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    Fundo de Apoio a Famílias atribui apoios a mais uma Família e quatro Cidadãos

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    Fundo de Apoio a Famílias atribui apoios a mais uma Família e quatro Cidadãos
    Fundo de Apoio a Famílias atribui apoios a mais uma Família e quatro Cidadãos

    O Executivo Municipal deliberou aprovar apoios económicos a mais duas famílias residentes em Aveiro, correspondendo a mais três Cidadãos ajudados. Uma das famílias, composta por um elemento no agregado familiar, será apoiada no valor global de 870,00€, sendo que o segundo agregado familiar – de 2 elementos- receberá um apoio de 800,00€, no âmbito dos “Apoios Sociais a Cidadãos e Famílias Carenciadas”, do Fundo de Apoio a Famílias.

    Para dar resposta a estas situações, a CMA utiliza o Fundo de Apoio a Famílias, que tem para 2024 uma verba total orçamentada de 150.000€.

    Severi regressa às comédias com “Santos da Terra”

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    Severi regressa às comédias com “Santos da Terra”
    Severi regressa às comédias com “Santos da Terra”

    Contagem decrescente para a estreia da nova criação da Severi, chama-se “Santos da Terra” e é um hino à identidade do concelho, com especial destaque para a emblemática produção de mirtilos. Entre muitas peripécias e doses generosas de sátira, o espetáculo encontra, ainda, inspiração nas últimas eleições autárquicas — uma fonte fértil de humor e criatividade. É mais uma história 100% severense que levará a palco cerca de 20 severenses, dos 10 aos 60 anos. A direção artística está a cargo de Pedro Giestas. A primeira apresentação pública será no dia 27 de dezembro, às 21h30, na sede da Severi, já a grande estreia está prevista para o dia 31 de janeiro, às 21h30, no Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga.

    O ponto de partida para a criação deste guião foi um conjunto de dinâmicas teatrais dinamizadas pelas Severi, entre maio e setembro e que reuniram cerca de 50 participantes. Todos puderam partilhar, saberes, tradições, pensamentos e memórias que se transformaram em matéria criativa para a escrita do guião original. O envolvimento ativo da comunidade severense é um dos fatores diferenciadores deste projeto que, juntamente com a temática escolhida, contribuem, assim, para desenvolver um espírito de pertença pelo território.

    A história situa Sever do Vouga no início da década de 90, época em que foram plantados os primeiros mirtilos no concelho. Com uma boa dose de humor e um apurado sentido crítico, o trabalho procura ser também uma reflexão sobre o poder político, económico e religioso, em contraponto com o amor à terra e à verdadeira união da comunidade. Para isso, para além da apresentação do espetáculo estão ainda previstas leituras encenadas e conversas sobre o espetáculo que visam convidar os severenses a mergulhar no lado de dentro do processo criativo, contribuindo para a criação de novos públicos.

    Este trabalho insere-se no projeto “Severi em Comunidade – Um Sonho Comum” e é apoiado pelo Município de Sever do Vouga, IPDJ e CCDR-C, no âmbito do programa “Cultura ao Centro”.

    Evento “Luz de Natal do Club Pardilhoense” a 20 de dezembro

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    Evento “Luz de Natal do Club Pardilhoense”
    Evento “Luz de Natal do Club Pardilhoense”

    O Club Pardilhoense tem o prazer de anunciar a realização da 1.ª edição do evento “Luz de Natal do Club Pardilhoense”, a decorrer no dia 20 de dezembro de 2025, na nossa sede, em Pardilhó com um programa que irá das 14h00 até às 23h15.

    Com o lema “Unir gerações, celebrar tradições”, o evento propõe uma jornada cultural e afetiva que atravessa todas as idades, com atuações musicais, corais, etnográficas e momentos de partilha comunitária.

    Este evento, desafio lançado pela Direção do Club Pardilhoense, foi pensado, escrito e construído com o envolvimento de todas as Instituições, Associações, Projetos e Grupos da Vila de Pardilhó, que foram desafiadas e responderam “SIM” ao arriscar connosco, representa um gesto coletivo de celebração da nossa identidade, memória e cultura. Será um momento de grande significado para a comunidade, com mais de 380 participantes diretos e uma passagem de público estimada de cerca de até 1000 pessoas ao longo deste dia, no Club Pardilhoense.

    O evento contará com atuações intergeracionais, momentos simbólicos e partilhas comunitárias, num ambiente de grande envolvência afectiva e cultural.

    A SIC e o candidato de sempre: um mau serviço à democracia

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    A SIC e o candidato de sempre um mau serviço à democracia
    A SIC e o candidato de sempre um mau serviço à democracia

    A cada ciclo eleitoral regressa um padrão tão previsível quanto lamentável: a SIC escolhe abrir espaço noticioso com o candidato Manuel Vieira, ignorando deliberadamente mais de quinze candidatos cuja presença e percurso eleitoral ainda estão em construção. O problema não é dar espaço ao candidato A ou B. O problema é a repetição mecânica de um erro que já tem histórico: oferecer palco prioritário a quem, eleição após eleição, surge com grande exposição inicial… e desaparece antes de o processo atingir maturidade pública.

    Enquanto a esmagadora maioria dos outros candidatos — quinze, vinte, tantas vezes invisíveis, ainda está a ser formalizada, ainda não se sabe se desistem ou se avançam com seriedade, a SIC decide projetar primeiro aquele cujo passado mediático revela precisamente o oposto de consistência. Não há aqui mérito noticioso. Há apenas um reflexo editorial fácil, preguiçoso e profundamente injusto: reciclar a mesma figura, ignorando quem tenta realmente entrar no debate democrático.

    O resultado é sempre o mesmo. Ao abrir os telejornais com a candidatura de Manuel Vieira, o canal de Carnaxide apresenta-o como figura relevante e transforma todos os restantes em figurantes. Faz parecer que o processo eleitoral é uma anedota, uma feira de curiosidades, em vez de uma oportunidade cívica séria. A própria ordem da informação cria hierarquias artificiais — e isso tende a achincalhar quem está agora a começar o percurso e merece ser colocado em pé de igualdade.

    Mais grave do que a escolha é a consequência: a SIC contribui para banalizar a pluralidade democrática. O eleitorado fica com a sensação de que há um “candidato folclórico de serviço”, e que todos os outros pertencem à mesma categoria, mesmo quando muitos são estreantes com propostas válidas, projetos genuínos e vontade de debater o país.

    Em vez de servir a democracia, a SIC presta-lhe um triste favor. Em vez de informar, condiciona. Em vez de ampliar a participação, produz ruído. E tudo isto quando já sabe, por histórico e por evidência, que Manuel Vieira tende a desaparecer do processo antes da linha de partida real. É difícil compreender como um canal que se diz comprometido com informação rigorosa insiste em repetir um padrão tão contraproducente.

    A democracia não pede que se dê cinco minutos a todos. Pede apenas que o jornalismo não transforme o espaço público num circo recorrente. Mais respeito pelo eleitor, mais equidade entre candidaturas, e menos repetição automática de rostos cujo principal contributo tem sido a distração mediática. Já basta.

    Faleceu o cineasta aveirense Manuel Paula Dias

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    Faleceu o cineasta aveirense Manuel Paula Dias
    Faleceu o cineasta aveirense Manuel Paula Dias

    Faleceu o cineasta aveirense Manuel Paula Dias, que iria completar 91 anos no próximo dia de Natal. Figura ímpar da memória cultural de Aveiro, dividiu a sua longa vida entre a indústria de fundição — onde trabalhou desde muito cedo — e o cinema, que assumiu como paixão profunda e constante.

    Filmou sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, recorrendo aos formatos reduzidos característicos do cinema amador da época. Através da sua câmara, documentou como poucos a vida da cidade, da região e da ria de Aveiro, criando um vasto e valioso arquivo audiovisual que preserva tradições, paisagens e modos de vida hoje desaparecidos.

    A sua obra mais conhecida, o documentário “Sal, Duro Sal”, capta com intensidade e autenticidade a dureza do trabalho nas marinhas de sal aveirenses. Este filme, juntamente com outros da sua autoria, integrou a retrospetiva que o 3º Mar Film Festival lhe dedicou em 2019, no Museu Marítimo de Ílhavo. Já em 2013, tinha também sido exibido no ciclo “Fitas da Ria”, organizado pelo grupo “uariadeaveiro” da Universidade de Aveiro e apresentado no Teatro Aveirense.

    Nesse mesmo ano, o RIOS – 2º Festival Internacional de Cinema Documental e Transmedia, realizado em Vila Real por Anabela Branco de Oliveira, acolheu uma retrospetiva dedicada ao cinema de Aveiro, exibindo “Sal, Duro Sal” e “Um Olhar Diferente pela Ria de Aveiro”, contribuindo para dar nova visibilidade à sua obra.

    Em 2009, Manuel Paula Dias realizou um remake de “Decomposição”, um filme originalmente rodado em 1972. Esta ficção experimental, no seu início, relembra as dificuldades que o cinema amador e independente enfrentava com a ação da censura. Em colaboração com Ernesto Barros, realizou ainda “Derrame”, filme rodado em 1975 e concluído em 1977, que inclui imagens únicas do funeral do soldado morto no assalto à sede de Aveiro do Partido Comunista Português, num momento particularmente tenso do pós-Revolução.

    Manuel Paula Dias e Ernesto Barros integraram o chamado “Grupo de Aveiro”, núcleo que marcou o cinema não-profissional português dos anos 60 e 70, ao lado de nomes como Vasco Branco e Manuel Matos Barbosa. Este grupo deixou um importante legado fílmico profundamente ligado à identidade cultural de Aveiro e da sua região.

    Em 2014, Manuel Paula Dias foi homenageado pelo “AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, festival no qual participou várias vezes como membro de júris da competição internacional. Em 2018 foi igualmente júri do “Paisagens – Festival Internacional de Cinema de Sever do Vouga”, continuando a ser reconhecido pela sua experiência e contributo.

    Nos últimos anos, dedicava-se à escrita de um livro sobre a história da sua família e o início da indústria de fundição em Aveiro — um relato marcado pelo episódio dramático de um avião que, saído da Base Aérea de São Jacinto, se despenhou nos terrenos pertencentes ao seu pai.

    Manuel Paula Dias deixa um legado maior no cinema documental português e uma memória artística profundamente entrelaçada com a história de Aveiro e da sua gente.

    O Cine Clube de Avanca e o 30º AVANCA – Festival de Cinema endereçam profundos pesares à família e a todos os amigos.

    3ª. Edição do Seminário Literacia Financeira foi aposta vencedora

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    Seminário Literacia Financeira_3_ com Francisco Picado, Artur Silva, Pedro Almeida e Pedro Oliveira
    Seminário Literacia Financeira_3_ com Francisco Picado, Artur Silva, Pedro Almeida e Pedro Oliveira

    A Associação de Antigos Alunos da Universidade de Aveiro (AAAUA) organizou a 3ª. edição do Seminário de Literacia Financeira, que decorreu a 12 de novembro, no Auditório Joaquim José da Cunha, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA-UA).

    A sessão de abertura contou com as intervenções do Presidente da AAAUA, Pedro Oli- veira, que salientou a “evolução deste seminário no envolvimento da comunidade alumni e de parceiros institucionais e empresariais” e enquadrou a importância do tema baseado no estudo realizado em 2023, promovido pelo International Network on Financial Education (INFE) que “avaliou os portugueses num indicador global de literacia financeira que agrega três vertentes: conhecimentos, atitudes e comportamentos financeiros” para concluir que entre os 39 países da OCDE avaliados, Portugal está em 7.º lugar no indicador de atitudes financeiras, em 11.º lugar no indicador de comportamentos financeiros e em 21.º lugar no indicador de conhecimentos financeiros, ou seja, há uma enorme pertinência no debate e análise destes te- mas”. Seguiu-se a intervenção do Diretor do ISCA-UA, Francisco Picado que sublinhou a importância de “se ter literacia para compreender a cada vez maior informação finan- ceira que hoje está à disposição dos cidadãos”.

    No seu primeiro ato público, Pedro Almeida, Vereador da Câmara Municipal de Aveiro denotou o envolvimento do novo executivo camarário “para reformular a carta educativa de Aveiro e poder conceder maior atenção e importância à temática da litera- cia financeira e digital”.

    A sessão de abertura foi encerrada pelo Vice-Reitor da UA, Artur Silva, que começou por referir “que o dinheiro está caro” para a seguir observar a evolução que se tem verificado neste tema, destacando, entre outros, “ações como o Dia Mundial da Poupança com aulas de Literacia Financeira em escolas de todo o país, no passado dia 31 de outubro”,

    motivo pelo qual “valorizou a 3ª. edição deste seminário, integrada no trabalho que a AAAUA tem vindo a desenvolver”.

    A primeira apresentação do Seminário contou com a Vice-Presidente do Conselho de Administração da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Inês Drumond, intitulada “Investir no conhecimento: o valor da literacia financeira” centrada na importância do tema e nas suas evidências, com desafios e oportunidades associadas ao investimento e à digitalização, terminando com exemplos de iniciativas promotoras de literacia financeira.

    Seguiu-se a exposição de Cristina Peguinho, Diretor Adjunta do ISCA-UA, intitulada “Literacia Financeira: Universidade em Ação” onde fez uma resenha da oferta do Instituto nestas matérias e de novas iniciativas desenvolvidas, com destaque para sessões dinamizadas pelos próprios estudantes do ISCA, no projeto “Educar para a Cidadania: Poupar, um Compromisso com o Futuro” realizado a 31/10, em 7 agrupamentos de escolas.

    A finalizar a manhã teve-se a explanação do Instituto TM protagonizada por Angelo Lusuardi, Diretor de Desenvolvimento de Negócio do Instituto TM (Institute of Talent Management) para Espanha e Portugal que se intitulou “Microcredenciais, Tecnologia e Talento: A nova alfabetização para a empregabilidade digital”.

    No período da tarde os trabalhos foram iniciados pro José Lopes, técnico certificado SAGE, que apresentou a solução “SAGE 50” e as suas potencialidades na implementação e otimização deste software de contabilidade. Igualmente, explicitou como esta solução tecnológica pode contribuir para o incremento de literacia financeira e digital junto de empresas, contabilistas, TOC´s e da própria comunidade.

    A apresentação da REORGANIZA teve como título “Gestão Patrimonial – Será a Independência Financeira uma Utopia?” e contou com as intervenções de Tiago da Mata Almeida – Formação & Mentoria / Investimento – de Frederico Bruschy – Crédito – e João Morais Barbosa – Seguros / Investimento. Nesta apresentação, a Reorganiza explorou o conceito de Gestão Patrimonial de forma prática e acessível, mostrando como

    planeamento financeiro, literacia de crédito, seguros e investimentos se combinam para aproximar cada pessoa da independência financeira. O foco esteve na educação e formação, capacitando os participantes a tomar decisões conscientes sobre dinheiro, riscos e oportunidades financeiras, oferecendo insights reais, baseados na experiência da Reorganiza, sobre como gerir finanças pessoais de forma estratégica e responsável.

    O Seminário terminou com a apresentação de André Freitas, Fundador da comunidade Cash Hunters, atualmente com +1300 membros ativos, que apresentou este projeto de literacia financeira dedicado em específico a cashback, renda extra e liberdade financeira, com vários exemplos de aplicação prática em cartões de crédito/débito, sites e aplicações.de cashback.

    O Festival de Músicos de Aveiro (FeMA) chega à sua grande final no dia 15 de novembro

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    O Festival de Músicos de Aveiro (FeMA) chega à sua grande final
    O Festival de Músicos de Aveiro (FeMA) chega à sua grande final

    O Festival de Músicos de Aveiro (FeMA) chega à sua grande final reunindo seis projetos que se destacaram entre dezenas de inscrições e três seletivas cheias de energia e criatividade. O evento, organizado pelo Aveiro Cult, celebra a diversidade da música independente produzida em Aveiro e na região.

    Os finalistas são:

    • Full K
    • Davi Santiago
    • Carrots After Lunch
    • 1poucodeSol
    • Prottobläster
    • Soul ID

    Cada um destes projetos traz uma sonoridade própria — do pop e soul ao rock alternativo e à experimentação eletrónica — representando o que há de mais vibrante na nova cena musical aveirense.

    A final do FeMA promete um dia memorável, com atuações ao vivo, júri especializado e votação do público.

    O evento é de entrada gratuita, convidando todos os amantes de música a descobrirem novos talentos e a apoiarem os artistas locais.

    O FeMA tem como missão dar visibilidade a músicos emergentes, fortalecer o ecossistema cultural de Aveiro e criar pontes entre artistas, público e espaços culturais, é uma celebração da música local, da criatividade e da força dos artistas independentes.

    Data: 15/11
    Hora; 18h
    Local: Mercado do Peixe, Aveiro
    Entrada gratuita

    O FeMA é um projeto 100% independente, sem apoios financeiros, idealizado e produzido pelo AveiroCult, iniciativa da produtora cultural Mari Boop (Mariana Carneiro). O evento nasce da vontade de dar visibilidade e palco à música feita em Aveiro, apoiando artistas emergentes e promovendo a diversidade musical da região.

    “O FeMA é feito com muito carinho, dedicação e colaboração. É um festival quenasce do amor pela cultura e da vontade de mostrar que há muito talento no distrito de Aveiro, que merece ser ouvido, apoiado e aplaudido.”
    — Mari Boop, produtora cultural e fundadora do AveiroCult

    António José Seguro organiza convenção pela Democracia em Aveiro

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    António José Seguro organiza convenção pela Democracia em Aveiro
    António José Seguro organiza convenção pela Democracia em Aveiro

    António José Seguro vai estar em Aveiro, no próximo sábado, dia 15 de Novembro, para participar na Convenção pela Democracia, no âmbito da sua candidatura à Presidência da República.

    Porque “A Democracia constrói-se todos os dias, e precisa de si”, o candidato convida todos a participar nesta ação que terá lugar no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, a partir das 14 Horas.

    Durante a Convenção, António José Seguro pretende recolher contributos para a construção de compromissos concretos para o futuro: “Uma Democracia de Confiança e de Oportunidades”.

    A Convenção pela Democracia estará dividida em quatro painéis, que os participantes são convidados a escolher e a dar a sua perspetiva sobre o tema em discussão:

    1- Novas fronteiras da democracia:

    Renovar a democracia e criar um funcionamento estável das instituições;

    2 – Novas fronteiras económicas e da sustentabilidade:
    Mais riqueza, mais equilíbrio económico, mas com sustentabilidade;

    3 – Novas fronteiras sociais:
    Decisões norteadas pelos equilíbrios sociais e pela dignidade das pessoas;

    4 – Novas fronteiras de Portugal no mundo:
    Um País respeitado e relevante no concerto internacional.

    O candidato António José Seguro acredita num país mais justo, as eleições para a Presidência da República estão marcadas para 18 de janeiro.

    Comunicado da Quercus sobre a Processo de loteamento da antiga Lota e do Cais do Paraíso

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    A decisão renova a atenção pública sobre um processo que tem suscitado críticas continuadas pelo seu desenho, timing, escassez de envolvimento público
    A decisão renova a atenção pública sobre um processo que tem suscitado críticas continuadas pelo seu desenho, timing, escassez de envolvimento público

    A Quercus — Associação Nacional de Conservação da Natureza, em particular o Núcleo Regional de Aveiro, vem por este meio manifestar a sua profunda preocupação e desaprovação face à forma como o executivo cessante da Câmara Municipal de Aveiro procedeu no processo de adjudicação do projeto de loteamento dos terrenos da antiga lota.

    A decisão renova a atenção pública sobre um processo que tem suscitado críticas continuadas pelo seu desenho, timing, escassez de envolvimento público e fragilidade ambiental. (cf. Notícias de Aveiro)

    1. Falta de clareza no processo e cunho de “facto consumado”

    Desde o início, este processo foi marcado por uma lógica de privilégio para decisões com poucos momentos de debate público substancial. O executivo camarário afirmou que vai avançar “de imediato” com projeto urbanístico após a tomada de posse dos terrenos da antiga lota (11 ha junto à Ria) e estudos iniciais de caracterização do terreno. Contudo, esse anúncio público de ação rápida suscita dúvidas: que garantias existem de que a definição do projeto estará à altura dos desafios ambientais, paisagísticos, sociais e climáticos que a zona impõe? Num território tão sensível, não basta dizer que vai proceder-se a limpeza, desocupações ou demolições: é obrigatório que o planeamento que venha a ser adotado obedeça a princípios de gestão integrada, visão de futuro e participação efetiva dos cidadãos.

    2. Incompatibilidade com os princípios da Quercus e críticas já expressas

    A Quercus Aveiro já se pronunciou contra outros empreendimentos urbanísticos de grande impacto — como o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso, que propõe uma torre de 12 pisos (600 camas hoteleiras) — qualificando-o de “projeto insustentável para a paisagem, mobilidade e identidade urbana”.

    Nesse comunicado, a Quercus aponta que:

    ·    a volumetria pretendida rompe a escala urbanística envolvente e cria uma barreira visual entre a cidade e a sua Ria;

    ·      haverá prejuízos sérios ao aproveitamento solar e à qualidade de vida nos bairros ribeirinhos;

    · o aumento do tráfego rodoviário e a pressão sobre estacionamento são previsíveis, sem contrapartidas claras de mobilidade sustentável;

    ·   o projeto dispensa Avaliação Ambiental Estratégica e Estudo de Impacte Ambiental — violando disposições legais para empreendimentos com mais de 300 camas.

    Esses argumentos são pertinentes e aplicáveis também ao loteamento da antiga lota: não se pode admitir que uma intervenção estrutural na zona portuária/ribeirinha avance com dispensa indevida de estudos, ou com participação pública reduzida e superficial.

    3. Riscos ambientais e fragilidade territorial

    A área da antiga lota está diretamente ligada à Ria de Aveiro, numa zona vulnerável a efeitos de mareação, alterações climáticas, riscos de inundação e pressões sobre ecossistemas lagunares. A impermeabilização de solos, o aumento da densidade de construção e a obliteração de zonas de transição entre terra e água comprometem a resiliência ambiental e a capacidade de adaptação da cidade face ao clima.

    Além disso, a opção por um loteamento municipal (em que o Município aprova projeto de loteamento na sua esfera) impõe ainda mais deveres de rigor, dado que a autarquia será diretamente responsável pelas infraestruturas urbanísticas e ambientais futuras.

    4. Participação pública simbólica e janela de consulta mal localizada no calendário

    Nos casos já contestados pela Quercus, o período de consulta pública coincidiu com épocas de férias e período pré-eleitoral, obstruindo a participação efetiva e crítica da população. Esse tipo de agendamento de consultas tende a favorecer queixas pontuais, mas dificulta o envolvimento da comunidade local, técnicos independentes ou associações ambientais.

    Um processo urbanístico de grande impacto exige que a cidade inteira – moradores, associações, especialistas – possa intervir de modo informado, questionando premissas, volumetrias e alternativas.

    5. Legitimidade democrática e legado a cumprir

    Este executivo cessante deixará uma marca indelével no território aveirense. Se optar por deixar apenas projetos ambiciosos, mas frágeis tecnicamente e contestados, estará a legar à nova administração uma herança de conflitos.

    A Quercus exige que:

    1. o loteamento da antiga lota avance apenas com estudos técnicos robustos (EIA / Avaliação Estratégica ou equivalente), plenamente públicos e sujeitos a auditoria independente;

    2.  o processo de participação pública seja alargado, com períodos adequados, sessões presenciais e digitais, e real consideração de contributos recebidos;

    3. sejam avaliadas alternativas de menor impacto, com uma densidade de construção e volumetrias que não tirem identidade à zona ribeirinha;

    4.    não deverá haver lugar a edifícios de habitação;

    5.    o novo Executivo, desde o primeiro dia, reveja os contratos ou pré-adjudicações sem justa fundamentação, para assegurar que não se avança com projectos que não correspondam ao interesse público.

    A cidade de Aveiro, cidade-laguna por excelência, não pode tolerar que decisões de urbanismo se façam ao arrepio do território, do ambiente ou da própria paisagem identitária. Que a nova administração assuma compromisso sério com a transparência, o rigor técnico e a sustentabilidade – para não se deixar governar por projetos que, no futuro, serão vistos como feridas abertas no tecido urbano e ecológico.

    Cinema produzido em Avanca conquista prémios internacionais em 4 países

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    Cinema produzido em Avanca conquista prémios internacionais em 4 países
    Cinema produzido em Avanca conquista prémios internacionais em 4 países

    Os filmes produzidos em Avanca continuam a afirmar-se no panorama cinematográfico internacional, tendo arrecadado recentemente distinções em festivais de cinema em Cabo Verde, Brasil, Itália e Espanha.

    No 5.º DJÂRFOGO International Film Festival, realizado em Cabo Verde, o documentário “Som da Alma”, de Luís Moya, recebeu uma Menção Honrosa atribuída pelo júri internacional do festival. A obra, que mergulha nas raízes culturais e sonoras da alma lusófona, foi destacada pela sua sensibilidade estética e pela profundidade do olhar documental.

    Já no 3.º MA Beach Film Festival, que decorreu na cidade de Tutóia, no Brasil, o filme “Experimenta Música”, de Costa Valente, foi distinguido com o Prémio Roteiro, Som e Produção. Este reconhecimento valoriza o trabalho coletivo da equipa do filme, que integra um conjunto de quatro curtas-metragens produzidas no âmbito de AVEIRO 2024 – Capital Portuguesa da Cultura.

    Em Itália, a realizadora Ana Castro apresentou o seu filme de estreia, “Salto”, tendo sido distinguida com um reconhecimento especial no 76.º Montecatini International Short Film Festival – o festival de curtas-metragens mais antigo do mundo. Este foi também um ano em que dois filmes produzidos no contexto de AVEIRO 2024 foram exibidos no mesmo certame, reforçando a presença do cinema português naquele prestigiado palco internacional.

    Por sua vez, em Espanha, no Animusic Festival, realizado na cidade de Girona, a animação “Aluado” foi igualmente distinguida com uma Menção Honrosa, destacando-se pela originalidade artística e pela qualidade técnica da produção.

    Os quatro filmes agora premiados foram produzidos com apoios diversos, nomeadamente do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), do Teatro Aveirense, do AVEIRO 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Plano Obrigatório e do Avanca Film Fund, num esforço que tem contribuído para projetar Avanca e a região de Aveiro no mapa internacional da criação cinematográfica. Estas distinções ajudam a confirmar a vitalidade e o reconhecimento crescente do cinema produzido em Avanca, polo dinâmico da produção audiovisual portuguesa contemporânea.

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