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    Soberania Energética Portuguesa. Num mundo globalizado como é o nosso todos dependemos de todos

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    . Reservas energéticas, último reduto de soberania?

    Num mundo globalizado, como é o nosso, todos dependemos de todos, até as nações mais fortes dependem, em algum grau, das demais, e só há um parâmetro que não dominamos, apenas podemos mitigar, é o tempo.

    É consensual, e resulta de múltiplos planos de contingência internacionais, que cada País deve constituir reservas nacionais, mínimas, para acudir a fenómenos inesperados, extraordinários, severos, imprevisíveis, etc, e esse período, que as reservas deverão garantir, em termos de assegurar o funcionamento do País, em média de consumo, é de três meses.

    Para lá da panóplia de fontes a partir das quais é possível gerar a eletricidade, já se percebeu que os combustíveis fósseis, são o que mais rapidamente pode ser utilizado para gerar energia elétrica, e colocar no terreno um arranque rápido da rede elétrica de forma mais eficiente. Mas não só o gasóleo e a gasolina, mas também o gás natural, servem para manter muitas outras coisas essenciais ao país em funcionamento, razão, porque, as reservas destes produtos são vitais para a soberania portuguesa.

    De acordo com informação da Direcção Geral de Energia, Portugal assegura, por meios próprios, as reservas (para apenas 30 dias) de combustíveis fósseis em cerca de 66%, no nosso território, ficando os restantes 34% fora do nosso País, sob a forma de contratos dando a preferência ao nosso País, por parte dos nossos fornecedores. Dito de outra maneira, em caso de necessidade os fornecimentos serão reforçados por parte de quem nos fornece. Fraca garantia, faz lembrar aquele episódio de Gabriela, Cravo e Canela, quando Gabriela admirando o céu disse a Nacib, seu protetor, “está vendo aquela estrela é sua, Nacib”, ou aquele ditado popular “mais vale uma pomba na mão, do que duas a voar” pois quer-me parecer que estes 34% estão nessa linha … .

    Se só podemos garantir o que depende de nós, afigura-se muito necessário rever esta política de reservas energéticas, que coloca na disponibilidade de terceiros mais de 1/3 do que precisamos para garantir o mínimo das nossas necessidades, sem contar com a circunstância, destes 34% de reservas, em caso de necessidade, ainda terem de ser transportadas para cá. Chegarão a tempo? Só Deus sabe.

    Já maior parcimónia existe quanto á variedade de fornecedores, e dispersão geográfica, quer de petróleo bruto, oriundo de 9 países ( Angola, Argélia, Azerbeijão, Brasil, EUA, Gabão, Nigéria, República do Congo), quer de gás, oriundo de 5 países ( EUA, Espanha, Nigéria, Rússia – dados respeitantes a 2023, pelo que é de admitir que actualmente já não se compre nada á Rússia – e Trinidade e Tobago), em ambos os casos, petróleo e gás, esta dispersão geográfica abarca 3 continentes (Ásia, África e América).

    No caso do fornecimento do gás natural, 2 países fornecem cerca de 2/3 das nossas compras (77%), são eles os EUA e a Nigéria, com o terceiro maior fornecedor a ser a Espanha, com 11.1%, logo seguida da Rússia com 7.6%, isto em 2023.

    Já no petróleo bruto, o Brasil assegura quase metade das nossas compras (43,2%), logo seguido da Argélia com 14.6%, e a Nigéria com 13,1%, perfazendo, no conjunto destes, 2/3, os restantes 1/3, provém dos EUA (5,9%), Azerbeijão (8,3%), Angola (2,8&), e norte da Europa (2,6%), República do Congo (5,3%), Gabão (4,1%).

    É sempre aconselhável esta dispersão de fornecimentos, e mesmo a concentração num único País de quase metade do fornecimento, como é o caso do Brasil, é razoável porque ao Brasil ligam-nos laços históricos, e não só, muito fortes.

    Assim numa análise ligeira, porque não sou especialista, e recorrendo á lógica do bom senso, afigura-se, no caso do gás natural, que a dependência do fornecimento de 2/3 das nossas necessidades, estar nas mãos de apenas dois países – EUA e Nigéria – ser um factor preocupante, acrescida da crescente imprevisibilidade dos EUA no cenário internacional.

    Já no que concerne ao petróleo bruto, e para lá do Brasil, que considero positivo, saber que a outra metade dos fornecimentos está dispersa por vários países, com uma concentração no continente africano, é bastante razoável, estranhando apenas que Angola, outro país que nos é muito próximo só representa 2% do universo total de fornecimentos. 

    Quanto ás reservas quer de um, quer do outro produto, é preocupante que 1/3 das mesmas sejam como a estrela do Nacib, da Gabriela, cravo e canela … não estão nas nossas mãos. E tinham de estar.

    2. CPLP, UCCLA, Parceiros históricos,  

    É consabido que entre países é como entre políticos, não há amizades, existe, sim, interesses conjunturais, e quiçá, estruturais, uns de curto prazo, outros de médio prazo, outros ainda de longo prazo.

    Mas há exceções, ou pelo menos deveria haver.

    A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, foi constituída para fortalecer laços entre nações irmãs, com afinidades históricas, culturais, económicas e sociais escorada numa língua comum, ou como lhe chamava Fernando Pessoa  a “Pátria”, e nesse caso a “Mátria”, como bem sinalizava o Padre António Vieira, será a terra que viu nascer cada um de nós, temos pois segundo esta asserção, 9 Mátrias – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri (vamos ultrapassar o estranho facto de a língua portuguesa neste País, ser falada por menos de 2% da população), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor), e uma única língua – o Português, a Pátria.

    Ora o primeiro dado que nos entra pelos olhos dentro, é ter na CPLP, o 9º maior produtor de Petróleo bruto do Mundo (o Brasil), mas também, em muito menor percentagem outros países como Angola, São Tomé e Príncipe, Timor, e Moçambique prepara-se para entrar do clube do crude.

    Sabendo que a cooperação económica entre estas Mátrias, da Pátria portuguesa, é uma das metas estratégicas definidas na XXVI Convenção (reunião do conselho de ministros da CPLP, para ser mais exacto, realizado em 2021, em Lunda) não seria de Portugal apostar mais, muito mais, nestes nossos parceiros, países irmãos? Lá que faria todo o sentido isso faria.

    Mas temos ainda outra instituição internacional, a UCCLA – União das Cidades Capitais de Países de Língua Portuguesa – é certo não a nível de estados, Países, mas sim de cidades e municipalidades, que para além de agregar cidades de países da CPLP, nem todos, é certo, tem como membro efectivo Macau, garantindo uma presença Chinesa (o 6º maior produtor de petróleo bruto do mundo) neste fórum, e como membro observador a Espanha, através da cidade Olivença (bizarro, porque Espanha é reconhecida pelo direito internacional como potencia ocupante/administrante de Olivença, considerada território português), e Santiago de Compostela.

    Quer a CPLP, quer a UCCLA podem constituir-se como factores de cooperação económica entre todos estes países, especialmente no que às matérias primas diz respeito – Petróleo bruto e gás – e Portugal, dessa forma, ficaria menos dependente de nações, que não nos são tão próximas como estas.

    A soberania de Portugal, é reforçada pela nossa pertença a uma União Europeia, é certo, mas sairá sempre reforçada se o pensamento, e sobretudo a acção estratégica internacional, passar pelas organizações da qual fazemos parte, de uma forma tão próxima como é a história e língua comuns. São pouco os países, no mundo, que se podem gabar disso.

    Em 9 de Maio de 1950 (75 Anos), a fundação da União Europeia como a conhecemos foi estabelecida

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    Em 9 de Maio de 1950 (75 Anos), a fundação da União Europeia como a conhecemos, foi estabelecida numa declaração extraordinária baseada em dois princípios fundamentais, paz e solidariedade .
    Um grupo de políticos europeus, a maioria dos quais havia vivenciado os estragos das duas guerras mundiais, compartilhavam a visão de uma Europa unida que evitaria conflitos futuros entre os países europeus. Esses políticos mais tarde ficaram conhecidos como os pais fundadores da União Europeia.

    A visão deles era que os países europeus uniriam recursos estratégicos para tornar a guerra entre rivais históricos, como França e Alemanha, “não apenas impensável, mas materialmente impossível”.
    Um grupo de políticos europeus, a maioria dos quais havia vivenciado os estragos das duas guerras mundiais, compartilhava a visão de uma Europa unida que evitaria conflitos futuros entre os países europeus. Esses políticos mais tarde ficaram conhecidos como os pais fundadores da União Europeia.

    A visão deles era que os países europeus uniriam recursos estratégicos para tornar a guerra entre rivais históricos, como França e Alemanha, “não apenas impensável, mas materialmente impossível”.

    A união do carvão e do aço estava no centro dessa visão de uma Europa unida . A indústria pesada baseada no carvão e no aço era anteriormente prerrogativa de Estados soberanos e crucial para a guerra.

    Convencidos de que a fusão de seus interesses econômicos evitaria cartéis e monopólios e elevaria os padrões de vida, os governos da França, Alemanha Ocidental, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo deram um passo histórico em direção a uma Europa unida.
    De combatentes da resistência a advogados e parlamentares, os pioneiros da UE eram um grupo diversificado de pessoas que compartilhavam os mesmos ideais: uma Europa pacífica, unida e próspera .

    Em 9 de Maio de 1950, no que ficou conhecido como a Declaração Schuman , o Ministro das Relações Exteriores francês, Robert Schuman, anunciou a criação de uma Comunidade Europeia do Carvão e do Aço , colocada sob o controle de uma Alta Autoridade comum.
    Em 1951, após a Declaração Schuman, o Tratado que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço foi assinado em 18 de abril, em Paris. Após a ratificação pela Bélgica, República Federal da Alemanha, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos (os Seis Interiores ), o tratado entrou em vigor em 23 de Julho de 1952.

    Previa a criação da primeira organização europeia supranacional, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Embora o objetivo imediato deste primeiro tratado fosse estabelecer um mercado comum para o carvão e o aço, visava também lançar as bases de uma comunidade económica que gradualmente se tornaria uma união política.

    O tratado estabeleceu uma Alta Autoridade , uma Assembleia Comum , um Conselho Especial de Ministros e um Tribunal de Justiça , que se tornaram as instituições da União Europeia de hoje: a Comissão, o Parlamento, o Conselho e o Tribunal de Justiça.

    Uma conferência realizada em Messina (Itália) em 1 e 2 de Junho de 1955 desenvolveu o conceito de um mercado comum europeu.

    Dois anos depois, esse conceito seria incorporado aos Tratados de Roma , que receberam o nome da cidade na qual os Seis Internos assinaram os tratados em 25 de Março de 1957. Eles entraram em vigor no 1º de Janeiro de 1958.
    Devido ao significado da Declaração Schuman de 9 de Maio de 1950 , este dia foi designado como” Dia da Europa “

    Maior festival de comunicação de ciência do mundo já começou e vai passar por Aveiro

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    De 19 a 21 de maio, os bares de Portugal irão abrir portas a investigadores de todas as áreas científicas para aproximar a ciência ao dia a dia de todas as pessoas. Em Portugal, o festival Pint of Science celebra-se em 10 cidades de norte a sul do país: Almada, Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guarda, Lisboa e Porto.

    O que acontece quando dois cientistas entram num bar? No Pint of Science, esta é a premissa para uma conversa de duas horas entre cientistas e o público. O objetivo é simplificar a ciência para que todos a possam compreender.

    Ao longo de 3 dias, a cidade de Aveiro irá receber o festival Pint of Science nos bares: Love Store, Alavarium, ToughLove, Route 66 e Taberna do Rockabilio.

    Nestes palcos improvisados, perguntas como “Que segredos escondem os fungos?”, “O que nos impede de dormir melhor?” ou “Que papel pode ter a Realidade Virtual na reabilitação de pacientes com AVC?” serão discutidas com o público. A 8ª edição do festival em Aveiro dará destaque às ciências da Biologia, Tecnologia, Sustentabilidade e Neurociência.

    Cada sessão conta com a participação de dois investigadores convidados num total de 2 horas. Cada cientista irá apresentar brevemente a sua investigação, seguida de uma discussão entre o público e o orador.

    Os bilhetes para o festival já se encontram disponíveis e podem ser comprados online. Os bilhetes têm um custo simbólico de 2,5€ (bilhete adquirido na ticketline) ou 3€ (caso seja comprado à porta mediante disponibilidade). O programa completo pode ser consultado no website oficial www.pintofscience.pt e nas redes sociais da Pint of Science Portugal.

    Desmantelada no Norte grupo que integra uma rede transnacional de branqueamento e fraude fiscal

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    A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, desenvolveu, nos últimos dias, uma operação policial, que resultou na detenção de 4 pessoas e na constituição de 19 arguidos (singulares e coletivos) pela presumível prática dos crimes de associação criminosa, branqueamento, fraude fiscal e falsificação de documentos.

    Em causa está a atuação de uma organização de carater transnacional, controlada por cidadãos estrangeiros, que utilizaria o sistema bancário nacional para sustentar o processo de branqueamento, alicerçado na criação sucessiva de sociedades – detidas e geridas por sujeitos munidos de identidades falsas – e contas bancárias tituladas pelas mesmas, por onde fluíam as vantagens na sua maioria provenientes da prática do modus operandi TBML (Trade Based Money Laundering).

    Os montantes provenientes de origem ilícita, eram depositados continuamente nas contas bancárias criadas para o efeito, sendo depois transferidos para contas correspondentes, domiciliadas em países terceiros.

    Foram realizadas vinte e cinco buscas domiciliárias e não domiciliárias, nos municípios de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia e Esposende.

    A operação envolveu 110 elementos da PJ e contou ainda com a colaboração de elementos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, nas diligências que tiveram lugar em armazéns/estabelecimentos e que simultaneamente serviam como residências dos suspeitos.

    Entre as apreensões efetuadas contam-se 4 viaturas topo de gama, um montante superior a 1,5 milhões de euros em numerário, 25 contas bancárias, diversa documentação relativa à prática dos factos, material informático e ainda cartões bancários e de telecomunicações.

    Os detidos foram presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação das medidas de coação.

    Três ficaram em prisão preventiva e um sujeito à medida de coação de proibição de contactos e apresentações periódicas (trissemanais).

    O inquérito é titulado pelo DIAP Regional do Porto.

    Fórum “Pensar Estarreja 2035” arrancou com casa cheia

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    Antes das 21h00, estavam colocadas 65 cadeiras no Auditório da Biblioteca Municipal de Estarreja. À medida que as pessoas iam chegando, rapidamente se percebeu que a capacidade da sala teria de ser reforçada, levando a organização do evento a colocar mais 20 cadeiras que, ainda assim, foram insuficientes para tantas pessoas motivadas em participar na iniciativa da candidatura liderada por Isabel Simões Pinto.

    “Estou sensibilizada com a presença de tantos estarrejenses nesta primeira sessão. Considero que é mesmo muito importante o envolvimento dos cidadãos nesta iniciativa, pois foi pensada para abordar os temas fulcrais da nossa vida coletiva e possibilitar que a construção do nosso futuro conte com o contributo de todos”, afirmou, no final do evento, Isabel Simões Pinto.

    Tendo como convidados Paula Teles, engenheira civil, especialista em mobilidade e desenho urbano, Humberto Varum, professor catedrático e investigador em engenharia civil, e Álvaro Santos, engenheiro civil, especialista em habitação e espaço público, e com a moderação do arquiteto Ricardo Matos, a primeira sessão do Fórum “Pensar Estarreja 2035” foi dedicada aos temas da habitação, da mobilidade, da inclusão e da sustentabilidade, aspetos estruturantes para a promoção da qualidade de vida no nosso território.

    Se os contributos dos convidados foram relevantes, as várias intervenções da plateia vieram acrescentar valor ao debate com propostas e reflexões quanto aos desafios que se colocam para o desenvolvimento de Estarreja. “Levo o meu caderno com vários apontamentos”, confirmou Isabel Simões Pinto, destacando o facto de haver “uma sintonia inequívoca com os anseios e as ambições dos estarrejenses”.

    A próxima sessão do Fórum “Pensar Estarreja 2035” está agendada para o próximo dia 14 de maio, 21h00, na Biblioteca Municipal de Estarreja, tendo como tema “VISITAR Estarreja – descobrir, sentir, explorar”. Convidados estão Jacinta Oliveira, especialista em Ciência e Tecnologia da Universidade de Aveiro, Rui Costa, especialista em Turismo da Universidade de Aveiro, e Magalhães Crespo, especialista em desenvolvimento agrícola no Vouga e Região de Aveiro. A moderação estará a cargo de Carlos Martins, especialista em Economia Criativa e Turismo Cultural, e a entrada é livre e gratuita.

    A segunda sessão está agendada para a próxima quarta-feira, dia 14 de maio, pelas 21h00, também no Auditório da Biblioteca Municipal de Estarreja

    No dia 16 de maio a 58.ª edição do Rally de Portugal vai passar por Albergaria-a-Velha

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    No dia 16 de maio, a 58.ª edição do Rally de Portugal, que decorre entre 15 e 18 de maio, vai passar por Albergaria-a-Velha com o troço SS11: Sever – Albergaria-a-Velha a ter início às 19h20. 

    Percorrido pela última vez em 1999, o percurso terá a distância de 20,24 quilómetros, contornando o Monte Telégrafo e passando junto à Casa do Guarda, onde os espectadores terão uma vista desafogada sobre a evolução dos concorrentes.

    Esta prova contará com duas Zonas Espetáculo, de acesso gratuito, onde o público poderá desfrutar da competição automobilística. Vão estar instaladas junto à Casa do Guarda, em Vila Nova de Fusos (coordenadas GPS 40º 42′ 26.49”N / 8º 25′ 06.75”O), e junto à fronteira entre Ribeira de Fráguas e Silva Escura, numa área conhecida como “Monumento do Inglês” (coordenadas GPS 40º 44′ 41.88”N / 8º 24′ 41.21”O), com espaços de restauração (a funcionar a partir do meio-dia) e bar. Salienta-se que, em Vila Nova de Fusos, existirão áreas de estacionamento para o público.

    Nas duas zonas vão ser garantidas todas as condições de segurança para um espetáculo desportivo sem percalços. Salienta-se que na Praça Rainha D. Teresa e estacionamento adjacente (perto da Biblioteca Municipal) estará instalada a zona Refuel no final da prova.

    O WRC Vodafone Rally de Portugal 2025, uma organização do Automóvel Club de Portugal, tem inscritas 95 equipas, incluindo 13 pilotos portugueses, havendo 12 equipas em carros da categoria Rally1 e 55 em Rally2. É composto por três etapas e 24 provas especiais de classificação, num total de 344,5 km disputados ao cronómetro. As novidades deste ano surgem na primeira etapa, a mais longa do rali, com os troços de Águeda/Sever do Vouga e Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha.

    “Alimentação Saudável no Envelhecimento” em Anadia

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    A Rede Social de Anadia, no âmbito do seu plano de ação para 2025, promoveu esta terça-feira, 6 de maio, uma ação de sensibilização sobre “Alimentação Saudável no Envelhecimento”, dinamizada pela UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade de Anadia.

    A ação, conduzida pela nutricionista Ana Rita Mira, decorreu no auditório do Museu do Vinho Bairrada e teve como público-alvo entidades/instituições com resposta de Terceira Idade.

    Pretendeu-se, desta forma, sensibilizar para a importância de uma alimentação equilibrada e adaptada à fase do envelhecimento, uma vez que a alimentação é um fator crucial para garantir qualidade de vida, autonomia e bem-estar.

    Novo Pavilhão Municipal de Aveiro – Oficina do Desporto avança para adjudicação

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) vai deliberar, na reunião do Executivo agendada para esta quinta-feira, 8 de maio, a adjudicação da empreitada de construção do novo Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto à empresa ATLÂNTINÍVEL – Construção Civil, Lda., num investimento de 22.103.700,20€ e com um prazo de execução de 540 dias.

    Este novo equipamento desportivo surge com o objetivo de responder às necessidades da comunidade aveirense, com especial enfoque nos programas de “Desporto para os Cidadãos” promovidos pela CMA e no apoio às associações desportivas com modalidades de pavilhão.

    O projeto contempla quatro campos polidesportivos, um dos quais dotado de bancadas com capacidade para 2.500 espetadores. Estão ainda previstas infraestruturas complementares, como um ginásio polivalente, salas de reabilitação e formação, auditório, sala de estudo, bem como espaços de apoio técnico e administrativo destinados a treinadores, clubes e associações. O novo pavilhão integrará também uma área afeta à equipa técnica da Câmara Municipal responsável pela gestão do equipamento e da política desportiva municipal. Estão igualmente previstas áreas passíveis de concessão, nomeadamente um ginásio, bares de apoio e uma clínicade fisioterapia.

    Com uma área de implantação de 10.400 m2 e uma área bruta de construção de 22.615 m2, o novo Pavilhão será dotado de soluções que garantem eficiência energética e funcionalidade.

    A construção do Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto representa um investimento estratégico para o Município, colmatando a ausência de um pavilhão municipal e reforçando a capacidade de resposta às necessidades dos clubes, das associações, dos programas municipais de formação desportiva e da comunidade em geral – desde os mais jovens aos seniores.

    A apresentação do projeto pode ser vista no vídeo disponível em:

    A Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada 2025 realiza-se de 7 a 15 de junho

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    A Feira de Artesanato e Gastronomia 2025, que se realiza de 7 a 15 de junho, apresenta nove dias de música com o palco principal a combinar bandas locais com artistas nacionais e internacionais, como Gabriel o Pensador, DAMA, Gisela João, Chico da Tina, The Legendary Tigerman e Augusto Canário. À música junta-se o artesanato oriundo de todo o país e a gastronomia local. As entradas são gratuitas.

    São nove dias de festa, no centro da cidade, com propostas para a toda a família: concertos e espetáculos, no palco principal e palco coletividades, mostra de artesanato, área de gastronomia e tasquinhas, espaço 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada, oficinas e atividades diversas. À música de artistas nacionais juntam-se projetos locais como Gabriela, Xandinho, Leonor Quinteiro, Francisco Saldanha, PAMA, Sede Bandida, Electrik Band, as bandas vencedoras do Festival Termómetro e o projeto “Para sempre Marco”. (Ver Programa)

    A Feira mantém o figurino do último ano, crescendo do jardim Municipal para a Avenida 25 de Abril, com artesanato, gastronomia e zona de espetáculos. O artesanato ocupará a área do Jardim Municipal, tal como o placo de coletividades. As tasquinhas situar-se-ão junto ao Edifício dos Paços do Concelho e os espetáculos principais voltam a ocorrer na Praça do Choupal, terminando pelas 24h00, de forma a assegurar o descanso desta zona residencial.

    Com este evento, a autarquia quer ir ao encontro de vários públicos, quer locais quer para quem visita o concelho por esta altura do ano. “É uma grande festa anual para todo o Município, que se materializa no encontro entre todos nós, mealhadenses, e aqueles que nos visitam”, refere António Jorge Franco, presidente da Câmara, apontando que “a Mealhada sabe bem receber e tem argumentos fortes, quer para atrair visitantes, quer para continuar a criar condições para fixar os seus residentes. Acredito que esta Feira voltará a ser um grande momento festivo, de celebração, com várias atividades preparadas com afinco para todos estes dias”.

    Artesanato de todo o país

    Classificada, há dois anos, como Feira de Artesanato Nacional pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, o certame conta com cerca de uma centena de artesãos de todo o país, a exporem e a trabalharem ao vivo a sua arte.  O leque de presenças obriga a uma visita à FAG. Pela primeira vez, estarão na Mealhada as famosas Camisolas Poveiras, representadas por Aurora Handmade, mas estarão também os brinquedos tradicionais, com Rui Alburitel de Ourém, os vidros e cristais da Marinha Grande, com trabalhos elaborados pelo casal Fátima&Vitor Palhinha, e ainda, a Casa dos Matarranhos, cerâmica em redução, por Sérgio Amaral, de Mangualde. Ressalta uma presença forte de Artesãos de Barcelos, cidade da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, classificada como cidade Criativa no domínio do Artesanato e das Artes Populares, sendo reconhecida pela diversidade e quantidade de artesãos e ofícios. A Associação de Artesãos de Marco de Canavezes marca presença com um conjunto diverso de artigos, dos mais tradicionais, como os artigos em palha, os cobres, bem como o artesanato mais contemporâneo.

    António Adauta, de Viseu, com os seus premiadíssimos, internacionalmente, quadros a ponte de Arraiolos, inspirados nos mosaicos Romanos, vem demonstrar a qualidade que se pretende imprimir, nesta vertente da Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada. Os artesãos do concelho estão presentes, em força, e qualidade, em perfeita sintonia com os denominados negócios locais.

    Os artistas e o programa

    Gabriela, fadista que participou no programa “Estrelas ao Sábado”, é a primeira artista a pisar o palco, logo a 7 de junho, na primeira parte do projeto “Para sempre Marco”, um espetáculo de homenagem a Marco Paulo, uma homenagem a um dos maiores ícones da música portuguesa, que revisita os seus maiores clássicos.

    Dia 8 de junho, a noite é das bandas finalistas do festival Termómetro, criado em 1994 pelo radialista Fernando Alvim, e que vai já sua 29.ª edição. As bandas em palco são as duas vencedoras da edição 2025, que serão conhecidas a 17 de maio.

    O Palco principal recebe, a 9 de junho, o projeto local Electrik band, seguindo-se The Legendary Tiger Man, nome artístico do músico e compositor português Paulo Furtado, com uma carreira sólida, vinda do DIY e caracterizada pela reinvenção de géneros como o Blues, o Rock, ou o Garage Rock, mantendo sempre uma veia punk.

    A 10 de junho, a noite começa com Francisco Saldanha, seguindo-se o inconfundível Augusto Canário, a trazer a música popular portuguesa à Feira de Artesanato e Gastronomia.

    A 11 de Junho, PAMA abre a noite, pelas 21h00, seguindo-se Chico da Tina, afamado artista e trovador português, que começou a ganhar nome e notoriedade nas ruas, quando surgia em festas e convívios sempre acompanhado por uma concertina. A sua música é descrita como uma combinação de trap e música tradicional portuguesa, e os seus espetáculos ao vivo uma verdadeira festa.

    O fado vai invadir a noite de 12 de junho. Leonor Quinteiro sobe ao palco para a abertura de Gisela João, intérprete da música portuguesa da atualidade, reconhecida com os prémios Blitz, Time Out, Expresso e o Globo de Ouro para Melhor Intérprete Nacional. 

    Os sons do Brasil vão dominar a noite de 13 de junho. Primeiro sobe ao palco Xandinho, seguindo-se o cabeça de cartaz do certame deste ano, Gabriel O Pensador, que é muito mais do que um rapper: é compositor, músico, contador de histórias e, acima de tudo, um grande comunicador, com enormes sucessos como “2345meia78”, “Festa da Música”, “Cachimbo da Paz”, “Até Quando” ou “Astronauta”. Em 2023, Gabriel o Pensador reafirma poder do rap no seu novo trabalho “Antídoto pra todo tipo de Veneno”.

    A 14 de junho, a noite começa com Sede Bandida e prossegue com o espetáculo dos DAMA. Francisco M. Pereira (Kasha), Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho são o núcleo central dos DAMA, banda oriunda de Lisboa que se destaca pelas suas canções contagiantes, empatia com o público e energia das atuações ao vivo. Celebraram 10 anos de carreira em 2022 e são esses inúmeros sucessos que marcam cada uma das suas atuações.

    O último dia da Feira, 15 de junho, será dedicado ao samba. As quatro escolas de samba – Batuque, Mangueira, Real Imperatriz e Tijuca – sobem ao palco a partir das 14h30, seguindo-se o grupo de música brasileira, Grupo Forrobodó.

    5000 cataventos surpreendem no céu do Forum Aveiro

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    Até ao início de setembro, o Forum Aveiro convida os visitantes a olhar para o céu e deixar-se envolver por um cenário de cor, alegria e movimento. Ao longo de 100 metros do seu corredor central, mais de 5.000 cataventos coloridos vão formar uma instalação visual de grande impacto, evocando as memórias simples e felizes da infância.

    À semelhança de anos anteriores, o centro comercial assinala a chegada do bom tempo com uma decoração suspensa, que transforma a experiência de visita num momento especial. Este ano, a instalação aposta num elemento que faz parte do imaginário de todos – o catavento – para criar um ambiente encantador, repleto de nostalgia e boa disposição, para todos os visitantes.

    Com esta ação, o Forum Aveiro reforça a sua missão de surpreender e envolver a comunidade, proporcionando experiências únicas e memoráveis. Um convite à contemplação, à partilha e à criatividade – ideal para dar cor às redes sociais… sem filtros.

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