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    A imprensa regional anda a definhar há 50 anos

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    No seguimento dos artigos onde falei e continuarei a falar sobre o jornalismo regional, temos que, sem sombra de dúvida, dedicar um capítulo para falar da forma como os órgãos de comunicação social regionais se formam e gerem, bem como também escamotear o que de facto está mal e devia ser corrigido, no que concerne ao financiamento das empresas que gerem os títulos de comunicação.

    Primeiramente, temos de entender que os órgãos de comunicação regionais, antes de o serem, em primeiro lugar são empresas, ou outra qualquer forma jurídica fiscal, devidamente legal e autorizada. Depois de devidamente constituído o veículo comercial e fiscal, inicia-se o processo de registo junto à ERC, do novo órgão de comunicação pretendido. Após a aprovação, pode-se iniciar o trabalho de comunicação, seja em que formato for, através de texto, áudio, som, televisão, no online, impresso, ou em ambos.

    O problema começa após 6 meses, em que e por via da dimensão da maior parte dos órgãos de comunicação regionais existentes, (arrisco dizer talvez mais de 80%), não existe capacidade financeira para criar uma estrutura comercial que traga retorno para a empresa detentora do título em atividade (salvo obviamente alguns títulos que o conseguem, felizmente). A parca publicidade angariada depressa se esgota, e o jornalismo regional não sendo apoiado estatalmente ou localmente, pelo trabalho que faz, sendo a primeira linha de uma democracia sã (dizem os entendidos), na minha opinião cada vez mais instável, não resta outra hipótese que é a de começarem a criar buraco financeiro, fechando a atividade algum tempo depois, ou mesmo emagrecerem o título para os serviços mínimos, ansiando que alguma coisa vá mudar no futuro.

    Isto, caros leitores e colegas, advém da má regulação do setor por parte do estado, bem como de uma política de apoios financeiros, quase em exclusivo para os órgãos nacionais, em detrimento dos regionais. Aplaude-se o trabalho do jornalismo regional, no levantamento de questões fundamentais, na divulgação do que de melhor se faz, semanalmente, nos concelhos, mas depois não se criam mecanismos de apoio financeiros. Pede-se que façamos gratuitamente este trabalho, sem pensarem que existem custos e nem sempre a publicidade angariada cobre os custos de exploração (ordenados, equipamento, rendas e gestão diária).

    “Isto, caros leitores e colegas, advém da má regulação do setor por parte do estado, bem como de uma política de apoios financeiros, quase em exclusivo para os órgãos nacionais, em detrimento dos regionais”

    A publicidade nacional privada, raramente baixa aos regionais, fruto de e mais uma vez, uma má regulação do setor. Eu percebo que não caiba ao governo dizer às empresas que tem de gastar determinado valor no jornalismo regional, pois sendo empresas privadas, não se pode, de modo algum, condicionar a liberdade de escolha dos veículos publicitários que usam para divulgar os seus produtos, mas o governo também pode recusar determinadas adjudicações, mediante determinados posicionamentos. Ou não? Conhecem o regulamento que obriga as rádios (públicas ou privadas) a passarem uma determinada percentagem de música portuguesa, em função da que não é? Neste caso, e a bem da música portuguesa, o governo impõe esta condição. Porque não e em defesa do jornalismo regional, também impor-se que as empresas que trabalhem para o estado (central ou local), e nos seus orçamentos de marketing, terem de cativar uma verba para apoiar a imprensa regional? É assim tão censurável? Penso que não e resolveria uma grande parte dos problemas neste setor.

    A somar ao problema de uma prática já enraizada, de que raramente as marcas nacionais estão presentes nos órgãos regionais, pelo menos com alguma expressão, é o próprio governo que não dá o exemplo. O valor que cativa anualmente para adjudicar publicidade no setor regional da comunicação, raramente tem uma execução que ultrapassa metade do previsto, simplesmente porque os ministérios e as secretarias de estado estão-se nas tintas. É mais confortável e rápido negociar com 4 ou 5 grupos que detém 80% dos órgãos nacionais, a terem de construir uma plataforma que vise trabalhar com o setor regional. O mais caricato é que a verba para o regional, em larga medida, nada tem a ver com as verbas para o nacional (falo apenas de publicidade, nada mais). Ou seja, se determinado ministério não gastar a verba afeta ao setor regional, simplesmente essa verba não transita para outra rúbrica, dando-se, no final do exercício, como não executada, figurando nas contas do governo, na rúbrica da não execução orçamental, no final do ano. Interpelando-se estes senhores dos ministérios, sobre a razão destes procedimentos em relação ao setor regional, têm a devida lata de dizer que os jornais regionais é que não se aproximam e não enviam propostas. Em 2022,2023, 2024 e 2025, tive o cuidado de contatar 8 ministérios e 4 secretarias de estado, bem como 23 institutos públicos (fiz isto todos os anos), que dependem do orçamento de estado, nomeadamente e no que concerne à rúbrica da publicidade. Em 4 anos de contatos, em mais de 150 e-mails e 65 chamadas feitas, o resultado foi ZERO. Nem uma adjudicação, nem um pedido de orçamento, e a taxa de ausência de respostas por parte dos destinatários, ronda os 95%.

    Com isto não digo que não existam órgãos regionais que fazem adjudicações ao estado, mas são muito poucos, contando-se pelos dedos. Nas adjudicações ao poder regional (quase em exclusivo às câmaras), existe uma inversão de 180 graus. As câmaras continuam a ser ainda o maior cliente da imprensa regional, embora, na minha opinião, terá de se regular o acesso a essas adjudicações, no sentido de permitir uma maior clareza que possa tornar mais independente a relação de certos órgãos com o poder local. Mas isto dá outro artigo!

    Mas como já referi em artigo anterior, receio que esse trabalho seja para meter na gaveta”

    No governo anterior, iniciou-se um trabalho com o ex-secretário de estado (agora Ministro) e mesmo com o Ministro da tutela da altura (agora candidato à CM do Porto), e embora não seja ainda a solução perfeita, é um começo. Mas como já referi em artigo anterior, receio que esse trabalho seja para meter na gaveta, se o setor regional não se mexer, organizar-se e começar a fazer algum barulho.

    Tem de se perceber que ao governo em exercício (qualquer um), não interessa reforçar os poderes dos jornalistas. Governos caem e são eleitos em Portugal e no mundo, muito devido à ação de um verdadeiro jornalismo independente, que denuncia o que mal está e consequentemente faz cair secretários de estados, ministros e governos. Como os governos não podem tocar nos nacionais, exercem uma espécie de vingança nos regionais. Vão dando umas migalhas de vez em quando (e às vezes uns doces), mas o verdadeiro manjar dos deuses é sempre para os mesmos.

    Há que rapidamente alterar esta política. Nos últimos 20 anos fecharam mais de metade dos títulos regionais e neste momento mais de 80% do que existe ainda em atividade encontra-se com grandes dificuldades de solvência.

    Há que fazer um trabalho urgente de sensibilização da opinião pública. Somente com quem nos lê, vê e ouve, podemos ter força.  Quem nos lê, vê e ouve diariamente, são os que votam, são os que têm opinião na sociedade e são aqueles que serão a nossa força futura. Há que os trazer para o problema, explicar o que está mal e fazer dessas pessoas parte da solução.

    Por outro lado, temos de unir o setor, identificar os pontos fracos, apresentar propostas e traçar estratégias. Basta de falarmos para dentro e muitas vezes entre os dentes, com a boca meio fechada.

    “No nosso setor, infelizmente, também temos indivíduos que não prestam, que se vendem ao poder em troca de algumas benesses exclusivas, para que paralisem o nosso setor”

    No nosso setor, infelizmente, também temos indivíduos que não prestam, que se vendem ao poder em troca de algumas benesses exclusivas, para que paralisem o nosso setor e incrementem uma política de demagogia estruturada, adiando dessa forma posicionamentos que há muito deveriam estar no terreno. Esses indivíduos têm de ser também postos fora das estruturas associativas, denunciados e se for caso disso processados judicialmente. O setor do jornalismo regional tem de se purgar para renascer.

    Somos muito pequenos separados, mas muito fortes juntos.

    O GEMDA a promover a dança contemporânea há mais de 40 anos em Aveiro

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    O GEMDA foi fundado há mais de 40 anos por um grupo de amigos das artes e da dança contemporânea, e ao longo destes anos tem sabido impor-se e ganhar o seu lugar de destaque e de reconhecimento, tendo já no seu portfólio centenas de produções que fazem deste grupo um dos melhores do distrito de Aveiro.

     O Aveiro TV foi conhecer um pouco mais da essência desta associação, num dos ensaios a que fomos convidados a assistir.

    Reformados da PSP reuniram-se no Ipiranga no dia 7 de junho para o habitual almoço anual

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    Mais de 100 pessoas estiveram reunidas, no restaurante Ipiranga, no dia 7 de junho, para mais um almoço de confraternização.

    João Lopes já organiza este almoço há mais de 10 anos e sente que ainda tem força e vontade para o continuar a promover, embora garante que dá muito trabalho, mas com boa vontade tudo se consegue.

    Nota: ESTA PEÇA É GRATUITA MAS CONTÉM UMA VERSÃO ALARGADA PREMIUM MAIS ABAIXO

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    Este conteúdo televisivo mais alargado é Premium e é pago. Infelizmente, e ao final de mais de 7000 vídeos e 28 anos de atividade ininterrupta na área da TV Regional no distrito de Aveiro, somos forçados a cobrar por alguns conteúdos, nomeadamente algumas peças em formato televisivo mais longos, que têm custos de produção altos e os apoios são diminutos ou quase inexistentes. Mesmo assim, garantimos que 90% dos nossos conteúdos irão permanecer totalmente gratuitos.

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    A ANEM comemorou no dia 30 de maio o dia mundial da Esclerose Múltipla

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     A ANEM comemorou no dia 30 de maio o dia dedicado à Esclerose Múltipla, com um conjunto de atividades para os seus utentes.

    O Aveiro TV esteve presente e registou alguns momentos de algumas atividades, bem como falámos com profissionais e utentes para percebermos melhor o que é viver com esta patologia crónica.

    A sociedade actual está em crise de valores e de princípios e a isso se junta a crise económica

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    A sociedade actual está em crise, crise de valores, de princípios, e a isso se junta a crise econômica com a desigualdade crescente, dificuldades de acesso a empregos estáveis e com remuneração justa, e instabilidade financeira. A crise ambiental, com mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição e desmatamento. A crise política, com a desconfiança nas instituições políticas, polarização social e dificuldade de encontrar soluções consensuais. A crise social, com o aumento da violência, perda de valores tradicionais, fragilidade das relações sociais e dificuldades de integração de grupos sociais são algumas das questões sociais apontadas como indicativos de crise.   Pela sua própria heterogeneidade, a diversidade cultural exige de nós um posicionamento crítico e político e um olhar mais ampliado que consiga abarcar os múltiplos factores dentro de uma realidade culturalmente diversa, em que vivemos.

    A transmissão dos valores básicos da sociedade começa em casa, com os filhos menores e deverá continuar na escola que é um espaço sociocultural por excelência, em que as diferentes presenças se encontram, se discutem e sobretudo, se incutem. Mas será que essas diferenças são tratadas de maneira adequada? Será que a garantia da educação escolar como um direito social possibilita a inclusão de todos os tipos de diferenças dentro desse espaço? Falar sobre diversidade cultural não diz respeito apenas ao reconhecimento do outro. Significa pensar na relação entre o eu e o outro. Aí está o encantamento da discussão sobre a diversidade. Ao considerarmos o outro, o diferente, não deixamos de focar a atenção sobre o nosso grupo, a nossa história, o nosso povo. Ou seja, falamos o tempo inteiro em semelhanças e diferenças.

    Os homens e as mulheres, sem exceção, possuem aproximações e distanciamentos. Aproximam-se no que se refere ao uso da linguagem, a adopção de técnicas, à produção artística e criativa, à construção de crenças, à necessidade de estabelecer uma organização social e política, à elaboração de regras e sanções. Todavia, essas aproximações ou semelhanças se dão das maneiras mais diversas, pois não são as mesmas para todo grupo social. A existência de semelhanças, de valores universais e de pontos comuns que aproximam os diferentes grupos humanos não pode conduzir a uma interpretação da experiência humana como algo invariável. O acontecer humano se faz múltiplo, mutável, imprevisível, fragmentado. Essa é uma discussão sobre a diversidade cultural que precisa estar presente nas nossas escolas.

    A nossa consciência da diversidade cultural não é acompanhada somente de uma visão positiva sobre as particularidades culturais. Por mais que ela se torne um facto cada vez mais presente da nossa vida cotidiana devido à maior proximidade com os modos de ser, de ver e de existir distintos, a consciência da diversidade nos coloca diante de impasses políticos, morais, teóricos de difícil equacionamento. Por isso, assumir a diversidade cultural significa muito mais do que um elogio às diferenças.

    O facto de possuirmos valores comuns não nos torna idênticos, pois continuamos a ter uma maneira própria de agrupar e excluir diferentes elementos culturais. Cada construção cultural e social possui uma dinâmica própria, escolhas diferentes e múltiplos caminhos a serem trilhados. Descobrir os motivos dessas escolhas, entendê-los, analisá-los à luz de uma reflexão colada aos processos. Representa não somente fazer uma reflexão mais densa sobre as particularidades dos grupos sociais, mas, também, implementar políticas públicas, alterar relações de poder, redefinir escolhas, e questionar a nossa visão de democracia (branda, permissiva).

    Afinal, visitar os Almendres nunca foi possível…

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    A poucos quilómetros de Évora, num dos mais belos recantos do Alentejo, ergue-se o Cromeleque dos Almendres — um dos mais antigos e impressionantes monumentos megalíticos da Europa. Mais antigo do que Stonehenge, mais misterioso do que qualquer manual de arqueologia consiga explicar. E, no entanto, inacessível.

    Sim, inacessível. Porque a estrada que leva até ele é de terra batida, esburacada, lamacenta no inverno e traiçoeira no verão. Porque a Câmara Municipal de Évora, apesar de ter anunciado com pompa e circunstância a sua “reabertura” em setembro de 2024, nunca cuidou de garantir o mais básico: que se possa lá chegar.

    O acesso ao monumento faz-se por terrenos privados, mas está formalmente assegurado através de um protocolo entre os proprietários e a autarquia. Ou seja, a responsabilidade da sua manutenção recai sobre o município. Mas o que se encontra no terreno é um caminho sem condições: buracos profundos, ravinas abertas pela erosão e lamaçais contínuos sempre que chove.

    Em setembro do ano passado, num gesto de celebração pública, a autarquia anunciou a reabertura do Cromeleque dos Almendres com entusiasmo. Foi apresentada a redescoberta de um novo menir, organizaram-se visitas com técnicos e meios de comunicação social, e criou-se a ideia de que o monumento estaria novamente plenamente acessível. No entanto, as primeiras chuvas de outono bastaram para revelar que nada tinha sido feito quanto ao acesso. As empresas de turismo megalítico suspenderam as visitas ao local, por razões de segurança, e muitos turistas acabaram com os veículos atolados no meio do campo.

    Investigadores, alunos e visitantes ficaram impedidos de chegar ao monumento. As visitas escolares, previamente planeadas, foram canceladas. E, ao contrário do que se fazia crer, a estrada continuava exatamente como antes — ou pior.

    E tudo isto é tanto mais grave quanto mais se conhece a importância do Cromeleque dos Almendres. Trata-se de um recinto com cerca de cem monólitos dispostos em alinhamentos que sugerem uma função astronómica, ritual e simbólica. Um espaço sagrado de observação do solstício e do equinócio, com inscrições de arte rupestre, usado durante milénios por comunidades humanas que aqui deixaram um dos mais antigos testemunhos da arquitetura sagrada da humanidade.

    Não se trata, pois, de um capricho turístico. Trata-se de um monumento fundamental para a compreensão da pré-história europeia, e de um bem cultural classificado, que merece respeito, dignidade e acesso. O mínimo exigível seria uma estrada praticável durante todo o ano, com sinalização adequada e eventualmente um serviço de transporte alternativo em dias de maior pluviosidade.

    O que está em causa não é apenas uma omissão técnica. É uma escolha: a de anunciar antes de cumprir, a de celebrar antes de preparar, a de inaugurar antes de garantir condições. E o resultado é este: um monumento “reaberto” apenas nos comunicados, mas inacessível na realidade.

    A defesa do património não se faz apenas com eventos, painéis informativos ou fotografias de inauguração. Faz-se com caminhos transitáveis, com respeito pelos visitantes, com responsabilidade para com os investigadores e com a noção de que o passado é um dever — e não apenas um pretexto para discursos.

    O Cromeleque dos Almendres merece ser visitado, compreendido e cuidado. E nós, enquanto comunidade, temos o dever de garantir que não fica esquecido atrás de um lamaçal.

    Praça Fan Zone instalada no Rossio para o Mundial de Clubes 2025

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    Na sequência da criação da Praça Fan Zone para o Euro 2024, no ano passado, e com o objetivo de proporcionar momentos de convívio e de apoio aos vários Clubes que irão participar no Mundial de Clubes 2025, a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) instalou no Rossio, uma Praça Fan Zone para o Mundial de Clubes 2025, que decorre nos Estados Unidos de 14 de junho a 13 de julho.

    Trata-se de uma organização da Câmara Municipal de Aveiro para promover um espaço onde todos, incluindo os nossos turistas, possam assistir a vários jogos do Mundial de Clubes 2025, sendo que de 20 de junho a 6 de julho a “Praça Mundial de Clubes” partilhará o Rossio com a Feira do Livro.

    Para além da transmissão dos jogos, a Praça Fan Zone terá várias animações paralelas antes e após os jogos, bem como durante os fins de semana, propiciando momentos de partilha e de convívio.

    A Câmara Municipal de Aveiro convida a população a desfrutar da Praça Fan Zone instalada no Rossio e, dessa forma, a assistir a bons espetáculos de futebol e momentos de cultura, partilha e convívio.

    Feira do Livro de Aveiro começa no dia 20 de junho

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    Promovida pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA), a 49.ª edição da Feira do Livro de Aveiro regressa aos locais emblemáticos da cidade: a Praça do Rossio e o Mercado do Peixe. Nas palavras do presidente da CMA, José Ribau Esteves:

    “A Feira do Livro de Aveiro afirma-se como uma das grandes apostas culturais da nossa cidade, valorizando a literatura, o pensamento e o encontro entre autores e leitores. Regressamos ao novo Rossio para a segunda edição neste espaço renovado, reforçando um caminho de crescimento e inovação. Mantemos o conceito que tanto entusiasmo gerou no último ano, com a Praça Mundial de Clubes a funcionar em simultâneo, numa mistura improvável, mas muito interessante, que reforça a diversidade cultural e a atratividade deste grande evento de verão em Aveiro”.

    Esta edição conta com a presença de 15 expositores e um dos principais destaques vai para a participação de convidados internacionais.

    Do Brasil, chegam-nos duas figuras de grande relevo: Bruna Lombardi, estrela da televisão brasileira, poeta e autora de bestsellers como “Jogo da Felicidade”, “Poesia Reunida” e “Clímax”; e Marcelo Rubens Paiva, escritor, dramaturgo e colunista, autor de várias obras autobiográficas e de ficção, entre as quais se destaca “Ainda Estou Aqui” (2022), cuja adaptação cinematográfica valeu a Fernanda Torres o Óscar de Melhor Atriz. A representar o Reino Unido, Bobby Duffy, professor no King’s College London e autor do livro “Os Perigos da Percepção”, uma obra que analisa os desvios cognitivos provocados pelas percepções sociais, como a perceção de insegurança ou de desigualdade.

    Quanto aos destaques nacionais, olhar atento a Isabela Figueiredo, autora de ensaios e romances profundamente marcados por memórias coloniais e temáticas feministas, que apresenta a sua mais recente obra, “Um Cão no Meio do Caminho”; Madalena Sá Fernandes que participa numa conversa em torno dos seus livros “Leme” e “Deriva”; e Rita da Nova, autora de um conhecido blogue sobre livros e viagens, que apresenta o seu mais recente título, “Apesar do Sangue” (2025). À representação feminina juntam-se Nicolau Santos, atual presidente da Agência Lusa, ex-vice-diretor da RTP e ex-diretor do semanário Expresso, que estará a apresentar o romance “Amarelo Tango”; o autor bestseller Pedro Chagas Freitas; Pedro Mexia, que refletirá sobre a poesia no século XXI a partir da sua obra “As 100 Melhores Crónicas” (2023), uma compilação de textos sobre política, cultura e quotidiano, marcados pelo seu estilo inconfundível; e, por fim, Pedro Boucherie Mendes, jornalista, escritor e diretor de programas da SIC.

    A programação musical desta edição alia concertos a momentos de conversa, destacando-se o espetáculo de abertura “Canções Ridículas”, de André Gago, que celebra o amor através de canções inspiradas por poetas como Camões, Sophia de Mello Breyner Andresen ou Álvaro de Campos. Assinala-se, ainda, o regresso dos Mesa, banda portuense liderada por João Pedro Coimbra, que celebra os 20 anos do álbum de estreia com os temas icónicos que marcaram uma geração. David Fonseca, voz dos Silence 4 e nome incontornável da pop portuguesa, também passa por Aveiro, a solo; assim como Ricardo Reis, referência do fado contemporâneo que nos trará sonoridades influenciadas pelas tradições alentejana, árabe e sefardita. A música prolonga- se ao longo da feira com DJ sets na Praça Mundial de Clubes.

    A programação fica completa com as sessões dedicadas aos Autores Aveirenses e com o espaço infantil “Lilliput”, dedicado aos mais pequenos. Entre as atividades desta edição,

    destacam-se workshops de barro e de panquecas, a apresentação de “A Menina do Mar” pelas Marionetas Rui Sousa e, ainda, a iniciativa “Zeca Afonso: Sabes Quem É?”, que convida as crianças à descoberta do músico a partir do livro ilustrado da canção “O Homem da Gaita”, editado pela Associação Zeca Afonso.

    Todas as sessões teˆm entrada livre e decorrem no Mercado do Peixe, em simultaˆneo com

    o espac¸o de exposic¸ão e venda de livros, no Rossio. Toda a programac¸ão pode ser consultada no site da Câmara Municipal de Aveiro e acompanhada através das redes sociais da Feira do Livro de Aveiro.

    Destaque para os lançamentos dos Livros “A Sagres em Aveiro 2024” e “Rossio de Aveiro” integrados na Feira do Livro

    2025

    Após a apresentação do Livro “A Sagres em Aveiro 2024” integrada na programação do pavilhão de Portugal na Expo Osaka no passado dia 23 de maio, está agendado para o próximo domingo, dia 22 de junho, pelas 16h00 no Mercado do Peixe, o lançamento do Livro “A Sagres em Aveiro 2024”, num formato de mesa redonda à conversa com Ribau Esteves (Presidente da Câmara Municipal), Gouveia e Melo (à data Chefe do Estado-Maior da Armada – CEMA) e Proença Mendes (à data Chefe de Gabinete do CEMA e gestor da operação da Sagres e do Dia da Marinha em Aveiro).

    “A Sagres em Aveiro 2024” evoca o simbolismo nacional do Navio-Escola Sagres, retrata

    o entusiasmo da população de Aveiro com o navio e demonstra a capacidade logística e cultural da cidade para acolher grandes embarcações em pleno coração urbano. Reúne ainda testemunhos de visitantes, autoridades civis e militares, bem como dados históricos sobre o navio e fotografias de uma semana de eventos que marcaram a cidade.

    No dia 27 de junho, sexta-feira, pelas 19h00 no Mercado do Peixe, será apresentado

    o Livro “Rossio de Aveiro” num formato de mesa redonda à conversa com Ribau Esteves (Presidente da Câmara), Nuno Mateus (Arquiteto projetista da intervenção realizada) e Aniceto Carmo (Empreiteiro da obra) documentando a história, o projeto, a obra e a nova dinâmica social deste importante espaço central da Cidade.

    Evaristo Silva é artesão há muitos anos e garante que vai morrer a trabalhar

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    Evaristo Silva é um conhecido artesão aveirense, na área da cerâmica. Faz, conjuntamente com a sua esposa Fátima, obras únicas que atraem turistas. Desde barcos moliceiros, faróis da barra ou as tradicionais casas da Costa Nova.

    Garante que só lhe falta fazer uma imagem da Nossa Senhora de Fátima, do qual é um grande devoto.

    Aliado a esta vida de artesão, também é Presidente da Associação Barrica, que congrega muitos artesãos do distrito e apoia-as nas suas atividades.

    Summer Medical School: Lifestyle aconteceu no museu Skope

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    A cidade de Aveiro recebeu, nos dias 7 e 8 de junho, a Summer Medical School: Lifestyle – Aveiro Short Edition, uma edição especial e descentralizada do projeto educativo da NOVA Medical School (NMS), em parceria com a Fundação Casa Hermes.

    Após o sucesso das anteriores edições em Lisboa, esta iniciativa chega agora a novos territórios, reforçando o compromisso da NOVA Medical School com a promoção de estilos de vida saudáveis junto das camadas mais jovens da população. A edição em Aveiro teve lugar nas instalações da Fundação Casa Hermes, local do museu Skope – Museu da Saúde.

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