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    Campanha de Vacinação Antirrábica 2025 arranca a 22 de maio no Município de Aveiro

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA), em cooperação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), promove entre 22 de maio e 16 de setembro a Campanha Anual de Vacinação Antirrábica e Identificação Eletrónica 2025.

    A vacinação antirrábica é obrigatória para todos os cães com três ou mais meses de idade, sendo também obrigatória a identificação eletrónica (microchip). A CMA apela à responsabilidade dos detentores de animais de companhia, reforçando a importância da legalização, que inclui vacinação, microchip e registo.

    Fora das datas da campanha, a vacinação e identificação podem ser realizadas ao longo de todo o ano, às quartas-feiras, entre as 14h30 e as 16h30, no Gabinete Médico Veterinário Municipal, localizado na Divisão de Serviços Urbanos, na Zona Industrial de Taboeira (Rua das Fontainhas). Este serviço regular terá início a 21 de maio, com aplicação das mesmas taxas da campanha.

    Para o registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), os proprietários deverão apresentar os seguintes dados: nome completo, morada, Cartão de Cidadão ou BI, NIF e contacto telefónico.

    A vacina utilizada nesta campanha confere uma proteção válida por três anos, mas a licença anual na Junta de Freguesia mantém-se obrigatória.

    Taxas aplicáveis:

    • Vacinação Antirrábica: 10,00 €
    • Registo do Microchip: 2,50 €
    • Boletim Sanitário (se necessário): 1,00 €

    Calendário da Campanha no Município de Aveiro:

    Glória

    • 22 maio – 10h00 | Parque de Estacionamento do Mercado de Santiago

    Aradas

    • 23 maio – 10h30 | Largo Acácio Rosa (junto à Junta de Freguesia)
    • 16 setembro – 10h00 | Quinta do Picado (Largo da Capela)

    Oliveirinha

    • 27 maio – 10h00 | Largo da Capela (Quintãs)
    • 27 maio – 12h00 | Largo da Capela (Costa do Valado)
    • 3 junho – 10h00 | Largo da Feira (Oliveirinha)
    • 3 junho – 12h00 | Largo da Fonte da Nossa Senhora da Guia (Granja)
    • 20 junho – 15h00 | Largo frente à Capela (Moita)

    São Jacinto

    • 27 junho – 11h00 | Av. Almirante Gago Coutinho (junto à Junta de Freguesia)

    São Bernardo

    • 15 julho – 10h00 | Rua Cónego Maio, 133 (junto à Junta de Freguesia)

    Santa Joana

    • 22 julho – 10h00 | Av. D. Afonso V (junto à Junta de Freguesia)

    Nossa Senhora de Fátima

    • 29 julho – 10h00 | Rua da Igreja (Largo da Junta de Freguesia)

    Nariz

    • 5 agosto – 10h00 | Largo da Junta de Freguesia (Largo de São Pedro)

    Requeixo

    • 14 agosto – 10h00 | Rua do Sobral (junto ao Centro Social)

    Eirol

    • 21 agosto – 10h30 | Campo de Futebol de Eirol

    Eixo

    • 28 agosto – 10h00 | Parque da Balsa

    Azurva

    • 28 agosto – 12h00 | Rua Vitorino Nemésio

    Cacia

    • 2 setembro – 10h00 | Av. Fernando Augusto Oliveira (junto à Junta de Freguesia)

    Esgueira

    • 9 setembro – 10h00 | Serviços Urbanos – Taboeira

    O Forum Aveiro celebra a chegada da primavera com um evento que homenageia a criatividade portuguesa

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    O Forum Aveiro celebra a chegada da primavera com um evento que homenageia a criatividade portuguesa. De 16 a 18 de maio, o Mercado de Primavera traz uma seleção imperdível de marcas e designers nacionais, que vão transformar o shopping num espaço vibrante de talento, originalidade e inspiração.

    Ao longo de três dias, os visitantes poderão descobrir entre outras propostas,  marcas como a Floral, com os seus arranjos florais únicos ou a Piursa Clothing, com vestuário de design consciente. A oferta estende-se ainda às peças de autor da Sinopsis e à cerâmica artesanal da Ria Ceramics — nomes que representam a nova geração de criadores portugueses e que fazem do Mercado de Primavera um ponto de encontro com o design feito em Portugal.

    Para complementar esta experiência, o evento contará também com uma programação que inclui uma divertida aula de Puppy Pilates, que alia bem-estar físico à companhia dos amigos de quatro patas, e ainda workshops de flores secas, cerâmica e, com a She Jewellery, de joias, ideais para quem gosta de experimentar novas técnicas e dar largas à criatividade.

    A música será também protagonista durante o evento, com concertos ao vivo que animarão a Praça da Estrela ao final de cada dia. A jovem Mariana Guerra abre o programa musical na sexta-feira, seguida de Camila Ribau no sábado, e Pedro Gonçalves no domingo. Três artistas portugueses com estilos distintos que vão criar uma atmosfera descontraída e inspiradora ao fim de tarde no Forum Aveiro.

    O Mercado funcionará sexta-feira e sábado das 10h00 às 23h00, e domingo das 10h00 às 22h00.

    O Mercado de Primavera é a iniciativa ideal para se desfrutar dos primeiros dias de sol com família e amigos – entre flores, música, criatividade e talento 100% português.

    Programa completo:

    Sexta-feira, 16 de maio

    11h00 | Workshop de joias She by Jewellery

    15h30 | Aula de Puppy Pilates – Jardim do Forum Aveiro

    18h00 | Concerto de Mariana Guerra – Praça da Estrela

    Sábado, 17 de maio | Praça da Estrela

    11h00 | Workshop de Flores Secas

    18h00 | Concerto de Camila Ribau

    Domingo, 18 de maio | Praça da Estrela

    11h00 | Workshop de Cerâmica

    17h00 | Concerto de Pedro Gonçalves

    Município de Ílhavo volta a aumentar apoio às Associações de Pais

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    A Câmara Municipal de Ílhavo renovou, para o presente ano letivo, o apoio concedido às Associações de Pais, no valor global de 783 206,2 euros, mais 42 627,91 euros, ou seja mais 6,4%, do que no ano anterior. Este valor representa um aumento de quase 70% relativamente ao apoio concedido em 2021.

    Os Acordos de Cooperação foram celebrados com 21 associações, 17 com atuação no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, com um apoio total de 781.671,70 euros, e quatro respeitantes ao segundo e terceiro ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, apoiadas em 8.695,5 euros, no âmbito do Regulamento do Programa Municipal de Apoio a Associações de Ílhavo.

    Especiais interessados na educação dos seus filhos e educandos, as Associações de Pais do Município assumem-se como membros ativos e participativos nas diversas estruturas da comunidade educativa e, no caso do ensino pré-escolar e 1.º ciclo de ensino básico, também na gestão da Componente de Apoio à Família (CAF) e Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF). Sendo parceiros muito importantes na construção de uma melhor resposta educativa, o Município de Ílhavo mantém um diálogo ativo para auscultação das necessidades.

    Reconhecendo a qualidade do trabalho e a entrega e dedicação que as Associações de Pais demonstram no dia a dia das crianças, a Câmara Municipal de Ílhavo estabelece Acordos de Cooperação anualmente com as mesmas, visando estimular uma comunidade educativa que se quer ativa e participativa no contributo para uma educação de qualidade.

    “PME Líder 2024” distingue 44 empresas do concelho de Anadia

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    O IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação distinguiu, em parceria com o Turismo de Portugal, 44 empresas do concelho de Anadia, dos mais diversos setores de atividade, com o Prémio “PME Líder 2024”.

    O Município de Anadia felicita as empresas distinguidas com este galardão, bem como o dinamismo e empenho demonstrados na criação de riqueza no concelho.

    Estas 44 empresas representam um volume de negócios na ordem dos 176 milhões de euros, bem como um volume de exportação de cerca 30 milhões de euros. Em termos de resultados líquidos, as PME Líder do concelho de Anadia apresentam no seu global um lucro de aproximadamente 14 milhões de euros e um EBITDA de 24 milhões de euros.

    Segundo os dados apresentados pelo IAPMEI, o setor de atividade com mais PME Líder no concelho de Anadia é o da indústria, com cerca de 57% das 44 empresas distinguidas, seguido pelo comércio e pelo setor vitivinícola. Ao nível da indústria, a metalomecânica e construção civil são os setores mais representativos nas PME Líder do concelho.

    O estatuto PME Líder é um selo de reputação criado pelo IAPMEI para distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. É atribuído em parceria com o Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e o Grupo Banco Português de Fomento, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económico-financeiros.

    Empresas distinguidas

    Afonso de Oliveira Costa & Filhos, Lda.

    Afonso O. Costa – Fábrica de Máquinas Agrícolas e Florestais, Lda.

    Albano João & Filhos, Lda.

    Alegres & Ribeiro, Lda.

    Allforglass, Unipessoal Lda.

    Anadifer – Indústria Comércio Metais, Lda.

    Anadil – Comércio Geral e Importação, S.A.

    Augusto Virgílio de Sousa e Filhos, Lda.

    Auto Transportadora Moderna Portuense, S.A.

    Bairralimentar, Lda.

    Bairrimoldes – Fábrica de Moldes Cunhos e Cortantes, Lda.

    Cardoso & Sousa, Lda.

    Cartocer – Fábrica de Caixas de Cartão das Lezírias, Lda.

    Cave Central da Bairrada, S.A.

    Caves Arcos do Rei, Lda.

    Caves do Solar de São Domingos, S.A.

    Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos, Lda.

    CJR Motors, S.A.

    Cobel – Construções Electro-Mecânicas da Beira, S.A.

    Diligentreasure, Lda.

    Epedal – Indústria de Componentes Metálicos, S.A.

    Exsepi – Estudos e Projectos Industriais, Lda.

    Fábrica de Produtos Plásticos Nedina, Lda.

    Fernando Conceição Rodrigues, Unipessoal Lda.

    Forjaço – Aço Forjado, Lda.

    Heleno & Crasto, Lda.

    Interespuma – Indústrias de Poliuretanos, Lda.

    Luís Pato, Unipessoal Lda.

    Lusitana Face – Estruturas Metálicas, Coberturas e Fachadas, Lda.

    Lusomotos – Veículos e Acessórios, S.A.

    Madeicentro – Estância e Serração de Madeiras Exóticas, Lda.

    Marques Associados Digital, Lda.

    Mavicer-Soc. Metalurgica do Centro, Lda.

    Nível 20 – Estudos, Projectos e Obras, Lda.

    Novoexpresso – Distribuição e Logística, Lda.

    Orbisource Ambiente Lda

    Padaria Irmãos Lincho, Lda.

    Pão de deus – Padaria, Pastelaria e Café, Lda.

    Primefix – Colas e Argamassas Técnicas, Lda.

    Santos & Castro, Lda.

    Sociedade Agrícola e Pecuária Melo & Cancela, Lda.

    Sociedade Hoteleira do Cabecinho, Lda.

    Virgilio C. Moreira, Lda.

    Workalpindustry, Lda.

    Município de Anadia aprova projeto final de Regulamento do Alojamento Estudantil de Anadia

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    O Município de Anadia aprovou, em reunião de executivo, no passado dia 7 de maio, o projeto final de Regulamento do Alojamento Estudantil de Anadia (ALE Anadia).

    O principal objetivo do Regulamento é estabelecer as condições de gestão e de utilização do Alojamento Estudantil de Anadia, identificando os procedimentos associados à formalização de candidaturas, definindo também os critérios de admissão e seleção de candidatos, as normas de funcionamento, os direitos e deveres dos residentes, entre outras matérias relevantes para a gestão e utilização do Alojamento.

    De referir ainda que o ALE Anadia visa proporcionar um alojamento a custos acessíveis, durante o período em que decorrem as atividades letivas e um ambiente adequado ao bem-estar e ao desenvolvimento académico, pessoal e social dos seus residentes.

    O documento vai ser enviado à Assembleia Municipal para análise e aprovação em sessão que deverá decorrer em junho.

    Recorde-se que o Alojamento Estudantil de Anadia vai ficar localizado no edifício do Colégio Nacional (antiga Escola Secundária de Anadia) que, para o efeito, está a ser alvo de requalificação, num investimento de cerca de um milhão e 700 mil euros, cujas obras deverão estar concluídas no mês de junho.

    O projeto prevê a criação de 36 quartos, dos quais quatro são adaptados a utilizadores com mobilidade condicionada, com o objetivo de dar resposta às necessidades de alunos integrados em licenciaturas, mestrados e doutoramentos, possibilitando alojar 56 pessoas.

    A intervenção realiza-se ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), sendo financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Workshop em Anadia “Perdas de memória: como prevenir e combater?”

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    A Biblioteca Municipal de Anadia dinamiza, no próximo sábado, dia 17 de maio, pelas 14h30, mais um workshop, desta feita subordinado ao tema “Perdas de memória: como prevenir e combater?”, orientado por José Duarte, Coordenador do Projeto Anadia Maior – CLDS 4G, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Anadia.

    A atividade, com a duração de uma hora, tem como público-alvo adultos (seniores, familiares e técnicos de instituições). A perda de memória é um desafio que pode ser causado por diversos fatores, como envelhecimento, stress, ansiedade, doenças neurológicas (como Alzheimer), ou hábitos de vida pouco saudáveis. Este workshop pretende abordar estratégias preventivas e ensinar exercícios para combater o problema, promovendo um envelhecimento saudável e a manutenção da saúde cerebral.

    A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória, que pode ser efetuada até ao dia 15 de maio, através do email: [email protected], pelo telefone 231 519 090 ou ainda pessoalmente na Biblioteca Municipal de Anadia.

    Vagos aposta de novo no programa “Reciclar para o embiente preservar”

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    O Município de Vagos, à semelhança do que aconteceu nos dois últimos anos, e dando especial enfoque na sustentabilidade ambiental junto da Comunidade Educativa, irá dar continuidade à iniciativa “Reciclar para o Ambiente Preservar”.

    Esta atividade tem como objetivo a sensibilização ambiental junto dos alunos do 1º Ciclo dos estabelecimentos de ensino vaguense, através da criação de momentos lúdicos e da oferta de mini-ecopontos aos alunos que, neste ano letivo, frequentam o primeiro ano.

    A sessão de abertura do “Reciclar para o Ambiente Preservar” está agendada para a próxima quarta-feira, dia 14 de maio, nas instalações da Escola Básica da Gafanha da Boa Hora, às 10h00, prolongando-se durante toda esta semana em que se comemora o Dia Internacional da Reciclagem (17 de maio).

    No cronograma desta atividade, ainda no dia 14 de maio, a iniciativa chegará à Escola Básica de Lombomeão, às 14h30 visitará a Escola Básica Dr. João Rocha-Pai, terminando às 16h00 na Escola Básica de Salgueiro.

    No dia 15 de maio, às 9h30, a atividade começa na Escola Básica de Calvão, continuando às 11h30 na Escola Básica de Soza e concluindo o dia na Escola Básica de Ouca.

    O último dia do “Reciclar para o Ambiente Preservar”, vai principiar às 9h30 na escola Básica da Vigia, prosseguindo às 11h30 na Escola Básica de Fonte de Angeão e concluindo-se às 14h30 na Escola Básica da Quintã.

    Para a Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Vagos, Susana Gravato “O principal objetivo desta atividade é consciencializar os alunos para a importância da reciclagem, promovendo práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente. A iniciativa será destinada a toda a comunidade do 1.º ciclo, sendo que os Ecopontos serão entregues aos alunos do 1º ano, cumprindo assim, a dinâmica que tivemos nos últimos dois anos, nos quais, estamos certos de que os mais novos acabaram por contagiar positivamente as suas famílias ajudando a criar, desta forma, um ciclo virtuoso do Ambiente no concelho de Vagos.”

    Museu Marítimo de Ílhavo celebra o Dia Internacional dos Museus e a Noite Europeia dos Museus

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    O Museu Marítimo de Ílhavo assinala o Dia Internacional dos Museus e a Noite Europeia dos Museus (18 de maio), com programação para todos os públicos, no dia 17 de maio, sábado. No dia 18 de maio, domingo, a entrada é gratuita no Museu Marítimo de Ílhavo, no Navio-Museu Santo André e no Centro de Religiosidade Marítima.

    O destaque das celebrações é a inauguração da exposição “Azul em Festa”, pelas 16h30. Com a curadoria de Fátima Marques Pereira, esta exposição celebra o olhar, o gesto e a presença das mulheres no território simbólico e real do mar. Assinalando os 50 anos do Dia Internacional da Mulher, instituído pela ONU em 1975, esta exposição reúne obras de artistas mulheres que abordam o mar como espaço vivido, imaginado e transformado, onde se cruzam o íntimo e o coletivo, o corpo e a paisagem, a história e o presente. A exposição estará patente na sala de exposições temporárias e no decorrer do percurso expositivo do Museu até ao dia 19 de outubro de 2025.

    Antes da abertura da exposição temporária, pelas 15h30, realiza-se a performance “Sonoridade Táctil”, criada pelo Núcleo de Criação e Investigação Artística entre Expressões e Linguagens — SUSPENSÃO — no âmbito do projeto de residência artística — “SOM E GESTO em síntese do existir”. Esta performance estabelece cruzamentos entre as artes visuais e a música, abordando questões relativas às potencialidades performáticas do corpo, do gesto e da voz, com a participação de Inês Moura, Lilian Walker e Rita Maria. 

    Para assinalar a Noite Europeia dos Museus, o Museu Marítimo de Ílhavo estará aberto das 21h30 às 24h00, com entrada gratuita, visitas livres e a dinamização de um peddy paper, que desafia as famílias a embarcar numa aventura noturna pelo Museu. 

    No período da manhã, pelas 11h00, haverá uma visita especial pela exposição de fotografia “Património em rede: um peixe, uma comunidade, dois países”, patente no Museu, do autor Eduardo Martins. O fotógrafo convida a redescobrir a pesca do atum-rabilho, na costa Algarvia, e a sua reabilitação depois de ter estado extinta desde 1972. Nesta visita, os participantes viajam entre o passado e o presente, onde o mar do Algarve é palco de uma história de resiliência, adaptação e ligação entre culturas.

    Também no dia 17 de maio, entre as 10h00 e as 16h00, volta a realizar-se uma ação de formação em torno da “Literacia do Oceano”, desta vez sob o tema “Economia Azul Sustentável e Regenerativa”, dinamizada por Álvaro Sardinha, especialista em Economia Azul. A formação elucida sobre os conceitos de economia azul, desenvolvimento sustentável e regenerativo; identifica ferramentas e plataformas relevantes para a economia azul; e incentiva o ensino, a formação e o desenvolvimento de carreiras azuis.

    Esta ação de formação de curta duração é certificada pelo Centro de Formação de Associação de Escolas dos Concelhos de Ílhavo, Vagos e Oliveira do Bairro, e destina-se a educadores e professores. A inscrição pode ser feita através do website https://cfaecivob.pt/wp/. Outros interessados podem inscrever-se através do e-mail [email protected].

    O nepotismo e o compadrio nascem na política local e expandem-se

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    Como criticar o poder central pelo nepotismo e por compadrios se o exemplo começa no poder local? É na base que nascem a maior parte dos nossos políticos nacionais. A política local é uma espécie de escola para outros voos. É dada aos eleitos locais uma grande panóplia de competências, com ferramentas pagas pelo erário público e na maior parte das vezes sem escrutínios automáticos ou manuais, salvo raras exceções previstas na lei.

    Das poucas iniciativas que considero positivas dos dois governos de Passos Coelho, uma delas foi mesmo o travão às despesas das autarquias, regulando o que era prática comum antes de 2012, que se mandava fazer e depois alguém que pagasse, endividando dessa forma muitas autarquias, parando por vezes no tempo, tendo quase como única missão, a de pagar o passivo. Com essa regulação, colocou-se um travão à central de compras sem haver dotação orçamental disponível, obrigando ainda e em alguns contratos, a terem o visto do Ministério das Finanças e outros do Tribunal de Contas. 

    O acesso à função pública também conheceu regras mais apertadas, com concursos mais democráticos, mais isentos e onde existe uma real oportunidade para todos, independentemente da sua cor político, género ou raça. É valorizada apenas a qualificação profissional e académica do candidato. Note por favor o meu tom irónico nesta afirmação.

    Com todas estas regras mais apertadas, começa a notar-se no país um decréscimo de nepotismo e de compadrios. Mas não basta. A máquina política adapta-se e tenta furar estes travões, contornando a lei, esticando-a, consubstanciando decisões em pareceres de gabinetes de advogados pagos a pesos de ouro e, embora com menos intensidade, continua a assistir-se ao que o povo chama de “roubalheira” descarada.

    Não há em Portugal nenhum setor do poder local (em termos genéricos, pois admito poder haver a tal agulha no palheiro) em que os seus eleitos gestores não participem em decisões menos claras, que não deem um “jeitinho” ao amigo de infância ou que não façam uma requisição de serviços àquela empresa que nas horas mais necessárias estão com eles.

    Assim, ao nível local, os eleitos vão-se safando, enriquecendo as suas bolsas, os seus contatos, e prosperando. Um dia, alguns deles vão chegar a outros patamares da vida política, e continuarão o seu trajeto de gestores que dão os jeitinhos aos amigos e às empresas do sistema. Vê-se isto diariamente nos diversos governos dos últimos 50 anos. Esta doença não escolhe cor política. Se servir a causa pública era um orgulho e uma honra, após serem eleitos passou a ser uma forma de vida “estranha”, onde não mais imperam os valores que tanto apregoam.

    E como se resolve isto ou pelo menos atenua-se os seus efeitos no futuro? Não é fácil, há que mudar a forma como fazemos política em Portugal, há que redesenhar totalmente o mapa político, há que criar regras no acesso aos cargos mais sensíveis, bem como mais comissões independentes de escrutínio, valorizar mais os gestores (talvez termos políticos profissionais) para impedir a corrupção, e penalizar muito mais os desvaneios orçamentais, com decisões rápidas e cirúrgicas. Isto tudo não assiste em nada a vontade de quem pode e manda, que está amarrado às suas convicções partidárias, à sua própria sobrevivência, e ao seu currículo, onde tem de certeza “telhados de vidro” que se podem partir se começar a querer mudar as regras, criando instabilidade no seio de quem se alimenta à custa do zé povinho.

    O que resta ao povo? Fazer o manguito aos candidatos, quando os vê passar nas campanhas. Parece-me ser a única forma de ganho e de satisfação, pois andamos aqui há 50 anos (1974), e antes à 41 (estado novo) e a receita não muda. Teremos sempre quem engorda e quem emagrece.

    Soberania Energética Portuguesa. Num mundo globalizado como é o nosso todos dependemos de todos

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    . Reservas energéticas, último reduto de soberania?

    Num mundo globalizado, como é o nosso, todos dependemos de todos, até as nações mais fortes dependem, em algum grau, das demais, e só há um parâmetro que não dominamos, apenas podemos mitigar, é o tempo.

    É consensual, e resulta de múltiplos planos de contingência internacionais, que cada País deve constituir reservas nacionais, mínimas, para acudir a fenómenos inesperados, extraordinários, severos, imprevisíveis, etc, e esse período, que as reservas deverão garantir, em termos de assegurar o funcionamento do País, em média de consumo, é de três meses.

    Para lá da panóplia de fontes a partir das quais é possível gerar a eletricidade, já se percebeu que os combustíveis fósseis, são o que mais rapidamente pode ser utilizado para gerar energia elétrica, e colocar no terreno um arranque rápido da rede elétrica de forma mais eficiente. Mas não só o gasóleo e a gasolina, mas também o gás natural, servem para manter muitas outras coisas essenciais ao país em funcionamento, razão, porque, as reservas destes produtos são vitais para a soberania portuguesa.

    De acordo com informação da Direcção Geral de Energia, Portugal assegura, por meios próprios, as reservas (para apenas 30 dias) de combustíveis fósseis em cerca de 66%, no nosso território, ficando os restantes 34% fora do nosso País, sob a forma de contratos dando a preferência ao nosso País, por parte dos nossos fornecedores. Dito de outra maneira, em caso de necessidade os fornecimentos serão reforçados por parte de quem nos fornece. Fraca garantia, faz lembrar aquele episódio de Gabriela, Cravo e Canela, quando Gabriela admirando o céu disse a Nacib, seu protetor, “está vendo aquela estrela é sua, Nacib”, ou aquele ditado popular “mais vale uma pomba na mão, do que duas a voar” pois quer-me parecer que estes 34% estão nessa linha … .

    Se só podemos garantir o que depende de nós, afigura-se muito necessário rever esta política de reservas energéticas, que coloca na disponibilidade de terceiros mais de 1/3 do que precisamos para garantir o mínimo das nossas necessidades, sem contar com a circunstância, destes 34% de reservas, em caso de necessidade, ainda terem de ser transportadas para cá. Chegarão a tempo? Só Deus sabe.

    Já maior parcimónia existe quanto á variedade de fornecedores, e dispersão geográfica, quer de petróleo bruto, oriundo de 9 países ( Angola, Argélia, Azerbeijão, Brasil, EUA, Gabão, Nigéria, República do Congo), quer de gás, oriundo de 5 países ( EUA, Espanha, Nigéria, Rússia – dados respeitantes a 2023, pelo que é de admitir que actualmente já não se compre nada á Rússia – e Trinidade e Tobago), em ambos os casos, petróleo e gás, esta dispersão geográfica abarca 3 continentes (Ásia, África e América).

    No caso do fornecimento do gás natural, 2 países fornecem cerca de 2/3 das nossas compras (77%), são eles os EUA e a Nigéria, com o terceiro maior fornecedor a ser a Espanha, com 11.1%, logo seguida da Rússia com 7.6%, isto em 2023.

    Já no petróleo bruto, o Brasil assegura quase metade das nossas compras (43,2%), logo seguido da Argélia com 14.6%, e a Nigéria com 13,1%, perfazendo, no conjunto destes, 2/3, os restantes 1/3, provém dos EUA (5,9%), Azerbeijão (8,3%), Angola (2,8&), e norte da Europa (2,6%), República do Congo (5,3%), Gabão (4,1%).

    É sempre aconselhável esta dispersão de fornecimentos, e mesmo a concentração num único País de quase metade do fornecimento, como é o caso do Brasil, é razoável porque ao Brasil ligam-nos laços históricos, e não só, muito fortes.

    Assim numa análise ligeira, porque não sou especialista, e recorrendo á lógica do bom senso, afigura-se, no caso do gás natural, que a dependência do fornecimento de 2/3 das nossas necessidades, estar nas mãos de apenas dois países – EUA e Nigéria – ser um factor preocupante, acrescida da crescente imprevisibilidade dos EUA no cenário internacional.

    Já no que concerne ao petróleo bruto, e para lá do Brasil, que considero positivo, saber que a outra metade dos fornecimentos está dispersa por vários países, com uma concentração no continente africano, é bastante razoável, estranhando apenas que Angola, outro país que nos é muito próximo só representa 2% do universo total de fornecimentos. 

    Quanto ás reservas quer de um, quer do outro produto, é preocupante que 1/3 das mesmas sejam como a estrela do Nacib, da Gabriela, cravo e canela … não estão nas nossas mãos. E tinham de estar.

    2. CPLP, UCCLA, Parceiros históricos,  

    É consabido que entre países é como entre políticos, não há amizades, existe, sim, interesses conjunturais, e quiçá, estruturais, uns de curto prazo, outros de médio prazo, outros ainda de longo prazo.

    Mas há exceções, ou pelo menos deveria haver.

    A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, foi constituída para fortalecer laços entre nações irmãs, com afinidades históricas, culturais, económicas e sociais escorada numa língua comum, ou como lhe chamava Fernando Pessoa  a “Pátria”, e nesse caso a “Mátria”, como bem sinalizava o Padre António Vieira, será a terra que viu nascer cada um de nós, temos pois segundo esta asserção, 9 Mátrias – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri (vamos ultrapassar o estranho facto de a língua portuguesa neste País, ser falada por menos de 2% da população), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor), e uma única língua – o Português, a Pátria.

    Ora o primeiro dado que nos entra pelos olhos dentro, é ter na CPLP, o 9º maior produtor de Petróleo bruto do Mundo (o Brasil), mas também, em muito menor percentagem outros países como Angola, São Tomé e Príncipe, Timor, e Moçambique prepara-se para entrar do clube do crude.

    Sabendo que a cooperação económica entre estas Mátrias, da Pátria portuguesa, é uma das metas estratégicas definidas na XXVI Convenção (reunião do conselho de ministros da CPLP, para ser mais exacto, realizado em 2021, em Lunda) não seria de Portugal apostar mais, muito mais, nestes nossos parceiros, países irmãos? Lá que faria todo o sentido isso faria.

    Mas temos ainda outra instituição internacional, a UCCLA – União das Cidades Capitais de Países de Língua Portuguesa – é certo não a nível de estados, Países, mas sim de cidades e municipalidades, que para além de agregar cidades de países da CPLP, nem todos, é certo, tem como membro efectivo Macau, garantindo uma presença Chinesa (o 6º maior produtor de petróleo bruto do mundo) neste fórum, e como membro observador a Espanha, através da cidade Olivença (bizarro, porque Espanha é reconhecida pelo direito internacional como potencia ocupante/administrante de Olivença, considerada território português), e Santiago de Compostela.

    Quer a CPLP, quer a UCCLA podem constituir-se como factores de cooperação económica entre todos estes países, especialmente no que às matérias primas diz respeito – Petróleo bruto e gás – e Portugal, dessa forma, ficaria menos dependente de nações, que não nos são tão próximas como estas.

    A soberania de Portugal, é reforçada pela nossa pertença a uma União Europeia, é certo, mas sairá sempre reforçada se o pensamento, e sobretudo a acção estratégica internacional, passar pelas organizações da qual fazemos parte, de uma forma tão próxima como é a história e língua comuns. São pouco os países, no mundo, que se podem gabar disso.

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