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    Portugal na Final da Liga das Nações

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    Sob o céu de Munique, num fim de tarde com granizo, onde outrora se desenharam sombras de conflitos antigos, evocando-se um novo campo de batalha—um retângulo de relvado, tingido de esperança e suor. Ali, não se cruzaram espadas, mas talentos; não se lançaram projetos, mas passes precisos como setas douradas. Foi um duelo de alta estirpe, onde as aspirações de duas nações se entrelaçaram num bailado de força e arte, resolvendo-se não pela obstinada guerra real nem pela violência, mas pelo sublime código do jogo.

    Portugal e Alemanha, duas grandes nações com diferentes destinos históricos encontraram-se, não para dilacerar ou aniquilar, mas para disputar. E que disputa! Cada toque na bola era uma palavra num diálogo universal; cada drible, um verso num poema escrito com os pés. O relvado transformou-se num palco onde os instintos naturais do homem—a competição, a superação, a beleza—floresceram sem a sombra da destruição.

    Ah, se o mundo compreendesse a lição que emana nestes noventa minutos! Enquanto os governantes tecem discursos sobre domínio e poder, erguendo muros e brandindo ameaças, o Campeonato surge como um farol de outra possibilidade: uma sociedade onde os conflitos se resolvem não com tanques, mas com técnica; não com ódio, mas com génio. As aspirações legítimas dos povos poderiam ser decididas em jogos, onde o vencedor leva a glória, e o derrotado, ainda de cabeça erguida, aprende e recomeça na consciência de que a maior parte da vida é jogo.

    E o espectador, esse juiz imparcial sentado nas bancadas ou diante da tela, não recebe a verdade mastigada pelos arautos do poder. Não—ele vê, com os próprios olhos, avalia com o próprio sorteio, e celebra ou lamenta com o coração livre. Nada de opiniões pós-fácticas, formatadas em segunda mão por quem quer moldar a narrativa. Aqui, a verdade revela-se em tempo real, crua e bela, como um golo que rasga as redes e a alma.

    Assim foi em Munique. Portugal venceu, a Alemanha cedeu, mas ambos brilharam. E no fim, quando o apito ecoou, não houve vencidos — apenas homens que lutaram, e homens que, por um dia, lembraram ao mundo que a verdadeira grandeza não está em destruir, mas em jogar.

    “O jogo foi marcado por condições adversas adversárias e escolhas táticas surpreendentes de Roberto Martínez, incluindo a estreia de João Neves como lateral direito. A Seleção Nacional venceu esta quarta-feira 04.06.2023 a Alemanha, por 2-1, em Munique, e garantiu a passagem à final da Liga das Nações”. Ronaldo mostrou que a idade não constitui motivo para discriminação.

    NIT PRAVDA – Os cidadãos podem combater a desinformação

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    No passado dia 22 de maio de 2025, o Conselho Económico e Social de Portugal, organizou uma conferência internacional subordinada ao tema “os cidadãos podem combater a desinformação”, contando com um painel de oradores de congéneres internacionais, académicos e jornalistas, perorando sobre o fenómeno das “fake news”.

    Ideias muitas, o diagnóstico é partilhado numa pouco habitual unanimidade, roçando o unanimismo (o que é que isto me faz lembrar …), sendo a apologia da regulamentação da comunicação e ou difusão da notícia, a mais consensual das soluções, não esquecendo os “polígrafos”, e lá esteve o jornalista da SIC que deu a cara ao Poligrafo, a verberar de sua justiça.

    O evento aconteceu no Teatro Thalia, ali ao jardim zoológico, que conhecia pela participação que já tive em programas do programa “fronteiras XXI” da RTP3, ali emitido em directo, possuindo um cenário a fazer lembrar a época medieval, em termos construtivos, com paredes e decoração características dos vetustos castelos e mosteiros.

    Imbuído pelo cenário alguém da plateia, no período do debate, afirmando-se conquistado pelo ambiente, começa a sua intervenção dizendo “olhando para estas paredes, recheadas de história, elas parecem perguntar “waths new?””, vincando que não há nada de novo neste fenómeno das “fake news” (noticias falsas), ou até da “Nit Pravda” (mentira), por contraponto á verdade (Pravda).

    Dei, então, por mim a pensar sobre como era a comunicação, a notícia, e como ficava registada para os vindouros, nos tempos medievos.

    O registo para memória futura esse era assegurado pelos cronistas, e todos sabemos que eram completamente parciais, desviando-se, quando convinha, da verdade.

    Cronistas houve que sem grande esforço os podemos comparar, ainda que grosseiramente, com os actuais jornalistas, na medida em que relatavam o que o seu olhar enxergava, dando conta de novidades, tal é o caso de Pero Vaz de Caminha, que acompanhando a armada de Pedro Álvares Cabral, deu o seu contributo na carta dirigida ao Rei D. Manuel I, sobre o “achamento do Brasil”, alertando, sabiamente, “nesta armada outros melhor que eu o farão, mas este é o meu testemunho”, isto porque não foi o único que deu noticia ao Rei do achamento.

    Outro foi Fernão Mendes Pinto, que tendo viajado imenso, pela Ásia, Europa e África, deu notícia de tantas maravilhas e coisas incríveis, estranhas na europa, vivenciadas por ele, que a desconfiança caseira tão peculiar aos portugueses de ontem e de hoje) levou os seus detratores a glosarem o seu nome desta forma “Fernão Mentes? Minto.”

    As notícias, então conhecidas por “novas” asseguradas por pregões, pessoas que iam de povoado em povoado, gritando “novas, novas” e perante o ajuntamento de vilões (povo) anunciavam então a “nova” ou a notícia.

    O controlo das notícias, da história, era total. Por isso, “o que há de novo?” é um chamado á realidade, com o qual concordo em toda a linha.

    Atualmente, neste mundo novo da comunicação confunde-se muito as notícias falsas, com desinformação noticiosa, manipulação noticiosa, verdade noticiosa.

    Veicular uma notícia, não é apenas dar nota de um evento, de algo que aconteceu, na medida em que a notícia, é um complexo trabalhado, que pega num acontecimento, num evento, sujeita-o a um crivo de filtros, destinado a separar o trigo do joio, para que o seu resultado final seja, então, a sua transmissão ao público, expurgado de “ruído”.

    Simplificando, a notícia para ser notícia, tem de sujeitar o evento o acontecimento ao contraditório das partes, e o resultado final tem de ser colocado na disponibilidade pública sem omitir nada, e sobretudo, sem concluir seja o que for, sob pena de matar o cariz noticioso.

    Ora o profissional a cargo de quem está esta responsabilidade é o jornalista, sendo que esta profissão não é compatível com a de opinador amador ou profissional.

    Assim, um dos principais problemas da notícia, hoje, é que os órgãos de comunicação social publicam acontecimentos, eventos, sem se darem ao trabalho de os sujeitarem a contraditório, ou seja, se o jornal “A” publica que “B” fez isto ou aquilo, tendo sido denunciado por “C”, o mínimo é confrontar o denunciado com a denúncia. Se porventura “A” percebe que “C” está a mentir, então deve abster-se de dar pública nota disso, caso contrário está a premiar o mentiroso, e a fomentar a desinformação pública.

    Ora nada de mais, pois o próprio código deontológico dos jornalistas já o prescreve como condição “sine-qua-non” o recurso ao contraditório.

    Outra pecha é a insistente mania dos jornalistas darem a sua opinião sobre o que acabam de noticiar, exercendo, de forma consciente o poder de influência que têm e sabem que o têm.

    Este poder maniqueísta que o jornalista, sobretudo de televisão tem, foi bem ilustrado por Rodrigues dos Santos, na curta entrevista que fez ao secretario geral do PCP, na RTP, no período pré-eleitoral, ignorando olimpicamente o objetivo da entrevista, para cilindrar o politico, cuja posição relativamente a uma matéria internacional é a oposta da que professa o referido jornalista, preenchendo, propositadamente os 10 minutos reservados á entrevista com insistente repetição da pergunta, sobre um assunto que era absolutamente marginal.

    A classe política foi capturada pelo tribunal de opinião das televisões, descobrindo um filão para preencher a grelha da antena – os debates políticos e as entrevistas aos políticos.

    Para as televisões pouco ou nada importa o que os políticos dizem nos debates ou nas entrevistas, importante mesmo, para as televisões, é o debate que um qualquer painel de opiniáticos, eufemisticamente classificados de comentadores políticos, que entram em cena, imediatamente após a intervenção dos políticos, verberando, adjetivando, apodando mesmo, o desgraçado do político ou políticos, a quem é recusado o contraditório, a sua defesa, perante os dislates dos opiniáticos. Isto é como bater num animal acorrentado e amordaçado. A palavra em português, que resume tudo isso é cobardia.

    Esta catequese dos opiniáticos sobrepõe-se ao discurso político e influencia os mais incautos, que são a generalidade dos telespectadores.

    Pior ainda é verificar que certos opinadores assumem um ar professoral, e arrogam-se dar “conselho” aos políticos, sobre o que fazer, quando e como, e muitas vezes, senão mesmo quase sempre, estes opinadores nunca fizeram nada que os habilite a dar conselhos. No fundo estes opinadores/jornalistas, utilizam a força das Tv’s para sublimar as suas frustrações.

    Mesmo os “polígrafos” cuja base para a sua existência é genuinamente importante, não raras vezes, assumem conclusões enviesadas, ou até mesmo simplistas relativamente a temas complexos.

    Por fim, a grande questão da liberdade de imprensa. Este é outro eufemismo, desde quando existe liberdade num contexto empresarial, em que “A” tem de vender mais que “B” para pagar as contas?

    Se “C” dá uma notícia que atinja a reputação de “D”, como se pode esperar que este lhe compre publicidade?

    Nulos, outra vez? Está na hora do voto eletrónico

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    Nas recentes eleições legislativas, cerca de 32% dos votos da emigração foram considerados nulos. Um número vergonhoso — e que nem é novo. Em 2024, esse número foi ainda mais escandaloso: cerca de 40% dos votos dos portugueses no estrangeiro acabaram no lixo. Estamos a falar de dezenas de milhares de cidadãos que acreditaram estar a exercer o seu direito democrático e acabaram por ver a sua vontade excluída por erros de envelope, assinatura ou interpretação administrativa. Quantos votos têm de ser ignorados até que o Estado português compreenda que falhou?

    A resposta a esta disfunção democrática não exige uma revolução tecnológica nem desafia a Constituição: chama-se voto eletrónico. Países como a Estónia, o Canadá, ou mesmo a Suíça já testaram — e, nalguns casos, implementaram com sucesso — sistemas seguros de voto online para os seus emigrantes. Portugal tem todas as condições técnicas para o fazer, mas continua amarrado à inércia institucional e a um medo injustificado.

    Falo com conhecimento de causa. Durante o período em que estive ligado à Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, coordenei o Grupo de Informatização Consular (GIC), responsável por modernizar os sistemas digitais dos nossos consulados. Essa experiência ensinou-me que, com vontade política e planeamento, é possível dotar os nossos serviços externos de ferramentas seguras, auditáveis e eficazes para servir melhor os portugueses espalhados pelo mundo.

    A verdade é que já informatizámos a marcação de atos consulares, o registo civil e até a legalização de documentos. Mas, por algum motivo, o voto continua no século XX. O resultado é o que se vê: milhares de votos anulados por burocracia, frustrando os eleitores e descredibilizando o processo democrático.

    Chegou a hora de parar de fingir que nada se passa. O voto eletrónico não é um luxo: é uma urgência democrática. Cada voto anulado por falhas de sistema é um alerta. Cada eleição em que a emigração participa com esperança e sai desiludida é uma oportunidade perdida de reconciliação entre Portugal e os seus filhos espalhados pelo mundo.

    Não há democracia plena sem confiança. E não há confiança onde há ineficácia repetida. O Estado deve isso aos seus emigrantes. E deve-o à própria democracia.

    Câmara de Águeda desafia modelos e comunidade para projeto criativo de bodypainting

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    A Câmara Municipal de Águeda, através do AgitLab (programa de residências artísticas promovido pelo Município), desafia quem quiser para integrar um projeto criativo internacional de pintura corporal, que será apresentado no AgitÁgueda – Art Festival 2025. O convite assume duas formas: comunidade para partilhar histórias das suas vivências em Águeda; e participação como modelos e bailarinos.

    O projeto, concebido pela artista Vilija Vitkute (bicampeã mundial de bodypainting) em colaboração com a coreógrafa Małgorzata Suś, parte de histórias reais da população de Águeda para criar uma performance única onde o corpo se transforma em tela e expressão artística viva.

    “Através desta convocatória, procuramos modelos com interesse ou experiência em bodypainting, dispostos a participar numa criação colaborativa, onde o corpo é tratado como tela viva”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda, sublinhando que simultaneamente o Município convida a comunidade a participar relatando “as suas memórias sobre Águeda e as suas gentes”.

    Esta é uma proposta irreverente, integrada “na dinâmica estratégica e criativa do AgitÁgueda”, que valoriza, por um lado, “as muitas e ricas histórias, pessoais e afetivas, da nossa população”, e, por outro, o bodypainting como “linguagem artística contemporânea, onde a pele, a cor e o gesto se unem num processo criativo profundamente expressivo”.

    O Município desafia, assim, a comunidade aguedense a relatar e partilhar as suas histórias, relacionadas com lugares especiais, tradições locais, experiências vividas ou pessoas que marcaram o percurso do concelho e região. Histórias e memórias que podem ser relatadas, até dia 15 de junho, por escrito, em formato áudio ou vídeo para [email protected].

    É com base nestas histórias, pessoais e únicas, que as artistas vão criar um espetáculo visual que promete surpreender. Intitulado “Onde os mundos se encontram”, este é um projeto em formato de residência artística, onde a cidade se torna um palco vivo e espaço de diálogo entre a arte e a sociedade.

    Neste sentido, surge a segunda parte desta convocatória, com o Município a desafiar o público a participar ainda como modelo e bailarino desta performance, que irá acontecer nos dias 5 e 6 de julho. As artistas procuram entre 10 a 12 pessoas (com mais de 18 anos), de qualquer género, residentes em Águeda ou arredores, com alguma experiência em movimento e conforto com a exposição do seu corpo, uma vez que vai ser usado como tela.

    Os interessados em participar deverão enviar a sua candidatura, até dia 15 de junho, para [email protected]. Os ensaios decorrerão entre os dias 27 de junho e 6 de julho, no Parque Municipal de Alta Vila, com horários ajustados à disponibilidade dos participantes.

    Aveiro acolhe edição especial da Summer Medical School

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    A cidade de Aveiro vai receber, nos dias 7 e 8 de junho, a Summer Medical School: Lifestyle – Aveiro Short Edition, uma edição especial e descentralizada do projeto educativo da NOVA Medical School (NMS), em parceria com a Fundação Casa Hermes.

    Após o sucesso das anteriores edições em Lisboa, esta iniciativa chega agora a novos territórios, reforçando o compromisso da NMS com a promoção de estilos de vida saudáveis junto das camadas mais jovens da população. A edição em Aveiro terá lugar nas instalações da Fundação Casa Hermes | Skope – Museu da Saúde.

    O programa é dirigido a 20 crianças entre os 6 e os 12 anos da Escola Básica do Bom Sucesso, do Agrupamento de Escolas Dr. Mário Sacramento, referenciadas e convidadas pela Junta de Freguesia de Aradas, oferecendo-lhes uma experiência imersiva de dois dias em áreas fundamentais para o seu desenvolvimento: nutrição, atividade física, saúde mental e ciência.

    Através de atividades práticas, workshops interativos, dinâmicas de autocuidado e sessões de ciência, a Summer Medical School: Lifestyle visa inspirar comportamentos saudáveis desde a infância, com impacto duradouro na saúde e bem-estar das crianças e das suas famílias.

    Esta edição é inteiramente gratuita para os participantes, graças à Bolsa do Itau (Instituto Técnico de Alimentação Humana), que assegura as inscrições das crianças referenciadas. A realização do evento conta ainda com o apoio de parceiros estratégicos, entre os quais se destacam: SMEG, SVR, Meliã Ria, Junta de Freguesia de Aradas, Unidade de Saúde Familiar de Aradas e a Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro.

    Para Conceição Calhau, subdiretora para a Extensão à Comunidade da NMS,

    “Levar este projeto a diferentes pontos do país reforça o nosso compromisso com a inclusão e com a promoção da saúde desde a infância. Esta imersão tem um impacto real nas crianças e nas suas famílias, como ficou demonstrado pela experiência dos anos anteriores. É um enorme gosto replicarmos, numa versão short, este projeto em Aveiro, na Fundação Casa Hermes.”

    Rita Gíria, Diretora Geral da Fundação Casa Hermes, acrescenta:

    “É com grande satisfação que acolhemos esta iniciativa na Fundação Casa Hermes. Agradecemos a confiança da NOVA Medical School e o apoio de todos os parceiros que tornaram possível a realização de um evento tão relevante para a promoção da saúde e do bem-estar junto da nossa comunidade.”

    Com esta iniciativa, a NOVA Medical School e a Fundação Casa Hermes reafirmam o seu papel enquanto agentes ativos de mudança na sociedade, aproximando a ciência da comunidade e criando oportunidades de transformação sustentada e inclusiva.

    📣 Convite à Imprensa:


    A Fundação Casa Hermes convida os órgãos de comunicação social a acompanharem um dos momentos mais simbólicos do programa – o lanche saudável preparado pelas próprias crianças participantes, que terá lugar no sábado, 8 de junho, às 16h. A visita está sujeita a agendamento prévio.


    Para marcações, por favor contactar: [email protected]

    Câmara da Mealhada adjudica obras de requalificação no valor de um milhão de euros

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    A Câmara da Mealhada adjudicou as empreitadas relativas à requalificação urbana da Zona Central da Antes e à requalificação da Extensão de Saúde do Luso, no valor global de mais de um milhão de euros.

    A autarquia adjudicou, por ajuste direto, a “Requalificação urbana da Zona Central da Antes – Prolongamento da Rua da Portaria”, pelo valor de 840.635,41€ (+IVA), com um prazo de execução de um ano. O projeto inclui o prolongamento da Rua da Portaria, a criação de uma via de coexistência, para privilegiar os peões, e a regulação do estacionamento.

    Já a empreitada de “Requalificação da Extensão de Saúde do Luso” foi adjudicada, por ajuste direto, por 308 mil euros (+IVA), por um prazo de 150 dias. A intervenção pretende requalificar e adaptar o edifício para aumentar a eficiência energética e melhorar as condições de acessibilidade, nomeadamente para utentes com cadeira de rodas, a qualidade, o conforto e a segurança das instalações e dos equipamentos para utentes e profissionais. Os trabalhos incluem

    a reparação de fachadas, pinturas interiores e exteriores, a iluminação de tetos, a reparação e fissuras e eliminação de humidades, a substituição de pavimentos, a vedação e reparação de vãos exteriores.

    Na última reunião da Câmara da Mealhada, realizada a 2 de junho, o Executivo Municipal aprovou também a abertura de concurso público para a ‘’Reabilitação de pavimentos na EM620-2 – Rotunda da Vacariça à Ex-EN336 – Quinta do Valongo”, pelo valor base de 166 mil euros e tendo como prazo de execução três meses. A intervenção visa a reabilitação dos pavimentos na Estrada Municipal 620-2, entre a Rotunda da Vacariça e a Quinta do Valongo, freguesia da Vacariça, atualmente, em mau estado de conservação.

    Apoios a associações

    Na mesma reunião, o Executivo Municipal aprovou mais de 32 mil euros de apoios a associações.

    A Filarmónica Pampilhosense foi contemplada com um subsídio de 24.372€, destinado a fazer face a despesas de melhoria das condições da sede.

    Foi ainda atribuído um apoio extraordinário, no valor de 5.289,00€, à Comissão da Capela de Antes – Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Ventosa do Bairro para ajuda nas obras na Capela de Antes.

    O Executivo deliberou ainda atribuir um apoio extraordinário, no valor de 3.137,87€, ao Grupo Coral Columba, para apoio na aquisição de bancada e de capas de concerto.

    Feira do Ambiente, Saúde e Bem Estar de Anadia com balanço positivo

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    A Feira do Ambiente, Saúde e do Bem-Estar de Anadia encerrou portas no passado domingo, numa organização do Município. Anadia dedicou assim três dias à promoção da cidadania e da qualidade de vida, com o objetivo de sensibilizar para a sustentabilidade e boas práticas ambientais.

    O certame acolheu um conjunto de atividades, desde workshops e rastreios, passando por exposições, ateliers ambientais, demonstrações e outras ações de divulgação das entidades participantes, designadamente associações ligadas ao setor ambiental, saúde e bem-estar, estabelecimentos de ensino, empresas e produtores biológicos, havendo também um espaço de restauração.

    A comemoração do Dia da Criança foi outro dos pontos altos do evento, com muita alegria, jogos, animação infantil e brincadeiras, para gáudio das centenas de crianças que se deslocaram ao Parque Urbano de Anadia.

    Ainda no âmbito do certame, teve lugar a Feira de Artesanato de Anadia, onde artesãos e vendedores de velharias deram a conhecer o trabalho desenvolvido por quem, na região, se dedica ao artesanato ou reúne antiguidades, promovendo-se assim a reutilização de produtos e materiais e a economia circular.

    O vereador da Câmara Municipal, com o Pelouro do Ambiente, Lino Pintado, faz um balanço “extremamente positivo”, sublinhando que decorreu de acordo com as melhores expetativas. “Registamos uma grante adesão do público o que demonstra o interesse, cada vez maior, da população neste evento”, adiantou o autarca.

    “Esperamos ter conseguido aproveitar o maior efeito útil deste evento que passou pela pedagogia e a educação ambiental, despertando a consciência da comunidade para as melhores práticas ambientais”, afirmou, destacando ainda “a excelente adesão de expositores”.

    Lino Pintado deixou um agradecimento público a todos os participantes que de forma direta ou indireta contribuiram para o sucesso do certame, nomeadamente o Agrupamento de Escolas de Anadia e outros estabelecimentos de ensino, para além dos Agrupamentos de Escuteiros do concelho de Anadia.

    Na sessão de abertura a presidente da Câmara Municipal, Maria Teresa Cardoso, realçou a importância da iniciativa, permitindo dar a conhecer alguns dos investimentos que o Município tem vindo a realizar para um concelho mais sustentável do ponto de vista ambiental. Sublinhou ainda a presença das escolas, uma vez que “os alunos são os melhores mensageiros e os que estão mais sensibilizados para as causas ambientais”.

    Com esta iniciativa, o Município de Anadia pretendeu sensibilizar a comunidade para a necessidade de uma alteração de comportamentos em prol de um ambiente mais sustentável e a adoção e promoção de hábitos de vida saudáveis.

    Expobairrada entre 2 e 5 de julho em Oliveira do Bairro com um grande cartaz

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    A Expobairrada 2025 foi apresentada esta segunda-feira, 2 de junho, pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, que organiza o certame.

    Entre 2 e 6 de julho, o Espaço Inovação, localizado na zona industrial de Vila Verde, volta a ser “o palco que dará a conhecer o que de melhor se faz no Coração da Bairrada, a nível industrial, comercial e agrícola, assim como também as principais atrações gastronómicas locais”.

    A mostra contará com cerca de 120 expositores, com destaque para as áreas da indústria, agricultura e comércio, para além da gastronomia e dos vinhos e espumantes.

    Duarte Novo, Jorge Pato e Susana Martins, respetivamente Presidente, Vice-Presidente e Vereadora da autarquia de Oliveira do Bairro, deram a conhecer as principais novidades para este ano, incluindo o cartaz que vai contar com 31 espetáculos em cinco dias, em três palcos diferentes, de que se destacam Carolina Deslandes e Nuno Ribeiro (2 de julho), Van Zee e DJ Sara Santini (3 de julho), Matias Damásio e Smells Like 90’s (4 de julho), Richie Campbell e DJ Kiss Kiss Bang Bang (5 de julho) e Paulo de Carvalho com a União Filamónica do Troviscal (6 de julho), para além de outros artistas de âmbito local e regional.

    Os ingressos ficarão disponíveis para venda a partir de 18 de junho, com o custo de 2,5€ para o Bilhete Diário e 7,5€ para o Passe Geral, sendo que o último dia, domingo, é de entrada gratuita, podendo ser adquiridos antecipadamente por via online, através da plataforma Ticketline, ou presencialmente no Quartel das Artes Dr. Alípio Sol, em Oliveira do Bairro.

    Destaque ainda para a presença de 15 restaurantes, onde se poderão degustar as melhores iguarias da região, uma zona de Vinhos & Espumantes e outra destinada a bares. A área expositiva de âmbito empresarial ficará situada dentro do pavilhão, numa área coberta com 5 mil m2, havendo ainda um espaço exterior para o setor agrícola.

    De referir ainda as três grandes áreas reservadas para estacionamento, localizadas nos limites do recinto, para além dos lugares formalmente marcados nas imediações, que garantem aos visitantes o conforto de poderem estacionar perto, ou literalmente ao lado, do Espaço Inovação.

    A Expobairrada 2025 vai manter a aposta na vertente ambiental, assumindo-se com um “EcoEvento”, por via da parceria estabelecida entre o Município de Oliveira do Bairro e a empresa ERSUC.

    A responsabilidade social marcará também esta edição, com a presença do “Banco Solidário – Vamos fazer uma criança sorrir”, onde os visitantes poderão entregar roupa, livros e brinquedos, que serão depois entregues a lojas sociais.

    João Campolargo apresenta a sua candidatura a Ilhavo no dia 22 de junho

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    A apresentação oficial da candidatura de João Campolargo à Câmara Municipal de Ílhavo está agendada para o dia 22 de junho, um domingo, às 16 horas, na Casa da Cultura de Ílhavo.

    João Campolargo, atual Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo desde 2021, irá apresentar a sua recandidatura liderando o movimento de cidadãos independentes Unir Para Fazer, o mesmo movimento que o levou à vitória nas últimas Eleições Autárquicas.

    De acordo com o convite divulgado pelo Unir Para Fazer, este evento será «um momento que celebrará a coragem, a força e a união de um movimento de Todos e para Todos!».

    Alberto Souto marca encontro com a cultura no próximo sábado dia 7 de junho

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    A Cultura é um tema relevante para qualquer sociedade. Dos museus às ruas, é nela que nos encontramos com o passado, vivemos o presente e projetamos o futuro. Fonte de conhecimento, a Cultura é um espelho de cada país, cidade, vila, aldeia e rua e é também geradora de ligações entre as pessoas.

    Em Aveiro precisamos de dar ainda mais espaço à Cultura. Continuar a acolher os que a fazem por todo o mundo e país, mas também valorizar o que é local e tão nosso.

    Melhorar os museus que já temos e criar novos ou dar mais palco aos nossos grupos culturais/musicais são algumas das propostas que já demos. Por isso, no 6º encontro temático falamos sobre “Cultura” e juntamos à conversa quem faz dela a sua vida. Estão connosco Vasco Sacramento, Bruno dos Reis e Paulo Brandão.

    Vasco Sacramento

    É Diretor da Sons em Trânsito, empresa que fundou em 2002. Leva já mais de 20 anos como empresário no mundo da música. Vasco Sacramento foi, e é, diretor artístico e programador de conceituados festivais nacionais como Festival Med e o Festival F. Durante 5 anos assumiu também a concessão do Cineteatro Capitólio – Teatro Raul Solnado.

    A partir de Aveiro, gere a carreira de alguns dos principais nomes da música portuguesa, como Pedro Abrunhosa, António Zambujo, D.A.M.A. e Carolina Deslandes.

    Bruno dos Reis

    Dramaturgo e encenador, é o atual Diretor artístico do Teatro Oficina (Guimarães). Antes disso, ocupou o mesmo cargo no GrETUA – Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro e no projeto ECOS_.

    Paulo Brandão integrou a Efémero – CTA e passou pelo Teatro Nacional de São João, onde foi um dos criadores convidados do projeto K Cena. A isto junta a experiência de ter sido um dos programadores do festival Cultura Em Tempos de (In)certeza e de ter coordenado do projeto À Boca de Cena.

    Fundou ainda a DO LO DO Teatro e assumiu os papéis coordenador e formador do Laboratório de Dramaturgia do Teatro Aveirense. Ainda em Aveiro, passou pela consultoria cultural da AAUAv e por órgãos consultivos em escolas da região como a Jobra.

    Paulo Brandão

    Ex-Director Artístico do Theatro Circo (Braga), foi também Produtor e Diretor de cena do Teatro Nacional de São João (Porto) e Diretor da Casa das Artes de Famalicão.

    Ao longo da carreira levou a palco espetáculos como “Red Shoes”, “Cigarras – Um Musical Pop Sobre Quem Canta e Seus Males Encanta” e “Se desta janela, debruçando-me”. Pertenceu também à Comissão de Apreciação dos Apoios Anuais 2011 e Bienais 2011-2012 da área de Teatro da DGArtes.

    Além do Teatro, Paulo Brandão foi docente convidado na pós-graduação em Comunicação e Gestão Cultural na Universidade Lusófona do Porto e recebeu ainda a Medalha de Mérito Cultural Municipal, atribuída pela, Câmara de Vila Nova de Famalicão, cidade de onde é natural.

    Nota: Texto extraído do Facebook de Alberto Souto

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