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    O que é a Nacionalidade?

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    pessoas a jurar a bandeira
    Apresentação do plantel já no domingo
    1. O que é a Nacionalidade?

    A nacionalidade é o vínculo pessoal que liga um cidadão a uma comunidade, coletivo historicamente definido, geralmente homogénea, como é o caso português, ou heterogénea, partilhando os elementos integrantes desse coletivo, a que se dá o nome de Nação, de padrões civilizacionais assentes numa cultura comum, tradições, muitas vezes uma religião, como foi historicamente o caso de Portugal, cujas fundações se escoram no cristianismo, costumes, valores e, muito importante, uma  língua – o português (apesar de se inventarem narrativas afirmando que afinal falamos galego, com origem no galaico-português) – ou mais, tal o caso historicamente de Portugal, cuja segunda língua, o mirandês, não passa de uma curiosidade linguística praticada por cerca de 15.000 portugueses.

    Tudo isto sedimentado ao longo de séculos, 909 anos, confere ao português um sentimento de pertença identitária, que une a nação, com os seus símbolos histórias, heróis, fazendo da nação portuguesa a mais antiga do mundo ocidental.

    Por todas estas razões ter a nacionalidade portuguesa impõe que os laços entre os titulares desta nacionalidade existam efetivamente, reiterando, que tenham para com a nação portuguesa, laços históricos/culturais, costumes, valores e se identifiquem com o espírito da portugalidade e, cumulativamente a tudo isto, que falem e escrevam português, ou seja, é imperioso dominar de modo suficiente a língua portuguesa.

    É absolutamente inconcebível que alguém que não domine o idioma português, tal qual um cidadão médio, ou na nomenclatura do código civil, “um bom pai de família”, o faça, exceto um nacional originário, portanto filho de portugueses, com limitações vocais (seja mudo), ou filho de portugueses a quem por alguma razão não se lhe tivesse ensinado a língua.

    Escusado será dizer que o pretendente estrangeiro á nacionalidade portuguesa teria de fazer prova que AMA Portugal. Podia ser sob a forma de declaração sob compromisso de honra … mas quando desconsiderasse este País de acolhimento, ser-lhe retirada a nacionalidade.

    A religião, por força da dinâmica histórica, recente, deixou de ser um pressuposto, na medida em que a República Portuguesa se afirma constitucionalmente laica, mas isso impõe, á luz do princípio da reciprocidade, que um estrangeiro que pretenda obter a nacionalidade portuguesa, seja originário de um País onde não exista a laicidade e admita, ainda assim, que a obtenção de nacionalidade por parte de um estrangeiro que não professe a religião do Estado possa acontecer. Dito de outra maneira se um cidadão estrangeiro professa a religião que o País de origem lhe impõe, e esse País não concede a nacionalidade a quem professe outras religiões, então, em Portugal, não lhe deveria ser atribuída a nacionalidade portuguesa.

    Vemos, pois, que a nacionalidade é um atributo de tal importância, que só em casos absolutamente excecionais deveria ser concedida a não nacionais, e mesmo assim, só no caso de cumprirem com os atributos acima elencados.

    • O que é um Português de “Gema”?

    É consabido existirem povos que simplesmente não aceitam casamentos fora do seu núcleo restrito genético, sendo este valor tão claramente restritivo, que não se enquadra nos direitos, liberdades e garantias dos seus membros, o que conflitua diretamente com os princípios que o Estado de Direito português preconiza, mas ao qual o status quo do politicamente correto faz vista “grossa”, tal é o caso da comunidade cigana, da comunidade judaica, e da comunidade Hindu, esta fortemente estratificada em “castas”, que se não podem misturar. Se nestes casos é fácil identificar a “gema”, pois os que não respeitam estas restrições são simplesmente banidos da respetiva comunidade, não se compaginam, de todo, com a Constituição da República Portuguesa.

    Já o Português, fruto de miscigenações milenares, com diversíssimos povos, para lhe encontrar a “gema” cujo ADN é riquíssimo, consequência natural das misturas rácicas, basta que uma pessoa tenha pelo menos um dos progenitores, com a nacionalidade originária portuguesa, se pode considerar como um português de “gema”, pois metade dessa “gema” é pura, em termos de nacionalidade, e se forem ambos os progenitores nacionais originários, então o fruto é ele próprio uma “gema” autêntica, tenha nascido, ou não em território português. Tendo nascido em território português então tanto melhor.

    • A aquisição de nacionalidade por um estrangeiro… obstáculos impostos pelo bom senso.

    Desde logo, já o dissemos sendo a nacionalidade algo tão importante, tão arduamente conquistado pelo nosso povo ao longo de 909 anos, não pode nunca transformar-se em algo objeto de comercio como se fosse um shampoo que se compra numa mercearia de esquina, e tem de estar forçosamente vinculada a uma situação de excecionalidades reconhecida a um estrangeiro, a que se soma o rigoroso cumprimento dos pressupostos acima descritos, de que se destaca o idioma nacional, tanto na sua forma oral como escrita, a reciprocidade de direitos entre o país de Nascimento desse estrangeiro com o nosso, ou seja os critérios para o estrangeiro requerer a nacionalidade portuguesa, teriam de ser, no mínimo, iguais aos de um português que pretendesse requerer a nacionalidade do país de origem desse estrangeiro, e não só, o direito a requerer a nacionalidade, mas também os que se enquadram nos direitos, liberdades e garantias individuais (só por aqui dificilmente as comunidades acima referidas alguma vez teriam hipóteses de requerer a nacionalidade portuguesa).

    Outro exemplo é o estatuto entre homens e mulheres ser igual, e bem sabemos, que em determinados países muçulmanos, as leis impõem aos seus povos regras que não são compagináveis com os nossos valores, ora sendo assim, como poderá um nacional estrangeiro oriundo de um desses países, assegurar respeitar, aqui em Portugal, o que a sua religião, contrariamente, lhe impõe?

    Ainda não há muito tempo uma das TVs nacionais exibiu uma peça jornalística, uma entrevista a um religioso muçulmano, no seu templo, e ela estava de lenço na cabeça e a cara meio coberta com o lenço, em sinal de respeito ao religioso, imposição daquela religião, somente aplicável ás mulheres, dentro de um templo em Portugal, cujo Estado constitucionalizou princípios e valores não permitem semelhante desvalorização entre sexos.

    Assim afigura-se altamente controverso que seja atribuída a nacionalidade a um estrangeiro nado e criado tão afastado dos nossos princípios e valores, a não ser que os repudie por contrários á nova nacionalidade que pretende – a portuguesa. Mais, nestes casos não deveria ser admitida a dupla nacionalidade, para tal acontecer teria de repudiar a nacionalidade de origem, pois seria de uma ambiguidade atroz, pois se a de origem lhe impõe ditames opostos á que quer adquirir, a portuguesa, como compaginar estes opostos? Não é possível, isto estando de coração no processo, porque se subjaz ao processo um mero mercadejar no sentido de obter vantagens e benefícios, que de outra maneira não alcança, então isso é intolerável.

    Outra situação em que não é aceitável a concessão da nacionalidade: um cidadão português grava e publica vídeos apresentando o seu ponto de vista relativamente aos estrangeiros, nada simpáticos para estes, num dos vídeos regista-se a reação violenta, ao nível verbal, de um cidadãos brasileiro contra esse cidadão português onde lhe chama racista e xenófobo, dizendo-se, ele próprio português (insinuando que adquiriu a nacionalidade portuguesa), e á pergunta sobre porque veio para Portugal, ele responde dizendo que veio do Brasil para Portugal para recuperar o ouro que os portugueses roubaram. Ora este é um caso paradigmático de alguém a quem nunca deveria ter sido atribuída a nacionalidade portuguesa, porque manifesta repulsa pela portugalidade, e não esconde os maus propósitos que o levaram a emigrar para Portugal. Isto aplica-se a todos quantos vilipendiam Portugal, por ter sido colono, esclavagista, apodando os portugueses de racistas e xenófobos, mas … querem vir viver para junto do ex-colonizador, racista e xenófobo. Obviamente não é aceitável, para um português.

    • Nacionalidade Originária versus Adquirida.

    Nos últimos tempos e a propósito da nacionalidade, tem-se invocado a inconstitucionalidade da medida defendida por uns, rejeitada por outros, da perda da nacionalidade, atribuída a estrangeiros, nos casos em que, após a atribuição, venham a ser condenados por crimes violentos, aduzindo a apologia, os que rejeitam esta consequência, de ser inconstitucional por ofender os direitos, liberdades e garantias, enfim os direitos humanos do criminoso, ainda que, este, o criminoso, desconsidere os direitos., liberdades e garantias da vítima, ou vitimas, que assim despreze. E complementam, a rejeição de tal medida, invocando que não existe no Direito Português penas perpétuas, á qual se assemelharia a retirada de nacionalidade “ad eternum”.

    O primeiro impulso é concluir que a nossa Constituição carece mesmo de alterações. Calem-se lá os que defendem o contrário. Isto é tão óbvio que não merece mais letras.

    Mas, como temos mesmo de nos conformar com a constituição que está em vigor, até que se altere, fosse um deputado, e não hesitaria em propor alterações legislativas no sentido de aplicar a criminosos com nacionalidade adquirida por via administrativa, a suspensão da mesma por um período de 25 anos, que é o limite máximo da privação da liberdade, sem ofender a constituição. Assim a pena de suspensão da nacionalidade não seria definitiva, mas com uma duração suficientemente punitiva para o criminoso.

    Só não se aplicaria esta medida ao nacional adquirente que tenha renunciado á de origem, para não gerar apátridas. Seria a exceção. Mas em sua substituição deveria constar no seu registo criminal a condição de indignidade sem termo.

    Claro que os arautos do costume, virão a terreiro rasgar as vestes, gritando a plenos pulmões que não se pode criar portugueses de primeira e portugueses de segunda, que seriam estes passiveis de a perder nos termos expostos.

    Mas a lei já consagra uma diferença entre portugueses originários e adquirentes da nacionalidade, ao impedir que estes últimos possam ser candidatos á Presidência da República. Assim fixada que está esta diferença não se vê como possa ser controversa noutros domínios.

    Aliás deveria mesmo ser alargada á eleição da Assembleia da República, e dos órgãos do Poder Local, por razões que se prendem com a circunstância de não existirem “números clausulos” para a entrada de estrangeiros em Portugal, todos eles, com a possibilidade de requerer a nacionalidade, só por aqui trabalharem durante x anos, sendo em tese possível, ultrapassar os 50% dos portugueses originários, e assim ultrapassarem os nados de gema portugueses, na eleição dos nossos órgãos de soberania.

    Foi o que aconteceu na região Sérvia do Kosovo, que mercê do acolhimento em massa e descontroladamente, dos cidadãos da vizinha Albânia, o país mais pobre da Europa, então, estes ultrapassaram os sérvios, roubando-lhes a terra e tornaram-se independentes. E assim nasceu o mais recente País Europeu, por esbulho do seu vizinho sérvio.

    Alberto Souto avança com providência cautelar sobre demolição da antiga sede da CERCIAV

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    Alberto souto
    Alberto souto


    COMUNICADO DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PS DE AVEIRO

    Na sessão ordinária de junho da Assembleia Municipal de Aveiro, o presidente da Câmara Municipal, Eng. Ribau Esteves, tornava pública a decisão de demolição da Casa dos Vila Boas, antiga sede da CERCIAV, na envolvente ao Conservatório Calouste Gulbenkian. A decisão apresentada foi sustentada na necessidade de aumentar os espaços de ensino e formação das várias valências do Conservatório, nomeadamente a que permite o ensino da dança.

    A candidatura de Alberto Souto, nessa altura, manifestou publicamente a oposição frontal a essa demolição por entender que a legítima necessidade do Conservatório é compatível com a preservação e recuperação do imóvel. Não sendo previsível a reversão da decisão anunciada pelo Presidente da Câmara Municipal, nem qualquer manifestação de abertura para outra solução possível e desejável, Alberto Souto apresentou, na passada semana, uma Providência Cautelar que permitiu a suspensão do processo, até decisão final do tribunal.

    Esta é (mais) uma oportunidade de preservar e valorizar o património aveirense, nomeadamente este exemplar da arquitetura típica da Casa  Portuguesa, da Escola do Arquiteto Raul Lino, que durante vinte anos foi deixado ao abandono.

    Estão identificadas e são conhecidas as necessidades do Conservatório de Aveiro – Calouste Gulbenkian em ter uma sala para dança e para outras valências. Porém, essas necessidades não têm que implicar destruir ou demolir elementos que marcam a identidade urbana aveirense. Há, aliás, bons exemplos de preservação e reabilitação feitos em Aveiro, como, por exemplo, o Teatro Aveirense, a Fábrica Jerónimo Pereira Campos, a antiga Estação da CP, a antiga Capitania de Aveiro ou a ampliação do Museu de Santa Joana, entre outros.

    O desenho do espaço público ou a implementação de políticas públicas urbanísticas que melhorem a qualidade de vida das populações e que sirvam para projetar novas dinâmicas territoriais não precisam de desvalorizar e destruir o património, a memória e a história identitária da comunidade.

    É esta a diferença da candidatura de Alberto Souto para o que marcou gestão autárquica dos últimos 12 anos e para a alternativa de continuidade que é apresentada: pensar e projetar o Município sem o destruir.

    Comprometemo-nos com a valorização da cultura, da história e do património que afirmam a identidade de Aveiro e que a diferenciam regional e nacionalmente. Não vale a pena ter sido Capital da Cultura se, no ano seguinte, destruímos património. A Casa dos Vila Boas tem que ser mantida e recuperada.

    A candidatura de Alberto Souto congratula- se com a suspensão do processo e espera que a decisão final do tribunal possa servir a defesa do património Aveirense. Alberto Souto irá chamar como testemunha Luís Souto. Até lá desafiamos o candidato da Aliança por Aveiro a dizer o que pensa. Quem cala consente. Irá continuar calado?

    “O Palhaço de Cara Limpa”, é o grande vencedor do AVANCA 2025

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    O Palhaco de Cara Limpa
    O Palhaco de Cara Limpa

    “O Palhaço de Cara Limpa”, do cineasta brasileiro Camilo Cavalcante é o grande vencedor do “29º Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia – AVANCA 2025”, encerrando os 10 dias de um festival de cinema que este ano comemorou os 500 anos do navegador Vasco da Gama, os 80 anos do primeiro cineclube português e sobretudo a Vida, que o cinema sabe individualizar enquanto outros, e sobretudo a política, reduz a números. Esta foi a principal mensagem da cerimónia de abertura do AVANCA 2025.

    Filmado nas ruas do Recife, como um manifesto poético e desesperado, “O Palhaço de Cara Limpa” ocorre no ano de 2016 no país mergulhado numa crise política, restando ao artista mergulhar na sua arte como a única utopia ainda possível. Este filme ganhou também o Prémio de Melhor Banda sonora e o Prémio de Melhor Atriz, atribuído a Maria da Guia de Oliveira da Silva.

    Foram distinguidas com Menções Especiais as longas–metragens “Obraz”, de Nikolas Vukcevic (Montenegro) e “They Loved Me”, de Mohammad Reza Rahmani, do Irão. O filme do Montenegro foi ainda distinguido pela sua Direção de Arte e o filme iraniano com o prémio de melhor argumento e melhor atriz secundária, atribuído a Luila Bolukat.

    O Prémio Curta Metragem foi para o filme, também brasileiro, “A Sinaleira Amarela”, de Guilherme Carravetta de Carli, que ganhou igualmente o prémio de melhor ator, atribuído a João Carlos Castanha.
    O Prémio para Melhor Animação foi para “The Rope”, de Saba Javar, do Irão.

    O filme brasileiro “Bijupirá” de Eduardo Boccaletti, recebeu o Prémio Estreia Mundial e o Prémio de Melhor Fotografia.

    O júri de cinema foi presidido por Leonor Martins da FPCC – Federação Portuguesa de Cineclubes e constituído pelos cineastas Veit Helmer (Alemanha), Alfonso Palazón (Espanha) e Ralph Tambke (Brasil).

    Pela primeira vez no Festival AVANCA aconteceu uma competição ao melhor filme produzido com IA – Inteligência Artificial. Cláudio Sá foi distinguido com o Prémio CIAC pelo seu filme de animação AI “To the Bones”. O júri, constituído pelo cineasta Acácio Carreira, o poeta António Souto, a artista plástica Jessica Garcia e a estudante Margarida Souto, atribuiu ainda um 2º Prémio a “Black Sun” de Chih Hao Shen (Taiwan) e uma Menção Especial a “Morphogenesis” de Mantrixa (Argentina).

    O Prémio D. Quixote da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, atribuiu a “They Loved Me” do realizador iraniano Mohammad Reza Rahmani o prémio de melhor filme. O júri foi constituído pelos cineclubistas Marco Asunis (Itália), Marta Chwałek (Polónia) e Nelson Martins do Kinostrum.

    A muito aguardada Competição Avanca, que reúne os filmes produzidos na região, premiou a longa-metragem “Criadores de Ídolos” de Luís Diogo e o Prémio Estreia Mundial foi atribuído a “Salto” de Ana Castro, que também ganhou o Prémio de Melhor Documentário.
    “Aqui, em Aveiro” de Joaquim Pavão foi distinguido com o Prémio de Curta de Ficção, o Prémio Melhor Animação foi para “The Gold Bed Deviations” de Regina Mourisca e o filme realizado pelos alunos de João Católico, “E se um Dia a Liberdade”, foi distinguido com o Prémio Estudantes.
    O júri foi constituído pelos cineastas Bernardo Cabral, Rosa Coutinho Cabral, Tiago Pimentel e pela programadora e investigadora Ana Maria Pires.

    O documentário “L’acier a coulé dans nos veines” de Thierry Michel et Christine Pireaux (Bélgica) ganhou o Prémio Televisão, tendo sido atribuída uma Menção especial a “On Melting Snow” de Mojtaba Bahadori (Bélgica e Islândia). O júri foi constituído pelo fotógrafo Mike Haydon (Reino Unido), pelo poeta António Souto, pelos jornalistas Fernando Pinho, Manuel Freire, pelo ator Carlos Rico e pelo pintor Henrique Vaz Duarte.

    Na competição de Séries de Televisão o júri, constituído pela atriz Alexandra Carvalho, pelo argumentista Danilo Nascimento, pela cineclubista Fátima Cabral e pelo crítico Nuno Reis, atribuiu o Prémio a “Ghsted MD” de Jarett Bellucci (EUA) e ainda uma Menção Especial a “O Ofício da Solitude – série II” de Fernando Augusto Rocha.

    O prémio vídeo foi atribuído a “Sigma”, de Aram Manukyan (Arménia) e o júri, constituído pelo cineclubista Pedro Medeiros, pelo crítico Nuno Reis e pelo argumentista Danilo Nascimento, atribuiu uma Menção especial a “Torii” de Martin Gerick (Alemanha).

    O prémio VR (Realidade Virtual), foi atribuído ao filme de 360º “Coded Black” de Maisha Wester (Reino Unido). O júri foi constituído pelo investigador e professor universitário Pedro Tavares e o músico Sérgio Ferreira.

    O Prémio Cineastas com menos de 30 anos foi atribuído a “A Luz do Mundo” de Lívia S. Furtado (Portugal) e o Prémio Sénior foi atribuído ao documentário “As cores e amores de Lore” de Jorge Bodanzky (Brasil). O júri destes prémios foi constituído pelos cineclubistas Miguel Valente e Carolina Castro.

    Entretanto, na “AVANCA|CINEMA, Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação”, o Prémio Eng. Fernando Gonçalves Lavrador, em homenagem póstuma a um dos mais relevantes investigadores portugueses na área da semiótica, estética e teoria do cinema, distinguiu os investigadores Jorge Humberto Flores Romero e Juan Carlos Lobato Valdespino da Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo no México.
    O júri deste prémio foi constituído pelos académicos José Ribeiro (ID+), Jochen Dietrich (Stiff Keppel, Alemanha), Rosemary Mountain (Concordia University, Canadá) e Petra Dominkava (FAMU, Chéquia), atribuiu ainda uma Menção honrosa a Matilde Dias da ICNOVA da FCSH – Universidade Nova de Lisboa.

    No total, 10 júris constituídos por 35 individualidades de 9 países atribuíram 28 prémios e 7 menções especiais.

    O AVANCA acontece todos os anos em Avanca e é uma organização do Cine-Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, Instituto Português do Desporto e da Juventude, Turismo Centro, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, para além de várias organizações internacionais e entidades locais.

    Na sociedade em geral e na política em especial, o que mais existem são complexados

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    Aristóteles
    Aristóteles

    Complexos existem muitos, o “complexo de Aristóteles” não é uma desordem definida no campo da psicologia ou da psiquiatria. Pelo contrário, é um conjunto de características que a cultura popular definiu informalmente como complexo. Basicamente, corresponde a pessoas que acreditam que estão sempre certas.

    A palavra complexo vem do latim complexus. Refere-se a algo que é composto de vários elementos. Da mesma forma, na psicologia, é algo definido como uma condição na qual vários traços de personalidade estão presentes ao mesmo tempo e causam dificuldades a um indivíduo.

    As principais características presentes em um complexo é que eles são inconscientes. A pessoa não percebe o que apresenta. E se ela percebe, ela dá-lhes uma interpretação diferente. Ela pensa, por exemplo, de que é normal ser assim, ou que tem razões válidas e objetivas para ser como é.

    Aristóteles é, inquestionavelmente, um dos maiores filósofos de todos os tempos. Ele viveu entre 384-322 A.C., durante a Grécia Antiga. Suas ideias e doutrina são tão importantes que até hoje elas têm uma grande influência sobre a filosofia e as ciências humanas e biológicas.

    Aristóteles foi aluno de Platão, outro dos grandes filósofos gregos, o pai da metafísica. Ele seguiu seu mestre onde quer que ele fosse. Ele foi um aprendiz brilhante. Platão sempre teve uma grande estima por ele, até que as coisas começaram a mudar.

    Aristóteles gradualmente se afastou de seu mestre enquanto desenvolvia sua própria doutrina filosófica e ganhava notoriedade. Mas isso não é tudo. Aristóteles também começou a se afastar de seus ensinamentos, algo que Platão nunca considerou como uma coisa má.

    Ele declarou ao longo do tempo que a abordagem de Platão era infundada. Muitos questionaram essa atitude de Aristóteles. Foi um acto de deslealdade e arrogância. Não foi tão grave assim, mas o filósofo ganhou essa reputação.

    Com base nesses episódios da história antiga, alguns começaram a falar sobre o complexo de Aristóteles. Atribui-se esse rótulo a todos que acreditam que são melhores que os outros e que acham que estão sempre certos. Se diferencia do complexo de superioridade que está mais relacionado às emoções e à imagem, enquanto o complexo aristotélico é de natureza intelectual.

    Aqueles que apresentam o complexo de Aristóteles são obcecados em transcender os outros intelectualmente. Eles tecem longas discussões sem nenhum outro propósito que não seja o de provar que são mais inteligentes e mais cultos do que outros. Sempre colocam suas convicções à prova levantando controvérsias, se possível de maneira pública.

    Obviamente, aquele que apresenta o complexo de Aristóteles ainda pensa que está com a razão, no entanto, isso não é a coisa mais importante para ele. O que mais lhe interessa é impor seu ponto de vista aos outros. Fazer com que os outros o vejam como alguém particularmente inteligente.

    Uma espécie de adolescência insuperável está presente no complexo de Aristóteles. É de facto nesta idade em que é decisivo para uma criança testar suas ideias e acima de tudo, confrontar ou demonstrar a fraca validade daquilo que as figuras de autoridade pensam em primeiro lugar. Esse processo, às vezes muito irritante para os adultos, é uma forma de os jovens construírem e reafirmarem sua identidade.

    No final, uma insegurança profunda prevalece no adolescente, embora já me tenha confrontado com indivíduos de alguma idade que enfermam do mesmo problema, como naqueles que apresentam o complexo de Aristóteles. O desejo de estar certo a todo custo e de impor pontos de vista aos outros é apenas um sinal de dúvida. Eles querem impor outras formas de ver a realidade porque as temem. Eles assumem que põem em perigo sua própria perspectiva, que consideram intolerável.

    O complexo de Aristóteles é um problema de auto-estima ou, se preferirmos, do narcisismo. O valor e a importância de si são superdimensionados, apenas para o propósito inconsciente de equilibrar um sentimento de inutilidade. Como aqueles animais que parecem ficar maiores e mais intimidantes quando se sentem em perigo. Seja como for, esse narcisismo exagerado só gera dificuldades ao longo do tempo.

    Apresentação de Cristina Gonçalves à Junta de Freguesia de São Jacinto

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    Cristina Gonçalves da aliança mais aveiro.
    Cristina Gonçalves da aliança mais aveiro.

    Um compromisso sério, com São Jacinto e Aveiro.

    Em São Jacinto, a candidata Cristina Gonçalves contou com uma sala cheia, de pessoas que sabem que o caminho para a estabilidade é com a Aliança Mais Aveiro. Ideias claras, bem definidas, numa estratégia de proximidade assente no conhecimento claro e inequívoco da freguesia. E mais, com a responsabilidade de ter recuperado financeiramente uma junta resgatada da falência.

    Compromissos assumidos, para cumprir!

    Por Mais São Jacinto e Mais Aveiro, Cristina Gonçalves e Luís Souto elencaram vários compromissos, para cumprir, de palavra dada.

    Luís Souto Miranda

    São Jacinto é uma prioridade estratégica, porque simboliza um dos grandes objetivos desta candidatura da Aliança Mais Aveiro, reforçar a coesão territorial, aproximando as freguesias, tornando o município mais unido, mais justo e desenvolvido.

    • Em São Jacinto não podemos perder a tradição histórica da aviação, pelo contrário! Vamos empenharmo-nos em recuperar o aeródromo e apostar no seu enorme potencial, seja para a recreação aérea, seja para a investigação e testes tecnológicos aeronáuticos, em colaboração com a universidade e empresas, seja criando oportunidades para o turismo!
    • A frente de ria em São Jacinto é outra ambição – iremos reforçar junto do Governo – da mesma cor, em sintonia – a necessidade e as vantagens de ser o município a gerir, a ordenar a frente de ria – aí está outra grande oportunidade!
    • Precisamos de melhorar as acessibilidades a São Jacinto e de São Jacinto ao centro, e vamos trabalhar nesse sentido;
    • Estamos cientes das dificuldades nos acessos à Saúde, nos serviços de socorro e no policiamento – estas são áreas fundamentais que trataremos com prioridade;
    • Vamos melhorar a oferta de transportes – este é talvez o problema da freguesia e é preciso encará-lo com diálogo, mas também com determinação;
    • Iremos resolver o problema do parque de campismo sem complexos e, acima de tudo, encontrando rapidamente uma boa solução;
    • As infraestruturas desportivas irão merecer especial atenção em todo o município, e aqui, em particular, após a importante requalificação da piscina, teremos que, em parceria com a junta e com as coletividades, melhorar as condições da prática desportiva;
    • A reserva natural não deve ser vista como um empecilho, mas como uma oportunidade – queremos dar mais dinâmica, reforçar a educação ambiental e o turismo ambiental responsável;
    • Vamos ter um Plano Municipal de Saúde de forma a racionalizar os recursos, indo de encontro às reais necessidades das populações seguindo a nossa opção estratégica de políticas de coesão territorial.

    Cristina Gonçalves

    “Ninguém sabe o que é chegar à nossa Junta com vontade imensa de trabalhar e sofrermos de imediato um arresto de bens, que nos deixou sem equipamentos: secretárias, computadores, cadeiras, documentos, peças históricas ao que se acrescentou: corte de água, eletricidade, telecomunicações, contas a zero e salários dos funcionários em atraso por pagar. E isto, meus caros, não foram dias, foram meses. A Junta ficou praticamente vazia de bens materiais, mas o nosso compromisso permaneceu. Obrigada a vocês pela vossa seriedade e espírito de compromisso. Mas como já diz o ditado: ‘Não se fazem omeletes sem ovos’ e nós nem galinha tínhamos”.

    • Transportes: A dificuldade em sair e entrar na freguesia afeta o nosso dia a dia, condiciona o acesso a serviços de saúde, educação e emprego e isola-nos. Isso tem de mudar. Comprometo-me a lutar com firmeza por melhores ligações de transporte, mais frequências, horários adequados e soluções inovadoras que sirvam toda a população, sem exceções;
    • Turismo: Ao mesmo tempo, temos de olhar para o nosso território com visão. São Jacinto tem tudo para se afirmar como um destino turístico sustentável — com praias, natureza, e autenticidade. Mas para isso, é preciso investir com inteligência, apoiar o comércio local, promover o que é nosso e atrair visitantes de forma organizada e respeitosa;
    • A intervenção na nossa frente Ria é primordial para o desenvolvimento de São Jacinto. A construção de uma marina, não é uma miragem, é uma necessidade. Tantos são os turistas que ficam impedidos de visitar São Jacinto porque não têm como atracar as suas embarcações, já para não falar dos habitantes locais;
    • Ainda sobre o turismo, a reabertura do Parque de Campismo é basilar no desenvolvimento da nossa economia;
    • Assegurar, efetivamente, o serviço dos Bombeiros Novos em São Jacinto;
    • Aumentar a oferta organizada de estacionamento;
    • Requalificar e pavimentar ruas que ainda são caminhos;
    • Incentivar o investimento empresarial;
    • Implementar uma eficaz gestão das águas pluviais;
    • Prover a nossa unidade de saúde das condições necessárias a uma boa prestação de cuidados;
    • Dotar a praia fluvial, que é o nosso portão de entrada por via terrestre, das condições que possibilitem a sua candidatura à Bandeira Azul;
    • Requalificar a nossa Avenida Marginal e intensificar a intervenção das autoridades competentes no cumprimento da legislação.

    Com rigor, respeito pelas pessoas e com contas certas

    Luís Souto Miranda:

    Nunca é de mais recordar que o PS tal como fez na Câmara, quando lá esteve, atirou com a Junta de Freguesia de São Jacinto para a falência, para as penhoras, e para a angústia de querer fazer muito e não poder. Em Aveiro e em São Jacinto não queremos regressar ao pesadelo da má gestão e da má reputação financeira e institucional. Sem nunca esquecer, que também aqui não é demais realçar a mais-valia que temos se houver uma freguesia, uma câmara e um governo da mesma cor e bem articulados!

    O elogio a Cristina Gonçalves

    Luís Souto Miranda:

    A Cristina Gonçalves foi o primeiro nome a ser anunciado nas nossas candidaturas, a seguir ao meu, para a autarquia. E não foi por acaso, pois não só São Jacinto é uma prioridade para nós, como a Cristina tem todas as condições pessoais e políticas para ganhar as próximas eleições autárquicas com uma expressiva vitória. A nossa candidata é sobejamente conhecida, quer pela sua seriedade, quer pelo rigor que coloca em tudo o que faz, mas também pela disponibilidade permanente para ouvir, para ajudar a encontrar soluções, para lutar pelo melhor para a sua terra.

    Lista de todos os membros da Aliança Mais Aveiro à Freguesia de São Jacinto

    Abel Artur; Alice Lousada; Amélia Pinto; Ana Margarida Bandeira; Ana Maria Oliveira; Ana Rita Pires; Anabela Fuziki; Anabela Nunes; António Mariquinhos; António Amador Marques; António Costeira; António Maronouto; Arlindo Tavares; Belmira Guedes; Benilde Caçador; Carla Carinha; Carlos Fonseca; Carminda Martins; Carmindo Cavada; Carolina Pinheiro; Daniel Matos; David Ramos; Diana Gonçalves; Elisabete Silva; Felicidade Vieira; Fernando Rodrigues; Gonçalo Vieira; Irene Máximo; João Robalo; João Silva; Jorge Leça; José Vieira; Lara Marcelino; Luana Tavares; Manuel Lourenço; Manuel Salgueiro; Maria João Gonçalves; Marta Costa; Patrícia Gonçalves; Paula Gonçalves; Rafael Silva; Ricardo Esteves; Rosalina Pinto; Rui Padrela; Rui Teixeira; Sandro Esteves; Solange Vieira e Tomás Riscado.

    Juventude Socialista de Aveiro apresentou o seu manifesto

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    js mais alberto souto
    js mais alberto souto

    No passado sábado, a Juventude Socialista de Aveiro apresentou o seu Manifesto Autárquico Jovem num ambiente informal e descontraído, durante um sunset no 4 da Fonte Nova. O evento contou com a presença de dezenas de jovens, militantes, simpatizantes, dirigentes da estrutura loca, do presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista e do candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto.

    Durante a apresentação, foram destacadas algumas das principais propostas incluídas no manifesto, que sublinha a necessidade de políticas públicas pensadas com e para os jovens do concelho. No seu discurso, o candidato Alberto Souto fez questão de frisar: “Destaco o ‘choque paisagístico’, com novas zonas verdes acessíveis à população, a habitação jovem, o reforço das bolsas de estudo, a criação de zonas livres de automóveis e a implementação de gabinetes de psicólogos para responder às necessidades de saúde mental dos jovens.”

    O Manifesto Autárquico Jovem da JS Aveiro reúne um conjunto alargado de propostas que visam promover a qualidade de vida das novas gerações, respondendo a desafios concretos em áreas estratégicas como o ambiente, mobilidade, proteção animal, emprego, cultura, inclusão, cidadania, educação, desporto, saúde, economia, habitação, inovação e turismo.

    Este documento nasce da auscultação e da reflexão conjunta de vários jovens do município, e assume-se como um verdadeiro instrumento de reivindicação – com medidas que, em muitos casos, já deviam ter sido implementadas, reforçadas ou garantidas pelo atual executivo.

    A Juventude Socialista de Aveiro reafirma o seu compromisso em continuar a ouvir os jovens, promovendo espaços de participação cívica e política.

    Seremos sempre a garantia de que os jovens são ouvidos e de que as suas preocupações, de facto, contam. Este manifesto é apenas o início de um caminho que queremos continuar a trilhar, lado a lado com todos os que acreditam num concelho mais justo e inclusivo, verde e sustentável e preparado para o futuro.

    O nosso Manifesto Autárquico Jovem: https://1drv.ms/b/c/e506f02dac32b344/EUKJUoqoIpdCrARoK_OmbbQBLtVEdmpGj9WuoOdyC4SlMQ?e= 2gxNWF

    Apresentação de Miguel Silva à Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz

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    Miguel silva a aradas
    Miguel silva a aradas

    Um compromisso sério, com Requeixo, Nossa Senhora de Fátima, Nariz e Aveiro.

    A Pateira do Carregal, um local emblemático da freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz foi o sítio escolhido para a apresentação da recandidatura de Miguel Silva, pela Aliança Mais Aveiro. Com um parque de merendas bem cuidado, uma zona verde de referência, e áreas destinadas ao convívio e lazer para todas as idades, a Pateira do Carregal recebeu dezenas de pessoas com vontade – muita vontade – de apoiar o nosso candidato.

    Compromissos assumidos, para cumprir!

    Por Mais Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz e Mais Aveiro, Miguel Silva e Luís Souto Miranda elencaram vários compromissos, para cumprir, de palavra dada.

    Luís Souto Miranda

    “Há uma característica desta União de Freguesias que a Aliança Mais Aveiro também tem: Somos gente honrada, de contas certas, em que um contrato é para se cumprir. Aqui não se dá um passo maior que a perna, e Aveiro já teve a sua troika e não queremos regressar a esse pesadelo”.

    • Uma boa herança e que já está adiantada, é a da nova unidade de saúde, que concluída vai permitir atrair profissionais de saúde de grande qualidade;
    • O projeto do Museu da Terra em Requeixo. Estamos muito entusiasmados, vai avançar em breve e será um novo polo municipal que vai atrair muita gente e novas dinâmicas;
    • Vamos criar em Nariz um equipamento que será o verdadeiro ponta de lança da região vitivinícola da Bairrada. Criaremos uma rota turística com valor acrescentado que trará turistas não só a Nariz como a outros locais de grande interesse
    • Vamos trabalhar em parceria com o Governo e com uma nova empresa pública regional – a Ria Viva – para que a dragagem da pateira e a remoção dos jacintos seja uma realidade;
    • Iremos pugnar pela construção de uma nova variante à EN 235, desde o nó Sul da A1 até à A17 e vamos trabalhar arduamente para melhorar os acessos ao centro da cidade e, também, as acessibilidades dentro da freguesia.

    Miguel Silva

    Hoje, estamos aqui para falar de futuro. Um futuro que queremos construir com todos e para todos. Apresentamos um conjunto de projetos prioritários, cuidadosamente estudados e com impacto direto na vida das nossas comunidades. Não trazemos promessas vagas nem ideias irrealistas, mas sim compromissos claros”.

    • Na Taipa iremos construir o Parque da Sra. Da Alumieira e já lançámos o concurso de qualificação do centro cultural;
    • Em Requeixo, para além do Museu da Terra, terminaremos as obras do centro social, cuidaremos da Pateira e adaptaremos o centro paroquial de forma a instalarmos lá uma casa mortuária;
    • No Carregal, vamos dar nova vida à escola primária, modernizar o centro social e reparar o moinho da Sanguinheira;
    • Em Mamodeiro, vamos concluir o saneamento, criar uma nova via ciclável na rua da Igreja e instalar um parque verde no Ribeirinho;
    • É um compromisso assumido a qualificação restante da rua Direita da Póvoa do Valado, tal como a criação do passeio pedonal na rua da Barroca, mas a obra estruturante será o novo parque urbano que ligará a capela à sede da Póvoa – Com Vida.
    • Em Verba falta pavimentar a rua do Porto de Ílhavo e definir como acaba a renovação do centro social;
    • Na Vessada, após a renovação da rua Direita, temos a vontade de criar junto à ponte um novo espaço verde que valorize a linha de água;
    • Em Nariz, o objetivo é melhorar a nossa zona Industrial, tratar as poucas vias que carecem de melhoria e valorizar muito o nosso artesanato;
    • A nível da Junta de Freguesia, necessitamos de ampliar o edifício sede.

    Com rigor, respeito pelas pessoas e com contas certas

    Luís Souto Miranda:

    “Hoje, a Câmara Municipal de Aveiro paga numa semana. No tempo do PS quando pagava? Quando calhasse ou nunca! Sobretudo as faturas aos pequenos empresários, das associações, dos clubes, das juntas, que não tinham dinheiro para pintar uma parede. As boas contas são importantes porque só assim se pode fazer obra e só assim se pode ir ao encontro das populações”

    O elogio a Miguel Silva

    Luís Souto Miranda:

    “O Miguel é, por mérito próprio, o atual presidente da Junta. Ganhou, duas vezes, de forma expressiva. É sobejamente conhecido por todos pela sua presença constante, a sua atenção permanente a todos os lugares da sua freguesia. A freguesia é grande, mas o Miguel chega a todo o lado, chega a todas as pessoas e em cada palavra dele, está um interesse genuíno em cada uma delas”.

    Lista de todos os membros da Aliança Mais Aveiro à Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz:

    Acácio Ribeiro; Adelaide Casimiro; Adélio Silva; Alcina Pinheiro; Álvaro Soares; Ana Rodrigues; António Barros; António Cândido; António Costa; António Estêvão; António Filipe; António Maio; Armando Ferreira; Armando Marinho; Beatriz Santos; Belmiro Costa; Bruna Matos; Carlos Nunes; Carlos Santos; Catarina Pereira; Cátia Pinheiro; Celeste Pedra; Cristina Dias; David Magalhães; David Monteiro; Diogo Duarte; Eliana Ferreira; Eliana Vieira; Emília Silva; Fernando Campos; Filipe Gomes; Filipe Teixeira; Hélder Ribeiro; Helena Português; Humberto Jacinto; Ivo Cardoso; Januário Rodrigues; João Marcelo Vieira; João Soares; José Alberto Campos; Judite Dias; Lino Sousa; Luís Claro; Luís Real; Madalena Gomes; Manuel Casimiro; Manuel Estevão; Manuel Marques; Márcio Gomes; Mário Estevão; Mário Marinho; Marisa Costa; Marisa Duarte; Marta Margarido; Miguel Coelho; Miguel Silva; Odete Sebastião; Paulo Santos; Pedro Valente; Rafael Andrade; Rafael Cardoso; Rafael Lopes; Rafaela Pires; Renato Rocha; Rita Rebelo; Rosa Maio: Rosália Simões; Rui Almeida; Rui Alves; Rui Macário; Rui Santos; Sandra Oliveira; Sandra Vieira; Sara Campos; Sara Dias; Sara Neto; Sebastião Barros; Serafim Martins; Sérgio Ferreira; Sérgio Marques: Sónia Laranjeira; Stephanie Marques; Teresa Cruz; Tiago Almeida; Tiago Cunha; Vera Resende; Vera Ribeiro; Vítor Resende; Vítor Vieira; Xavier Pereira.

    Júlia Silva é a candidata do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de Aradas

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    Julia silva do Bloco de Esquerda
    Julia silva do Bloco de Esquerda

    Júlia Silva, 57 anos, é operadora de armazém, tendo frequentado o curso de Engenharia de Materiais na Universidade de Aveiro.

    Para a candidata, apesar de Aradas ter vindo a crescer nos últimos anos, a governação da freguesia não foi capaz de acompanhar estas dinâmicas em termos de qualidade. Para Júlia Silva, Aradas precisa diversificar e qualificar as suas áreas urbanas com mais espaços verdes e devidamente cuidados, arborização e equipamentos comunitários.

    Uma das áreas prioritárias para a candidata bloquista são os transportes públicos e a mobilidade. Júlia Silva considera que a Junta de Freguesia tem que ser mais ativa e reivindicativa no que toca aos aumentos do número de carreiras de transporte públicos e que as mesmas cheguem a mais lugares em Aradas. Para a candidata, é preciso também fazer uma aposta firme e consistente na manutenção das infraestruturas viárias e na segurança rodoviária de forma a proteger quem anda a pé e de bicicleta.

    Outra das principais prioridades da candidatura é a habitação a custos controlados. Esta deve ser uma aposta central num contexto de crescimento demográfico da freguesia para garantir que os custos da habitação deixem de ser incomportáveis para a grande maioria das pessoas que vivem em Aradas.

    Novas leis que poderiam diminuir o tráfico de drogas em Portugal

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    senhor com droga
    senhor com droga

    Portugal tem vindo a ser ultrapassado pelo crime organizado. Enquanto as redes de tráfico se profissionalizam, multiplicando as suas rotas, tecnologias e bases operacionais, o nosso quadro legal continua, em muitos aspetos, anacrónico, permissivo ou simplesmente omisso. Basta comparar com o que se faz em Espanha para percebermos o que ainda não fazemos.

    Há poucas semanas, uma operação conjunta entre as autoridades portuguesas e espanholas resultou na apreensão de dezenas de lanchas rápidas, várias toneladas de droga e quase meia centena de detenções. Mas o que passou despercebido a muitos é o detalhe mais relevante: em Espanha, já é crime possuir, fabricar ou armazenar embarcações deste tipo com fim presumido de tráfico. Em Portugal, não. Aqui, o crime só se verifica se a lancha for apanhada em flagrante em pleno tráfico, o que limita profundamente a capacidade de atuação preventiva das autoridades. Quando a lancha está em terra, mesmo que tenha depósitos extra de combustível, motores potentes e estrutura furtiva, o máximo que se consegue aplicar é uma multa administrativa. É este pormenor que explica por que razão os traficantes escolhem cada vez mais o Algarve e o Alentejo para construir e manter a sua frota.

    Não é apenas esta omissão legal que nos fragiliza. Portugal continua sem uma lei clara que permita intervir em alto mar sobre embarcações suspeitas registadas com bandeiras de conveniência. Nos últimos anos, vários narcotraficantes foram libertados por decisões judiciais que consideraram ilegais as interceções feitas pela Marinha em águas internacionais, por falta de autorização expressa de jurisdição. Espanha, Itália, França e os Estados Unidos já corrigiram essas falhas com legislação própria, permitindo atuações extraterritoriais desde que haja elementos indiciários fortes. Portugal tarda em agir.

    Também se mantém por fazer a criação de equipas especializadas com presença nacional. A recente abertura de uma esquadra da PSP dedicada ao tráfico de droga, em Lisboa, é um bom sinal — mas está longe de chegar. As redes de tráfico operam em Setúbal, Algarve, Porto, Aveiro, Alentejo litoral e Madeira, com ramificações em África e na América Latina. Precisamos de unidades permanentes de combate ao narcotráfico em articulação com a Polícia Judiciária, com poder de investigação, recursos próprios e ligação direta às bases de dados europeias. E precisamos de tribunais especializados, capazes de julgar redes transnacionais com a celeridade, conhecimento técnico e proteção adequada aos magistrados.

    Não se compreende igualmente como é que um país com mais de três milhões de quilómetros quadrados de Zona Económica Exclusiva continua a depender de aviões emprestados ou alugados para patrulhar o seu mar. A aquisição de material aéreo de vigilância e de combate ao tráfico devia ser um desígnio nacional. A Força Aérea não pode continuar a operar com meios obsoletos ou insuficientes. E o INEM, que deveria garantir a cobertura médica de todo o território, inclusive marítimo e insular, tem agora helicópteros ao serviço cuja tripulação nem sempre fala português fluentemente — uma consequência dos contratos mal geridos com operadores privados estrangeiros.

    A solução não está em discursos moralistas nem em campanhas simbólicas. Está na lei, na investigação, na tecnologia e na soberania. Criminalizar a posse e fabrico de lanchas rápidas, permitir a atuação legal em alto mar, criar unidades especializadas, reforçar os tribunais e dotar o país de meios aéreos próprios — são estas as medidas que faltam para travar, com seriedade, o narcotráfico que cresce debaixo do nosso nariz. Continuar a ignorá-lo é aceitar que Portugal se torne uma das principais portas de entrada da droga na Europa. É um risco que não podemos continuar a correr.

    Quatro anos depois, mantém-se o bloqueio à democracia local

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    Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes
    Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes

    A AMAI – Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes – vem, com sentido de responsabilidade democrática, alertar a opinião pública para a persistente tentativa dos partidos políticos dominantes de dificultar e, em última análise, impedir o exercício livre da cidadania através das candidaturas independentes às autarquias.

    A polémica jurídica e política vivida nas eleições autárquicas de 2021 continua por resolver. Nessa ocasião, milhares de cidadãos em todo o país, organizados em movimentos independentes, viram-se confrontados com obstáculos inaceitáveis à sua participação democrática, desde a obrigatoriedade de recolher assinaturas distintas para cada órgão autárquico — mesmo quando integrados no mesmo projeto — até à proibição de utilizar um nome comum ou símbolo transversal às candidaturas.

    Estas exigências, inexistentes para os partidos políticos, configuram uma discriminação clara e um atentado ao princípio da igualdade de oportunidades políticas, consagrado na Constituição da República Portuguesa. A própria Comissão Nacional de Eleições, com base numa interpretação do Ministério da Administração Interna, reconheceu a complexidade da situação, mas nenhuma reforma legislativa foi feita até hoje para garantir justiça e clareza no processo.

    Grave é também o clima de desconfiança e hostilidade que se vem adensando. Circulam nos corredores da Assembleia da República rumores preocupantes de que algumas estruturas partidárias, ligadas aos partidos tradicionalmente dominantes, os chamados partidos do arco do poder, se preparam para impugnar judicialmente candidaturas de movimentos de cidadãos às eleições autárquicas de 2025, no todo ou em parte. Tal intenção, a confirmar-se, representaria um golpe direto à liberdade de participação cívica e à autonomia do poder local, substituindo o debate político pelo expediente judicial como forma de eliminação de adversários.

    Passaram quatro anos e nada mudou. A inércia do Parlamento e o silêncio cúmplice das estruturas partidárias mostram bem como os partidos dominantes preferem manter as regras do jogo desequilibradas, tentando proteger o seu espaço político à custa do bloqueio da cidadania ativa e da renovação democrática.

    Estamos, uma vez mais, às portas de um novo ciclo autárquico — as eleições de 2025 — e os movimentos independentes continuam a enfrentar um quadro legal hostil, confuso e injusto, que desencoraja a participação livre dos cidadãos e penaliza quem ousa construir alternativas fora das máquinas partidárias tradicionais.

    A AMAI reafirma, por isso, a sua determinação em lutar por um regime legal transparente, equitativo e acessível para todos os cidadãos que queiram servir as suas comunidades, sem dependerem de aparelhos partidários ou de clientelas instaladas.

    A democracia faz-se de pluralismo, liberdade e igualdade. A tentativa de coartar os movimentos independentes é uma tentativa de empobrecer a democracia.

    Não desistiremos. Pela dignidade das nossas comunidades. Pela força da cidadania. Pela verdade da democracia local.

    25 de julho de 25

    A Direção da AMAI – Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes

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