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    Monumento à Muralha de Aveiro alvo de vandalismo

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que estão em curso os trabalhos de limpeza e recuperação do Monumento à Muralha de Aveiro, vandalizado na madrugada do passado dia 15 de maio.

    A intervenção está a ser realizada pela Equipa dos Serviços Urbanos da CMA, que trabalha para garantir a reposição integral do estado original do Monumento, uma obra do Arquiteto Siza Vieira, inaugurada a 8 de dezembro de 2024.

    A CMA manifesta o seu firme repúdio pelos atos de vandalismo praticados e considera inaceitável que o património público e simbólico da Cidade seja alvo de destruição gratuita e cobarde. Apela à responsabilização cívica e legal dos autores e reforça que atitudes deste tipo são um atentado à identidade coletiva e não podem ser toleradas.

    Promessas políticas leva-as o vento, infelizmente

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    Muito se tem discutido, por aqui, por aí e sobretudo por lá, nos gabinetes ministeriais, sobre várias matérias relativas a decisões políticas, em detrimento das orientações técnicas a propósito de tudo e de nada, ou neste caso da famigerada IC35, que haverá de ligar a A4 e a A25.

    Apesar das mais variadas promessas aquando da tragédia de Entre-os-Rios, o IC 35 durante muitos anos não passou “da gaveta” e por lá continua entre promessas não cumpridas dos vários governos. Em 2009 chegaram a ser lançadas as bases para a então denominada Concessão Rodoviária do Vouga, onde se incluía o IC 35, no entanto esta concessão teve que ser cancelada mesmo antes de efetivada, logo no início de 2010, devido a problemas económicos e financeiros, diziam os políticos, ou por falta de vontade e inércia, digo eu.

    E é este o caso que aqui me traz, é a questão do lançamento da obra permanentemente adiada da IC35, que haverá de servir, desejável e muito concretamente, o concelho de Sever do Vouga.

    Objectivamente, desbloquear os enclaves das zonas industriais, que por cá dispersos, enfermam, “grosso modo”, por não terem acessos condignos, que levem a decisões empresariais ponderadas que cá se instalem, produzam riqueza e mais valia para o concelho, acabando com esse sofisma de que Sever do Vouga é um buraco!

    O cerne desta discussão, será porventura e em parte, o(s) assunto(s) extravasam para a sociedade civil, regra geral inqualificada, para debater estes temas tão específicos, na maioria das vezes não se coibindo de falarem do que nada sabem, com base em visões superficiais ou apenas porque está na onda ser “contra poder”.

    A grande politização das consciências cívicas, que é extraordinariamente positivo, associado ao facilitismo das redes sociais, permitem algumas incongruências, já que qualquer “tosco” ou “bicho careta”, bota faladura, transformam toda e qualquer questão, numa espécie de odisseia nacional, seja sobre o novo aeroporto de Lisboa ou sobre o TGV ou o que quer que cheire a politiquice barata!!

    Por um lado até compreendo que por vezes a pressão da opinião pública em cima de alguns políticos da “treta”, entre os corredores dos “passos perdidos” e gabinetes confortáveis e interesses ocultos, quiçá pessoais, inibe-os, a esses mesmos políticos, relativamente à tomada de posições “abalizadas”. Mas por outro, no meu humilde entendimento, os políticos de hoje são preocupantemente levianos, comprometidos e obscuros. Se isto fosse um país sério, os técnicos e os organismos que têm que se pronunciar, dariam os pareceres e os políticos deveriam se reduzir à sua insignificância, a da decisão política, ponderada e tendo em consideração o melhor para o um concelho ou país.

    A ideia da IC35 surgiu em 2001 na sequência da queda da ponte de Entre os Rios e já se passaram 24 anos. Já em 2022, há 3 anos atrás, foi adjudicado pelas Infraestruturas de Portugal SA, o caderno de encargos para execução do projecto da “IC35 – Sever do Vouga | A25 à empresa EFW de Lisboa, pelo valor de um milhão trezentos e vinte e oito mil e trinta e oito euros, mais IVA. São 390 dias para execução do referido projecto, que começou a contar após o visto do Tribunal de Contas. Pensávamos todos nós, “é desta”, mas qual quê, continua tudo (ou quase) tudo na mesma, “como a lesma”!

    Compromissos eleitorais à parte, de “Pilatos para Caifás e de Caifás para Pilatos”, a obra tarda em nascer, lutando num qualquer “ventre” para ver a luz do dia, enquanto as populações e mais concretamente o tecido empresarial do concelho lá se vai definhando, vendo o comboio empresarial a passar, apesar de ainda haverem heróis que acreditam na região e ainda cá vão investindo!

    Vivemos, definitivamente, num País de obras adiadas, ele é o novo aeroporto de Lisboa, no jogo do empurra entre Alcochete e o Montijo, depois da “berlinda” de Beja, Alverca, Monte Real entre outras, e esta, já lá vão mais de 50 anos. Ele é o TGV entre Lisboa e Porto com projecto aprovado em 2022 e que na data estimava que no primeiro semestre de 2023 seriam lançados os primeiros concursos para contratação de empreitadas, estamos em 2025 e “pífias”. Espero que tudo não acabe como aquela megalómana obra da Disneylândia em Portugal ou a sina da IP3 cujas obras arrancaram, finalmente, depois de terem feito correr muita tinta.

    Enquanto estivermos dependentes e subjugados a gabinetes de advogados influenciadores a torpedear os pareceres que deveriam respeitar, estamos entregues aos “bichos”!

    A infância que o Estado não vê

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    Durante anos, as casas de acolhimento geridas por congregações religiosas — como a Casa das Irmãs da Caridade, em Setúbal, da ordem da Madre Teresa de Calcutá — desempenharam um papel decisivo no cuidado de crianças em situação de abandono, negligência ou risco. Conheço de perto essa realidade. Fui voluntário nessa casa, participei como monitor em colónias de férias e acompanhei muitas crianças vindas do Hospital Dona Estefânia, algumas delas deixadas lá sem ninguém. O que testemunhei foi mais do que assistência social: foi humanidade, presença, cuidado e amor incondicional.

    Hoje, essas casas são cada vez mais raras. Muitas fecharam ou foram retiradas das mãos das religiosas, como sucedeu na casa onde trabalhei, para serem entregues à gestão da Segurança Social. O resultado? Um sistema burocratizado, sobrecarregado, incapaz de garantir às crianças a estabilidade emocional e os vínculos afetivos que são cruciais ao seu desenvolvimento.

    Na semana passada, Portugal voltou a confrontar-se com esta realidade. Segundo reportagens de 14 de maio, há dezenas de crianças institucionalizadas há anos, sem qualquer projeto de vida familiar, e outras tantas presas num limbo legal à espera de adoção — num país onde o processo continua a ser lento, opaco e demasiado exigente para quem quer acolher e amar.

    É urgente dizê-lo com todas as letras: o sistema de adoção em Portugal está falido. As famílias que pretendem adotar enfrentam um percurso longo, desgastante e muitas vezes desmotivador. Exigências técnicas e prazos inflexíveis acabam por afastar potenciais adotantes que seriam capazes de oferecer um lar seguro e afetivo. Pior: a criança deixa de estar no centro do processo — é a máquina administrativa que assume o protagonismo.

    Em contraste, a experiência das Irmãs da Caridade mostrava-nos que o cuidado com estas crianças não pode ser uma função puramente técnica. Elas eram mães, educadoras, enfermeiras, psicólogas — tudo num só rosto. Sabiam os nomes, os medos, as histórias de cada menino e menina. Esse vínculo não se constrói em turnos de oito horas. Constrói-se com vocação e continuidade, coisas que a estrutura estatal, por mais bem-intencionada que seja, não tem conseguido garantir.

    Recentemente, a aprovação da Lei n.º 37/2025, que permite que famílias de acolhimento sejam formadas por familiares ou por candidatos à adoção, abre uma janela de esperança. Mas uma lei sem meios não é solução. Sem reforço da formação, do acompanhamento e do financiamento, arriscamo-nos a transformar essa boa intenção em mais um capítulo de promessas não cumpridas.

    Portugal precisa, com urgência, de desburocratizar e humanizar o processo de adoção. Precisa de confiar mais nas famílias e menos nos papéis. Precisa de aceitar a ajuda da sociedade civil, das ordens religiosas e das associações que, durante décadas, fizeram mais com menos — e com um compromisso ético que não se compra com salários nem se regula por despacho.

    A infância institucionalizada não pode continuar a ser a infância invisível. Quando uma criança cresce anos numa casa de acolhimento sem saber o que é ter uma família, falhámos todos — mas falhou sobretudo o Estado.

    É tempo de olhar com seriedade para esta realidade. Porque a infância que o Estado não vê está mesmo à nossa frente. Só não a vê quem não quer.

    Do Pão – Um Festival de cinema único onde o pão é protagonista em Albergaria-a-Velha

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    Albergaria-a-Velha vai receber no final deste mês o único festival de cinema do mundo dedicado exclusivamente aos documentários sobre o pão.

    A decorrer entre quarta-feira 28 de maio e domingo 1 de junho, o festival acontece no Cineteatro Alba, na Biblioteca Municipal e no espaço onde irá decorrer o Festival do Pão de Portugal.
    Tendo nascido em estreita ligação a este evento festivo que anualmente trás a Albergaria-a-Velha milhares de visitantes, o Festival de Cinema acompanha o Festival do Pão de Portugal, abrindo uma dimensão internacional muito significativa e crescente.

    Este ano o festival recebeu 2785 filmes de 131 países, tendo o júri de seleção escolhido 23 filmes que se candidatam aos prémios de curta e longa-metragem.
    O Município de Albergaria-a-Velha atribui, como habitualmente, um prémio de 2.000 euros para o melhor documentário de longa-metragem e 1.000 euros para a melhor curta metragem.

    Portugal com 74 filmes inscritos, foi um dos que mais filmes apresentou a concurso. Os países que mais filmes inscreveram foram o Irão com 256 filmes, o Brasil com 222, a Índia com 218, Espanha com 142, a Turquia com 121, a China com 103, Itália com 100, França com 99, Estados Unidos com 86, Argentina também com 86 e o Egito com 83 filmes.
    Números que espelham bem a dimensão da atual produção mundial de cinema.

    Durante o festival haverá espaço para a realização de workshops e para a apresentação de livros.

    O primeiro dia do Festival Do Pão é marcado pelo workshop da coreografa Vera Mantero  “amassar coisas, imaginar o futuro” e pela apresentação do livro “Linhas de Tensão. Arte, dança e ecologia” de Daniel Tércio.
    A inscrição nos workshops está já disponível no site do festival em:
    [email protected]

    Procurando uma complementaridade onde filmes, oficinas e livros possam estimular debates mais robustos, tenciona-se assim um encontro mais estimulante entre artes, ideias e públicos.

    O Festival Do Pão, que acontece desde 2016, é uma organização do Cine Clube de Avanca e do Município de Albergaria-a-Velha e conta com o apoio do ICA / Ministério da Cultura.

    “Maiores Sobre Rodas” com inscrições abertas de 19 a 23 de maio

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    O Município de Ílhavo volta a apostar no bem-estar e na inclusão da população sénior, promovendo ao longo do mês de junho mais uma edição da iniciativa “Maiores Sobre Rodas” para maiores de 65 anos.

    As inscrições decorrem na próxima semana, de 19 a 23 de maio e podem ser realizadas na Câmara Municipal de Ílhavo, nas Juntas de Freguesia de São Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo (nesta última, o atendimento para a venda de bilhetes acontece à segunda, quarta e quinta-feira, das 18h30 às 20h00, e ao sábado, das 10h00 às 12h00), nos Serviços Públicos da Praia da Barra (das 14h00 às 16h00) e na Loja de Turismo da Costa Nova (de terça a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00). Cada participante poderá adquirir até dois bilhetes.

    O programa arranca no dia 24 de junho, com uma visita a Montalegre e Pedras Salgadas, num dia marcado pelas paisagens naturais e pela tradição.

    No dia seguinte, 25 de junho, os participantes terão a oportunidade de assistir ao espetáculo “Em Casa da Amália”, na Casa da Cultura de Ílhavo, seguido de um lanche de convívio.

    No dia 26 de junho, realiza-se uma visita à cidade das Caldas da Rainha, que inclui um almoço-convívio e animação musical, proporcionando um momento de encontro e boa disposição entre os participantes.

    A semana encerra no dia 27 de junho, com um passeio especial ao Luso e à Pateira de Óis da Ribeira, destinado exclusivamente aos utentes das Estruturas Residenciais Para Pessoas Idosas do Município.

    A participação no programa envolve uma comparticipação simbólica de 15 euros para a viagem a Montalegre e Pedras Salgadas, e de 10 euros para o espetáculo e para a visita às Caldas da Rainha.

    A Câmara Municipal de Ílhavo volta, assim, a proporcionar momentos de convívio, lazer e descoberta cultural, reforçando os laços comunitários e o sentimento de pertença da comunidade senior.

    Para mais informações, os interessados poderão contactar a Câmara Municipal de Ílhavo através do telefone 234 329 636.

    Comércio local de Anadia “Sai à rua”

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    O comércio local de Anadia vai “sair à rua”, nos dias 23, 24 e 25 de maio, para se dar a conhecer, numa iniciativa do Município de Anadia, em parceria com a ACIB – Associação Comercial e Industrial da Bairrada, com o intuito de promover e dinamizar a economia local.

    Um total de 30 espaços comerciais e de serviços locais marcam presença neste evento, com propostas que vão, desde a moda à decoração, do turismo ao bem-estar, passando ainda pela gastronomia, vinhos e produtos artesanais.

    A iniciativa vai decorrer na zona envolvente ao Museu do Vinho Bairrada (parque de estacionamento, jardim anexo) que estará de portas abertas nestes dias, com entradas gratuitas. Uma tenda gigante irá albergar os espaços comerciais, uma zona de restauração e outra dedicada às crianças, com insufláveis, parque infantil com escalada, pinturas faciais, modelagem de balões, entre outras atrações.

    Paralelamente, terão lugar várias atividades, nomeadamente workshops sobre vinhos e espumantes com Paulo Vale Sommelier, desfiles e palestra de moda com Mónica Silva, consultoria de imagem e moda com Cláudia Pereira, entre outras.

    A animação estará a cargo do Dj Pedro Moniz, do pianista Luís Arede, do saxofonista Tiago Taborda, do grupo “Meninos da Sacristia”, Gonçalo Gomes, João Gomes, Carolina Leira, Coral da Bairrada e Vozes do Montado com Cante Alentejano. A magia também estará presente pelas mãos de Ricardo Pimenta.

    O horário de funcionamento do “Sai à Rua” é o seguinte: na sexta-feira, dia 23 maio, das 17h00 às 21h00, no sábado, 24 maio, das 15h00 às 21h00, e no domingo, 25 maio, das 15h00 às 19h00. Os espaços de animação e restauração funcionarão na sexta-feira, das 17h00 às 23h00, no sábado, das 14h00 às 23h00 e no domingo, das 14h00 às 19h00.

    O evento está inserido no “Viver Anadia – da Tradição à Inovação” e enquadra-se na estratégia de dinamização do comércio local, preconizada pelo projeto dos “Bairros Comerciais Digitais” estendendo-se a todos os estabelecimentos do concelho que pretendam aderir.

    PROGRAMA

    Dia 23 maio, sexta-feira | 14h00>23h00

    17h00> Abertura do “Sai à Rua” com Interpretação ao piano de Luis Arede

    19h00 > 20h15 Atuação musical com Meninos da Sacristia

    21h00 Encerramento dos estabelecimentos comerciais

    Dia 24 maio, Sábado |

    14h00 Abertura do “Sai à Rua”

    15h00> 15h30 Espetáculo de Magia com Ricardo Pimenta

    16h30>17h30 Workshop “Descomplicar o Vinho” com Paulo Vale Sommelier

    18h00>18h30 Espetáculo de Magia com Ricardo Pimenta

    19h00 Atuação Musical com Gonçalo Gomes e João Gomes

    21h00 Encerramento dos estabelecimentos comerciais

    21h00 Atuação da Associação O Coral da Bairrada e as Vozes do Montado com Cante Alentejano (Celebração do 12ª aniversário do Coral da Bairrada)

    Dia 25 maio, Domingo

    14h00 Abertura do “Sai à Rua”

    15h00>17h00 Performance de desfile de criança e palestra de moda “de criança à fase adulta – a importância da imagem” by Mónica Silva

    17h30>18h30 Workshop “Os espumantes Bairrada” com Paulo Vale Sommelier

    18h30> Atuação de Carolina Leira ao piano com Luís Arede

    19h00> Encerramento dos estabelecimentos comerciais

    Consulte as lojas participantes

    “O Censor Antifascista”, um romance de Breda Carvalho para avivar a memória da ditadura e da censura

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    A Biblioteca Municipal da Mealhada encheu, para ouvir a apresentação do último romance de António Breda Carvalho, “O Censor Antifascista”. O encontro contou também com o escritor Mário Silva Carvalho, que se transportou aos tempos do Estado Novo, cruzando-se com a vida do personagem principal.

    António Breda Carvalho, professor e escritor mealhadense, apresentou a obra vencedora da “3.ª edição o Prémio Luís Miguel Rocha, da Câmara e da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo com a Porto Editora, que se centra na máquina censória, como sendo uma sequência de um outro romance, “Os filhos de Salazar”, este dedicado à PIDE.

    “Em 48 anos de ditadura há matéria para escrever muitos romances”, afirmou, explicando que procura sempre criar histórias com humor e qualidade literária, com conteúdo que suscite uma reflexão crítica no leitor”.

    O romance “O Censor Antifascista” foi escrito para avivar a memória da ditadura em Portugal e o impacto social da censura, em particular, nesses anos “fechados e claustrofóbicos”, anteriores a Abril de 1974, explicou o autor.

    O tempo narrativo de “O Censor Antifascista” decorre entre inícios da década de 1970 até cerca de dois anos depois do 25 de Abril de 1974. Trata-se de um “romance autodiegético”, isto é, o protagonista narra a sua própria história. O protagonista “é oriundo do campo, da ruralidade, humilde, mas quer se rum homem de cultura, fora daquele ambiente. Já a residir em Lisboa e com o serviço militar cumprido, acaba por exercer o cargo de censor, “porque estava ligado às letras e tinha conhecimentos no meio militar”. Dificuldades económicas levam-no a aceitar o posto de censor na então polícia política, a PIDE-DGS (Polícia Internacional de Defesa do Estado – Direção-Geral de Segurança). Acaba por fazer um “jogo duplo” que leva os superiores a desconfiarem de si. E só escapa porque, entretanto, “’estoira’ o 25 de Abril”.

    Mário Silva Carvalho, também ele vencedor do Prémio Luís Miguel Rocha, na sua primeira edição, recuou à sua juventude para cruzar os seus passos por Lisboa com os do protagonista, também ele um jovem, com dificuldades e angústias, num período conturbado. 

    “Este livro dá uma perspetiva histórica de alguém que usa a sua função e a contorna, uma característica tão portuguesa. Leva-nos a perguntar quem eram os censores? Eram mesmo maus ou era um emprego? É um livro de uma escrita clara, cuidada, limpa e imaginativa, cujo enlaçar de vidas envolve o leitor”, afirmou.

    Também Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara da Mealhada, salientou o “testemunho histórico de uma obra de qualidade inquestionável”, neste encontro da rubrica “Palavra de Autor”, da Biblioteca Municipal da Mealhada.

    António Breda Carvalho nasceu na Mealhada, em junho de 1960, e é professor de Português no Ensino Secundário. Publicou várias obras de ensaio e ficção. Venceu o prémio António Feliciano de Castilho com “As Portas do Céu”, em 2000, o Prémio João Gaspar Simões com “O fotógrafo da Madeira”, em 2010, e uma menção de honra do mesmo prémio com “Os azares de Valdemar Sorte Grande”, em 2012. Conquistou o Prémio Carlos de Oliveira com a “A Odisseia do Espírito Santo”, em 2018.

    Entre os seus livros publicados encontram-se ainda títulos como “Os Filhos de Salazar” (2016), “O crime de Serrazes” (2017), “Morrer na outra margem” (2018) e “A banda que tocou fora da Graça de Deus” (2019).

    CPCJ promove Caminhada “Azul” em Anadia

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    A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia, em parceria com o Município, promoveu este sábado último, 17 de maio, a “Caminhada Azul” com o slogan “Serei o que me deres… Que seja amor!”. O evento esteve, inicialmente agendado para o passado dia 12 de abril, mas, devido às más condições atmosféricas, foi reagendado.

    A “Caminhada Azul” é realizada em parceria com o Saca Trilhos Anadia. O ponto de partida e de chegada será no Vale Santo, em frente às instalações da CPCJ, com a receção dos participantes pelas 9h00, para entrega de t-shirt e garrafa de água e o início da caminhada pelas 10h00. É um percurso completamente urbano, pela cidade de Anadia, de dificuldade fácil e com cerca de 5 km.

    Esta iniciativa está integrada na campanha “Abril – Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância” que contou com a dinamização de várias atividades, nomeadamente a colocação de faixas e laços azuis alusivos à temática, entre outras. Estas ações tiveram em vista a sensibilização das pessoas para a prevenção dos maus-tratos, práticas muito lesivas para as crianças, que podem deixar marcas profundas no seu desenvolvimento. Acontecem em diferentes contextos e são transversais a todos os estratos da população, revestindo muitas formas: negligencia, abandono, maltrato físico e psicológico, e abuso sexual.

    A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se, em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, quando a avó Bonnie W. Finney amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. O azul da fita refletia a cor das nódoas negras e dos corpos batidos dos seus dois netos, alvos de violência pela mãe e namorado. O azul servia como um lembrete constante na sua luta pela proteção das crianças contra os maus-tratos.

    Festival Pão de Portugal regressa a Albergaria-a-Velha para 12.ª edição

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    O Festival Pão de Portugal está de volta à cidade de Albergaria-a-Velha. A 12.ª edição do evento decorre ao longo de três dias, entre 30 de maio e 1 de junho.

    A Quinta da Boa Vista (Torreão), em Albergaria-a-Velha, é, mais uma vez, o cenário escolhido para o Festival Pão de Portugal, que, este ano, reúne 60 expositores, dos quais 24 são de pão, representando mais de 70 variedades deste alimento tão tradicional.

    Das presenças confirmadas dos expositores, o destaque vai para a “Melhor Padeira do Mundo”, Elisabete Ferreira, da Padaria Gimonde, em Bragança, e para o “Melhor Pão Biológico e Nutricional” do mundo, produzido na Covilhã, por uma equipa que integra a Padaria Dias. Aos premiados juntam-se outros produtores, com pães tradicionais de Avintes, Paraduça, Castro Daire e Mafra, entre outros.

    Além da mostra e venda de pão, o festival oferece uma programação diversificada, pensada para agradar a todos os públicos. Ao longo de três dias, os visitantes podem participar em workshops de fabrico de pão e atividades para crianças e famílias e assistir a espetáculos de animação cultural e showcookings com chefs convidados. Na sexta-feira, as receitas são de Emídio Concha de Almeida. No sábado é a vez de Cristina Manso Preto e no domingo de Fábio Bernardino.

    O recinto do Festival conta ainda com áreas reservadas para a restauração e para a venda de produtos complementares, como queijos artesanais e compotas. Em funcionamento, estarão, também, fornos a lenha, para que os visitantes possam saborear pão quente feito no local.

    Durante os três dias do festival, decorrem, simultaneamente, o “Do Pão Film Festival”, com exibições diárias de filmes, e a exposição “Bombeiros de Albergaria-a-Velha, 100 anos de História”, que pode ser visitada na biblioteca do município.

    Como já é tradição, na manhã de domingo realiza-se o Trail Rota dos Moinhos. O evento integra dois percursos de trail e duas caminhadas, cujos trajetos percorrem o património natural e molinológico de Albergaria-a-Velha e terminam na Quinta da Boa Vista.

    O espírito de valorização do território atravessa todo o programa do festival e os moinhos são ponto de atração em mais duas atividades: a Rota dos Moinhos em Landrover e a Visita aos Moinhos.

    Paralelamente, também acontece a habitual “Festa da Criança”, nos dias 31 de maio e 1 de junho, para assinalar o Dia da Criança, que coincide com as datas do festival. O espaço tem atividades programadas para os visitantes mais novos.

    A entrada no evento, assim como a participação em todas as atividades, é gratuita.

    O Festival Pão de Portugal é organizado pelo município de Albergaria-a-Velha todos os anos, desde 2014. O seu propósito é apresentar o que há de melhor na produção de pão nacional. A realização do evento já valeu à cidade o apelido de “Capital do Pão”.

    Com tantas propostas permito-me falar-vos sobre duas áreas que considero importantes e até urgentes

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    Com tantas propostas, tantas que nus inundam o pensamento, permito me falar vos sobre duas áreas que considero importantes, e até urgentes, não só para a Democracia, mas muito mais para um Estado de Direito, que somos e queremos continuar a ser!

    JUSTIÇA E LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO.

    A AD quer prevenir a corrupção com a regulamentação dos lobby, a perda de bens e o reforço de meios;

    O PS pretende rever as regras sobre a conexão de processos de modo a acabar com os chamados megaprocessos,

    O CHEGA, quer reforçar os meios da Investigação, e por aí além;

    Os outros Partidos, propõem desde a criminalização do enriquecimento ilícito, e até uma Estratégia Nacional Anticorrupção, por um período de 5 anos.

    Quase todos, apresentam as mesmas soluções, as mesmas propostas, aliás, que não são inéditas, porque são repetitivas sempre que somos chamados a escolher com o uso do legitimo direito do voto!

    O problema é a credibilidade e a confiança que todos temos, nestas propostas, que cheiram ao mesmo, mas…cuja eficácia, eu duvido.

    Duvido, porque a corrupção está entranhada no nosso Sistema, e o pior de tudo, é que nós próprios protestamos, mas já quase a aceitamos como inevitável, e até, uma consequência da Democracia.

    Não tenho dúvidas, que é no Poder Local, que a Corrupção mais está instalada, com teias que não serão fáceis de desmontar, porque ela já é bem feita, muito refinada e cautelosa.

    EU PERGUNTO-ME,

    De que servem todas estas propostas, que apenas branqueiam, se não tivermos uma Justiça à altura, verdadeiramente independente, livre e até , ela própria, incorruptível?

    Mais de 400 processos de investigação arquivados em 2024!

    Quantos processos não prescrevem, porque…quiçá protegendo amigos e amizades, não estiveram guardados em gavetas de secretárias de Magistrados e de Juízes?

    A luta contra a corrupção, não se faz só com propostas, com boas intenções, se calhar disfarçadas, porque isso, não acredito que seja suficiente.

    Ela faz-se com Juízes e Magistrados do Ministério Público, bem preparados, imunes a amigos e amizades, faz-se com total imparcialidade, e acima de tudo com o verdadeiro sentido de dever e de lealdade aos Portugueses e à Democracia.

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