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    Oficina de Música de Aveiro é um cantinho fantástico dirigido pelo Zé Tó Rodrigues

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    Visitámos a Oficina de Música de Aveiro, local icónico da cidade, albergue de centenas de músicos, que diariamente escolhem este local para aprenderem e mostrarem todo o seu potencial.

    Semanalmente há sessões de música para todos os gostos e mensalmente a oficina participa em muitas atividades, internas e externas.

    Zé Tó Rodrigues assumiu a OMA e conjuntamente com outros amigos, gere este espaço e tenta construir um mundo à parte, protegido do exterior, onde todas as formas de expressão têm lugar.

    FNAC recebe apresentação do projeto Estrelas da Oma – Kids

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    A FNAC recebeu FNAC recebeu uma apresentação do projeto Estrelas da Oma – Kids, pela Oficina de Música de Aveiro, no dia 22 de junho, que pretende assim com este tipo de eventos, mostrar o que os alunos mais novos aprendem na escola de música.

    Por outro lado, estas sessões servem também como motivação e captação de novos talentos que queiram vir aprender música.

    De 30 de junho a 6 de julho, será a semana aberta da OMA, que está a programar imensas atividades, para os miúdos e os graúdos. Não percam o cartaz da semana e visitem as redes sociais da OMA para ficarem a conhecer quais os eventos programados.

    Ainda vamos assistir ao regresso das rádios piratas e dos jornais ilegais

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    Imagem ilustra que a imprensa está refém
    Imagem ilustra que a imprensa está refém


    A imprensa regional (jornais e rádios – papel e online), setor da sociedade com centenas de anos no nosso país, representa a primeira linha de notícias ao dispor dos leitores da região em que se inserem. Depressa vamos assistir ao regresso das rádios piratas e dos jornais ilegais.

    O jornalismo regional remonta ao tempo dos nossos avós, trisavós e por aí vai mais umas boas gerações atrás. O jornal mais antigo de Portugal é o açorioano oriental, nos açores e ainda edita. A forma de expressão deste tipo de veículo noticioso sempre se resumiu, em grande parte aos seus conteúdos, a retratar, sem grandes floreados, o dia a dia do território em que se inserem, de uma forma mais terra a terra, com um português mais genuíno e simples. Os primeiros jornais regionais serviam também para aproximar, de alguma forma, os seus leitores aos assuntos da sua área de vivência, tratando temas muito importantes localmente, mas sem grande interesse para o território limítrofe. É a regionalidade em si, que se concentra num grupo de pessoas que comungam os mesmos valores territoriais, sejam culturais, económicos ou políticos, entre outros.

    A missão do jornalismo regional nos últimos 50 anos não mudou, mudaram sim foram as regras de acesso e a condução dos veículos de informação regionais

    Sempre foi a missão deste veículo de informação (jornalismo regional em si), servir a sua população, relatando os acontecimentos e os factos, aplicando as normas do jornalismo em vigor, à altura da ação (antes ou após o estado novo). Se até à revolução as regras eram menos apertadas ou havia mesmo falta de algum regulamento que ditasse a forma como estes órgãos se deveriam gerir (em termos editoriais, claro), o 25 de abril de 1974 veio mudar consideravelmente a forma de estar da imprensa regional.

    A missão do jornalismo regional nos últimos 50 anos não mudou, mudaram sim foram as regras de acesso e a condução dos veículos de informação regionais. Desde logo ficámos abrangidos pela lei que regulamenta o jornalismo e os jornalistas, no que diz respeito aos seus direitos e deveres. O jornalista regional (na lei não existe esta classificação, pois jornalista só há um perfil) deve observar todos os artigos da lei do jornalismo e atuar em conformidade com o que lhe é permitido. O jornalista e o veículo informativo devem cumprir todas as regras dos decretos que norteiam esta atividade secular, sem exceções nem existindo regulamentação própria adaptada à realidade do panorama regional. Ponto final!

    Se temos os mesmos deveres do jornalista e do jornalismo nacional, não deveríamos ter os mesmos direitos?

    O problema começa agora a ser vislumbrado. Se temos os mesmos deveres do jornalista e do jornalismo nacional, não deveríamos ter os mesmos direitos? É a velha situação, de que uns são filhos da mãe e outros são filhos da “Maria da Conceição”, para não dizer algo pior. Mas tem algum cabimento pagarmos os mesmos impostos, estarmos sujeitos às regras de conduta do jornalista? Sermos auditados pelos mesmos institutos, sermos sancionados pelos mesmos artigos de lei e termos uma diferença tão grande nos apoios existentes, comparativamente ao jornalismo nacional? O fosso é enorme. Aliás, nem comparação tem. A imprensa regional, em termos de apoio, resume-se ao porte pago (apoio no envio dos jornais via correio) e mesmo esse apoio queriam cortar.

    Nunca tivemos uma agenda política bem definida que se propusesse estudar as necessidades deste setor em particular, e legislar no sentido de dar melhores condições à imprensa regional. É urgente uma agenda política para duas áreas importantíssimas. Construir um verdadeiro regulamento para o jornalista e para o jornalismo regional. São duas áreas diferentes, que se complementam.

    O governo anterior começou este trabalho, apresentando algumas propostas, insuficientes, mas mesmo assim foi um começo. Este novo governo herdou o dossier iniciado e espera-se que o desenvolva, que vá mais longe, que quebre barreiras, preconceitos e lóbis há muito instalados. Será que vai existir coragem para isso? Tenho as minhas dúvidas, mas cá estarei para ver.

    É necessário entender que o jornalismo regional é um serviço público. É o serviço público informativo que mais chega às pessoas. Todos os órgãos regionais juntos alcançam os 100% das pessoas que consomem informação. Aliás, se quisermos ser mais rigorosos, apenas 23% dos órgãos regionais alcançam os 100% da população portuguesa. A RTP, onde o estado mete centenas de milhões de euros anualmente, através de dotações diretas e das nossas taxas do audiovisual, tem um share de pouco mais de 10%. Para a RTP são milhões, para o regional são zero. E esta, hein? Já dizia o meu conterrâneo, Fernando Pessa.

    Aliás, se quisermos ser mais rigorosos, apenas 23% dos órgãos regionais alcançam os 100% da população portuguesa

    Claro que este exemplo da RTP é um caso entre muitos. Temos quase todos os grupos de comunicação nacionais a receberem milhões do estado. Seja em dotações diretas, apoios a produtos (como o caso do apoio direto às assinaturas mensais exclusivas aos nacionais), à contratação de publicidade a custar milhões ou à compra de “espaço de propaganda” com fins muito pouco éticos.

    Não bastasse a ausência de apoios ao setor regional, a ausência de um regulamento que defina o papel do jornalismo e do jornalista de proximidade. É objetivo do regulador, nalgumas propostas em estudo, saídas do anterior governo, forçar o jornalismo regional a equiparem-se em tudo ao jornalismo nacional. Mas sem a parte dos apoios, pois claro. Ou seja, e dando apenas um exemplo entre muitos que estão em estudo, querem redações com jornalistas credenciados, a ganharem ordenados incomportáveis para a nossa dimensão. Para alguns jornais, propõem também uma espécie de subsidiodependência dependente das câmaras municipais (que não veem com bons olhos esta medida). E reparem no uso da expressão “para alguns jornais”. E quem são esses jornais? São simplesmente órgãos de comunicação indicados pelas duas de três associações de imprensa existentes em Portugal.

    Com a aprovação das novas diretivas para a imprensa regional, os órgãos são forçados a adaptarem-se ou a encerrarem. Quem está na listagem de ouro, vai sobrevivendo com a subsidiodependência, quem não está, fecha portas. Não consegue cumprir os novos requisitos e torna-se financeiramente inviável.

    Mesmo quem seja jornal de ouro (listagem dos escolhidos), vai rapidamente perceber que o dinheiro não é tudo e que não paga a perca da essência jornalística regional.

    Desta forma, limpam-se mais umas centenas de órgãos de comunicação regionais do mapa (em 2022 contavam-se 1723 e agora somos apenas 856). E quem fica vai ficar tão amarradinho ao dinheiro vindo do poder local que vai deixar de fazer jornalismo e vai passar a fazer é mais propaganda. E daqui a 5, 10 anos, ajustam-se de novo as regras, para excluir aqueles que de alguma forma conseguiram furar o esquema ardiloso do governo, para controlar e manietar o jornalismo regional. Não é preciso ir a Coimbra tirar um curso de economia para perceber para onde estamos a ir. Mais regras à atividade jornalística regional versus menos apoios ou apoios insuficientes, só pode ser igual ao fim de um setor independente.

    A ser realidade este exercício de futurologia que estou a fazer, vai ser o regresso das rádios piratas, dos jornais ilegais e da informação sancionada.

    Mesmo quem seja jornal de ouro (listagem dos escolhidos), vai rapidamente perceber que o dinheiro não é tudo e que não paga a perca da essência jornalística regional.

    A ser realidade este exercício de futurologia que estou a fazer, vai ser o regresso das rádios piratas, dos jornais ilegais e da informação sancionada.

    Deixo à vossa imaginação as consequências nefastas que podem advir desta estratégia governamental e se recordam algures no passado algumas semelhanças com outras realidades. É caso para dizer, já vi este filme algures.

    Neste momento urge fazerem-se duas questões:

    Porque é que em 50 anos nada mudou e o que mudou foi para pior, no jornalismo regional?

    Como se combate esta estratégia que visa afundar este setor?

    Nas próximas semanas irei responder a estas duas questões, e a mais algumas, com a devida isenção e profundidade, para que possam refletir e interiorizar que o jornalismo regional em Portugal está doente e entregue a médicos sem formação, que vão acabar por matar o doente, ou no mínimo deixá-lo num estado comatoso.

    No entanto, se quiserem ver os meus outros artigos, cliquem neste link.

    O nosso legado é o nosso maior presente para os vindouros. Um dia a história vai julgar-nos a todos. Ninguém escapa a esse julgamento!

    Maltratos psicológicos entre casais afetam os filhos

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    Quem quer que maltrate psicologicamente seu parceiro, que chantageia, deprecia, humilha e aniquila a auto-estima, também está exercendo um abuso indireto, mas hediondo, contra seus próprios filhos. Porque ser testemunha constante de um relacionamento tóxico transforma as menores em vítimas primárias em tristes repositórios de um legado emocional marcado por sequelas, às vezes irreversíveis.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fórum Econômico Mundial (FEM), as doenças mentais já são as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo. Muitos deles, por mais curiosos que pareçam, têm origem em relações tóxicas ou abusivas e no impacto psicológico que têm sobre a pessoa. Por sua vez, indicadores como stress pós-traumático, depressão, transtornos de ansiedade, dor crônica, asma e até mesmo diabetes são marcas silenciosas e persistentes desse tipo de vínculo disfuncional.

    As instituições sociais e de saúde apontam a necessidade de “capacitar” as vítimas deste tipo de abuso físico ou psicológico no casal e não as estigmatizar. Com “capacitar”, referem-se a fornecer a essas pessoas, homens ou mulheres, recursos adequados e estratégias de enfrentamento para se reavaliarem psicológica e emocionalmente, e serem reintegrados mais tarde a suas vidas normais.

    No entanto, o que é frequentemente negligenciado, esquecido ou deixado de lado é a figura das crianças que, desde muito cedo, testemunharam dinâmicas tão nocivas, nessas atmosferas tóxicas. Interiorizaram silenciosamente cada átomo, cada gesto, som, choro, palavra e cada lágrima derramada em suas mentes quentes e inocentes sem saber muito bem que impacto isso pode ter em suas vidas amanhã.

    Testemunhar um relacionamento tóxico também nos torna vítimas

    “Não, eu nunca levantei minha mão contra meus filhos ou contra meu parceiro. Esta é certamente uma reação infelizmente comum entre os agressores ou executores de que o abuso psicológico, onde nenhuma marca, onde nenhum soco evidenciando cada prejuízo sofrido cada violação e actos ilícitos realizados em privado e o microcosmo de uma casa.

    No entanto, por mais curioso que pareça, o facto de não haver um golpe ou ferida óbvia, torna a situação ainda mais complexa. Nestes casos, as vítimas, longe de verem esse comportamento como um abuso óbvio, tendem a se culpar.

    Não podemos esquecer que, como explicou Piaget em sua teoria do desenvolvimento cognitivo da criança, entre 2 e 7 anos elas mantêm essa abordagem egocêntrica onde o mundo gira em torno de sua pessoa. Portanto, a criança sentirá que a dor do pai ou da mãe, como os gritos ou brigas, é o resultado de algo que ela própria deve ter causado de alguma forma.

    Portanto e isso é importante ter em mente, no coração de qualquer relacionamento tóxico onde há crianças, elas também são vítimas. Não importa que elas estejam atrás de uma porta e que não vejam nada, não importa que elas ainda não saibam andar, ler, pedalar uma bicicleta ou dizer o nome das constelações que aparecem à noite antes. As crianças sentem e escutam, as crianças interpretam o mundo à sua maneira e, portanto, poucas coisas podem ser mais devastadoras para a infância do que crescer em um ambiente cujo substrato emocional é tão patológico, tão devastador.

    Às vezes, essa relação tóxica é encorajada pelos dois membros do casal. Há pessoas incapazes de construir um ambiente de estabilidade psíquica e emocional. São perfis caracterizados por aquelas oscilações onde carinho e agressividade, proximidade e chantagem criam um tecido altamente disfuncional para si, e especialmente para as crianças que moram com o casal.

    Existem muitos tipos de relacionamentos abusivos, em muitas formas e em qualquer escala social. No entanto, as verdadeiras vítimas nesses labirintos afectivos são as crianças. Porque construir sua própria identidade em um contexto marcado por abuso muitas vezes faz com que o ponto de partida para o ciclo de violência seja recomeçado. Não podemos esquecer que as pessoas tendem a repetir os padrões psicológicos e comportamentais conhecidos.

    É comum que longe de sobreviver à relação tóxica dos pais, se tornem – possivelmente – novas vítimas ou novos executores porque projectam essa mesma linguagem afectiva. Para amortecer esse impacto e o ciclo de abuso em si, precisam, portanto, de mecanismos adequados. É necessário que as crianças que testemunharam essas dinâmicas recebam apoio social e terapêutico, juntamente com seus pais.

    Porque se há algo que todas as crianças e adolescentes merecem, é a possibilidade de viver em um ambiente não violento. É serem capazes de fazerem o bem por meio de uma educação baseada na coerência e no respeito e, acima de tudo, pela proximidade dos pais sábios nos afectos, habilidosos no amor.

    Nas escolas, a disciplina de IA vai extinguir TIC?

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    A proposta da Iniciativa Liberal para substituir a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) por um novo currículo centrado na Inteligência Artificial (IA) ainda não foi oficialmente adotada pelo Governo — mas os sinais apontam nesse sentido. No contexto das recentes reformas curriculares, tudo indica que esta será mais uma medida acolhida em nome de uma modernidade mal digerida, que confunde vanguarda com improvisação.

    Não está em causa a importância crescente da IA no mundo contemporâneo. Está em causa o erro de confundir inovação com progresso, aceleração com desenvolvimento, utilidade com formação integral. A proposta é sintomática de uma política educativa que aposta em slogans e tendências, ignorando a realidade concreta das escolas, dos alunos e dos professores.

    A disciplina de TIC — mal-amada, mal ensinada e, em muitos casos, reduzida a exercícios de formatação de texto — tem, no entanto, um papel simbólico e prático de primeira ordem. Representa o primeiro contacto estruturado dos alunos com os fundamentos do mundo digital: ética da informação, segurança na internet, pensamento computacional, literacia mediática, noções básicas de hardware e software. Não é uma disciplina de moda: é uma disciplina de base.

    Sobretudo no 2.º ciclo — em pleno 5.º e 6.º anos — os alunos estão ainda a dar os primeiros passos no uso de ferramentas digitais elementares: aprender a usar um processador de texto, a criar uma apresentação em PowerPoint, a distinguir fontes fidedignas de informação online, a colaborar num ficheiro partilhado. Esta aprendizagem, que para muitos é o verdadeiro primeiro contacto com a linguagem digital estruturada, não é um luxo nem um anacronismo: é uma necessidade básica. Vamos agora abandonar este percurso a meio? Vamos exigir que crianças que mal sabem usar um teclado compreendam o funcionamento de redes neuronais artificiais?

    A possível substituição de TIC por IA ignora três aspetos essenciais: primeiro, a maioria das escolas portuguesas não está preparada — do ponto de vista técnico nem pedagógico — para um ensino sério, universal e equitativo de Inteligência Artificial. Segundo, a IA não é um conteúdo isolado, mas uma aplicação avançada que pressupõe conhecimentos prévios de lógica, matemática, programação e ética digital. Em suma, pressupõe a existência… da própria disciplina de TIC.

    Mas há ainda uma terceira razão, menos discutida e talvez mais reveladora: a escassez crónica de professores de TIC no sistema público de ensino. Durante anos, o grupo de recrutamento 550 tem sido negligenciado. Muitas escolas sobrevivem com professores sem formação específica, técnicos externos ou improvisações administrativas. Não se formam docentes suficientes, não se criam incentivos para atrair profissionais da área para a carreira docente, e os que existem estão sobrecarregados.

    Será que a pressa em acolher esta proposta liberal — ainda embrulhada em roupagens futuristas — não é, afinal, uma forma encapotada de resolver um problema que o Estado tem sido incapaz de enfrentar? Se faltam professores de TIC, apaga-se a disciplina. Problema resolvido, pelo menos no Excel ministerial. É o tipo de solução que parece moderna, mas é apenas oportunista.

    Este tipo de medida brota de uma visão minimalista do ensino, onde a escola pública deve preparar “recursos humanos” para as “necessidades do mercado”, e não formar cidadãos conscientes, críticos e responsáveis. A IA, assim ensinada, não seria mais do que uma nova gramática para novos servos, prontos a alimentar algoritmos que não compreendem. Não seria formação, mas adestramento.

    Defendo, ao invés, um reforço da disciplina de TIC — com uma reformulação dos seus programas, sim, e com a progressiva integração de conteúdos sobre IA, ética tecnológica e algoritmos — mas sem abdicar da visão humanista do ensino. A tecnologia deve ser instrumento de libertação, não de alienação.

    A eventual substituição de TIC por IA não é neutra. É uma escolha ideológica, nascida da Iniciativa Liberal e que o Governo, ao que tudo indica, se prepara para abraçar. E, como tantas outras, revela a matriz de um certo liberalismo à portuguesa: pouco culto, muito afobado, e perigosamente insensível ao valor da escola como espaço de formação integral. Não precisamos de menos TIC. Precisamos de mais sentido crítico, mais responsabilidade social e mais cultura digital enraizada. A começar pela política.

    Tardes STEAM Verão em Aveiro | Inscrições já abriram

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    A Câmara Municipal de Aveiro informa que, a partir do 20 de junho, decorre o período de inscrições para o programa “Tardes STEAM na Casa – Férias de Verão” organizado em três semanas temáticas: 30 de junho a 4 de julho com Programar para Criar; 7 a 11 de julho com o tema Tecnologia que se mexe e de 28 de julho a 1 de agosto com Exploradores Digitais, as atividades terão lugar das 14h00 às 17h30 na Casa Municipal da Cidadania de Aveiro.

    O programa “Tardes STEAM” pretende promover e estimular nas crianças e jovens, o interesse e desenvolvimento de competências nas áreas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática) pelo que serão desenvolvidas atividades para contribuir para o enriquecimento e aquisição de conhecimentos nestas áreas, a ocupação saudável dos tempos livres e o desenvolvimento de competências sociais em crianças.

    Em cada semana podem participar até 20 participantes, entre os 7 e os 12 anos de idade, podendo ser obtidas mais informações e inscrições em aqui.

    Assinados os Contratos Programa com 91 Associações do Município de Aveiro

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) organizou duas sessões públicas de assinatura dos Contratos-Programa e Protocolos de Cooperação Financeira do Programa Municipal de Apoio às Associações (PMAA) 2025, com Associações da área cultural (no pátio do Museu Arte Nova), da área social, da área da saúde, associações de pais, associações de jovens, escutismo e organizações não-governamentais sem fins lucrativos com intervenção cívica e/ou educativa (na Casa de Música), num valor total de 1.010.953€, distribuídos por 91 Associações.

    O apoio financeiro da CMA mantém a aposta nas Associações, no investimento em projetos, obras e equipamentos, continuando a capacitá-las para prestarem um serviço com mais e melhor qualidade nas respetivas comunidades.

    A CMA destaca o impacto positivo do PMAA no desenvolvimento das atividades das Associações Locais, bem como na melhoria das suas condições de funcionamento, apresentando- se de seguida a informação detalhada dos montantes formalizados.

    O Presidente Ribau Esteves agradeceu o trabalho de relevante interesse público desenvolvido pelas Associações Privadas sem fins lucrativos do Município de Aveiro, e o trabalho de equipa, muito relevante que têm realizado com a Câmara Municipal de Aveiro.

    A cada uma das Associações Culturais ofereceu um exemplar o livro “Aveiro 2024 até ao Infinito”, em gesto de reconhecimento e agradecimento pelo trabalho de contributo para o sucesso da operação Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024.

    Entidades da área culturalAtividade Regular (€)  Investimento (€)
    ADERAV1000  
    Associação Musical Cultural de São Bernardo60003000
    Associação Recreativa Eixense60007900
    Banda Amizade6000  
    Casa Povo de Cacia – Grupo Folclórico35001700
    Coral Polifónico de Aveiro3500  
    Coral de São Pedro de Aradas2500  
    Coral da Vera Cruz3500  
    Coro Voz Nua – Associação Cultural3000  
    Escola Música da Banda da Quinta do Picado60007600
    Escola Etnografia Casa Povo de Cacia1000  
    Graduale – Música Sacra de Aveiro1750  
    Grupo de Cantares e Xailes de Aveiro500  
    Grupo Cénico de Aveiro Cantares da Ria1000500
    Grupo Cultural e Recreativo da Taipa1500500
    Grupo Cultural São Bernardo a Cantar1500950
    Grupo Cultural Semente2000  
    Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas4000  
    Grupo Folclórico do Carregal2000  
    Grupo Folclórico de Esgueira3000500
    Grupo Poético de Aveiro3500  
    Rancho Folclórico Nª Sr.ª da Nazaré3500  
    Rancho Folclórico Rio Novo do Principe3500  
    Sociedade Musical de Santa Cecília6000  
    Tuna de Santa Joana3500  
       
    Entidades da Área SocialAtividade Regular (€)Investimento (€)
    ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal – Delegação do Distrito de Aveiro7500  
    ADAV – Associação de Defesa e Apoio da Vida1800  
    APACID – Associação de Apoio a Cuidadores de Pessoas Dependentes3000  
    APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental – Delegação de Aveiro750037500
    Associação Centro Social e Cultural de Nossa Sr.ª da Graça de Quintãs10002000
    Associação de Filhos e Amigos da Guiné Bissau – Mon Na Mon6000  
    Associação de Assistência de Eixo  15000
    Associação de Melhoramento de Eixo   69187
    Associação Os Salineiros – Associação Aveirense para a Educação Ativa  1500
    Associação Pais-em-Rede – Núcleo de Aveiro120005000
    Associação Pais e Amigos Habilitar12500  
    Associação Parceiros da Amizade3000  
    Associação de Solidariedade Social Casa Mãe de Aradas12000  
    Associação de Solidariedade Social dos Professores15007500
    Banco Alimentar Contra a Fome50008000
    Cáritas Diocesana de Aveiro2000046125
    CARDA – Centro de Alcoólicos Recuperados do Distrito de Aveiro12198750
    Casa do Povo de Oliveirinha  30000
    Centro Comunitário da Vera Cruz  25000
    Centro de Formação e Cultura da Costa do Valado  20000
    Centro de Infância Arte e Qualidade  25000
    Centro Social de Azurva200025000
    Centro Social de Esgueira  30000
    Centro Social de Santa Joana Princesa  30000
    Centro Social e Paroquial de Cacia  35000
    Centro Paroquial de São Bernardo  4250
    Centro Social e Paroquial de São Jacinto  7000
    Centro Social e Paroquial N. Sr.ª de Fátima  25000
    Centro Social e Paroquial Santa Eulália Eirol  6600
    Centro Social Paroquial São Pedro de Nariz  20000
    Centro Social Paroquial Sto André Esgueira  30000
    Florinhas do Vouga550026883
    Fundação Casa do Pessoal da Segurança e Saúde do Distrito de Aveiro  20000
    Fundação CESDA – Centro Social do Distrito de Aveiro  30000
    Fundação Padre Félix15005000
    INCLU-RIA – Associação Humanitária de Esgueira2760  
    Missão Saúde para a Humanidade30003000
    ORBIS – Cooperação e Desenvolvimento3000  
    Patronato de Nossa Senhora de Fátima   30000
    Santa Casa da Misericórdia de Aveiro   40000
       
    Associações de Jovens, Associações de escutismo e Organizações não-governamentais, sem fins lucrativos que atuem nomeadamente na área cívica e/ ou educativaAtividade Regular (€)Investimento (€)
    CNE – Agrupamento 191  1200
    CNE – Agrupamento 283 – Vera Cruz20001000
    CNE – Agrupamento 319 – Sta Joana Princesa  2000
    CNE – Agrupamento 692 – S. Jacinto  2200
    CNE – Agrupamento 794 – Vilar  500
    CNE – Agrupamento 1157 – Aradas1500  
    CNE – Agrupamento 1334 – Santo António de Oliveirinha  550
    CNE – Agrupamento 1413 – Nossa Senhora de Fátima  25000
    Associação de Escoteiros de Portugal – Grupo 249 – Aveiro  10000
    Academia de Saberes17000  
    AFECTU – Associação de Felinos e Caninos Todos Unidos50005000
    AGORA Aveiro – Associação para a Promoção do Cidadão Ativo9000  
    Associação Póvoa Com-Vida – Associação para as Promoção Cultural da Póvoa do Valado100020500
    Ciclaveiro – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta15003500
    Núcleo de Aveiro da Liga dos Antigos Combatentes1000  
    Riajoga – Associação Lúdica da Região de Aveiro1000  
       
    Associações que atuam na área da saúdeAtividade Regular (€)Investimento (€)
    ADASCA3500  
    Associação Bisturi Humanitário2000  
       
    Associações de PaisAtividade Regular (€)Investimento (€)
    APEE de Santiago1300  
    APEE da EB da Glória1000  
    APEE da EB da EB da Vedra Cruz3000  
    APEE da EB 2/3 João Afonso de Aveiro1000  
    APEE da Escola Jardim Infância das Barrocas1000  
    APEE da Escola Sec. José Estêvão1250  
    APEE da EACM Calouste Gulbenkian750  
    APEE da Escola Dr. Mário Sacramento750  

    Hugo Soares em Vale de Cambra para anunciar Miguel Aguiar Soares como candidato à câmara

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    O Secretário Geral do PSD, Hugo Soares, esteve presente na Sessão de Apresentação do Candidato do PSD, à Câmara Municipal de Vale de Cambra, referindo que Miguel Aguiar Soares está “perfeitamente preparado para ser um extraordinário Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra”.

    Decorreu no passado sábado, 21 de junho, no Centro Cultural de Macieira de Cambra, a Apresentação do Candidato do PSD da Câmara Municipal de Vale de Cambra, Miguel Aguiar Soares, e da Candidata à Assembleia Municipal, Adriana Rodrigues. Foi também apresentado o Mandatário da Candidatura, o médico Rodrigo Silva, a Diretora de Campanha, Ana Rita Martins, e o Mandatário Financeiro, António Pinho.  Na sessão, estiveram presentes Rogério Batista, Presidente do PSD de Vale de Cambra, Emídio Sousa, Presidente do PSD Distrital de Aveiro e Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Carla Rodrigues, Secretária de Estado Adjunta da Juventude e da Igualdade, e os Deputados Almiro Moreira e Paulo Cavaleiro. 

    Rogério Batista, Presidente da estrutura local do PSD, deu nota que a principal preocupação do PSD de Vale de Cambra “foi encontrar os melhores, os mais capacitados, para estar ao serviço da comunidade, pelo seu conhecimento do concelho, pelo seu espírito de dedicação à causa pública, na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e nas Juntas de Freguesia, num projeto comum de voltar a devolver Vale de Cambra aos trilhos do progresso e do desenvolvimento, infelizmente, perdido há 12 anos”.

    Emídio Sousa, Presidente do PSD Distrital de Aveiro, sublinhou que “o poder autárquico é um dos mais importantes. Se não tivermos gente competente à frente das nossas Câmaras, não vamos conseguir resolver os nossos problemas. Quando assumi a presidência da Distrital de Aveiro, estabeleci uma regra: quem escolhe os nossos candidatos é o Povo de cada terra, o Povo é sábio. E para isso precisamos de ter os mais competentes. E foi assim que chegamos ao Miguel. Queremos o melhor em cada terra, e sei que o melhor em Vale de Cambra, é o Miguel Aguiar Soares”.

    Rodrigo Silva, Mandatário da Candidatura, referiu que aceitou este convite “com muito orgulho, respeito e esperança” e que espera “que esta campanha decorra com seriedade, responsabilidade e total transparência”. Deu nota de que “como cidadão valecambrense, gostaria de sugerir se dedique algum tempo às alterações climáticas, às ameaças à saúde humana, para atacar de frente o problema do envelhecimento e o alarmante crescimento das doenças crónicas neste concelho”.

    Adriana Rodrigues, Candidata à Assembleia Municipal referiu que tem como principal objetivo ter uma “Assembleia Municipal modernizada, transparente, bem assessorada, numa relação de grande proximidade com quem nos elege. Iremos fiscalizar, mas também queremos que os Valecambrenses conheçam e saibam como os representamos”. Anunciou, igualmente, que ambiciona adotar uma missão a cada mandato, sendo que no primeiro, propõe um compromisso claro no combate a uma das 4 chagas da nossa sociedade, a violência doméstica, bem como, a luta pela igualdade de género.

    O Candidato à Câmara Municipal de Vale de Cambra, Miguel Aguiar Soares anunciou que o projeto “Vale de Cambra Vale”, pretende afirmar Vale de Cambra pelo seu valor, “um valor intrínseco, muito seu, já em tempos reconhecido e que teve um lugar próprio no panorama regional, nacional e internacional. Vale de Cambra estava no Mundo e o Mundo estava em Vale de Cambra”, acrescentando que “ser de Vale de Cambra tem de voltar a ser um motivo de orgulho, de afirmação, de diferença positiva”.

    Acrescentou que, reconhecendo esse valor, “propusemo-nos a “pôr mãos à obra” e ousar propor uma mudança de paradigma, chamando a sociedade civil a contribuir na gestão dos destinos deste concelho, assumindo a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e as Juntas de Freguesia como empresas que se devem dedicar ao bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos”.

    Anunciou que o seu projeto pretende olhar “o concelho como um todo, que queremos coeso e mais igual, que se conheça e reconheça, que se partilhe, que se comunique. Queremos um Concelho que vá buscar a cada Valecambrense, residente ou migrado, no país e fora dele, um contributo efetivo para a sua melhoria. Que aproveite as experiências e capacidades de cada um, os seus feitos e conquistas e lhes dê cobertura, alento e promova o retorno à comunidade de origem, mais desenvolvida, adaptada aos tempos modernos, integrada com o resto do Mundo, a quem devolveremos Vale de Cambra e a quem chamaremos para cá. Não criaremos ilusões, nem promessas messiânicas, nem pretendemos pintar um quadro muito bonito e estático. O nosso projeto não assentará em promessas, mas em compromissos calendarizados, estruturados, previsíveis, sindicáveis ao longo do mandato”.

    Concluiu afirmando as premissas da sua candidatura “Vale de Cambra Vale as suas gentes. Vale de Cambra Vale as suas freguesias. Vale de Cambra Vale a Pena. Vai valer a pena escolher Vale de Cambra para viver. Vale de Cambra, ainda vamos a tempo”.

    No encerramento da sessão, Hugo Soares, Secretário Geral do PSD, reiterou ter “a certeza de que o Miguel Aguiar Soares está absolutamente preparado para ser Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra. A sua apresentação, que cobriu todos os pontos da gestão autárquica, uma intervenção perfeita sobre aquilo que deve ser uma intervenção autárquica moderna, a forma como se preocupou com as pessoas e as pessoas que com ele servirão na Câmara Municipal, a forma inclusiva como olha para todo o projeto, mostra que está perfeitamente preparado para ser um extraordinário Presidente da Câmara”.

    “O Miguel é um exemplo perfeito daquilo que o PSD quer para Presidentes, para Autarcas, para Membros do Governo. Nós, aqui em Vale de Cambra, como de resto acontece no resto do país, não fomos à procura de alguém que tivesse um cartão partidário. Nós temos ido à procura dos melhores em cada terra. Aqueles que representam a diferença, os que estão melhor preparados, os que demonstram a competência, maturidade, que já deram de si à causa pública, de forma abnegada e desinteressada. Aqueles que têm percurso, aqueles que já trabalharam. Na política, que bom é alguém que já teve um percurso profissional, que bom é alguém que já trabalhou, que bom é alguém que sabe o que custa a vida, que não precisa da política para viver. Foi assim que nós chegamos ao Miguel Soares”, concluiu.

    João Moniz critica a política cultural do executivo PSD/CDS de Aveiro e propõe modelo alternativo

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    A pretexto da publicação de um vídeo nas redes sociais em que uma atuação de rua dirigida a crianças da artista Gabriela Batoni é interrompida por um agente da Polícia Municipal, João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara Municipal, critica a política cultural do atual executivo PSD/CDS. Para o bloquista, a política cultural do PSD/CDS é orientada por uma “visão mercantil e controladora da cultura, em que só existe espaço para grandes produções sancionadas pela polícia do gosto da edilidade”. João Moniz caracteriza esta política como “exclusivamente centrada em eventos pontuais de marketing territorial, sem verdadeiro investimento na criação, na aprendizagem e na participação cidadã. Tudo o que escapa a essa lógica, por muito singelo ou inofensivo que seja, é para suprimir”.

    Para o candidato do Bloco de Esquerda, “o município de Aveiro precisa de uma mudança de 180 graus também nas suas políticas culturais. Precisa de produção cultural própria em vez da compra de eventos por catálogo, privilegiando o apoio à criação de novos públicos, a diversidade da oferta cultural e a criação de infraestruturas culturais acessíveis. Tudo isto articulado pela efetiva participação cidadã e dos produtores culturais numa lógica de co-criação e produção”.

    O Bloco de Esquerda defende uma política cultural municipal centrada na cultura como direito fundamental e motor de inclusão social, rejeitando a lógica de “cultura de evento” e elitização promovida pela direita. Propõe a criação de um serviço público municipal de cultura com orçamento próprio, gestão democrática e transparente das infraestruturas culturais do município, apoio estruturado à produção e às associações culturais locais, e descentralização da oferta cultural para bairros e freguesias. A valorização da diversidade cultural, o apoio à criação de novos públicos, a aposta em infraestruturas acessíveis e a articulação entre cultura e educação completam uma visão inclusiva, participativa e transformadora da política cultural em Aveiro.

    49.ª edição da Feira do Livro de Aveiro abriu ontem

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    Promovida pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA), a 49.ª edição da Feira do Livro de Aveiro regressou aos locais emblemáticos da cidade: a Praça do Rossio e o Mercado do Peixe.

    Abriu ontem portas e promete uma programação diversificada para todos os gostos, e com horários alargados ao fim de semana.

    Segundo Ribau Esteves, “A Feira do Livro de Aveiro afirma-se como uma das grandes apostas culturais da nossa cidade, valorizando a literatura, o pensamento e o encontro entre autores e leitores. Regressamos ao novo Rossio para a segunda edição neste espaço renovado, reforçando um caminho de crescimento e inovação. Mantemos o conceito que tanto entusiasmo gerou no último ano, com a Praça Mundial de Clubes a funcionar em simultâneo, numa mistura improvável, mas muito interessante, que reforça a diversidade cultural e a atratividade deste grande evento de verão em Aveiro”.

    Esta edição conta com a presença de 15 expositores e um dos principais destaques vai para a participação de convidados internacionais, bem como foi feita uma aposta nos autores aveirenses, que assim têm o seu espaço de exposição e de lançamento de novas obras.

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