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    Francisco era o Papa do povo e da inovação

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    Num mundo marcado por divisões e conflitos, o Papa Francisco emergiu como um farol de humanidade e esperança. O seu pontificado foi uma lição viva de simplicidade e proximidade, como ilustra o breve diálogo que manteve com um fiel no Vaticano:

    — “Bom dia, Santo Padre!”

    — “Bom dia, Santo Filho!”

    Esta resposta, cheia de ternura e igualdade, sintetiza o espírito de um homem que sempre viu Cristo no rosto do outro.

    Um Legado de Paz e Reforma

    Francisco foi o Papa da paz e do povo. A sua mensagem, centrada no amor ao próximo e na justiça social, ecoou além das fronteiras da Igreja. Quando exortou o mundo a levantar a “bandeira branca” da reconciliação — inspirado no mandamento de Jesus: “Ama o próximo como a ti mesmo” — desafiou os poderes que alimentam a guerra. “O amor e a paz são uma e a mesma moeda”, insistia. A guerra não pode ser optada como meio para se alcançar a paz!

    A sua crítica à indiferença e à violência foi incansável. Citando as palavras de Cristo — “Guarda a tua espada no lugar, pois quem pela espada vive, pela espada morrerá” —, lembrava-nos que a verdadeira espada é a do discernimento, não a das emoções não resolvidas. “Enquanto valorizarmos mais os bens materiais do que o milagre da vida, a mensagem do Evangelho ainda não nos alcançou.”

    Um Reformador com os Pés na Terra

    Francisco revolucionou com gestos simbólicos: recusou ostentações, preferiu viver em Santa Marta, escolheu ser sepultado em terra na Basílica de Santa Maria Maior e aproximou-se dos marginalizados. A sua primeira visita a Lampedusa, onde denunciou a “indiferença desenfreada” perante os refugiados, marcou o tom do seu papado. Em 2013, ao declarar “Se uma pessoa é gay e procura o Senhor de boa vontade, quem sou eu para julgar?”, abriu portas que muitos julgavam fechadas.

    Foi um reformador: aproximou-se dos marginalizados, abriu discussões sobre temas difíceis (como a acolhida a divorciados e pessoas LGBTQ+) e incentivou uma “ortodoxia dinâmica”, fiel ao Evangelho, mas adaptada às necessidades pastorais.

    Promoveu sinergias, incentivando a política e a Igreja a abandonar o espírito de competição e a “encontrar Jesus nas pessoas”. Nas exortações Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho) e Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), reafirmou o espírito do Concílio Vaticano II, desagradando teólogos mais tradicionalistas. Para ele, as controvérsias (1) eram um “Método de Descoberta da Verdade”, e as discussões, necessárias. O seu legado não deixa uma igreja indiferente porque convidada a não se fixar apenas em doutrinas que embora provadas deixam a desejar no aspecto pastoral (moral sexual).

    Desafios e Tensões

    A sua abordagem gerou resistências. A Igreja alemã, por exemplo, criticou-o por não ser suficientemente adaptado ao espírito do tempo, enquanto outros o acusaram de ingenuidade ao dialogar com o Islão. Francisco insistia na fraternidade universal, mas a ausência de líderes muçulmanos e judeus no seu funeral — provavelmente devido às suas críticas à guerra em Gaza e ao hegemonismo religioso muçulmano— revela as complexidades desse diálogo.

    A sua visão de uma Igreja em peregrina, comprometida com os pobres e aberta à reforma, contrastava com estruturas enrijecidas. Questões como o celibato clerical ou o diaconado feminino ficaram em suspenso, mas o seu chamamento à “ortodoxia dinâmica” — fiel à doutrina, mas pastoralmente criativa — permanece um desafio.

    (O papa terá de orientar-se entre a “verdade revelada” e a interpretação que a natureza e a História   expressa no seu desenrolamento, o que implica a capacidade de manter a igreja una e de escolher a melhor pedagogia para se fazer compreender num mundo secular cada vez mais exposto à formatação da consciência social e pessoal por elites desalmadas. Almas assim formatadas tornam-se alérgicas a tudo que envolva espiritualidade, o que exige por isso caminhadas mais longas sem recursos a atalhos.) É importante seguir com os tempos sem cair na tentação da politização da Igreja especialmente nesta época em que poderes económicos e ideológicos a actuar globalmente ameaçam levar na sua enxurrada a pessoa humana e tudo o que tenha a ver com valores perenes.

    O Adeus ao Papa do Povo

    Com a sua morte, a 26 de abril de 2025, o mundo parou. Centenas de milhares de fiéis e mais de 160 líderes mundiais reuniram-se no Vaticano. Trump e Zelensky aproveitaram o momento para um encontro inédito, confirmando o papel da Igreja como mediadora.

    Mas quantos daqueles políticos, ali presentes, estavam verdadeiramente próximos do seu espírito? Francisco, o primeiro Papa jesuíta e não europeu, viveu como “construtor de pontes”, colocando a caridade e o humanismo cristão no centro da sua missão.

    O Caminho que Fica

    Num mundo racionalista e cada vez mais desumanizador, o seu legado é um convite: Escutar o coração, onde Jesus fala no silêncio. As razões do coração, afinal, transcendem a lógica unilateral da mente.

    A Igreja, peregrina na História, enfrenta o dilema de equilibrar a “verdade revelada” com os sinais dos tempos. O Espírito Santo age tanto na instituição quanto no povo — mas o poder espiritual, que concede verdadeira dignidade, não se confunde com o poder político – meramente democrático (como por vezes se fez sentir na Igreja da Alemanha). Permanecerá o desafio: O poder espiritual presente no povo é diferente do poder político em que assenta a democracia; não é legítimo, por isso, confundir-se o voto individual democrático movido pelo poder político com o voto individual movido pelo Espírito Santo; este é mais abrangente e é o que concede a verdadeira dignidade e a soberania à pessoa, o outro é limitado produzindo dependência e igualdade apenas perante a lei.

    Francisco partiu, mas a sua pergunta ecoa: “Quem é responsável pelo que está a acontecer agora?” Num mundo de hipocrisia e medo, a sua vida foi uma resposta: “Só o amor terá a última palavra.”

    Maio desceu a Av. Dr. Lourenço Peixinho até ao Largo do Rossio

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    Maio desceu a Av. Dr. Lourenço Peixinho até ao Largo do Rossio! Correspondendo ao apelo dos Sindicatos e da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN, milhares de trabalhadores vindos de todo o Distrito, concentraram-se, hoje, pelas 15 horas, no Largo da Estação da CP, em Aveiro, para participarem na manifestação do Dia Internacional do Trabalhador.

    No ano em que se comemorou os 51 anos do 25 de Abril e se assinalam os 139 anos do massacre de Chicago, os  trabalhadores do distrito saíram à rua para defender os direitos e exigir melhores condições de vida e de trabalho.

    Durante a manifestação – que foi animada, combativa e com força – decorrente do momento político e social que se vive no país e no distrito, os manifestantes gritaram diversas palavras de ordem designadamente: “Mais salário, melhores pensões; O custo de vida aumenta o povo não aguenta; Abril continua! Maio está na rua!; Paz sim! Guerra não!; Pró país avançar, salários aumentar; Público é de todos, privado é só de alguns; A luta continua nas empresas e na rua; Saúde, Educação e Segurança Social, direito universal; Liberdade sindical é direito constitucional; É preciso investir pró país produzir; 35 horas para todos sem demoras!; Precariedade não! Estabilidade sim!; O trabalho é um direito sem ele nada feito; Direito à contratação está na constituição; Contra a exploração a luta é solução; É inter, é jovem é Interjovem; CGTP unidade sindical; O povo unido jamais será vencido”.

    Isabel Tavares, da Comissão Executiva da CGTP-IN, começou por saudar todos os que em Aveiro e em mais 34 cidades do nosso país saíram à rua, os que hoje estão em greve e todos os que lutam neste 1º de Maio por mais salários, melhores pensões, emprego com direitos, pela contratação colectiva e serviços públicos para todos, pela redução do tempo de trabalho, sem perda de retribuição para as 35 horas.

    Saudou os jovens que exigem o fim da precariedade e da instabilidade laboral que se transporta para a vida, que adia projectos, destrói sonhos e obriga muitos a procurar lá fora o trabalho com direitos e as remunerações que não encontram no nosso país.

    Saudou, também, aqueles que trabalharam uma vida inteira, que exigem a melhoria das suas pensões e reformas, homens e mulheres que com a sua luta defenderam e conquistaram direitos que hoje o capital e quem o serve quer desfazer.

    Afirmou que um ano de governação do governo da AD – PSD/CDS, apoiado pelo CH e IL, e que contou com o PS para viabilizar o seu Programa e o Orçamento do Estado para 2025, aprofundou a política de direita. A vida dos trabalhadores, dos jovens, dos reformados e da população em geral está hoje muito mais difícil. Cresceram as dificuldades para garantir uma vida digna, com salários e pensões cada vez mais insuficientes para cobrir os custos com a habitação, alimentação e serviços essenciais, por sérias limitações no acesso à saúde, à educação, à habitação, entre outros bens.

    A queda do governo, numa situação de contradição entre interesses pessoais do Primeiro-Ministro e de outros membros do governo e as funções públicas que desempenhavam, pondo a nu a promiscuidade entre o poder político e o poder económico, e que é indissociável da política que desenvolveu, conduziu à dissolução da Assembleia da República e à convocação de eleições legislativas antecipadas.

    As eleições de 18 de Maio para a Assembleia da República são uma oportunidade para quem trabalha e trabalhou derrotar a política de direita e as forças e projectos reaccionários, e abrir as portas a uma alternativa que garanta e eleve os direitos dos trabalhadores e dos reformados, dos jovens e de todos os que vivem e trabalham no nosso país.

    É urgente uma política que implemente soluções aos problemas crescentes, que afirme um novo modelo de desenvolvimento, soberano, que promova a produção nacional, o aumento geral e significativo de todos os salários e pensões, a garantia e melhoria dos direitos dos trabalhadores, um sistema fiscal mais justo e a defesa e reforço do SNS, da Escola Pública, da Segurança Social e, entre outros, da habitação.

    Terminou, referindo que no dia 18 de Maio, é fundamental afirmar que a valorização do trabalho e dos trabalhadores é central para o desenvolvimento do País. Nesse dia elegeremos 230 deputados (e não um Primeiro Ministro) e o voto de quem trabalha tem de garantir que na Assembleia da República estarão mais deputados comprometidos com os interesses dos trabalhadores e com a defesa e melhoria de direitos, com os valores e conquistas de Abril e não com o favorecimento do patronato.

    No final, foi aprovada uma Resolução, onde os presentes assumiram o compromisso de intensificar a mobilização e o esclarecimento dos trabalhadores para a construção de um novo rumo para o País. Luta para conquistar aumentos de salários e direitos e que dará um contributo essencial para rechaçar ataques a direitos fundamentais.

    Para isso é necessário intensificar a acção reivindicativa e intervenção nos locais de trabalho, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, por uma efectiva e justa distribuição da riqueza por eles produzida, compatível com a recuperação e melhoria do poder de compra dos salários e pensões.

    Para tal, é urgente a resposta do patronato e do governo às reivindicações dos trabalhadores: O aumento dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos, 15%, não inferior a 150€, para repor o poder de compra e melhorar as condições de vida; A valorização das carreiras e profissões; A fixação do Salário Mínimo Nacional nos 1.000€; A reposição do direito de contratação colectiva, com a revogação da caducidade, bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral, e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; A redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem perda de retribuição; O fim da desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos; O combate à precariedade, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponde um contrato de trabalho efectivo; O aumento significativo do valor das pensões de reforma, de modo a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas; A garantia de reforma aos 65 anos e a possibilidade da sua antecipação, sem penalizações, nomeadamente com carreiras contributivas de 40 anos, independentemente da idade; O reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado, no SNS, na Escola Pública, na Segurança Social, na Justiça, e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações; A garantia do direito à habitação, nomeadamente com um forte investimento na oferta pública e a regulação do mercado de arrendamento; O respeito pela CRP e a garantia do direito à Paz.

    Aveiro celebra o Feriado Municipal de 2 a 12 de maio

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) apresenta o programa das Comemorações do Feriado Municipal que decorre de 2 a 12 de maio, destacando-se, como habitualmente a Sessão Solene Comemorativa e a Procissão em honra de Santa Joana de Aveiro, no dia 12 de maio, segunda-feira.

    Feriado Municipal

    O dia 12 de maio vai iniciar com o soar dos sinos da Sé e da Igreja de Jesus.

    A Sessão Solene comemorativa do Feriado Municipal terá lugar na segunda-feira, dia 12 de maio, com início às 11h30, na Praça da República, momento que contará com o Hastear da Bandeira, o Hino da Cidade de Aveiro e a Guarda de Honra, seguido, às 11h45, pela Sessão Solene e a entrega das Condecorações Honoríficas Municipais, nos Paços do Concelho.

    A Eucaristia, na Sé de Aveiro, realiza-se pelas 10h00 e a procissão terá início pelas 16h00, partindo da Sé de Aveiro.

    Nesse dia 12, os Museus de Aveiro estarão abertos excecionalmente e têm entrada gratuita, entre as 10h00 e as 12h30 e as 12h30 e as 18h00.

    Inaugurações a 12 de maio

    Para celebrar de forma especial o dia 12 de maio, a CMA tem agendada para as 19h00, a inauguração da obra de Qualificação Urbana das Ruas de Viseu e do Senhor dos Milagres, numa cerimónia que contará com a presença do Presidente da CMA, Ribau Esteves.

    Com um investimento municipal de 1,5 milhões de euros, esta intervenção corresponde à segunda fase da requalificação urbana da envolvente ao túnel de acesso à Avenida Dr. Lourenço Peixinho, tendo como principal objetivo a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade do espaço público. A empreitada permitiu resolver os principais conflitos de circulação pedonal, viária e de estacionamento naquela zona da cidade.

    No mesmo momento, será inaugurado o busto de homenagem ao Dr. Girão Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro entre 1977 e 1994. A escultura será instalada nas imediações da nova rotunda de interseção entre as Ruas de Viseu e do Senhor dos Milagres.

    A cerimónia inclui ainda a inauguração do Monumento ao Poder Local / ANMP, simbolizando o reconhecimento do papel do poder autárquico democrático no desenvolvimento dos territórios.

    Lançamento do Livro “Avenida: uma história com futuro”

    No dia 7 de maio, pelas 18h30 será lançado o livro “Avenida: uma história com futuro” na Livraria Bertrand, uma edição da Câmara Municipal que conta a história da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, desde a sua criação até à atualidade, com destaque para a obra de requalificação feita pela CMA, inaugurada em maio de 2023, e para a nova vida da Avenida induzida por esta requalificação. O lançamento será num local emblemático da Avenida, na nova loja da Livraria Bertrand em Aveiro.

    Concertos

    O primeiro concerto das comemorações será no dia 2 de maio, sexta-feira, na Igreja de Jesus. Alacritas Trio, um concerto de harpa por Catarina Malcata Rebelo, violino por Mara Valente e canto pela mezzo soprano Gisela Sachse. Trata-se de um ensemble de música de câmara que dá a conhecer novas versões de obras, de vários estilos e épocas.

    O Mercado do Peixe vai receber no dia 3 de maio, às 21h30, o concerto Pétala por Inês Vaz. A artista sugere-nos uma viagem narrativa e reflexiva em torno da leveza, delicadeza e simbologia metafórica de uma pétala. Com poemas de Francisco Aguirre, José Rodrigues Cardoso e Maria Teresa Horta, intercalam-se peças de Piazzolla, Brad Mehldau, Inês Vaz, Ravel, Mussorgsky e Zolotaryov, tecendo o fio condutor de uma história, nota após nota, palavra após palavra.

    No dia 08 e 09, teremos dois concertos na Igreja das Carmelitas: no dia 8 de maio, pelas 19h30, o Concerto Evocativo a Santa Joana pelo Coro de Santa Joana e no dia seguinte, 9 de maio, às 21h30, Depois de Carlos Paredes com Guitarra Portuguesa, por Miguel Amaral.

    No domingo, dia 11, véspera do Feriado Municipal, às 18h00, no Teatro Aveirense, terá lugar o Concerto de Homenagem a Santa Joana pela Orquestra Filarmonia das Beiras. Trata- se de um concerto com dois dos mais prestigiados músicos da região. Gonçalo Lélis irá interpretar o Concerto para Violoncelo e Orquestra de Robert Schumann, sob a direção do Maestro Pedro Neves. Ao maestro e orquestra caberá a Sinfonia Clássica de Sergey Prokofiev e a 6ª Sinfonia de Franz Schubert.

    Exposições

    De 2 a 15 de maio, estará patente na Praça da República, a exposição “Muralha de Aveiro”, um convite a conhecer e a percorrer o traçado e as Portas da Muralha de Aveiro, terminando na Porta do Sol, onde hoje se ergue o Monumento Evocativo da Muralha, da autoria do Arq. Siza Vieira. No dia 08 de maio, pelas 15h00, haverá uma visita guiada à exposição.

    No dia 3 de maio, pelas 16h00, no Museu da Cidade, será inaugurada a Exposição “Barristas de Aveiro: Séc.XVI-XIX”, uma mostra que evidencia a importância e o valor da arte Cerâmica em Aveiro.

    Já no dia 9 de maio, inaugurarão duas exposições no Museu de Aveiro / Santa Joana. Às 17h30, na Galeria da Pedra, “O meu Cristo”, de Paulo Neves”, traz a Aveiro uma Coleção de Cristos da autoria deste autor com marca relevante na arte pública da Cidade de Aveiro.

    Pelas 18h30, na Sala de Exposições Temporárias, inaugurar-se-á a Exposição “Hélder Bandarra. Filho de Aveiro”, uma mostra que homenageia o artista e toda uma história familiar onde a arte foi escolha e destino partilhado.

    Aveiro Craft Beer Fest

    O Festival de cerveja artesanal Aveiro Craft Beer Fest realiza-se de 2 a 4 de maio no Mercado Manuel Firmino e sua envolvente. Durante estes três dias, Aveiro recebe, no Centro da Cidade, um evento único de convívio e degustação de muitas e variadas cervejas artesanais.

    Open City

    Para dia 10 de maio, sábado, está agendada a 4.ª edição do Open City com a realização de eventos em várias praças e espaços da Cidade, entre as 14h00 e as 19h00.

    Em maio a arte e a criatividade invadem as ruas das Cidades da rede CreArt, da qual Aveiro faz parte. Assim, a Cidade transforma-se num palco aberto às mais diversas expressões

    artísticas. É a oportunidade de dar visibilidade a toda a comunidade artística, que demonstra a vitalidade e a diversidade cultural de Aveiro, e desta mostrar o seu trabalho ao público e à comunidade, em espaços não convencionais.

    Toda a programação

    A dança faz parte do programa com o já usual ECADAv – Encontro com a Dança, com a apresentação de vários grupos de dança de Aveiro. Será realizado no dia 3 de maio às 17h00 no Centro de Congressos de Aveiro.

    No dia 6 maio, terça-feira, assinala-se o Dia Nacional do Azulejo com a realização de uma Oficina de modelação de barro “Como criar um azulejo?”, pelas 10h00, no Museu da Cidade. Destina-se a crianças dos 4 aos 8 anos. Da parte da tarde terá lugar a visita guiada ao “Roteiro do Azulejo de Aveiro” com ponto de partida no Museu da Cidade, às 17h00. As inscrições podem ser feitas para [email protected]

    Destaque ainda para a realização da Assembleia Municipal Jovem nos dias 5 e 9 de maio, no edifício da Antiga Capitania, que contam com a participação de dezenas de alunos do 3.º CEB e Ensino Secundário dos Estabelecimentos de Ensino do Município de Aveiro.

    Informamos ainda que, como habitualmente, de 2 a 12 de maio, o Convento de Jesus está aberto ao culto com visitação do Circuito Monumental dedicado a Santa Joana de Aveiro.

    No dia 10 de maio será realizada a Regata Santa Joana/ UA, no Campus Náutico Sporting Clube de Aveiro.

    Exposições

    Pelas 16h00 do dia 3 de maio será inaugurada a Exposição “Os Barristas de Aveiro: séc.XVI-XIX” no Museu da Cidade. A exposição dará a conhecer o trabalho escultórico dos Barristas de Aveiro, cuja obra mereceu destaque na produção artística nacional. Evocando as maiores devoções aveirenses, bem modeladas e com belíssimas policromias, são sobretudo provenientes de coleções privadas e do Museu Nacional de Arte Antiga, apresentando-se em conjunto pela primeira vez e convidando à visita à cidade onde estes magníficos trabalhos estão presentes.

    No domingo, 4 de maio, das 15h00 às 17h00, as ruas da Cidade vão receber o grupo Gooze, um grupo de nove amigos com um conceito de concerto festivo, representa uma nova imagem para as brass bands. Da magnificência do palco à crueza da rua, não há limites para onde levam a música e energia. Por entre o brilho dos metais e a pulsação rítmica da percussão, ecoa um som vibrante e refrescante.

    Sexta-feira, dia 9 de maio, serão inauguradas duas Exposições, no Museu de Aveiro / Santa Joana:

    17h30 – “O Meu Cristo”, de Paulo Neves, Galeria da Pedra.

    18h30 – “Hélder Bandarra: Filho de Aveiro”, Sala de Exposições Temporárias. O conceituado artista Aveirense Hélder Bandarra apresenta uma seleção de obras diversificada que atravessam a sua carreira revelando as suas várias facetas artísticas.

    O programa completo pode ser consultado aqui. Participe e acompanhe tudo nas redes sociais do Município.

    II – Aveiro Craft Beer Fest

    Festa de Maio

    De 2 a 4 de maio, o Mercado Manuel Firmino e a sua envolvente vão receber a celebração da cerveja artesanal, acolhendo mais uma edição do Aveiro Craft Beer Fest — um evento para os apreciadores da boa cerveja e do vibrante movimento cervejeiro português e que integra o programa das Comemorações do Feriado Municipal.

    Durante três dias, estarão disponíveis 146 cervejas artesanais, numa viagem entre a tradição e a inovação desta bebida milenar. O Mercado Manuel Firmino será o ponto de encontro entre os sabores da terra e a Cidade, junto ao canal central, e oferece o ambiente ideal para saborear, conviver e celebrar. O horário do Aveiro Craft Beer Fest será o seguinte: 2 de maio: das 17h00 às 01h00; 3 de maio: das 13h00 às 01h00 e 4 de maio: das 13h00 às 21h00.

    21 cervejeiras nacionais e internacionais marcam presença nesta edição, com destaque para os produtores locais, juntando-se a oferta dos produtores e comerciantes residentes no mercado, trazendo frescura, autenticidade e qualidade ao evento, para acompanhar, uma seleção cuidada de propostas de alimentação que complementam as harmonizações cervejeiras.

    O Aveiro Craft Beer Fest aposta este ano numa programação leve e descontraída, privilegiando o convívio ao ar livre e a experiência social, num ambiente onde a boa música, a gastronomia e, claro, a cerveja se encontram naturalmente.

    Programa:

    2 de maio

    Das 16h00 às20h30 – Rui Trintaeum Das 20h30 às 01h00 – Ricardo Beja

    3 de maio

    Das 13h00 às 17h00 – Felipe Mok Das 17h00 às 21h00 – Ricardo Riscas Das 21h00 às 01h00 – Von X

    4 de maio

    Das 13h00 às 17h30 – Paulo Juba

    Das 17h30 às 22h00 – Carlos Fontoura

    III – “Barristas de Aveiro: séc. XVII a XIX”

    – Exposição é inaugurada no dia 3 de maio às 16h00 –

    No dia 3 de maio, sábado, pelas 16h00, será inaugurada a exposição “Barristas de Aveiro: séc. XVII a XIX” no Museu da Cidade.

    A exposição dará a conhecer o trabalho escultórico dos Barristas de Aveiro, cuja obra mereceu destaque na produção artística nacional. Evoluindo da secular produção de louça de uso comum em barro, dezenas de homens e mulheres realizaram um vasto conjunto de esculturas devocionais ao longo dos séc. XVI a XIX, muitas assinadas e datadas.

    Evocando as maiores devoções Aveirenses, bem modeladas e com belíssimas policromias, são sobretudo provenientes de coleções privadas e do Museu Nacional de Arte Antiga, apresentando-se em conjunto pela primeira vez e convidando à visita à Cidade onde estes magníficos trabalhos estão presentes.

    Com entrada livre, a exposição estará patente até ao dia 21 de setembro no Museu da

    Cidade.

    IV – Primeira etapa da 32ª Volta a Portugal do Futuro termina em Aveiro

    Amanhã, dia 1 de maio, Aveiro vai receber a chegada da primeira etapa da 32ª Volta a Portugal do Futuro – 5.ª Grande Prémio CMTV. Está prevista para as 15h15, na Av. Francisco Vale Guimarães, junto à Aveiro Parquexpo – Parque de Exposições de Aveiro.

    A chegada desta prova vai animar a Cidade e atrai muitos entusiastas do ciclismo, sendo uma excelente oportunidade para apoiar o desporto e assistir ao desempenho das futuras promessas do ciclismo português e internacional.

    Para a realização desta prova, o trânsito irá sofrer alguns pontuais constrangimentos, a partir das 14h30 de amanhã, nas seguintes vias:

    • N235 Mamodeiro
    • N335 – Estrada de Vilar
    • Rua de Bourges
    • Av. Francisco Sá Carneiro
    • Av. Francisco Vale Guimarães
    • Av. Francisco Vale Guimarães (em frente ao Parque de Feiras e Exposições) – Encerrado ao trânsito entre as 08h00 e as 19h00
    • Av. 25 de Abril
    • Av. 5 de Outubro
    • Av. Congressos da Oposição Democrática
    • Av. Central (Viaduto da Linha Férrea)
    • Alameda Silva Rocha
    • Avenida da Europa (Rotunda “do Rato” – saída para a Estrada de Vilar)

    A primeira etapa da prova, num total de 126,9 km, tem início marcado para as 12h00, em Pombal e inclui uma contagem de montanha de 4ª categoria, bem como três Metas Volantes, uma das quais em Aveiro, aquando da primeira passagem pela Meta.

    A Volta a Portugal do Futuro é a principal competição nacional de ciclismo destinada a atletas do escalão sub-23, reunindo os melhores jovens talentos nacionais e internacionais da modalidade. Esta prova assume-se como uma verdadeira rampa de lançamento para os futuros profissionais do ciclismo.

    A 32ª edição da Volta a Portugal do Futuro – 5.º Grande Prémio CMTV decorre entre os dias 1 e 4 de maio, atravessando diversos municípios da região Centro de Portugal, num total de 4 etapas, a primeira liga Pombal a Aveiro, num total de 126,9km. A segunda liga Águeda a São Pedro do Sul (Serra São Macário), num total de 124,8 km. A terceira etapa entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos (140,7 km) e a última etapa entre Ansião e Leiria (153,5 km).

    Bloco esteve no 1 de maio em Aveiro solidário com os trabalhadores

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    O Bloco de Esquerda esteve presente na manifestação do 1 de maio em Aveiro, dia internacional do trabalhador. As propostas por mais direitos e mais salários são centrais ao programa do Bloco.

    O primeiro candidato Luís Fazenda, na manifestação, declarou que “a defesa dos direitos dos trabalhadores é essencial quando muitos despedimentos assolam o distrito de Aveiro. Quando a precariedade enfraquece os salários, a luta é mais necessária”. Acrescentou ainda que “o Bloco de Esquerda tem chamado a atenção para a super exploração dos trabalhadores em turnos e precisamos de valorizar salários e melhorar os seus direitos.

    Para Fazenda, “o 1º de Maio é o dia internacional dos trabalhadores e trabalhadoras e nessa perspetiva não podemos deixar de exigir a paz contra os imperialismos”. O histórico do Bloco concluiu que “a luta pela redução do horário de trabalho é a própria génese do 1º de Maio. Hoje queremos e podemos ter a semana de trabalho de 35 horas, ou 32 se for semana de 4 dias”.

    “O Social abraça Anadia” com inscrições abertas à comunidade

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    No âmbito do plano de ação 2025 da Rede Social de Anadia, vai decorrer, no próximo mês de junho, a 5ª edição da atividade “O Social Abraça Anadia!”, sob o tema “Cultura na Rua”.

    O Município, em articulação com as Instituições Sociais, pretende dar a conhecer à comunidade e aos seus visitantes, os trabalhos realizados pelas mesmas, espalhando pelas ruas e/ou rotundas da cidade, as decorações elaboradas pelos utentes das diferentes respostas sociais existentes no concelho.

    É objetivo desta atividade, a propagação da arte, da inclusão, potenciando o turismo, tornando-o inclusivo e aberto a toda a comunidade, realçando o respeito pela cultura e tradições anadienses. Uma atividade que pretende valorizar o património local e o empenho do trabalho desenvolvido por todos os participantes.

    À semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, a autarquia apela à participação da comunidade em geral, sendo que todos os interessados em decorar árvores, deverão efetuar a respetiva inscrição no Serviço de Ação Social do Município de Anadia, através do telefone 231 510 486 ou do e-mail: [email protected], ou ainda na UMAA – Unidade Móvel de Atendimento de Anadia, até ao próximo dia 20 maio. De referir que as decorações deverão ser entregues no Serviço de Ação Social até ao dia 12 de junho.

    Secretária de Estado da Acção Social e da Inclusão esteve de visita ao concelho de Castelo de Paiva

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    A Secretária de Estado da Acção Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, esteve recentemente de visita ao concelho de Castelo de Paiva, numa iniciativa organizada com a finalidade da demonstração da dinâmica desenvolvida pelos Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) de Castelo de Paiva, Arouca e Vale de Cambra, sendo todos estes projectos coordenados pela ADRIMAG.

    A Secretária de Estado foi recebida na EB 1 de Oliveira do Arda, pelo Presidente da Câmara Municipal, José Rocha, que esteve acompanhado do presidente da Assembleia Municipal, Almiro Moreira, da Vereadora Liliana Vieira, do presidente da União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, Joaquim Martins, e a directora do Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão, Emília Silva, bem como do coordenador da ADRIMAG, João Carlos Pinho e pela equipa do CLDS de Castelo de Paiva.

    A Secretária de Estado da Acção Social e da Inclusão teve a oportunidade de presenciar uma “Actividade Intergeracional” entre um grupo de crianças que frequentam a E.B 1 de Oliveira do Arda, e um grupo de pessoas idosas que residem no concelho de Castelo de Paiva, através de momentos de partilha e diversão entre todos aqueles que quiseram apender brincadeiras antigas, organizado pela equipa do CLDS de Castelo de Paiva.

    Câmara de Aveiro apresenta nova edição do livro “Cidade dos Canais” com imagens atualizadas do Município

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    A Câmara Municipal de Aveiro realizou o lançamento público da nova edição do livro “AVEIRO Cidade dos Canais”, com oferta de livros no seu stand da Feira de Março, assim como às Associações presentes em gesto de partilha e agradecimento, numa tarde que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.

    A publicação, que integra uma atualização fotográfica da Cidade e do Município de Aveiro, documenta a evolução recente do território, com especial destaque para obras e equipamentos estruturantes concretizados nos últimos anos.

    Entre os conteúdos agora incorporados, destacam-se imagens do novo Rossio, da renovada Avenida Dr. Lourenço Peixinho, do novo ferryboat 100% elétrico Salicórnia, bem como das mais recentes obras de arte pública instaladas no espaço urbano: a escultura “Sonhando Tudo” de Rui Chafes, nas “Pontes”, e o monumento evocativo da Muralha de Aveiro, de Siza Vieira, na Avenida de Santa Joana, junto à Sé e ao Museu de Aveiro Santa Joana.

    Uma foto fantástica do Navio-Escola Sagres ancorado no Cais do Sal, em Aveiro em maio de 2024, um capítulo dedicado a Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 e um apontamento sobre a Maratona da Europa Aveiro, integram também esta bela publicação.

    Com uma forte componente visual, esta edição do livro “AVEIRO Cidade dos Canais” mantém a linha editorial da anterior publicada em 2016 (e com 1.ª reimpressão em 2023), valorizando o património natural, arquitetónico e cultural de Aveiro, num registo que conjuga tradição, modernidade e identidade.

    Concurso de Bandas de Garagem com inscrições abertas até 30 de maio

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    O Município de Ílhavo volta a desafiar os jovens talentos da música para a segunda edição do Concurso de Bandas de Garagem. As inscrições estão abertas até 30 de maio e a atuação das bandas finalistas está marcada para 3 de julho, às 21 horas, no Cais Criativo da Costa Nova. 

    O Concurso de Bandas de Garagem é dirigido a bandas com três ou mais elementos, com idades compreendidas entre os 16 e os 35 anos, sem qualquer contrato discográfico, com, pelo menos, um elemento residente no Município de Ílhavo. Não serão consideradas inscrições de bandas vencedoras de edições anteriores, nem bandas que integrem elementos comuns.

    Para efetivar a inscrição é necessário preencher o formulário online disponível em www.cm-ilhavo.pt, com a identificação de todos os elementos da banda, fotocópia do documento de identificação civil e comprovativo de morada de todos os elementos, maqueta com os temas a concurso, biografia da banda e rider técnico.

    A maqueta das músicas a concurso deve ser entregue em suporte digital, devidamente identificada, não excedendo os 10 minutos de duração, com um cover e um tema original. Esta apresentação áudio deve ser acompanhada da letra datilografada do tema original com o nome dos autores da letra e música. Pelo menos um dos temas apresentados a concurso deve ser cantado em português.

    Este concurso integra a programação do Festival Mareato, realizando-se numa única eliminatória, a 3 de julho. A ordem de atuação das bandas, de 20 minutos cada, será definida através de sorteio.

    A avaliação das bandas, realizada pelo júri, será feita com base nos seguintes critérios: originalidade, presença em palco, interação com o público, execução técnica e musical, interpretação e composição.

    A banda vencedora receberá um prémio monetário no valor de 1000 euros e integrará a programação do Palco Bombordo no Festival do Bacalhau 2025. A segunda e terceira classificadas recebem prémios de 500 e 250 euros, respetivamente.

    O Concurso de Bandas de Garagem é uma iniciativa do Município de Ílhavo que visa estimular a capacidade artística dos jovens, proporcionando-lhes a oportunidade de pisar um palco e conferindo uma maior visibilidade ao trabalho desenvolvido.

    4.ª edição do Concurso Regional Centro Circular

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    A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) promoveu hoje, dia 29 de abril, em Coimbra, a final da 4.ª edição do Concurso Regional Centro Circular, disputada por 22 alunos finalistas, de 11 escolas da região Centro. Esta edição contou com a participação de 1.168 jogadores, de 59 escolas (dos quais 413 são alunos do 2.º ciclo, 562 são alunos do 3.º ciclo e 82 são professores).

    Os vencedores da 4.ª edição do Concurso Regional Centro Circular são:

    2.º ciclo

    • 1.º lugar – Laura Lucas – Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral de Belmonte, Belmonte
    • 2.º lugar – Gabriela Domingues – Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz
    • 3.º lugar – Leonor Ribeiro – Escola Básica de Campo de Besteiros, Tondela

    3.º ciclo

    • 1.º lugar – Francisco Gomes – Escola Secundária Afonso de Albuquerque, Guarda
    • 2.º lugar – David Abel – Escola Básica e Secundária Sever do Vouga, Sever do Vouga
    • 3.º lugar – Maria Mendes – Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral de Belmonte, Belmonte

    O Centro Circular é um jogo educativo online (https://www.centrocircular.pt/)​, desenvolvido pela CCDR Centro, em parceria com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços da Região Centro. O seu principal objetivo é sensibilizar a comunidade escolar da região para os princípios da economia circular, através de uma abordagem inovadora baseada na gamificação.

    Dirigido a alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico dos 100 municípios da Região Centro, o concurso contou, nesta edição, com a colaboração das Comunidades Intermunicipais (CIM) e registou uma elevada adesão. Durante a fase de competição qualificativa, aberta a todas as escolas da região, que decorreu entre 17 de fevereiro e 17 de março, foram criados mais de sete mil jogos de tabuleiro, evidenciando o sucesso da plataforma como ferramenta de aprendizagem e sensibilização para a economia circular.

    A edição deste ano desenvolveu-se em três fases: competição qualificativa online; semifinais intermunicipais presenciais e final regional presencial. A grande novidade desta 4.ª edição foi precisamente a realização de semifinais intermunicipais presenciais, nas quais participaram os alunos mais bem classificados de cada ciclo e de cada CIM, na fase de qualificação.

    Dia Mundial da Dança assinalado em fábricas, espaço publico e Casa da Criatividade

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    Arrancou nesta terça-feira, 29 de abril, Dia Mundial da Dança, o evento “A Cidade Dança”, que decorre em S. João da Madeira até domingo, 4 de maio, numa organização da Câmara Municipal, em parceria com a associação cultural “Play False” – estrutura financiada pela Direção Geral das Artes – e com a curadoria da coreógrafa e bailarina São Castro.

    É a 6.ª edição deste festival, cujo programa inclui atividades com um foco particular na comunidade, como sejam a “Dança nas Fábricas” e a “Dança pela Cidade”, para além de espetáculos na Casa da Criatividade, com grandes nomes da dança, e de uma masterclass com Miguel Ramalho, Bailarino Principal da Companhia Nacional de Bailado.

    A propósito do evento, o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vultos Sequeira, sublinha que o mesmo tem promovido um “crescente o impacto da dança junto do público, reforçando e consolidando o trabalho das associações e instituições que se dedicam a esta expressão artística”. Essas entidades “têm a oportunidade de mostrar os seus talentos no palco dos auditórios, mas também em praças e jardins da cidade e, até, no chão de fábrica, associando-se, dessa forma, à indústria, que é uma das marcas do concelho”, afirma o autarca.

    Este evento “pretende voltar a transformar S. João da Madeira num grande palco para a dança”, refere, por seu lado, São Castro, acrescentando que se procura, adicionalmente, “reafirmar o papel da arte como motor de encontro, partilha e transformação”. A curadora destaca que “iniciativas como a ‘Dança nas Fábricas’ e a ‘Dança pela Cidade’, reforçam a missão do festival em aproximar a dança das pessoas através de diversos contextos de apresentação, promovendo uma relação sensível e participativa com o corpo, o espaço e a criação artística”.

    O envolvimento de nomes consagrados, como Clara Andermatt e Marta Cerqueira, conjugado com a apresentação de projetos de jovens criadores, como Miguel Ramalho e Miguel Esteves, assegura “uma programação diversa que cruza gerações, linguagens e territórios — da dança ao circo, do palco aos espaços industriais e urbanos da cidade”, adianta a coreógrafa sanjoanense.

    A participação de Henrique Amoedo, diretor da companhia “Dançando com a Diferença”, para uma conversa após a exibição do filme “Super Natural” ou as parcerias com outros projetos municipais – como o Turismo Industrial, o Cine São João ou o Centro de Arte Oliva – promovem uma “dinamização cultural na região e uma valorização dos recursos locais”, considera São Castro.

    A curadora destaca ainda “a contínua afirmação deste festival como uma celebração da dança enquanto prática plural e inclusiva, onde cada proposta desafia o olhar e promove novas possibilidades de relação com o corpo e a cidade”. Uma realidade para descobrir até domingo, 4 de maio, podendo o programa ser consultado na íntegra na página de internet da Casa da Criatividade (https://www.casadacriatividade.com/a-cidade-danca).

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