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    O jornalismo regional de novo na mira da política nacional sem dó nem piedade

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    Ainda este governo acaba de tomar posse e já temos o caldo entornado, no que e importa ao setor da comunicação social regional.

    O anterior governo, com a pasta da comunicação social entregue a Pedro Duarte, candidato pelo PSD agora à Câmara do Porto, e a Pedro Abreu Amorim, ex.- Secretário  de Estado da Comunicação Social, agora Ministro dos Assuntos Parlamentares, desdobrou-se em reuniões com o setor da comunicação social, conseguindo aprovar, em sede de executivo, algumas propostas que visavam apoiar o jornalismo, nomeadamente um maior apoio ao setor regional, que desde sempre tem vivido com migalhas e ao que parece, nem isso vamos ter daqui para a frente. Mas com a queda do anterior governo, quase tudo transitou para o próximo. Quase tudo, disse eu, porque a mama da RTP e o apoio às assinaturas digitais dos jornais dados apenas aos jornais nacionais, esses passaram entre os pingos da chuva. Clarinho, sem se molharem. Só aqui, já é motivo para que o setor da comunicação regional faça mesmo um grande manguito ao nosso Primeiro-Ministro. Isto é ou não é compadrio e corrupção?

    E o que vai acontecer com a pasta da comunicação social, e no que ao setor da regionalidade interessa? Provavelmente, vai ser metida na gaveta…”

    Muda-se o governo, mudança nas pastas ministeriais. Afinam-se estratégias pessoais, gostos e ambições. E dá-se a troca de cadeiras. Pedro Duarte, como já referido, segue para o Porto e Abreu Amorim é promovido a Ministro, mas de outra área completamente diferente do que estava no anterior governo. E o que vai acontecer com a pasta da comunicação social, e no que ao setor da regionalidade interessa? Provavelmente, vai ser metida na gaveta e vamos já perceber porquê.

    Leitão Amaro é o novo Ministro que passa a tutelar a área da comunicação social, e o secretário de Estado vai ser João Valle e Azevedo. Não, não é o anterior Presidente do Benfica. Felizmente. Sobre Leitão Amaro, tenho toda a certeza de ser uma pessoa competente, com provas dadas, e o rosto da comunicação ao país, quando vivemos o recente apagão energético. Diria mesmo que tem possibilidades de, a seu tempo, chegar mais longe na sua ambição política. Mas a pergunta que se impõe fazer neste momento é: quem é este senhor João Valle e Azevedo, o novo Secretário de Estado da Comunicação Social? Que competências na área da comunicação social tem? Que formação existe no seu currículo que o permita ter uma leitura mais alargada dos problemas da comunicação social? Dele, só se conhece cargos políticos ao género do “Jobs for the Boys”. Possivelmente, teve nota máxima na colagem de cartazes com o logotipo do partido ou com a cara do iluminado de serviço, e agora vai tutelar uma área tão sensível para o país, como a comunicação social? Bom, sabe-se que em 2023, em rutura com Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, saiu da instituição e passado uns meses foi experimentar o que era isto de ser deputado da nação, sendo logo promovido a Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD. Com um currículo de uns dias apenas na Assembleia, mostrou qualidades acima da média, indo dirigir deputados com largos anos de experiência. Mas estas nomeações são políticas e estou-me a afastar do pretendido, pois na casa do PSD, manda o PSD. Mas importa referir e seguindo esta linha de pensamento, bastou-lhe menos que um ano de atividade mais política, e agora dando a cara como deputado, para ser promovido a Secretário de Estado e um dia destes vai subir de novo. Neste país sobe-se rapidamente, mas não pela competência ou currículo, como se pode perceber.

    Nas outras áreas, e também analisando o seu currículo, deduzo que passou metade da sua vida profissional a trabalhar (apetece-me dizer brincar)  às comissões do PSD…”

    Continuando a responder à pergunta, de quem é este senhor e que competências tem nesta área ou noutras, chega-se rapidamente à conclusão de que e na área da comunicação social, só lhe reconheço que talvez leia alguns jornais diários, e duvido mesmo que leia os regionais. Nas outras áreas, e também analisando o seu currículo, deduzo que passou metade da sua vida profissional a trabalhar (apetece-me dizer brincar)  às comissões do PSD, participando em reuniões e grupos de apoio, sendo convidado para dar umas aulitas (talvez na universidade de verão do seu partido), conseguindo depois entrar no Banco de Portugal, mas como andava a ajudar o PDS em simultâneo noutras tarefas, o Mário Centeno correu com ele, tendo o Luís Montenegro de lhe dar emprego como deputado no ano seguinte.

    Entende-se rapidamente que é para meter na gaveta as alterações que dizem respeito a alguns apoios ao setor da imprensa regional. Este senhor não tem craveira suficiente para liderar as alterações que são urgentes fazer. Nem currículo, nem experiência ou autoridade intelectual para enfrentar este setor, que o vai comer vivo nos primeiros meses, e fazer com que ele se afaste rapidamente. Pode até vir com boas intenções, mas não tem a envergadura que necessita para fazer as reformas necessárias. E o nosso Primeiro-Ministro sabe disso. No falhanço deste novo secretário de estado, Luís Montenegro lava as mãos e desculpa-se com os outros, atingindo também de raspão Leitão Amaro, que vai ficar assim no amarelo avermelhado, servindo como aviso para uma eventual reprise da “Revolta na Bounty”.

    Em suma, estamos de novo entregues aos bichos. Serão mais dois anos (pelo menos) de negociações e reuniões, para não dar em nada. Os diários e os grandes grupos continuam a mama, pois com esses ninguém se mete, senão levam, (parafraseando Sócrates – o nosso, note-se). E nos próximos artigos, prometo explicar mais ao detalhe, como funciona a mama dos grandes grupos económicos da área da comunicação social, com algum detalhe. É necessário e urgente desmascarar esta promiscuidade para que estes senhores do governo (da direita à esquerda), tenham alguma vergonha na cara, e que parem de brincar com setores que são essenciais e fundamentais à qualidade da nossa democracia.

    E nos próximos artigos, prometo explicar mais ao detalhe, como funciona a mama dos grandes grupos económicos da área da comunicação social…”

    O caricato é que antes de serem poder, adoram a comunicação social (regional incluída), mas quando assumem cargos de governação, essa energia positiva e esse estado de namoro inebriante, logo desaparece. O namoro continua com os grandes grupos (pois com esses não se brinca, pensam eles), mas os regionais levam logo com um grande par de cornos e se se puserem a jeito, umas marradas não estão fora do pensamento destes…senhores (para não usar outro termo e ser de novo acusado de ser deselegante).

    Mas a culpa também reside nos órgãos de comunicação social regionais. E faço também a “mea culpa”. Reconheço que me coloquei a jeito estes últimos anos, mas acabou-se a paciência. Há que endurecer o discurso, tomar medidas e ir à luta. Mas a este assunto, voltarei brevemente, também com mais algum detalhe.

    Resta apenas mais outra via para se ganhar dinheiro no setor regional. O compadrio e a corrução ativa dos gestores públicos e partidários…”

    Agora, o momento seguinte é o de ir convencer alguns patrocinadores a apoiarem com migalhas o nosso trabalho, enquanto continuo a assistir ao desbaratar de milhares de euros em órgão de comunicação social nacionais, pelas entidades vizinhas (câmaras, juntas e outras entidades que gerem os nossos impostos regionais). E é assim a vida de um órgão regional sério e isento. Trabalhar em prol da sua comunidade, sem ser valorizado por de quem de direito. Resta apenas mais outra via para se ganhar dinheiro no setor regional. O compadrio e a corrução ativa dos gestores públicos e partidários. Mas pessoas de bem não corrompem nem se deixam corromper. Como considero-me uma pessoa de bem, venham as migalhas.

    Pentecostes: a unidade na diversidade sob o sopro do espírito

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    A festa do Pentecostes (1) ergue-se como um alto espiritual da Igreja; não como mero acontecimento histórico, mas como perene convocação ao divino no humano. É o esplendor do Espírito Santo que, qual vento impetuoso, desfaz as barreiras confusas de Babel e reconstrói, no fogo da caridade, a unidade na diversidade. Aqui, a linguagem já não é maldição, mas bênção; já não separa, mas congrega.

    O Impulso do Espírito envolve-nos na engrenagem da vida através do Pensar-Sentir-Agir!

    Na quietude do Cenáculo de Jerusalém, os discípulos, temerosos e recolhidos, são arrebatados pelo Ruah divino. Não se trata de um mero sopro, mas de um ímpeto que os lança para além de si mesmos. Pensar, na economia da fé, nunca é estagnação; é inquietação, é quesito que clama por resposta. Como os discípulos, também nós somos chamados a recolher-nos, a interrogar-nos, para que, no silêncio, o Espírito nos conceda a resposta que não reside em nós, mas para além de nós.

    Sentir, por sua vez, é reconhecer que a existência não se esgota no eu. É no encontro com o outro—seja na fragilidade do próximo, seja na grandeza dos génios da história e da literatura—que o Espírito revela novas possibilidades. O amor, afinal, é sempre diálogo, sempre relação recíproca.

    No agir está incluído o risco da liberdade. Os Apóstolos, outrora encolhidos no medo, saem a proclamar. A ação, porém, não é isenta de culpa—e aqui reside o paradoxo da condição humana: mesmo quando movidos pelo Espírito, carregamos o peso da falibilidade. Mas Pentecostes ensina-nos que é melhor errar na ousadia do que definhar na inércia. Importante é primeiramente que o que se faz seja feito com boa intenção no sentido do bem.

    O Espírito é a graça (amor) de Deus que age e conduz à renovação e à comunhão!

    Pentecostes não é recordação, mas presença, que na vivência interior que move o exterior. É o Espírito que, como seiva invisível, faz desabrochar a Igreja em plenitude. O Espírito não se domestica, não acurrala nem se deixa enclausurar em fórmulas. Ele sopra onde quer—nos simples, nos sábios, nos que choram, nos que esperam e transforma o rumo das coisas. É Ele que, qual artista divino, pinta a unidade com as cores da diversidade, fazendo de muitas línguas uma só voz: a do Evangelho.

    A Bíblia diz: “Como é que cada um de nós os ouve falar na nossa própria língua?” (At 2,8). Eis o milagre: a Palavra não se uniformiza, mas traduz-se. O Espírito não anula as culturas; santifica-as. Não apaga as diferenças; transfigura-as em comunhão; não se deixa formular em agendas nem em directrizes políticas movidas por interesses tornados força nem tão-pouco em opiniões pacotes a que falte a diferenciação. Por outro lado, não se deixa reduzir à arbitrariedade do relativismo cultural e moral que reduz tudo ao igualitarismo. Sem a procura da natural individualidade, não haveria desenvolvimento na natureza nem na sociedade. O Espírito Santo é o Sopro de Deus, que atravessa as fronteiras políticas e humanas e permanece na natureza e na humanidade como Paráclito, luz divina e Consolador.

    O Pentecostes é legado a ser-se sal da terra!

    A abertura ao Espírito da Verdade não é mística passiva; é compromisso. No sentir da Igreja Ele concede-nos os sete dons — Sabedoria (espírito do discernimento), Inteligência (entender o mundo na presença de Deus, uma espécie de intuição das verdades naturais e espirituais), Conselho (na entreajuda e no discernimento de atitudes e circunstâncias), Fortaleza (para encarar a vida de frente se se desviar das dificuldades), Ciência (ao nível intelectual, da vivência e da acção para ir interpretando e atuando num mundo em transformação), Piedade (o amor divino presente em nós através da misericórdia) e o Temor de Deus (o dom que nos leva a reconhecer no Outro o centro da nossa ipseidade, ele ensina-nos o respeito às pessoas e à natureza)—não só para nosso deleite espiritual, mas para que sejamos sal da terra, não nos deixando ficar a marcar passo no horizonte do ego. Ou seja: estamos chamados a dar sabor a um mundo insosso e por vezes perverso, para preservarmos a humanidade da mentira, da hipocrisia, da corrupção e do egoísmo.

    Deus é Emanuel—o Deus-connosco. E se Ele está connosco, então nenhum medo justifica a covardia, nenhuma rotina justifica a estagnação. Pentecostes é, pois, um eterno recomeço que se expressa na igreja peregrina não nos deixando tropeçar na culpa e no erro.

    O Espírito da Verdade é um fogo que como parte da sarça ardente não se extingue!

    Hoje, como outrora, o Espírito desce. Não em chamas visíveis, mas no fogo silencioso que arde nos corações que O acolhem. Ele não nos promete facilidade, mas coragem; não ausência de conflito, mas unidade na diversidade.

    Que o Pentecostes não seja apenas memória, mas acontecimento—em nós, através de nós, apesar de nós. Para que, no pensar, no sentir e no agir, sejamos, afinal, testemunhas d’Aquele que é, que era e que há de vir.

    Liberdade para escolher o ensino para o meu filho

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    Na Suécia, na Bélgica, nos Países Baixos ou em diversos estados norte-americanos, a liberdade de escolha na educação é uma realidade há décadas. Nestes países, os governos confiaram nas famílias. O resultado foi claro: melhoria da qualidade média do ensino, proliferação de projectos pedagógicos inovadores e, sobretudo, maior justiça social, porque o financiamento público passou a seguir o aluno — e não a escola.

    Em Portugal, continuamos reféns de um sistema que simula igualdade, mas perpetua desigualdades. O filho de uma família com meios escolhe onde estuda. O filho de uma família modesta é colocado onde calha — por sorteio, por zona de residência ou por falta de alternativa. E o mais preocupante é que o Estado português gasta actualmente entre 6.000 e 7.000 euros por aluno por ano — ou seja, cerca de 500 a 600 euros por mês, mesmo em escolas que não oferecem qualidade, nem resultados.

    Vivemos há quase 50 anos prisioneiros de um discurso do medo, alimentado por sectores que retratam qualquer reforma estrutural como um ataque à escola pública — como se tudo o que pudesse trazer qualidade, liberdade e poupança fosse um papão. Mas o verdadeiro ataque ao ensino público é manter tudo como está: escolas sem professores, famílias sem escolha, e um sistema que consome milhões sem garantir resultados. Temos medo de mudar, mesmo quando mudar significa melhorar e gastar menos.

    Com o valor que já hoje é gasto pelo Estado, poderíamos aplicar um cheque-educação de 500 euros por mês por aluno, permitindo às famílias escolherem livremente entre escolas públicas, privadas, cooperativas ou confessionais — sem que o contribuinte pagasse mais um cêntimo. E mais: fora da área metropolitana de Lisboa, a esmagadora maioria das escolas privadas e cooperativas pratica mensalidades muito inferiores aos 500 euros. Em grande parte do país, seria possível aumentar a liberdade de escolha e ainda poupar ao erário público.

    Veja-se o caso da Rita, em Penafiel. O filho está numa escola pública marcada pela indisciplina, resultados fracos e falta de docentes. Ali ao lado, uma escola cooperativa cobra 300 euros por mês, oferece qualidade e estabilidade. Mas a Rita não pode escolher. O Estado, que gasta mais com aquele aluno do que ela precisaria, não lhe dá essa liberdade. Não por falta de verbas, mas por fidelidade a um modelo ultrapassado e ideologicamente blindado.

    O cheque-educação não é uma ameaça à escola pública — é a sua salvação. Quando as escolas sabem que os alunos estão ali por escolha e não por obrigação, esforçam-se, escutam, renovam-se. O mérito volta ao centro. Os professores tornam-se protagonistas. E o sistema educativo reencontra o seu propósito: servir os alunos, não as estruturas.

    O papel do Estado deve ser claro: garantir o acesso universal, regular com exigência, fiscalizar com rigor — mas confiar nos cidadãos. Não cabe ao Estado escolher por todos. Cabe-lhe assegurar que todos possam escolher.

    E o contribuinte português tem direito a saber: há uma forma mais justa, mais eficaz e mais barata de organizar a educação em Portugal. A liberdade de escolha, longe de ser um luxo, pode e deve ser uma conquista social — financiada com os mesmos recursos, mas com muito mais visão.

    Dar liberdade às famílias é dar dignidade aos alunos.
    Chegou a hora de romper com os mitos do passado.
    E de construir, com coragem, uma escola livre, justa e responsável. 

    Câmara de Aveiro renova protocolo com a Ordem dos Médicos Veterinários

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a renovação automática, por mais um ano, do protocolo celebrado entre o Município de Aveiro e a Ordem dos Médicos Veterinários, autorizando uma despesa no montante de 20.000 € para a continuidade da Campanha Animais de Companhia. Entre maio de 2024 e maio de 2025, este protocolo permitiu a emissão de 290 cheques veterinários, que resultaram em 258 esterilizações: 19 cadelas, 29 cães, 138 gatas e 72 gatos, num investimento de 19.176,34 €. Adicionalmente, foi possível assegurar serviços de identificação, vacinação, desparasitação e tratamento de animais pertencentes a famílias carenciadas, no valor

    total de 1.811,71 €.

    Lançada em junho de 2018, a Campanha Animais de Companhia da CMA tem como objetivo promover a sensibilização e responsabilidade cívica na proteção animal, com base em cinco eixos fundamentais:

    1. Não ao abandono;
    2. Adote um animal;
    3. Vacinação, legalização e identificação eletrónica;
    4. Esterilização de animais abandonados;
    5. Não fique indiferente.

    O programa municipal inclui ainda uma linha de atendimento dedicada, uma viatura própria de apoio técnico e este protocolo estratégico com a Ordem dos Médicos Veterinários, que reforça o compromisso da Câmara Municipal com o bem-estar animal e a saúde pública.

    Aberto concurso público para reabilitação da cobertura do Estádio Municipal de Aveiro

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a abertura do concurso público para a empreitada de reabilitação e reforço estrutural da cobertura do Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte, com um valor base de 426.374,40€ e um prazo de execução de 90 dias.

    A decisão resulta de um levantamento técnico exaustivo às anomalias construtivas identificadas na cobertura da infraestrutura, que revelou a existência de zonas com necessidade de intervenção urgente, por motivos de segurança estrutural.

    A intervenção aprovada visa a reposição das condições de segurança nos nós estruturais mais afetados, que apresentam perfurações causadas por oxidação progressiva dos seus elementos metálicos. Serão introduzidas peças complementares de reforço, com o objetivo de compensar os défices de resistência e garantir a integridade da cobertura do estádio.

    Esta empreitada insere-se na estratégia da Câmara de Aveiro de valorização e manutenção do património desportivo municipal, assegurando a funcionalidade e segurança de uma infraestrutura de referência local e nacional.

    Câmara Municipal apoia realização de fase final nacional de Ténis de Mesa em Oliveirinha

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a atribuição de um apoio financeiro no valor de

    1.100 € ao Clube de Ténis de Mesa de Oliveirinha, no âmbito do Programa Municipal de Apoio às Associações, na tipologia de Apoio Pontual. O apoio destina-se ao cofinanciamento da organização da Fase Final da Divisão de Honra e Apuramento do Campeão da 2.ª Divisão Nacional Feminina e Masculina, que decorreu no passado fim de semana.

    Com esta decisão, a Câmara Municipal de Aveiro reforça a sua política de valorização do movimento associativo e de promoção do desporto federado, apoiando a organização de eventos de relevo nacional que trazem visibilidade ao Município.

    A CMA felicita ainda o Clube de Ténis de Mesa de Oliveirinha pela conquista do título nacional da 2.ª Divisão Masculina e consequente subida à 1.ª Divisão Nacional, assinalando o mérito desportivo e o trabalho desenvolvido pelo clube ao longo da época.

    Executivo Municipal de Aveiro aprova Prestação de Contas Consolidadas 2024

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar o documento da Prestação de Contas Consolidadas referente ao exercício de 2023, que integra os resultados financeiros da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e da AveiroExpo, a única empresa municipal no universo da autarquia, cuja atividade cessou no primeiro trimestre de 2025, sendo substituída pela nova empresa municipal AveiroParquExpo.

    Este documento confirma, uma vez mais, a sustentabilidade da gestão financeira da CMA, evidenciando uma situação equilibrada e confortável, que permite à autarquia manter a capacidade de investimento a curto, médio e longo prazo, cumprindo os seus objetivos de natureza económica e social. A solidez das contas é comprovada pelo indicador que mede a capacidade das receitas para cobrir as despesas totais, mantendo valores positivos.

    A Conta Consolidada 2024 reforça o marco histórico atingido em 2021, com a CMA a atingir o rácio de 1,5 entre dívida total e receita corrente, recuperando então a plena autonomia financeira com a cessação do Programa de Ajustamento Municipal, formalizado com o Fundo de Apoio Municipal. Desde esse momento, o rácio tem vindo a diminuir progressivamente, passando de 1,1 em 2022, para 0,95 em 2023 e 0,79 em 2024, o que confirma a qualidade da gestão municipal e permite aceder a financiamento bancário para apoio ao investimento público.

    Este resultado consolida a evolução positiva verificada desde outubro de 2013, traduzindo- se na passagem de uma situação financeira fragilizada para um patamar de elevada saúde financeira e robustez na gestão autárquica.

    O documento segue agora para apreciação pela Assembleia Municipal.

    Câmara Municipal assinala Dia Mundial do Ambiente com novos investimentos e ações sustentáveis

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    Assinalando o Dia Mundial do Ambiente, a Câmara Municipal de Aveiro destaca um conjunto de deliberações que refletem o compromisso contínuo com a sustentabilidade ambiental, o ordenamento do território e a cooperação para a preservação dos recursos naturais. Estas decisões abrangem intervenções de requalificação urbana, planeamento intermunicipal e ações de capacitação internacional, integrando a visão estratégica do Município para a sustentabilidade ambiental.

    Entre os pontos aprovados, destaca-se a abertura de concurso público para a empreitada de alargamento da Ponte do Canal das Pirâmides, com um valor base de 1.619.238,53€ e um prazo de execução de 540 dias. A nova infraestrutura, paralela à ponte existente, permitirá melhorar os fluxos de mobilidade, reforçar a segurança rodoviária e contribuir para a redução das emissões associadas a congestionamentos, promovendo uma circulação mais fluida e eficiente — um contributo direto para a qualidade ambiental urbana.

    No domínio do planeamento de médio prazo, o Executivo Municipal tomou conhecimento do Plano de Atividades e Orçamento 2025 da RiaViva – Litoral da Região de Aveiro, entidade atualmente em fase de revisão e negociação de financiamento. Esta estrutura, sucessora da Polis Litoral, prepara um plano de investimentos com forte incidência ambiental, estando em destaque

    os seguintes projetos com impacto direto no território do Município de Aveiro, por proposta da Câmara Municipal de Aveiro:

    • A Ciclovia entre São Jacinto e Torreira, que promove a mobilidade suave e sustentável;
      • A qualificação do Lago do Paraíso, com intervenções ecológicas nas margens, instalação de comporta e regularização do leito, permitindo a prática de desportos não motorizados e visitas interpretativas — uma revalorização ambiental e turística do ecossistema local;
      • O desassoreamento da Pateira e o controlo da proliferação de jacintos-de-água, medidas cruciais para a gestão de habitats e biodiversidade;
      • A reabilitação de motas no Salgado Norte Aveirense, reforçando a defesa contra intrusões marinhas e a proteção dos sistemas lagunares.

    Ainda na lógica de ação ambiental em rede, o Executivo Municipal tomou conhecimento das Grandes Opções do Plano e Orçamento da CIRA para 2025, com vários projetos em curso no Município de Aveiro com impacto direto nos ecossistemas e na proteção do território:

    • A Ponte Açude do Rio Novo do Príncipe e a reabilitação da sua margem esquerda visam a regulação hidráulica e valorização das margens;
      • O Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga Lagunar, atualmente em contratualização, é uma obra central para a resiliência climática e proteção dos solos agrícolas;
      • O Polo de Aveiro do CIROA (Canil Intermunicipal), cuja implantação será feita em terreno municipal, prevê infraestruturas modernas para a gestão ética e sanitária da população animal;
      • A ampliação da sede da CIRA, com concurso já lançado, permitirá melhores condições para a gestão intermunicipal de políticas públicas, incluindo as de sustentabilidade ambiental.

    No plano da Cooperação Internacional, e promovendo o desenvolvimento sustentável através da capacitação técnica, decorreu entre 26 de abril e 24 de maio uma ação de formação em técnicas de calcetamento com pedra, dirigida a uma equipa da Região Autónoma do Príncipe. Esta iniciativa, no âmbito da geminação entre Aveiro e o Príncipe, foi coordenada pelo Chefe de Gabinete da CMA, Guilherme Carlos, com apoio técnico da Divisão de Serviços Urbanos, e visou dotar os trabalhadores de competências práticas que possam ser aplicadas nos projetos de reabilitação viária da ilha, com materiais e métodos ambientalmente sustentáveis.

    Estas medidas integram uma estratégia clara da CMA de atuar localmente com impacto global, celebrando o Dia Mundial do Ambiente com ações concretas que reforçam o seu papel na transição ecológica, proteção da biodiversidade e promoção da qualidade de vida.

    Livro e Vídeo “Aveiro 2024 – Até ao Infinito” apresentados no Dia de Portugal

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    No próximo dia 10 de junho, data em que se celebra o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a Câmara Municipal de Aveiro promove a apresentação oficial do livro e do vídeo “Aveiro 2024 – Até ao Infinito”.

    A sessão terá lugar no Teatro Aveirense, às 18h00, com entrada gratuita, sendo o evento aberto à participação de todos os cidadãos.

    Os ingressos podem ser levantados a partir de sexta-feira, 06 de junho, na bilheteira do Teatro Aveirense, estando a sua disponibilização limitada à lotação da sala.

    O livro, com mais de 400 páginas, reúne textos e imagens que revisitam os principais momentos e eixos programáticos de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024. A publicação inclui reflexões sobre o conceito curatorial, as áreas temáticas desenvolvidas, as parcerias institucionais estabelecidas, os programas de participação pública e os indicadores numéricos de uma operação cultural de dimensão inédita em Portugal.

    O vídeo apresenta registos videográficos das múltiplas ações que integraram a programação de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024, complementados pelos testemunhos de protagonistas institucionais e artísticos. A obra audiovisual promove também uma reflexão sobre temas estruturantes como identidade, democracia, sustentabilidade e tecnologia, pilares conceptuais que sustentaram todo o projeto.

    Com o lançamento destas duas obras, a Câmara Municipal de Aveiro encerra simbolicamente o ciclo de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024, deixando um legado material, expressivo e simbólico que testemunha a transformação vivida pela Cidade, pelo Município e pela Região de Aveiro ao longo do excecional ano de 2024.

    A pesca é uma das maiores tradições desta Cidade outrora Vila de Ovar

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    Eu próprio, tenho nos meus antepassados da parte materna, tios e tias e a minha avó, que fizeram vida no negócio do peixe. Na salga da sardinha, com lagares próprios e, na venda das barricas de madeira, lá para as mercearias e lojas dos lados da Capital, e não só!

    A minha infância foi vivida no peixe, com a avó que me criou…a receber peixe de Sesimbra e de Peniche, que depois revendia na lota do Mercado de Ovar.

    E VEM ISTO A PROPÓSITO DE QUÊ?

    Não da minha vida passada, não das minhas raízes, mas…do que resta na Praia do Furadouro dessa pesca, hoje restringida à Arte Xávega, e à muito pouca Arte Xávega, que, ainda vai sobrevivendo, sabe-se lá, por quanto tempo!

    Hoje, e temos de ser realistas, já não é possível fazer vida da pesca, porque a rentabilidade é pouca, e, já ninguém vive da pesca!

    Se ela ainda existe, é graças a uma meia dúzia de homens e outra meia dúzia de mulheres, que ainda teimam, ainda resistem, mas…julgo que não será por muito tempo!

    VEM TAMBÉM A PROPÓSITO,

    Da posse que hoje ocorreu, do novo Secretário de Estado do Mar, que é , nada mais nada menos, que Salvador Malheiro, ex. Presidente da Câmara de Ovar.

    Não sei, se com ele a tutelar essa área, podemos ter alguma esperança nos apoios e maiores apoios à Arte Xávega que por aí ainda opera, e, no caso de Ovar, a esses poucos que no nosso Furadouro, ainda resistem!

    O próprio Salvador Malheiro, é um homem com origens ligadas ao mar!

    MAS PARA ALÉM DE TUDO,

    A Xávega poderia tornar-se um produto turístico que permitisse uma maior envolvência de quem nos procura, numa arte, num património cultural que, afinal é a história de Ovar!

    Hoje em dia, o turista não procura apenas ver… quer experiências diferentes e cada vez mais diversificadas, não se importando de pagar para delas usufruir.

    SEJA COMO FOR,

    Se nada for feito, nas gerações de hoje ainda se vai falando de Arte Xávega, mas…daqui a 50 anos, já ninguém saberá o que ela foi e a importância que teve, nas raízes dum povo e na história duma Terra.

    E, pelo menos isso, é preciso preservar!

    Ninguém, aqui nesta nossa Ovar, fala disso, nem os políticos autarcas, nem os querem ser autarcas.

    MAS,

    Um Centro de Interpretação da Arte Xávega, no nosso Furadouro, é algo que defendo!

    Um espaço de cariz cultural, educativo e turístico, que fomente e preserve a compreensão da dimensão histórica, sociocultural e económica duma atividade piscatória que tanto nos diz, e que tanto caracterizou a malha urbana do Furadouro, com os hábitos e costumes e com os velhos palheiros, que a vaidade e o desrespeito dos autarcas, não foram capazes de preservar.

    Nem um sequer!!!

    Que os Assuntos do Mar, agora nas mãos de Salvador Malheiro, nos tragam alguma esperança!

    Seja ela qual for!!!!!

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