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    Inauguração da maior coleção privada médica em Portugal Skope abre portas no próximo dia 17

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    A Fundação Casa Hermes inaugura o Skope – Museu de Medicina e Saúde – no próximo dia 17 de outubro em Aveiro, num evento que vai contar com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.

    O novo museu é um projeto da Fundação Casa Hermes e vai dar a conhecer a maior coleção particular de objetos médicos a nível nacional: um acervo com mais de 1800 objetos de 20 especialidades que contam a História da Medicina e a revolução técnico-científica desta área, desde a Antiguidade Clássica até aos dias de hoje.

    Com a missão de promover a formação, a investigação e a educação para a saúde, a Fundação Casa Hermes e o Skope apresentam objetos originais e diversificados, colecionados pelo médico aveirense apaixonado pela sua profissão. As peças que Hermes de Oliveira Castanhas reuniu ao longo de várias épocas e origens servem de base à exposição nas seis salas e na área interativa dedicada à Medicina do Futuro e aos estilos de vida saudáveis.

    O museu está integrado no Aradas Campus, que prevê ainda a extensão do museu, um Centro de Eventos, um Centro de Investigação para a Longevidade e uma unidade hoteleira com 40 quartos.

    Duques do Precariado no Centro de Arte Oliva

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    O ciclo de concertos “Sons no Património”, promovido pela Área Metropolitana do Porto (AMP), chega a S. João da Madeira neste fim de semana. No sábado, 12 de outubro, às 21h30, os Duques do Precariado vão fazer-se ouvir no Centro de Arte Oliva (CAO), por entre diversas obras em exposição nesse espaço cultural do Município.

    Como vem acontecendo, mais uma vez, por todo o território da AMP, a música volta a servir de pretexto para aproximar as pessoas do património, proporcionando concertos de acesso gratuito em locais de referência dos 17 concelhos abrangidos. 

    O espetáculo a realizar em S. João da Madeira chegou a estar marcado para o Parque Ferreira de Castro, mas vai decorrer no CAO devido às condições atmosféricas previstas, limitativas de uma atuação ao ar livre. Os interessados devem assegurar o seu convite na Bilheteira Online (https://casadacriatividade.bol.pt/), Torre da Oliva (telefone 256 200 204), Paços da Cultura (256 200 541), Worten, FNAC, CTT e El Corte Inglés.

    O repertório da banda “Duques do Precariado” caracteriza-se por letras acutilantes e irónicas que falam de temas como a precariedade laboral, a desigualdade social e os desafios da vida contemporânea. O espetáculo deste sábado combina música e a performance teatral, numa ação pouco convencional que contribui para a criação de um universo único e intrigante.

    Um Habitat também é uma Casa para Viver

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    Espero que, apesar de todas as más notícias que aqui vou enumerar, consiga transparecer a minha esperança num futuro melhor, não fosse eu um jovem. É comummente compreendido o habitat como o local específico onde um organismo vive e encontra as condições necessárias para sua sobrevivência, crescimento e reprodução.

    Impõe-se, então, perguntar se hoje o habitat da maior parte da população mundial, as cidades (55% da população mundial reside em cidades), possui essas ditas condições.  Em 1978, a ONU estabeleceu o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) de forma a promover cidades mais sustentáveis e trabalhar em prol do desenvolvimento urbano social, económico e ambientalmente sustentável, com o objetivo de proporcionar moradia adequada para todes.

    Para tal, tanto os habitats naturais como os semi-naturais têm um papel importante no planeamento destes espaços urbanos, e a forma como os planeamos definem a forma como vivemos neles.

    A pergunta que nos cabe fazer, hoje em dia, é o que foi feito até agora e se sentimos que efectivamente as cidades estão hoje mais resilientes e conseguem atender às necessidades das populações do presente, sem comprometer as necessidades futuras.

     Infelizmente, respondo que é alarmante o quão pouco se fez, a título de exemplo, os portugueses gastam cerca de 8h semanais em deslocações durante a semana, sendo os que mais utilizam o automóvel para ir trabalhar (77% contra 66% da média europeia). Ao contrário do que muitos querem fazer crer, esta não é uma opção individual e quem não utiliza o automóvel não é, necessariamente, mais ecológico ou tem uma “pegada ambiental” mais reduzida.

    Muitos trabalhadores não têm outra opção e isto é o resultado de décadas de desinvestimento em transportes públicos e de um planeamento urbano estritamente desenhado para acomodar o carro. Basta andar, por exemplo, pelas ruas estreitas de Faria Guimarães, no Porto, onde os autocarros têm dificuldade em fazer as curvas mais apertadas, ou passar na Ponte da Arrábida às 8h30 para perceber o que atrás enuncio. É sabido o quanto transformar a mobilidade urbana conseguiria reduzir a sinistralidade rodoviária (Portugal é o país europeu com mais mortes na estrada) e a emissão de gases poluentes (cerca de um quarto deve-se ao transporte de pessoas e bens).

    Também é sabido a abertura da população portuguesa para inverter esta tendência como demonstra o estudo do Observatório Europeu da Mobilidade que conclui que 77% dos portugueses usaria menos o carro, caso os investimentos necessários à mobilidade fossem realizados, e 66% consideram que os investimentos públicos em soluções de transporte intermodal são, actualmente, insuficientes.

     Para tal, contribuem o Governo Central e Autarquias e importa lembrar que medidas direcionadas apenas para a compra de carros elétricos não são suficientes uma vez que uma fila de carros será sempre uma fila de carros. Urge implementar uma estratégia conjunta e não uma ou outra medida puéril como o colocar de trotinetes eléctricas pela cidade (tal foi demonstrado pelo mais recente cancelamento dos contratos de empresas de trotinetes em Madrid, uma vez que se registou o aumentou da sinistralidade e do estacionamento indevido destes veículos).

    Cabe à população exigir, na rua e no voto, estas medidas e outras que concorrem para um Habitat mais saudável, como se verificou no passado dia 28 de setembro na manifestação “Casa para Viver” onde se exigiu o aumento do parque habitacional público considerando que possuímos apenas 2% do parque habitacional público – contra 30% da média europeia – e as maiores taxas de esforço da Europa referem-se a cidades portuguesas.

    A criação de bairros com salas de estudo, o desenvolvimento de hortas comunitárias, a organização de festivais de artes ou a promoção de iniciativas contra o isolamento dos mais idosos são medidas que podemos reivindicar localmente. No entanto, importa não esquecer que ainda hoje no distrito do Porto, de Braga ou de Bragança existem aldeias sem saneamento, pessoas sem acesso a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar tal como o artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa enuncia.

    No dia Mundial do Habitat a Ecolojovem e Os Verdes reforçam a urgência de se desenvolverem políticas de ordenamento e de urbanismo sustentável essenciais à promoção da qualidade de vida.

    lançamento do documentário “Jorge Pina: ETAPA A ETAPA” amanha na “Fábrica das Ideias” em Aveiro

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    O lançamento do documentário, “Jorge Pina: ETAPA A ETAPA”, que retrata a impressionante viagem de bicicleta de Lisboa ao Vaticano, realizada pelo ex-atleta paralímpico e referência no desporto adaptado, Jorge Pina, terá lugar no próximo dia 10 de outubro, pelas 20h30, na Fábrica das Ideias, em Ílhavo. A data é particularmente simbólica, já que coincide com o Dia Mundial da Visão, uma iniciativa global que visa sensibilizar o público para a cegueira e a deficiência visual, alinhando-se com a mensagem de superação que o documentário pretende transmitir.

    Ao longo de 19 etapas e percorrendo 2700km por Portugal, Espanha, França e Itália, Jorge Pina foi acompanhado por uma equipa de cinco guias, incluindo triatletas e ciclistas. O objetivo da jornada foi visitar diversos locais icónicos, espalhando uma mensagem de esperança e resiliência, especialmente para aqueles que enfrentam obstáculos aparentemente insuperáveis.

    Entre os guias que pedalaram com Jorge pina destacam-se: Bruno Rolim, triatleta, treinador na Escola de Atletismo Adaptado e guia de atletas invisuais; Rafael Delaunay Gomes, triatleta com esperiência em provas IRONMAN; Paulo Gaspar, presidente do Grupo Recreativo Janz Associados e responsável pelo planeamento da rota; Ricardo Mota, guia de atletismo de Jorge Pina em diversas maratonas e ultramaratonas e, por fim, Marco Mussini, fundador da maior equipa de ciclismo amador de Portugal, a Love Tiles Cycling SportsTeam.

    O lançamento do documentário tem como objetivo a angariação de fundos para a criação da Escola de Ciclismo Adaptado, um projeto que visa oferecer oportunidades de inclusão para pessoas com deficiência visual. Os interessados em apoiar esta causa poderão contribuir através de donativos a realizar na entrada para o documentário, ou através do IBAN da Associação Jorge Pina: PT50 0010 0000 52120240001 48.

    O documentário será também lançado em Lisboa, no dia 16 de outubro, com o local ainda a ser anunciado.

    Esta iniciativa conta com o apoio de várias entidades, incluindo: Câmara Municipal de Lisboa; Junta de Freguesia de Marvila; Federação Portuguesa de Ciclismo; Love Tiles; Margres; Decathlon; Grupo Recreativo Janz Associados; ZOF @wearezof; Microsegur; EPTOLIVA; Delta Cafés; Pestana Hotel Group; Mazda; Cetelem e Green Media – Agência de Comunicação. 

    Biblioteca Municipal de Estarreja: 20 anos de histórias, conhecimento e comunidade

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    Tudo começou em 2004. A Biblioteca Municipal de Estarreja (BME) abria as portas ao público e começava a sua missão de serviço público, apostando na diversificação de públicos, permitindo o acesso à informação, ao conhecimento, à leitura, à educação, às artes e às novas tecnologias. São 20 anos a marcar a vida e o ritmo cultural da comunidade estarrejense.

    Em duas décadas de funcionamento, há números que marcam a história da biblioteca: 10735 utilizadores, mais de 228759 títulos emprestados, – entre livros, dvds, discos, jornais, revistas e outros materiais – cerca de 95 mil documentos inscritos no seu fundo documental.

    Aos números juntam-se inúmeras páginas de histórias, contadas e escritas com o público de todas as idades. Durante todo o ano, há uma programação pensada para utentes de IPSS, das escolas, imigrantes, professores, famílias, miúdos e graúdos, que inclui exposições e instalações, sessões de promoção do livro e da leitura, workshops e oficinas, espetáculos multidisciplinares, concursos e projetos comunitários. Nesta casa onde cabe toda a gente, há salas que contemplam um espaço maker e outro de gaming, uma sala com computadores disponíveis, uma zona dedicada à leitura de publicações periódicas, uma sala infantojuvenil e outras de leitura. Todos estão convidados a aparecer neste espaço que também convida a beber um café ou a ser ponto de encontro entre amigos.

    Isabel Simões Pinto, vereadora da cultura, nota que “ao longo destes 20 anos temos vindo a trilhar um caminho seguro, convictos de que o foco da nossa ação é sempre nas pessoas, no desenvolvimento das literacias, na educação pela arte e na aprendizagem ao longo da vida.”  Este enfoque nas pessoas tem implicações a diversos níveis, nomeadamente “nos espaços e ambientes que vimos criando, no enriquecimento dos fundos documentais, na diversificação dos serviços prestados e atividades desenvolvidas, exigindo uma permanente atenção às necessidades dos utilizadores, criatividade e flexibilidade de uma equipa extraordinária que hoje dá vida à BME”, sublinhou. 

    A Biblioteca continuará em constante adaptação

    “Duas décadas depois da abertura de portas da Biblioteca Municipal, é com muito orgulho que me associo à história desta “casa onde cabe toda a gente”, felicitando todos aqueles que, ao longo dos tempos, deixaram o seu contributo e edificaram uma biblioteca que se afirma, atualmente, como espaço de conhecimento, cultura e cidadania”, salienta a autarca. 

    Isabel Simões Pinto acredita que “o desafio constante da biblioteca municipal de hoje e do futuro passa pela capacidade dos decisores políticos e das equipas técnicas se adaptarem e responderem às mudanças socioculturais a que assistimos n0 mundo, de forma muito rápida, profunda e irreversível.” E garante ainda que “é nossa ambição que a comunidade Estarrejense se aproprie, cada vez mais, da biblioteca como espaço comunitário de encontro e reunião, de reflexão e de discussão, de mobilização e de transformação da própria comunidade.”

    Fomos ouvir os utilizadores da Biblioteca Municipal

    Como a história deste equipamento cultural não se escreve sozinha, fomos ouvir as memórias de quem viu e fez crescer esta casa.

    José Eduardo Matos, leitor número um e ex-presidente do Município de Estarreja, aproveitou este marco para recordar que a 9 de outubro de 2004, “abrimos aquelas portas para que dentro delas houvesse luz, sabedoria, conhecimento, convívio, arte e cultura.” Acredita que esta aposta foi cumprida.

    Ouça mais testemunhos de autores, contadores de histórias e utilizadores que se cruzaram com a vida da Biblioteca Municipal aqui.

    Outubro é dedicado às comemorações dos 20 anos da Biblioteca

    No dia de aniversário, o presente é para os utilizadores. Fátima Lopes é a convidada do jantar literário, no dia 9, quarta-feira, às 20h. Comunicadora, escritora, fundadora da plataforma Simply Flow, mãe e mulher sonhadora, à volta da mesa vai partilhar as suas experiências literárias e falar-nos do seu último livro intitulado “O Amor Mora no Andar de Cima”.

    Na manhã de sábado, dia 12, às 10h30, Isabel Peixeiro conduz a sessão de “Contos com Fraldas”, onde os participantes e a autora vão partir de leituras e cantilenas; farão uso da voz, da entoação e do ritmo para brincarem com as palavras e as ilustrações que saltam da cesta das histórias da UPA editora. À tarde, a partir da 14h, há um workshop “Livro Acordeão Tecido”, com a Casa Nic e Inês, onde todos terão a oportunidade de criar o próprio livro único e mágico. 

    A exposição “Descobrir Escritores” é inaugurada dia 16, quarta-feira, às 11h, que resulta de um trabalho de âmbito escolar, desenvolvido na disciplina de Português Língua Não Materna, por alunos estrangeiros de nível de proficiência A1, que frequentam a Escola Secundária de Estarreja (Agrupamento de Escolas de Estarreja), sendo atuantes os domínios da interculturalidade, da escrita e da leitura.

    Da boca de contadora para as orelhas de escutadores, Cristina Taquelim, traz “Contos de Boca a Orelha” no dia 18, sexta-feira, às 10h30 e às 14h30. No dia 19, sábado, das 14h às 17h, esta mediadora de leitura e contadora de histórias promove a formação “O Lugar Onde Moram as Palavras”.

    Já imaginou pernoitar na BME em família? “Entre Estrelas” com teatro e marionetas é a proposta da Red Cloud para a noite do dia 19, sábado, às 21h30. Os participantes vão adormecer sob uma experiência única e enriquecedora. Mas antes, “Conta Devagar” para que o sono seja tranquilo. 

    A encerrar as comemorações do aniversário, no dia 26, sábado, às 11h, a companhia Historioscópio – Teatro de Marionetas apresenta o espetáculo multidisciplinar “No Conto da Raposa”, uma antologia de contos com inspiração na tradição oral portuguesa, protagonizados pela personagem da Raposa, o mais astuto dos animais. Segue-se, das 12h às 13h, a oficina criativa de construção de fantoches com a Companhia, inspirada nas personagens e na história do espetáculo. Já de tarde, às 15h, Paulo Fial dá a conhecer a sua exposição “Expressões a óleo: Um Percurso Artístico”. Carlos Tavares e Sara Monteiro apresentam o livro “Um Caminho para Portugal – Uma Política Económica integrada para a Produtividade, a Inovação e o Crescimento”, que conta com a presença do autor do prefácio, Miguel Cadilhe, ministro das Finanças dos X e XI Governos Constitucionais. E ainda de Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP – Associação Empresarial de Portugal; e de Carlos Alves, vice-presidente da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Para assistir às 17h.

    Consulte todas as informações e programação completa das comemorações do 20.º aniversário da BME. 

    ANIR recebeu o ministro Pedro Duarte em Oliveira de Azeméis

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    O ministro com a tutela da comunicação social Pedro Duarte disse no Encontro Nacional promovido pela ANIR – Associação Nacional da Imprensa Regional na passada sexta-feira (4), em Oliveira de Azeméis, que o mesmo foi realizado no momento certo e da máxima oportunidade para a legislação que ia propor esta semana. As propostas que a ANIR ali defendeu com determinação e argumentos sustentados permitiu obter benefícios que vão revitalizar e criar sustentabilidade à nossa imprensa de proximidade.

    De facto, na apresentação das medidas anunciadas hoje (terça-feira, 8) pelo governo, em sessão pública, estão contempladas essenciais propostas que a ANIR tem vindo a defender e a trabalhar com o governo, sempre com argumentos fortes e razoáveis e em resultado das permanentes consultas aos sócios da Associação Nacional da Imprensa Regional, única exclusivamente representativa da imprensa de proximidade.

    Vários jornais de diferentes realidades e representando várias regiões apresentaram as suas diferentes realidades no Encontro Nacional com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, e foi essencial para a tutela nos conhecer melhor. Foram eles, ‘Aurora do Lima’, de Viana do Castelo(169 anos), ‘O Comércio de Guimarães (140 anos), ‘A Voz de Ermesinde (66 anos),‘’O Caminhense’ (53 anos), ‘O Postal do Algarve’ (37 anos), ‘Jornal de Tondela’(35 anos), ‘Sem Mais, de Setúbal (27 anos), ‘Jornal O Guerra ZOELAE’, de Macedo de Cavaleiros (25 anos), ‘Jornal do Centro’, de Viseu (22 anos), ‘Alto Alentejo’ (18 anos), ‘Mais Aguiar da Beira’ (14 anos) e ‘O Lousadense’ (5anos).

    Das medidas hoje (terça-feira,8) apresentadas pelo primeiro-ministro Luis Montenegro, e pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a ANIR destaca as que mais tem defendido com maior determinação, tais como a duplicação da comparticipação do incentivo à leitura (vulgo porte-pago), para tornar o preço das assinaturas mais acessível e garantir maior audiência e, assim, maior receita publicitária; o apoio à contratação de jornalistas para profissionalizar a Imprensa de menor dimensão; a publicação das deliberações das autarquias; a publicitação dos fundos comunitários, no seguimento da garantia dada pelo ministro da Coesão, Castro Almeida, aos sócios da ANIR em videoconferência em julho passado.

    A comunicação social digital de proximidade também tem vindo a ser defendida pela ANIR e o plano do governo contempla algumas das propostas da associação, tais como apoio às assinaturas digitais e a inclusão dos jornais digitais na publicitação das deliberações autárquicas e dos fundos comunitários.

    Águeda vence Prémio Portugal Smart Cities António Almeida Henriques

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    O Município de Águeda acaba de vencer, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio Portugal Smart Cities António Almeida Henriques, criado pela Fundação AIP em homenagem ao antigo autarca e defensor das políticas de smart cities em Portugal. Este ano, a organização premeia Águeda na categoria “Mobilidade”.

    “É com redobrado orgulho que recebemos esta distinção que destaca o trabalho intenso que temos desenvolvido na aplicação de projetos que promovem o desenvolvimento sustentável, a descarbonização e na implementação de soluções de mobilidade suave”, disse Jorge Almeida, que agradeceu à Fundação AIP pela atribuição deste galardão.

    Águeda conquistou este prémio com o programa “Pedal in Águeda”, que também foi distinguido, recentemente, com o Prémio Excelência Autárquica, da Cidade Social. Este programa alinha-se nas ações estratégicas desenvolvidas pelo Município para a promoção das modalidades desportivas ligadas à bicicleta e à mobilidade suave, incorporando projetos específicos com ações concretas de intervenção e dirigidos a públicos diferentes: “Bicicleta vai à Escola”, “Escolas com Pedal”, “Águeda Bike 4 Kids” e “Águeda Bike Ativa”.

    Tem por objetivo levar os cidadãos à adoção de comportamentos que promovam o desenvolvimento sustentável do território, envolvendo a comunidade em geral, a comunidade escolar, o comércio, empresas e associações.

    De referir que o Prémio Portugal Smart Cities – António Almeida Henriques distingue “projectos inovadores, sustentáveis, eficientes e soluções de inteligência urbana”, que contribuem “para a concretização de práticas efetivas que tornam as nossas cidades cada vez mais inteligentes e sustentáveis”.

    Foi, por isso, com “orgulho e responsabilidade” que o Presidente da Câmara Municipal de Águeda subiu, novamente hoje, ao palco do Portugal Smart Cities Summit 2024, que está a decorrer na FIL, em Lisboa até quinta-feira, para receber este prémio, salientando que o programa aguedense foi elogiado por um painel de jurados especializados pelo seu papel na promoção da mobilidade suave em Portugal.

    7.500 participantes na caminhada solidária noturna de Oliveira do Bairro

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    Nem a ameaça de chuva impediu mais de 7.500 pessoas de participarem na VIII Caminhada Solidária Noturna, que decorreu no passado sábado, 5 de outubro, em Oliveira do Bairro.

    A iniciativa integrou o programa do Mix&Move Oliveira do Bairro, que celebra a Semana Europeia da Mobilidade e inclui mais atividades, como, por exemplo, a Festa da Juventude.

    A receita angariada com a venda dos kits de participação, entregue diretamente à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro, foi de 25 mil euros, que serão utilizados para financiar obras de requalificação do edifício do quartel.

    “A poucas horas do início, confesso que estávamos preocupados, porque a meteorologia não estava a ajudar e as pessoas, como é natural, não estavam a aparecer”, admitiu Jorge Pato, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.

    “Para além do investimento financeiro, que é significativo para uma autarquia com a nossa dimensão, o que estava também em causa eram o trabalho e o entusiamo que cada colaborador da Câmara Municipal colocou nesta iniciativa durante os últimos meses, pelo que todos, participantes e organização, eramos merecedores da ajuda do São Pedro, que decidiu também colaborar e proporcionar-nos uma noite fantástica”, prosseguiu o autarca.

    Susana Martins, Vereadora da Juventude, fez o balanço da atividade: “Mais de 7.500 pessoas oriundas de 46 concelhos, de 12 distritos diferentes, num dia que se previa de chuva, penso que é um registo absolutamente espetacular”. “É a confirmação”, continuou a autarca, “de que as pessoas reconhecem a importância dos nossos bombeiros, do seu trabalho, do seu esforço e do risco que correm para salvar vidas e bens, mas também a prova de que se trata de uma atividade que as pessoas gostam, porque sabem que se vão divertir, que vão ser surpreendidas e que vão ter uma experiência inesquecível”. “O rosto das pessoas que participaram na caminhada era de felicidade, desde as crianças e jovens que se divertiram imenso, passando por adultos de todas as idades, incluindo os mais idosos, e até bebés de poucos meses em carrinhos iluminados e bem protegidos da chuva”, descreveu. 

    “A todos, aos que participaram, desafiando as previsões de chuva, e aos colaboradores da Câmara Municipal, voluntários e parceiros na organização, quero deixar um profundo agradecimento em nome do Município, por fazerem da Caminhada Solidária Noturna de Oliveira do Bairro um evento que é cada vez mais um sucesso e que ultrapassa as fronteiras do concelho e da região”, referiu Susana Martins.

    Sobre a contagem dos participantes, Jorge Pato explicou que “o número foi-nos transmitido pelo Coordenador da Proteção Civil do município, baseado em cálculos utilizados universalmente, que têm em conta a área ocupada pela enorme massa humana que se estendeu ao longo da Alameda da Cidade”.

    Ainda sobre este assunto, o Vice-Presidente da autarquia referiu que “o número de pessoas que começou a caminhada está muito longe do número que terminou, porque nos fomos apercebendo que, ao longo do percurso, muitas pessoas se foram juntando, algumas até com as t-shirts de anos anteriores, que, provavelmente, só saíram de casa depois de perceberem que poderia não chover durante aquele período”.

    Este ano com mais decorações e animações ao longo do percurso, de cerca de 5 km, a Caminhada Solidária Noturna contou novamente com três camiões “trios elétricos”, cada um com o seu DJ e animador, que “marcaram o passo” com música, que fez os caminhantes dançarem, num ambiente de enorme festa.

    Facto cada vez mais notado ao longo das últimas edições são as roupas e adereços que as pessoas fazem questão de levar, desde pijamas a disfarces, passando por máscaras iluminadas e pinturas corporais, que, a certo ponto, se torna até difícil de distinguir entre simples participantes e animadores contratados, dada a qualidade dos adereços. É, portanto, um evento que já alcançou um patamar de cocriação, entre a organização e os participantes, em que estes assumem um papel fundamental na experiência, contribuindo de forma ativa para o seu sucesso.

    A ideia não deixa de ser simples: uma caminhada por ruas com a iluminação desligada, em que os participantes levam uma t-shirt, um balão luminoso e vários adereços néon, que integram o kit de participação, proporcionando uma atmosfera cromática de belo efeito. Pelo meio, três camiões com DJ e animadores para “puxarem” pelos caminhantes, fazendo das ruas uma autêntica discoteca.

    Depois, os pormenores fazem toda a diferença. As muitas figuras com andas e trajes iluminados, que vão no meio do cortejo, bem ao lado das pessoas, oferecem uma beleza extra, complementada com as decorações colocadas ao longo do percurso, este ano com planetas gigantes e bonecos de vento.

    As animações-surpresa vão acontecendo ao longo do percurso. Nesta edição estiveram malabaristas e cuspidores de fogo, dançarinas e músicos de samba, para além de fogo de artifício, lançamento de confettis, banho de espuma, junto ao Quartel dos Bombeiros, passando ainda por grupos de bombos e “gigantones e cabeçudos”.

    A caminhada terminou na Praça do Município, junto ao edifício da Câmara Municipal, onde estavam à espera, no palco da Festa da Juventude, o projeto Insert Coin, de Joel Rodrigues e João Paulo Sousa (apresentador da SIC e SIC Radical), que deram música e muito “baile” aos milhares de pessoas que encheram o espaço.

    De referir, por último, que a atividade foi transmitida em direto através das páginas de Facebook dos 11 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, no âmbito do 35.º aniversário desta entidade.

    Centenas de atletas correm o Grande Prémio Alberto Batista

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    Realização da prova obriga a alterações provisórias de trânsito em troços de alguns arruamentos da cidade.

    A 27.ª edição do Grande Prémio de Atletismo Alberto Batista realiza-se no sábado, 12 de outubro, a partir das 18h00, na Avenida Dr. Renato Araújo e noutros arruamentos da cidade de S. João da Madeira.

    Competição coorganizada pelos Serviços Sociais dos Trabalhadores do Município de S. João da Madeira e pela Câmara Municipal, o Grande Prémio Alberto Batista constitui uma grande tradição desportiva na região, reunindo centenas de atletas, masculinos e femininos, de diversos escalões etários.

    Desde 2018, o evento tem o nome daquele que foi seu grande impulsionador: Alberto Batista (1954-2018), antigo fundista e treinador da secção de atletismo dos Serviços Sociais de Trabalhadores do Município de S. João da Madeira.

    Alterações de trânsito

    Devido à realização da prova, haverá necessidade de proceder ao encerramento ao trânsito de troços de alguns arruamentos da cidade, designadamente:

    DAS 14H00 ÀS 21H30

    Avenida Renato Araújo, no troço compreendido entre a Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira e a Rua João de Deus e somente junto ao mercado.

    DAS 17H45 ÀS 21H30

    Troços da Avenida Doutor Renato Araújo – Rua João de Deus – Avenida Benjamim Araújo – Rua Visconde de São João da Madeira – Praça Luís Ribeiro – Largo Santo António – Rua 11 de Outubro – Rua António José Oliveira Júnior – Rua Dr. Maciel – Rua Durbalino Laranjeira – Rua Infante D. Henrique – Rua 5 de Outubro – Av.ª do Brasil – Rua Vale do Vouga – Av.ª da Misericórdia – Av.ª Manuel Luís Leite Júnior – Rua Enedina Garcia – Rua Carreiro do Poço – Travessa de São Francisco Xavier – Rua de São Francisco Xavier – Rua Alão de Morais – Rua Pedro Martins Palmares – Rua Gago Coutinho – Rua de Santo António.

    A organização agradece a melhor compreensão face aos eventuais incómodos motivados por este evento de referência de S. João da Madeira, que pode ser acompanhado pelo público em geral em diferentes pontos da cidade 

    Município de Ílhavo cede espaço paranova sede da Confraria do Bacalhau

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    O Município de Ílhavo entregou à Confraria Gastronómica do Bacalhau uma nova sede, localizada no edifício do Centro de Religiosidade Marítima, em Ílhavo. Para tal, as duas entidades assinaram, no dia 3 de outubro, um protocolo de cedência de uso/comodato, com a duração de cinco anos, renováveis por períodos de dois anos.

    O espaço cedido, dividido em dois pisos, com entrada pela Travessa dos Bombeiros, inclui armazém, arrumo, zona técnica, escritório, instalações sanitárias, sala de convívio e de refeições e cozinha equipada. O Município de Ílhavo reserva-se no direito de, sempre que necessário, utilizar o edifício para desenvolvimento de outras atividades com a colaboração da Gastronomia Gastronómica do Bacalhau.

    Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, justificou a decisão da autarquia com a valorização do trabalho desenvolvido pela Confraria e com a parceria do Município de Ílhavo em diversas iniciativas, dando como exemplo o Festival do Bacalhau. “O Município de Ílhavo é, orgulhosamente, a capital portuguesa do bacalhau, sendo a nossa missão trabalhar continuamente para fortalecer esta identidade que marca a nossa economia, gastronomia e cultura”.

    O Grão-Mestre, Nuno Cardoso, afirmou que a Confraria Gastronómica do Bacalhau “é hoje uma confraria feliz, porque tem a sorte de ter um Executivo Municipal que partilha a mesma paixão, a mesma dedicação e tem o mesmo foco na defesa e na conservação da ligação ao bacalhau”.

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