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    Exposição “Sereno Variável”: a exploração do retrato na Coleção “Treger/Saint Silvestre”

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    Abriu neste sábado, no Centro de Arte Oliva (CAO), em S. João da Madeira, uma nova exposição baseada na coleção “Treger/Saint Silvestre” . “Sereno Variável” tem curadoria de Antónia Gaeta e apresenta uma alargada seleção daquele que é um dos principais acervos de arte bruta e outsider da Europa.

    Tendo como ponto de partida uma abordagem ao retrato, um dos géneros mais clássicos e canónicos da história da arte, esta exposição reúne cerca de 170 obras, que testemunham, nas palavras da curadora, “o gosto dos colecionadores” em relação ao retrato e à figura humana, mas também “diferentes aproximações, tanto ao nível do detalhe fisionómico e de processos de registo primorosos, como do desproporcional e do indeterminado, sem centro e sem margens”.

    A Coleção “Treger/Saint Silvestre” foi iniciada na década de 1980 por Richard Treger e António Saint Silvestre, sendo constituída por aproximadamente 1500 obras de 350 artistas, refletindo a evolução de diferentes momentos históricos e ramificações das artes marginais aos circuitos do sistema artístico estabelecido, desde os clássicos da Arte Bruta à Arte Outsider e suas variantes.

    “Sereno Variável” está patente no CAO até 2 de maio de 2021 e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e 14h00 às 17h30. Para garantir a segurança dos visitantes face à Covid-19, é obrigatório o uso permanente de máscara, a desinfeção das mãos à entrada, medição da temperatura e salvaguarda de distância de segurança mínima de 2 metros entre pessoas.

    Candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar o Modelo de Governação e Estrutura da Candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027. Este Modelo integra três órgãos principais, sendo eles: o Conselho Estratégico, a Comissão Executiva e a Comissão de Honra.

    Na mesma Reunião, o Executivo Municipal deliberou aprovar a proposta, a apresentar à Assembleia Municipal de Aveiro, para a criação de uma Comissão de Acompanhamento presidida pelo seu Presidente e participada por um representante de cada Partido com assento naquele Órgão Municipal e os dez Presidentes de Junta de Freguesia do Município.

    Esta Comissão de Acompanhamento terá como objetivo acompanhar a implementação do Plano Estratégico para a Cultura e, em particular, a ação que diz respeito à Candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027.

    Obras de Paula Rego em exposição no Centro de Arte Oliva

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    Com base na Coleção de Serralves, juntamente com obras dos acervos “Norlinda e José Lima” e “Treger/Saint Silvestre”.

    Abriu ao público no Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira, a exposição “Paula Rego: O Grito da Imaginação”, que tem como ponto de partida o núcleo de obras da artista que fazem parte da Coleção de Serralves.

    Com curadoria de Marta Almeida, esta exposição inclui dezenas de obras de Paula Rego, representando várias fases de produção daquela que é a artista portuguesa de maior reconhecimento internacional.

    São sobretudo obras realizadas nas décadas de 1970 e 1980, conjuntamente com pinturas da artista que integram a Coleção Norlinda e José Lima e a coleção de arte bruta e outsider Treger/Saint Silvestre, acervos residentes no Centro de Arte Oliva (CAO).

    De acordo com informação do CAO, “este projeto de exposição parte das relações que as obras das coleções do Centro de Arte Oliva potenciam para o conhecimento e novas abordagens à obra da pintora”. Durante o período de permanência da exposição é exibido o filme “Paula Rego, Histórias e Segredos”, de Nick Willing.

    “Paula Rego: O Grito da Imaginação” está patente até 7 de fevereiro de 2021 e poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e 14h00 às 17h30. Para garantir a segurança dos visitantes face à Covid-19, é obrigatório o uso permanente de máscara, desinfeção das mãos à entrada do CAO, medição da temperatura e salvaguarda de distância de segurança mínima de 2 metros entre pessoas.

    Tarifa de Resíduos Urbanos para 2021

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar, para o ano de 2021, uma redução de 15% face em 2020, nos preços da tarifa de Resíduos Urbanos das tarifas de Resíduos Urbanos e de igual modo, a redução de 15% dos mesmos preços praticados sobre os serviços auxiliares de gestão de resíduos urbanos, mesmo assumindo nas contas da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) a decisão do Governo do País de aumentar para o dobro o valor da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) a cobrar aos Municípios, passando de 11€/tonelada, para 22€/tonelada.

    Esta revisão em baixa da Tarifa de Resíduos Urbanos só é possível pelo ganho de eficiência e redução de custos na Gestão dos Resíduos após o início do contrato de prestação de serviços com a Veolia Portugal S.A., que queremos continuar a gerir bem, com mais ganhos de eficiência e melhor qualidade a cada ano.

    Ao mesmo tempo e a comprovar a boa gestão da CMA nesta área, a ERSAR entregou na última semana os prémios de Excelência e Selo de Qualidade à CMA pela eficiência na Gestão dos Resíduos Urbanos.

    Enquanto que o Selo de Qualidade foi atribuído a sete entidades em todo o país, num universo de mais de 200, o Prémio Excelência distinguiu a CMA como a melhor entidade a gerir Resíduos Urbanos em 2019.

    Padrões alimentares dos portugueses são insustentáveis

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    A alimentação pesa 30 por cento na pegada ecológica dos portugueses, mais do que os transportes ou o consumo de energia. A percentagem faz de Portugal o país mediterrânico com a maior pegada alimentar per capita. A conclusão é de um estudo da Universidade de Aveiro (UA) que deixa o alerta para uma balança muito desequilibrada: “Portugal importa 73 por cento dos alimentos e só o peixe e a carne ocupam cerca de metade do peso da pegada alimentar nacional”.

    A Pegada Ecológica nacional, por habitante, é superior à biocapacidade do país ou do próprio planeta, o que siginifica que se todas as pessoas no mundo consumissem como os Portugueses, precisaríamos de 2,3 planetas Terra.  29 por cento dessa pegada diz respeito à alimentação, 20 por cento aos transportes e 10 por cento à habitação.

    “A pegada alimentar avalia em hectares globais (gha) a quantidade de recursos naturais que necessitamos para produzir o que comemos num ano. Sabendo que o país tem anualmente um ‘orçamento natural’ de 1,28 gha por habitante [valor de 2016], percebemos que só para nos alimentarmos ‘gastamos’ 1,08gha, ou seja, 84 por cento desse orçamento”, aponta Sara Moreno Pires, professora do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da UA.

    Se dependêssemos exclusivamente da biocapacidade de Portugal para nos alimentarmos, refere a coautora do estudo, “ficaríamos com um saldo de 0,20 gha para todas as restantes atividades de consumo [transporte, habitação, energia, vestuário, etc.], se não quiséssemos ter défice ecológico”.

    Mas grande parte da biocapacidade necessária para a nossa alimentação provém de outros países, como Espanha, França, Ucrânia ou mesmo China Senegal, o que implica uma pressão e uma dependência desses ecossistemas.

    “Portugal é, por esses motivos, o pior país de 15 países do Mediterrâneo no que diz respeito à Pegada Alimentar”, alerta Sara Moreno Pires.

    Publicado recentemente na reconhecida revista científica internacional Science of the Total Environment, o estudo intitulado “Transição alimentar sustentável em Portugal: uma avaliação da pegada das escolhas alimentares e das lacunas nas políticas de alimentação nacionais e locais”, assinado por investigadores da UA e da Global Footprint Network, apresenta conclusões relevantes sobre a insustentabilidade dos padrões alimentares dos portugueses e a ainda frágil estrutura de políticas públicas para inverter esta tendência. Para além de Sara Moreno Pires, também pela UA Armando Alves e Filipe Teles assinam o trabalho.

    Sinfoniónicos regressa este mês ao Cineteatro António Lamoso

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    A 4.ª edição dos concertos comentados para famílias acontece já no próximo dia 15 de novembro e celebra um dos grandes compositores de todos os tempos, Beethoven. Mais um momento de exploração do maravilhoso e complexo mundo da música sinfónica.

    No ano em que se celebram 250 anos do nascimento de Beethoven, a Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira apresenta um concerto de homenagem ao grande compositor. Além de ser um símbolo de superação, Beethoven é autor de um reportório que ainda hoje anima e emociona ouvintes em todo o mundo. A música do compositor será explorada neste concerto não só através de excertos das suas obras icónicas, mas também de uma obra contemporânea original (Extreme Beethoven), do compositor holandês Johan de Meij, que explora o universo musical de Beethoven numa leitura livre e apaixonante.

    Sinfoniónicos é uma atividade do programa de desenvolvimento de públicos para as artes do Município de Santa Maria da Feira que abre as partituras da música sinfónica às famílias. Através de concertos comentados, dá a conhecer como funcionam os instrumentos, tocados ao vivo, numa experiência rica e divertida, com explicações simples e complementos multimédia, apostando numa grande interação com o público. O próximo concerto acontece no dia 15 de novembro, às 11h30, no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira.

    Com novas regras, mas a mesma qualidade e um ainda maior entusiasmo, a programação regular regressou ao equipamento municipal, com 12 momentos culturais agendados das mais diversas tipologias. Todas as recomendações da Direção Geral da Saúde foram acauteladas. Os lugares sentados sofreram uma redução, são descentrados e o distanciamento é assegurado através de um lugar vazio entre cada pessoa. É obrigatório o uso de máscara e a desinfeção das mãos à chegada na área de acolhimento ou bilheteira. As salas são sempre desinfetadas antes e depois de cada espetáculo.

    Saiba mais aqui.

    COVID-19: Novas medidas de restrição com confinamento parcial para 121 concelhos

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    A partir de 4 de novembro entram em vigor novas medidas de combate à propagação do novo coronavírus. O Conselho de Ministros reunido no dia 31 de outubro decidiu impor limitações a 121 concelhos, onde se inclui o Município de Santa Maria da Feira, nomeadamente, dever cívico de recolhimento domiciliário, estabelecimentos comerciais a encerrar às 22:00h, feiras e mercados levantes suspensos, teletrabalho obrigatório, entre outras, com a intenção de travar a disseminação da COVID-19.

    No restante território nacional continental continua a aplicar-se o regime de situação de calamidade que já se encontra em vigor. A reavaliação da evolução epidemiológica em cada concelho ocorre quinzenalmente e, portanto, esta primeira fase, vigorará até 15 de novembro.

    Consulte aqui as novas medidas de combate à COVID-19 e os concelhos abrangidos.

    Palacete dos Condes vai ser requalificado para acolher hotel

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    Assinado contrato de concessão do emblemático edifício sanjoanense no âmbito do Programa Revive.

    .O Presidente da Câmara de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, e o Presidente da “Hoti Star – Portugal Hotéis”, Manuel Proença, assinaram, a 29 de novembro, o contrato de concessão do Palacete dos Condes Dias Garcia, no âmbito do programa governamental Revive, ao qual a autarquia sanjoanense tomou a iniciativa de aderir, lançando também o concurso público.

    A cerimónia decorreu na Casa da Criatividade e contou com as presenças da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, assim como da Vice-presidente do Turismo de Portugal, Teresa Monteiro. No final da sessão, foi realizada uma visita ao Palacete dos Condes.

    O emblemático imóvel, pertencente ao município de S. João da Madeira, vai ser requalificado para acolher uma unidade hoteleira Meliá, fruto de um investimento privado de 7 milhões de euros, que vai disponibilizar 90 quartos e criar 35 novos empregos, como referiu nesta sessão o concessionário, enaltecendo o trabalho desenvolvido pela autarquia sanjoanense e considerando o autarca Jorge Vultos Sequeira como “um presidente amigo do investimento”.

    A cerimónia ficou marcada por palavras de confiança na recuperação do Turismo, apesar da pandemia, sendo este projeto de revitalização do Palacete dos Condes – sem utilização há 30 anos – apontado como um exemplo de esperança quanto ao futuro do setor e como um empreendimento importante para a projeção da cidade e valorização da sua aposta no turismo industrial e cultural.

    Escolhidos os projetos do Monitor -2020-21

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    Terminada a fase de seleção das candidaturas para o projeto Monitor, promovido pela Câmara Municipal de Aveiro e o Teatro Aveirense, anunciam-se aqueles que terão a oportunidade de usufruir deste processo de mentoria durante um ano. A partir de 2 de Novembro, mema. (Aveiro), Vénus Matina (Aveiro) e Paulo Carvalho (Barcelos) darão início à sua experiência de mentoria, num processo que contará com a participação de diversos especialistas na área da música. Para além deste processo de acompanhamento, o Monitor contempla 2.000€ por projeto, assim como uma atuação ao vivo no âmbito da programação do Teatro Aveirense.

    A adesão ao Monitor contou com 28 candidatos de elevada qualidade, justificando assim a importância dada pela Câmara Municipal de Aveiro/Teatro Aveirense a esta ação de apoio a jovens artistas na área musical. O Monitor teve como objetivo a seleção de dois projetos de Aveiro e um de outra localidade de Portugal, num projeto que se quer nacional e de otimização da carreira de músicos emergentes, conferindo-lhes uma projeção ampla.

     Trata-se de um projeto integrado no programa Cultura em Tempos de (In) Certeza da CMA.

    UA e Dreamdomus desenvolvem solução inovadora de construção modular

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    De construção rápida, fácil, barata e sem gruas. Estas são as principais vantagens da solução inovadora de construção modular desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA). Já patenteado a nível nacional e a aguardar patente internacional, o sistema permite que os módulos possam ser fabricados em diferentes tipos de materiais e ser utilizados na construção de pequenas habitações e outras instalações permanentes ou temporárias.

    “Trata-se de um sistema de construção modular baseado em blocos multifuncionais, cuja principal característica é permitir uma montagem rápida, segura e limpa que pode ser efetuada por qualquer pessoa”, aponta Carlos Relvas, o investigador do Departamento de Engenharia Mecânica da UA que concebeu o novo sistema.

    “Em termos de sustentabilidade e de economia circular as construções resultantes deste sistema oferecem boas condições de habitabilidade e consumos energéticos mínimos, além de que os blocos são reutilizáveis permitindo alterações futuras”, aponta o cientista.

    A conceção do sistema patenteado beneficiou de uma candidatura de projeto de I&D ao programa COMPETE 2020 – P2020, em co-promoção entre uma equipa de investigadores da UA (Carlos Relvas, António Ramos, Jorge Ferreira, Mónica Oliveira e Nelson Martins) e a empresa Dreamdomus, de onde resultou o seu nome de batismo “BrickITsmart” (www.brickitsmart.com ). O consórcio conta ainda com a participação do arquiteto Alberto Montoya.

    Os estudos desenvolvidos no âmbito do projeto, permitem desde já concluir que os módulos garantem boas condições de habitabilidade e conforto e podem ser uma boa solução na utilização de espaços temporários multifuncionais ou até mesmo na criação de alojamento temporário nomeadamente residências para estudantes.

    Reutilizável vezes sem conta

    O BrickITsmart tem como principal caraterística a existência de um modulo base de 3×3 metros e 22,5 metros cúbicos que pode ser instalado em menos de 24 horas e com recursos mínimos, isto é, bastam uma ou duas pessoas para a sua instalação e sem recurso a gruas ou equipamentos auxiliares de elevação ou carga. A este módulo base podem ser acrescentados outros módulos idênticos ou com dimensões submúltiplo deste.

    O sistema de construção modular, aponta Carlos Relvas, “é muito fácil de produzir, transportar e montar o que torna excelente a sua aplicação na construção pré-fabricada ou modular”. Este sistema “tem como elemento nuclear, um bloco dotado de uma geometria especifica que apresenta as seguintes vantagens: pode ser utilizado em paredes exteriores ou interiores; as paredes não racham, não precisam de manutenção e o seu acabamento interior e exterior pode ser personalizado”.

    Leve, compacto, fácil de transportar e acondicionar, o investigador garante que o BrickITsmart permite uma montagem fácil e isenta de erros já que “a ligação entre os elementos é guiada, autoajustável, estável e desmontável, podendo ser montado em diferentes orientações atendendo à simetria dos encaixes de ligação”. Os blocos podem ser produzidos em diferentes tipos de materiais e serem reutilizados o número de vezes que se pretender uma vez que as ligações entre estes não é colada.

    O desenvolvimento do sistema tem sido orientado para a sua utilização na área habitacional e de construção civil, mas o conceito poderá ser utilizado em outras áreas industriais, nomeadamente na indústria de mobiliário.

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