini Jardins em Cerâmica”

    17h30 | Aula de Puppy Pilates

    18h30 – 20h30 | Sunset DJ Martinez, na Praça da Estrela

    12 de julho

    11h00 | Workshop “Cria a tua essência – Velas Artesanais”

    17h00 | Concerto Pedro Peres, na Praça da Estrela

    13 de julho

    11h00 | Workshop “Cria o teu colar de Verão”

    17h00 | Concerto Irmãos Mayer, na Praça da Estrela

    Estratégia em defesa do Jornalismo Regional

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    Estratégia em defesa do Jornalismo Regional
    Estratégia em defesa do Jornalismo Regional


    Conforme prometido no meu artigo anterior, hoje falarei da estratégia para se combater este ataque sistemático que é feito à imprensa regional, desde que somos uma democracia plena de direitos, ou melhor dizendo, desde o 25 de abril de 1974.

    Importa referir para enquadrar algum histórico de protestos semelhantes, que raras vezes o jornalista ou o jornalismo saiu à rua e protestou. Isso aconteceu 2 ou 3 vezes, com redações de jornais nacionais com planos de encerramento/remodelação ou com protestos ao nível salarial (ordenados em atraso). E estas ações de protesto nunca miraram a tutela, mas sim as chefias. Importa agora também referir que a imprensa regional nunca, mas nunca criou ou participou em alguma espécie de protesto coletivo, que visasse demonstrar a sua insatisfação ao governo.  

    Na altura de se decidirem apoios, são sempre relegados para último e poucas migalhas conseguem alcançar do repasto dos ricos jornais nacionais”.

    A função da imprensa regional é acompanhar o dia a dia do seu povo, divulgando as suas atividades, as suas alegrias e tristezas, sendo os primeiros a chegar às tragédias que se vivem, sendo roubados pelos órgãos nacionais nos textos, vídeos e imagens que criam. E são também os principais veículos de informação da nossa diáspora. Na altura de se decidirem apoios, são sempre relegados para último e poucas migalhas conseguem alcançar do repasto dos ricos jornais nacionais.

    E chegou a altura de nas próximas semanas/meses, começarmos a desenhar uma espécie de bloco central estruturado, que vise informar o governo que a imprensa regional anda aqui há muitos anos (muito antes do 25 de abril), sempre fez um trabalho extraordinário, noticiando localmente o que as populações precisam de saber, substituindo-se aos jornais nacionais que noticiam menos de 1% das realidades regionais. E quando o fazem são quase sempre notícias de faca e alguidar, que é efetivamente o que vende e dá “gostos” no Facebook.

    Ressalvo que não pretendo com este artigo incitar a nenhuma ação de protesto que não se enquadre no estrito respeito pelo direito à integridade física e intelectual, de pessoas e bens, sempre na defesa de uma ação elevadora e acima de qualquer crítica. Contudo, precisamos de pensar em soluções mais musculadas, em termos intelectuais, para passar a ideia de que iremos lutar, doe a quem doer.

    “Já percebemos que não vamos a lado nenhum com esta passividade a que nos sujeitamos”.

    Enquadrada que está a necessidade de lutarmos (pela primeira vez), urge perceber como o podemos fazer. Já percebemos que não vamos a lado nenhum com esta passividade a que nos sujeitamos. Então, e partindo do princípio em que nada perderemos, ou não perderemos mais, pois a continuação deste marasmo vai-nos levar ao fecho das nossas publicações, só temos a alternativa de lutar, e tudo a ganhar. Já perdemos o que tínhamos a perder.

    E numa primeira ideia, pois não sou profissional de protesto (que os há), é justo dizer-se que temos connosco, em cada jornal em que trabalhamos, a espada certa para arrepiar caminho. A nossa caneta! Há que abrir rúbricas por esta imprensa regional, de norte a sul do país, e começarmos todos a escrever colunas de opinião que visem denunciar este plano que está em curso há muito tempo, de apertar o pescoço aos órgãos de comunicação regionais. Há que divulgar, massivamente, sem medos de retaliação. Quem nada aufere do poder, nada pode perder. Muitos de nós aguardam o regresso de São Sebastião, mas ele não volta mais. Morreu, está enterrado e cabe-nos a nós armarmos os nossos cavaleiros para as batalhas que se avizinham.

    Bastam 23% das publicações regionais para atingirmos 10 milhões de pessoas mais a diáspora em que somos mais 5 milhões lá fora

    Mas escrever artigos a denunciar esta situação basta? Não, não basta. Há que encontrar uma base de inteligência, que pode ter como quartel-general uma das associações de imprensa existentes, ou todas, bastando haver vontade de cooperação entre as existentes, e a partir daí desenhar outras ferramentas. Não podemos esquecer que a imprensa regional é líder de audiências em Portugal, se estivermos unidos. Bastam 23% das publicações regionais para atingirmos 10 milhões de pessoas mais a diáspora em que somos mais 5 milhões lá fora e onde existem dezenas de órgãos de comunicação, tutelados por Portugal, equiparados aos nossos jornais regionais, com as mesmas dificuldades que nós sentimos. Os outros 77% são redundantes. Ou seja, em suma, temos uma força editorial e uma capacidade de penetração nos diversos públicos, nacionais e na diáspora, extraordinária, em que os nacionais só sonham.

    “…defesa da democracia está ameaçada pelos interesses de alguns escroques e corruptos…”

    Então o que tem corrido mal? A nossa desunião! Nunca fomos unidos, as nossas associações de imprensa nunca protagonizaram grandes mudanças ou mesmo tiveram posições de grande força, e fomos andando, esperando por quem nunca virá, fechando aqui e ali, definhando e esmorecendo. Ora, isto não tem de ser assim. Pode ser diferente, se tivermos a coragem de dar força ao setor e participarmos ativamente na construção de uma força que efetivamente obrigue o governo a olhar para este setor com outros olhos. Atualmente, a maioria dos nossos representantes associativos limita-se a ser informado pela tutela das regras/apoios e pouco mais fazem para melhorar as propostas. Mandam uns e-mails, sugerem a correção de algumas alíneas, fazem umas reuniões e aceitam passivamente o que lhes é oferecido. Basta. Há que inverter esta estratégia, há que informar a tutela que acabou o tempo de andarem a brincar connosco. A brincadeira vai-lhes custar muitas dores de cabeça, se continuam nesta direção. Podemos e devemos informar os 15 milhões de portugueses a que teoricamente abrangemos, de que algo de podre se passa nesta república. Com esta constância noticiosa, informando e formando os nossos leitores de que a primeira força de defesa da democracia está ameaçada pelos interesses de alguns escroques e corruptos, podemos começar a inverter esta tendência de nos quererem subjugar, apertando cada vez mais o cerco e criando condições de trabalho inatingíveis para a maioria dos nossos órgãos de comunicação regionais.

    O que aí vem nos próximos meses não é bom, vai delapidar o nosso setor, e vamos, dentro de meia dúzia de meses, ser cada vez menos. Alguns de nós irão sobreviver porque têm uma dimensão regional robusta, e vão tomar conta deste setor. Os outros, que têm as suas quotas de leitores (sendo muitos destes títulos centenários) vão fechar porque não têm as mínimas condições de permanecer no mercado, com regras tão apertadas.

    Por isso, insto a que todos nós, colegas de profissão e leitores, se juntem e defendam o jornalismo regional. Há que fazer um novo 25 de abril. Há que escrever até à última gota de tinta das nossas canetas e depois, marchar, marchar, marchar…

    Fernando Medina no Encontro “Economia e Empresas”promovido pela candidatura de Alberto Souto

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    Fernando Medina
    Fernando Medina

    A candidatura de Alberto Souto à presidência da Câmara Municipal de Aveiro – Um futuro com todos – vai realizar o 11.º Encontro Temático, no próximo dia 12 de julho, às 16h00, no Edifício Atlas. 

    Este penúltimo momento de partilha de visões e conceitos sobre o projeto e compromisso autárquico para o Município de Aveiro abordará a temática Economia e Empresas e irá contar com a presença do ex-Ministro das Finanças Dr. Fernando Medina.

    A Economia e as Empresas são essenciais para o desenvolvimento do Município, consequência da criação de emprego, da dinamização do comércio, industrialização e prestação de serviços que promovem investimento, geram riqueza e estimulam a inovação, criando um ambiente favorável ao crescimento sustentável local e regional. Com uma economia dinâmica, o Município de Aveiro conseguirá melhorar a sua atratividade, as suas infraestruturas, a educação, a saúde, a cultura, o desporto, a responsabilidade social e qualidade de vida dos aveirenses.

    A Economia, o Tecido Empresarial e o Poder Local têm a responsabilidade societal e política de desenvolver um papel estratégico na implementação de políticas públicas que favoreçam o negócio, o empreendedorismo e promovam o desenvolvimento económico. Uma clara e eficaz parceria entre a Câmara Municipal de Aveiro e o setor empresarial é fundamental para identificar oportunidades, remover obstáculos e planear o desenvolvimento, atratividade e coesão territoriais de forma criativa, sustentável, equilibrada e inclusiva.

    O ciclo de Encontros Temáticos, iniciado em fevereiro com a reflexão sobre Habitação, terminará no dia 19 de julho com o tema “Planeamento e Urbanismo”.

    Sobre o palestrante convidado

    Fernando Medina
    Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e Mestre em Sociologia Económica pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. Iniciou a sua carreira profissional no Ministério do Trabalho, tendo trabalhado como consultor no Ministério da Educação durante a Presidência Portuguesa da União Europeia, em 1999. Foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa entre 2015 e 2021, presidente do Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, de 2017 a 2021, e, posteriormente, Ministro de Estado e das Finanças no governo de António Costa entre 2022 e 2024 (XXIII Governo Constitucional).

    Fernando Medina é o rosto do marco histórico de Portugal ter alcançado o excedente de 1,2% do PIB, dando continuidade ao primeiro superavit orçamental da democracia portuguesa (alcançado por Mário Centeno, em 2019). Além disso, é o responsável pela redução da Dívida Pública a níveis históricos, pelo fortalecimento das finanças públicas com crescimento e apoio social (redução de impostos sobre rendimentos, introdução do IRS Jovem, reforço do abono de família, complemento para crianças, jovens e idosos, além de medidas para contenção de rendas e apoio ao crédito à habitação, congelamento do IVA nos bens essenciais, entre outros) e por mudanças estruturais na gestão orçamental (eliminação das cativações).

    Não há maldade mais cruel do que pessoas disfarçadas do bem

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    Lobos disfarçados de ovelhas
    Lobos disfarçados de ovelhas

    Os psicopatas mostram conexões reduzidas entre o córtex pré frontal, (a parte do cérebro responsável por sentimentos como empatia e culpa), e a amígdala, que está envolvida no medo e na ansiedade.

    A face do mal não é a face de ninguém, é sempre uma imagem falsa, que é projectada, imposta, no oponente. A pessoa que pratica o mal, justifica a moralidade das suas acções para si mesma, de qualquer maneira, aquela que mais lhe apraz, para achar que aquilo que faz é normal! Ao se auto convencer que o seu comportamento é normal, essa pessoa pode se desvincular e se separar do seu comportamento imoral e das suas consequências sobre terceiros, mesmo que esses sejam exercidos contra a sua própria filha.

    Todos nós, podemos, em qualquer momento da vida, sermos vítimas de pessoas cruéis, que ocupam a existência do seu dia, à prática da maldade, como se de um vício se tratasse, como se fosse uma adrenalina para justificar a sua existência.

    Arranjam camuflagens para ludibriar a sociedade com quem se comunicam, “palavras bonitas, actos nobres, até que chega a chantagem”. O passo seguinte é a criação do medo, da culpa e da violência mental, sobre os que lhe estão mais próximos, mesmo que esse próximo seja um filho ou filha.

    Não existe reflexão, não existe comedimento, nada impedirá a sua propensão nata, narcisista, de exercer domínio emocional, perturbação, com um único fito; acabar com a nossa auto estima para ter o controle, dominar, amesquinhar, reduzir o outro a um mero autómato, a mando das suas malévolas alucinações.

    Ameaças veladas, armadilhas, os jogos de dominação, agressividade por vezes dissimulada, com uma determinação avassaladora, são criaturas extremamente complexas e de quem só temos uma solução, “fugir e 7 pés e manter distância”. Quando a situação se processa entre adultos, seguir caminho é fácil, com malas, sem malas, levando a tralha, deixando-a para trás, afastando. Mas quando se trata de um filho, se um adolescente depende financeiramente do progenitor, como é natural, a situação afigura-se mais complexa. Por um lado a impotência do menor em tomar a decisão de “fugir”, sabendo o mundo cruel do exterior, a interdependência do progenitor(a). Na maioria das vezes, a falta de interesse de terceiros, que sabendo o que se passa, não se “atravessam” não ousam se incomodar para intervir e fazer imperar a lei que protege os menores desse tipo de violência doméstica. Virar costas é fácil, fechar os olhos e evitar “chatices” mas, existem outras alternativas, denunciar, ir à luta, estar ao lado do mais fraco, daquele(a) que está submetida diariamente, sem encontrar saída, um refúgio, para tamanha violência.

    A ciência pode explicar muita coisa sobre os comportamentos desviantes de algumas criaturas da raça humana, algumas mesmo que vivem lado a lado connosco, de quem não fazemos a mais leve ideia dos diabos que transportam, fora do ambiente em sociedade, na intimidade das 4 paredes, na coexistência diabólica com “companheiros” ou filhos!

    Baumeister no seu livro cuja capa aqui reproduzo, lança uma nova luz sobre essas questões ao examinar a lacuna entre o ponto de vista da vítima e o do perpetrador, e também as raízes do comportamento maligno, do egoísmo e da vingança ao idealismo e ao sadismo. Um estudo fascinante de um dos problemas mais antigos da humanidade, ” O Mal” tem profundas implicações para a maneira como conduzimos nossas vidas e governamos nossa sociedade.

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