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    Parada de Natal percorre as principais ruas de Anadia

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    A Magia de Natal chega a Anadia no próximo sábado, 30 de novembro, pelas 15h00, com a parada do Pai Natal a sair do Pavilhão Municipal de Anadia, rumo à “Aldeia do Rodolfo”. O desfile irá percorrer as principais ruas da cidade, designadamente Avenida Eng. Cancela de Abreu, Rua Dr. António Costa e Almeida, Largo do Pinheiro, Rua Dr. Alexandre Seabra, Praça do Município, Rua do Mercado, Avenida das Laranjeiras e Parque Urbano. Para além do Pai Natal, fazem ainda parte desta Parada figuras do imaginário natalício e muita animação.

    A programação da quadra natalicia vai decorrer até ao dia 6 de janeiro (Dia de Reis), com um vasto conjunto de atividades alusivas à época, nomeadamente uma Pista de gelo natural, Comboio de Natal, Mercadinho de Natal, Máquina de neve, Túnel iluminado, Casa do Pai Natal, Mini aldeia de Natal, Carrossel parisiense, animação diária, Gala de Natal, Passeio cicloturístico de Pais Natais e Concerto de Ano Novo. De salientar que a decoração e a iluminação de natal já brilham nas ruas da cidade de Anadia, desde o passado dia 22 de novembro.

    À semelhança dos anos transatos, o Parque Urbano de Anadia volta a ser o local escolhido para receber a “Aldeia do Rodolfo”, com toda a Magia do Natal, onde se desenrolarão as atividades natalícias. Uma das novidades deste ano é o regresso da pista de gelo natural para miúdos e graúdos. A “Aldeia do Rodolfo” conta com o Mercadinho de Natal, onde os visitantes poderão adquirir artigos de artesanato, bem como algumas das delícias típicas da quadra natalícia bairradina, que funcionará num espaço adjacente à pista de gelo, onde haverá também animação musical. Já na “Globolândia”, onde se encontra a Casa do Pai Natal, terão lugar, diariamente, espetáculos infantis.

    A “Aldeia do Rodolfo” funcionará de 2ª a 5ª feira, das 14h00 às 20h00; às 6ª feiras, das 14h00 às 22h00; sábados, das 11h00 às 22h00, e domingos, das 11h00 às 20h00. Nos dias 24 e 31 de dezembro a “Aldeia” funcionará em horário reduzido, das 11h00 às 18h00, o mesmo acontecendo com os dias, 25 de dezembro e 1 de janeiro de 2025, em que o horário será das 14h00 às 18h00.

    A Gala de Natal é outro dos pontos altos da programação natalícia. Este ano conta com dois espetáculos, um a 30 de novembro e outro a 7 de dezembro, a ter lugar no Pavilhão de Desportos de Anadia, pelas 21h00. O evento conta com a participação das associações culturais e recreativas do concelho que protagonizarão momentos de música, folclore, dança, teatro e poesia alusivos à quadra. A entrada é livre, mediante apresentação de bilhete, que pode ser levantado num dos seguintes locais: Cineteatro Anadia (sextas e sábados das 19h30 às 23h00) e no Posto de Turismo da Curia (terça-feira a domingo, das 09h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30), no máximo de cinco bilhetes por pessoa.

    Sensibilização na área ambiental e prevenção de incêndios em Oliveira do Bairro

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    A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro promoveu na semana passada, entre 18 e 22 de novembro, várias ações de sensibilização na área ambiental e prevenção de incêndios, que tiveram lugar em escolas, IPSS e feiras.   

    Para celebrar o Dia da Floresta Autóctone, que se assinala anualmente a 23 de novembro, a autarquia oliveirense levou aos alunos do 1.º ciclo a atividade “Raposa Chama”, desenvolvida pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, no âmbito da campanha nacional “Portugal Chama”.

    De acordo com Jorge Pato, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e responsável pelo Gabinete Técnico Florestal e pela área do Ambiente, esta ação teve como principal objetivo “sensibilizar e educar as crianças sobre os comportamentos de risco de incêndio, de forma a que possam também ter um papel crucial na sensibilização dos adultos, principalmente através da sua rede familiar, e assim inverter a situação atual, em que mais de metade dos incêndios têm como causa a negligência humana”.

    A atividade decorreu nos dias 21 e 22 do corrente mês, nos polos escolares de Vila Verde, Troviscal, Mamarrosa, Palhaça e Bustos. Em março de 2025, aquando da comemoração do Dia Mundial da Floresta, a autarquia levará a mesma atividade aos polos escolares de Oiã Nascente, Oiã Poente, Oiã e Oliveira do Bairro.

    A par de Jorge Pato, Duarte Novo, líder da autarquia de Oliveira do Bairro, esteve também presente em algumas destas ações, reforçando, junto dos alunos, a mensagem transmitida pelo projeto.

    Outra ação promovida nas escolas do concelho foi levada a cabo entre os dias 20 e 26 de novembro, numa parceria entre a Câmara Municipal e a empresa EcoAmbiente, no âmbito da celebração da “Semana Europeia da Prevenção de Resíduos”.

    Os alunos do 3.º e 4.º anos do 1.º ciclo e do 2.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro foram visitados por um camião com um espaço expositivo, composto por um circuito interno de vários painéis temáticos sobre os resíduos que são produzidos pelas pessoas no seu dia-a-dia, nomeadamente as diferentes tipologias e os processos de recolha, tratamento e destino.

    A autarquia bairradina, no âmbito do projeto “Educar para Mudar em Oliveira do Bairro”, com financiamento do Fundo Ambiental, está também a entregar oliveiras nas escolas do concelho, para serem ser plantadas nos recintos destes estabelecimentos de ensino.

    O objetivo desta ação de educação ambiental é o de sensibilizar os alunos para a importância da conservação da natureza e da biodiversidade, de modo a contribuir para o desenvolvimento sustentável e resiliente face aos efeitos das alterações climáticas.

    Com destinatários diferentes, mas com o mesmo objetivo, a autarquia tem levado esta ação às IPSS do concelho e às feiras, entregando oliveiras e sensibilizando a comunidade para a separação na origem e recolha seletiva de biorresíduos, para a gestão sustentável da água e para a conservação da natureza e da biodiversidade, de forma a que todos contribuam para o desenvolvimento sustentável e para a construção de uma sociedade de baixo carbono, racional e eficiente na utilização dos seus recursos.

    Sardinha é o mote do “Tanto Mar!” de novembro

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    Este sábado, dia 30 de novembro, o Museu Marítimo de Ílhavo promove mais uma edição do programa “Tanto Mar!”, que inclui a inauguração de uma exposição e uma Conversa de Mar dedicada à sustentabilidade da vida marinha.

    Às 17h, será inaugurada a exposição temporária “Sardinha, o sem fim da pesca do cerco”, que resulta do livro “Sardinha”, de Hélder Luís, apresentado no Museu Marítimo de Ílhavo a 24 de junho de 2023. Este projeto de fotografia documental, desenvolvido no âmbito da residência artística MAR|PVZ|19/20, realizada na Póvoa de Varzim, reflete quatro anos de trabalho, de 2018 a 2022, durante os quais Hélder Luís acompanhou a bordo várias tripulações, registando a vida no mar português. O resultado é um valioso testemunho visual que documenta e homenageia a pesca do cerco, uma das mais importantes artes de pesca em Portugal. A exposição estará patente na sala de exposições temporárias do Museu até ao dia 28 de fevereiro de 2025.

    A inauguração será seguida pela Conversa de Mar “Sardinha: Sustentabilidade da vida marinha”, com a participação de Hélder Luís e Diana Feijó. A sessão abordará a importância da gestão sustentável da pesca do cerco, um dos métodos mais tradicionais de captura de peixe em Portugal que depende do uso de tecnologias adequadas e do cumprimento de limites de captura, além de outras medidas para evitar a sobrepesca e a destruição dos ecossistemas marinhos, garantindo assim a sustentabilidade a longo prazo.

    Hélder Luís, natural da Póvoa de Varzim, é designer, fotógrafo, artista multimédia e músico, estando atualmente envolvido em vários projetos documentais e artísticos no âmbito da cultura marítima.

    Diana Feijó é técnica superior na área das pescas no Instituto Português do Mar e da Atmosfera e doutoranda em Ciências Marinhas, Tecnologia e Gestão na Universidade de Vigo.

    No mesmo dia, entre as 10h e as 13h, a Associação de Modelismo Náutico TEAM dinamiza uma oficina de nautimodelismo dedicada ao tema do cesto do isco, dirigida a maiores de 12 anos. As inscrições para esta atividade podem ser feitas através do endereço de correio eletrónico: [email protected].

    “Não é Amor” – 30 novembro às 21h30 no Centro das Artes e do Espetáculo em Sever do Vouga

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    A coreógrafa Catarina Branco apresenta este sábado, dia 30 de novembro, às 21h30, no Centro das Artes do Espetáculo em Sever do Vouga, Não é amor, um espetáculo que explora a violência de género e doméstica.

    Através da dança, Não é amor lança um apelo à procura de soluções para quebrar o ciclo de violência física e emocional em contexto doméstico. As histórias que foram silenciadas pelo medo e pelo tempo vão agora dançar em palco. São histórias que precisam de ser dadas a sentir.

    O espetáculo, coreografado pela artista multidisciplinar Catarina Branco, é interpretado por Bárbara Hoerlle Vasconcelos e Deivid Correia, resulta de uma parceria com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), dinamizando sessões regulares com a comunidade em casas de abrigo. É dirigido ao público em geral maiores de 12 anos, tem uma duração de 45 a 60 minutos e o bilhete de entrada custa 5€ à venda online em www.ticketline.sapo.pt e nos postos locais do Município de Sever do Vouga.

    Em paralelo à apresentação do espetáculo está marcada para dia 29, sexta-feira, às 21h30, uma conversa na cafetaria do CAE com a equipa artística (coreógrafa, Catarina Branco e os bailarinos Bárbara Hoerlle Vasconcelos & Deivid Correia) sobre o processo criativo do espetáculo, assim como também está prevista uma conversa com a equipa artística e o público no final da apresentação.

    Ficha técnica e artística:

    Coreografia: Catarina Branco

    Interpretação: Bárbara Hoerlle Vasconcelos & Deivid Correia

    Desenho de Luz: Renato Alexandre Marinho | Nova Lux Coletivo

    Videografia: Nuno Mina

    Fotografia & Comunicação: Tiago Mota

    Gestão Financeira & Assessoria de Imprensa: Filomena Moreira

    O plano de atividades do CAE de Sever do Vouga é financiado pelo Governo nacional/ Ministério da Cultura/ dgARTES

    Cruz Vermelha Portuguesa apela à ação contra o ciclo de violência doméstica

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    A violência doméstica continua a ser uma das questões sociais mais graves e urgentes em Portugal. De acordo com os dados mais recentes da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), no primeiro semestre de 2024, o número de vítimas acompanhadas já se aproxima do total registado em todo o ano de 2023 (1.655 vítimas em 2023 e 1.339 vítimas só no 1º semestre de 2024), o que revela um aumento considerável na procura por apoio e uma crescente necessidade de intervenção. Este cenário reflete a necessidade urgente de intensificar a prevenção e fortalecer as redes de apoio à vítima.

    “Números Alarmantes e Respostas Decisivas”, afirma António Saraiva, Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa. ” Combater a violência é um compromisso que exige esforço contínuo e colaboração de toda a sociedade. Na Cruz Vermelha, trabalhamos para proteger, apoiar e capacitar as vítimas, assegurando que encontram segurança, cuidado e a oportunidade de reconstruir as suas vidas com dignidade”

    Neste contexto, a CVP lança a iniciativa “Quebra o Silêncio”, no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. O objetivo da iniciativa é dar voz àquelas que se encontram em silêncio e proporcionar apoio eficaz às vítimas, ao mesmo tempo em que sensibiliza a sociedade sobre a gravidade deste problema. A CVP pretende, assim, não só apoiar as vítimas, mas também atuar na prevenção, especialmente entre os mais jovens.

    A CVP tem demonstrado um compromisso contínuo na ação e prevenção da violência doméstica, prestando acolhimento a mais de 600 vítimas e seus filhos menores. Em 2023, foram acompanhadas um total de 1.655 pessoas, das quais 269 eram crianças e jovens no âmbito das Respostas de Apoio Psicológico (RAP). Adicionalmente, mais de 6.000 vítimas receberam assistência através de serviços de teleassistência, e 2.073 vítimas foram transportadas para espaços de segurança. As suas 12 estruturas de Atendimento e Acompanhamento, 7 Casas de Acolhimento de Emergência e 1 Casa Abrigo têm sido fundamentais na prestação de suporte emocional, jurídico e psicossocial a milhares de vítimas e às suas famílias.

    Em 2024, a CVP continua a investir em iniciativas de prevenção, com destaque para a APP “Play4Equality”, que visa sensibilizar adolescentes para a igualdade de género e o combate à violência no namoro e ao tráfico de seres humanos.

    “A violência doméstica não pode ser silenciosa nem invisível. A Cruz Vermelha Portuguesa oferece o apoio necessário para que todos possam recomeçar e recuperar a autonomia sobre a sua vida. Vamos quebrar o silêncio e permitir que a voz de cada vítima seja ouvida”, reforça António Saraiva.

    Com esta iniciativa, a CVP convida toda a sociedade a juntar-se à luta contra a violência doméstica e a contribuir para a criação de uma rede de apoio cada vez mais eficaz. A mudança começa com a ação de todos. Todos os dias.

    É Vítima de violência Doméstica e necessita de ajuda. Dê o Primeiro Passo e Quebre o Silêncio:      

    910062885 (linha atendimento 24h EAVVD)

    910401054 (linha de atendimento 24h EAVVD)

    PSP e GNR assinalam Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

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    A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), assinalam o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que se celebra hoje, dia 25 de novembro, reafirmando o seu compromisso com a prevenção e o combate a todas as formas de violência de género.

    A prevenção e investigação do crime de violência doméstica são prioridades da PSP e da GNR, e assumem-se como uma estratégia central para ambas as forças de segurança, que têm vindo a intensificar as campanhas de sensibilização e a investir em ações específicas de formação do seu efetivo, com vista a uma resposta cada vez mais eficaz e humana.

    Entre 2019 e 2023 a PSP registou 75.380 ocorrências de violência doméstica. Durante o mesmo período foram efetuados 322.528 contactos pós-vitimação, elaboraram-se 171.275 planos de segurança para vítimas, reforçaram-se 73.230 patrulhamentos junto de residências/locais de trabalho das vítimas, propuseram-se 59.855 medidas de coação a agressores e efetuaram-se 46.012 sinalizações às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens.

    Só no ano de 2023, através das 19 Estruturas de Atendimento Policial a Vítimas de Violência Doméstica, com recurso aos 397 polícias, quer da valência de investigação criminal, quer da vertente de prevenção criminal e proximidade, exclusivamente afetos à violência doméstica, a PSP registou 15.499 denúncias de violência doméstica. Ainda em 2023, a PSP efetuou 971 detenções, das quais 612 foram em flagrante delito e 359 fora de flagrante delito.

    No primeiro semestre do presente ano foram registadas 7.706 denúncias pela prática do mesmo crime, o que corresponde a um aumento de 1,8% em relação ao período homólogo de 2023.

    O impacto deste crime não se circunscreve apenas às vítimas diretamente envolvidas, afetando também as famílias e a sociedade no seu conjunto, sendo, também por isto, uma prioridade para a Guarda e para a PSP a prevenção e o combate deste tipo de crime.

    No sentido de dar ênfase à incessante luta contra este flagelo que é a Violência Doméstica, realizar-se-á um concerto solidário, no dia 28 de dezembro de 2024, que será protagonizado pela conhecida banda portuguesa Anjos, a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana. Este concerto, que assinala os 25 anos de carreira dos Anjos, terá lugar na MEO Arena e irá juntar em palco a Banda Sinfónica da PSP e a Banda Sinfónica da GNR, num conjunto de mais de 150 músicos. A totalidade dos lucros da bilheteira reverterá a favor do “Pacto Contra a Violência”, que consiste numa rede de entidades públicas e privadas que, em conjunto com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) se mobilizam no apoio ao trabalho das estruturas da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD).

    Hoje há concentração de enfermeiros na ULS da Região de Aveiro

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    Continuamos a afirmar que é inaceitável e penalizador que a ULS da Região de Aveiro continue a não pagar aos enfermeiros o que lhes é devido, o que outras instituições já resolveram.

    1 – A ULS da Região de Aveiro não paga, designadamente:

    ·  Os retroativos desde 2018 resultante da correção da atribuição de pontos para efeitos de avaliação do desempenho, aos Enfermeiros com Contratos de Trabalho em Funções Públicas que harmonizaram em 2011, 2012 e 2013 para a 1ª posição remuneratória da tabela salarial;

    ·  As alterações remuneratórias que são devidas a janeiro de 2023 por via da avaliação do desempenho;

    ·  As alterações remuneratórias por via do designado “acelerador das progressões”, que são devidas a janeiro de 2024.

    2 – A ULS da Região de Aveiro não procede à atribuição do mesmo número de dias de férias por decénios de trabalho aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho (CIT) em comparação com os detentores dum Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP).

    3 – O pagamento dos retroativos desde 2018 aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho (CIT) em comparação com os detentores dum Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP)

    Deste modo, os enfermeiros da ULS da Região de Aveiro, irão realizar no próximo dia 25 de novembro pelas 15h30 uma CONCENTRAÇÃO em frente ao Hospital de Aveiro exigindo:

    • Os pagamentos em falta;
    • A harmonização de direitos no que se refere ao número de dias de férias (que 19 instituições do SNS já resolveram), e no que se refere ao pagamento de retroativos a 2018 (que algumas instituições já efetuaram).

    Nota: Comunicado enviado às redações no dia 25/11/2024 pela SEP.

    Oliveira do bairro celebra 25 de novembro de 75. João Soares convidado para palestra sobre a efeméride

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    O Município de Oliveira do Bairro, através da Assembleia Municipal, com o apoio da Câmara Municipal, vai celebrar pelo segundo ano consecutivo a efeméride do 25 de Novembro de 1975.

    O programa conta com a palestra “25 de novembro – Um olhar histórico”, que terá lugar no próximo sábado, 30 de novembro, às 15h00, no auditório da Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro, e que terá como orador João Soares.

    João Barroso Soares, é editor literário e político português, tendo desempenhado vários cargos na democracia portuguesa, entre eles o de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Deputado à Assembleia da República e Ministro da Cultura. Viveu de perto os acontecimentos que levaram ao fim do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e à consequente estabilização da democracia representativa em Portugal.

    A Cerciesta irá realizar nos dias 5,6, e 7 de dezembro a 12ª edição do Festival de Artes inclusivas “DiferenciArte”

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    A Cerciesta irá realizar nos dias 5,6,e 7 de dezembro a 12ª edição do Festival de Artes inclusivas “DiferenciArte”, no cineteatro de Estarreja, de acordo com o cartaz. O evento integra a apresentação do teatro, dança, cinema de animação, exposição fotográfica e mostra de artes da Cerciesta e conta com a participação de perto de uma centena de pessoas com deficiência da n/ instituição e instituições congéneres.

    Num ano em que se comemoram os 50 anos da Revolução dos Cravos, os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, os 25 anos da morte de Amália Rodrigues e os 150 anos do nascimento de Egas Moniz, a CERCIESTA apresenta “Alma de Portugal”, um hino artístico que celebra a identidade cultural de um país vasto em história, tradições e valores. Este espetáculo mergulha no íntimo da alma portuguesa, é uma viagem afetiva que convida o público a celebrar o legado de um povo que sempre soube preservar a sua identidade.        

    O evento, que se pauta por reconhecida qualidade e sensibilidade artística, e conta com o cofinanciamento do Instituto Nacional de Reabilitação tem como objetivo promover a inclusão das pessoas com deficiência, num enaltecimento ao papel das artes enquanto agente de mudança social.

    A tese da direita sobre as “três revoluções” que lutavam entre si no 25 de novembro

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    No dia 3 de dezembro de 1975, uma semana após o 25 de novembro, realizou-se um debate com todos os partidos no parlamento. Diogo Freitas do Amaral, a principal voz mais à direita na Assembleia da República, sobe à tribuna para proferir o seu discurso representando o CDS.

    Olhos nos olhos com o PCP, Diogo Freitas do Amaral confronta, sem papas na língua, os comunistas com a seguinte frase:” Devemos, enfim, denunciar o comportamento insurrecional de alguns militares e a autoria moral de alguns partidos, nomeadamente o PCP”. A bancada dos comunistas gera um burburinho circunstancial, mas o líder da direita, continua tranquilamente a expor o seu discurso escrito onde relatou com grande clareza e precisão, as três revoluções e as três perspetivas de uma sociedade futura que se estavam a digladiar até ao 25 de novembro de 1975.

    Na perspectiva de Diogo Freitas do Amaral, a primeira das revoluções mencionadas era a revolução democrática, que correspondia ao espírito original do MFA e que tinha naquela data o grande apoio do povo português. Outra a segunda, seria a revolução comunista – que habilmente se procurava fazer avançar nos países comunistas sob a capa e a pretexto da primeira com o apoio do PCP e dos seus satélites, dos movimentos de extrema-esquerda e de alguns, poucos, elementos do radicalismo militar. E uma outra terceira, seria a revolução socialista militar, que procurava seguir uma linha de compromisso entre elementos das duas primeiras e que tinha como inspiradores, entre outros, destacados membros do chamado “grupo dos nove”.

    Diogo Freitas do Amaral ao discursar expondo esta tese chamava a atenção para que cada uma das revoluções conduziria, se triunfasse, a regimes políticos bem diversos: a revolução democrática levaria a uma democracia pluralista (regime democrático), como acabou por acontecer, a revolução comunista produziria uma ditadura do proletariado (regime totalitário) e a revolução socialista militar desembocaria num fascismo de esquerda, ou num nacional populismo (regime autoritário).

    Durante o seu discurso, Diogo Freitas do Amaral ainda menciona que das três revoluções em despique apenas uma, a primeira, teria natureza democrática e que as outras duas seriam antidemocráticas e redundariam de forma inevitável em ditaduras.

    A direita em 1975, uma semana após o 25 de novembro acreditava, perante estas afirmações que o 25 de novembro tinha sido uma vitória, não definitiva, mas importante, sobre a revolução comunista. A direita acreditava que esta vitória havia pertencido à revolução democrática e à revolução socialista militar, que em face do perigo comum, se teriam aliado e teriam levado a melhor. No entanto, achavam na altura que uma vez controlada provisoriamente a revolução comunista, a disputa entre as outras duas revoluções tinha recomeçado imediatamente e ainda não se encontrava terminada e tinha apenas acabado de começar, como também nos anos seguintes se comprovou…ou seja…a Direita estava certa!

    Fontes do artigo: texto integral do discurso de Diogo Freitas do Amaral no “Diário da Assembleia Constituinte”, nº88, 03-12-1975, p. 2857-2859.

    Livro de memórias de Diogo Freitas do Amaral, “O Antigo regime e a revolução” onde o autor dedica um capítulo à sua visão do 25 de novembro de 1975, p. 476 à 522

    Foto: Discurso de Diogo Freitas do Amaral na Assembleia da República em 1975

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