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    Aberto o período de Discussão Pública do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Ílhavo

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    No dia 28 de fevereiro, iniciou-se um período de 30 dias, para a Discussão Pública do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Ílhavo. Neste período qualquer cidadão interessado poderá apresentar os seus contributos.

    O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Ílhavo chegou agora à fase de Discussão Pública, após um procedimento que foi marcado pelas diversas sessões participativas abertas às entidades com impacto no território, numa primeira fase, e, posteriormente, a toda a comunidade.

    Apesar de o período de Discussão Pública não constituir uma obrigatoriedade legal, na sua reunião ordinária de 6 de fevereiro, a Câmara Municipal deliberou a abertura deste período, reforçando o compromisso em envolver os cidadãos nos processos de planeamento.

    O PMUS constitui um documento imprescindível no âmbito da mobilidade, que servirá de apoio à decisão, sustentando tecnicamente as ações que se pretendem vir a implementar no território, enquadrando-as numa estratégia transversal, com objetivos bem definidos.

    Os documentos podem ser consultados online (www.cm-ilhavo.pt/participar/consulta-publica), no Gabinete de Atendimento Geral ou no Museu Marítimo de Ílhavo e a participação pode ser formalizada pelos meios convencionais ou através da plataforma online criada para o efeito, devendo sempre ser preenchido o formulário de participação.

                A discussão pública decorre até dia 29 de março.

    Complexo de Deus. A ilusão da omnipotência e a decadência da sociedade moderna

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    A sociedade contemporânea vive sob a ilusão de que o ser humano pode tudo e da crença no progresso. Essa crença na omnipotência, que o psicanalista Horst-Eberhard Richter chamou de “Complexo de Deus”, não é apenas uma perturbação psicossocial, mas um factor central da decadência moral e cultural que vivemos hoje. No seu livro “Complexo de Deus”, Richter descreve a civilização ocidental moderna como marcada por uma reivindicação de uma omnipotência egocêntrica e quase divina, que ignora os limites da condição humana. Essa ilusão de grandeza, no entanto, é uma fuga frágil diante das crises que nos assolam. Donald Trump expressa de maneira extrema o narcisismo que se tem mantido encoberto nas nossas elites políticas, dado o processo partidário para se conseguir furar no partido, em geral   pressuporem predisposições narcisistas e um mínimo de cumplicidade.

    Os sentimentos de impotência, baixa autoestima ou problemas não resolvidos da infância podem resultar na superestimação das próprias capacidades, criando assim a distorção psicológica do chamado “complexo de Deus“. Este fenómeno leva ao dogmatismo das opiniões e à ilusão de infalibilidade, como se a próprio ponto de vista fosse o único correto. Essa postura impede o desenvolvimento do autoconhecimento e da autocompreensão. Uma convivência equilibrada com os outros promove uma avaliação realista de nossas capacidades e limites, em contraste com uma identidade baseada em projeções idealizadas de si mesmo. No entanto, a sociedade contemporânea frequentemente demonstra um absolutismo categórico, especialmente nos meios de comunicação, onde falta autorreflexão. Vivemos numa “democracia mediática” que não fomenta o pensamento crítico, mas apenas a busca por seguidores e a adesão ao mainstream.

    Na política e nos media, esse fenómeno manifesta-se como um absolutismo categórico. Vivemos numa “democracia mediática” que não fomenta o pensamento crítico, mas apenas a busca por seguidores e a adesão ao mainstream. Em tempos de guerra, esse complexo intensifica-se, fomentando uma mentalidade maniqueísta e dicotómica, em que tudo é reduzido a “bem” ou “mal”. A política da União Europeia, por sua vez, parece cair na tentação de um “imperialismo mental” ao querer com base nos valores europeus justificar até acções de violência (como se pode ver nas orientações da NATO de Madrid.) possivelmente por medo de não sobreviver à crise actual.

    Esse mesmo complexo também se manifesta nas relações interpessoais. Manter distância emocional de pessoas que sofrem dessa ilusão de grandeza é essencial para evitar ser arrastado para a mesma inquestionabilidade que pode criar-se em ambientes tóxicos. No dia a dia, muitas pessoas vivem como se fossem permanecer para sempre na meia-idade, ignorando a inevitabilidade da doença e da morte. A segurança e o conforto na Europa conduziram muitos, especialmente governantes, a um narcisismo que se torna um sacrilégio frente ao resto do mundo.

    A ideia do “super-homem” de Nietzsche, embora fascinante, é unilateral e conduz ao sofrimento, pois desconsidera a dimensão humana da existência. Bento XVI, ao alertar sobre esse perigo, afirmou: “Onde a ação humana já não corresponde à existência humana, a verdade transforma-se em mentira”. Como meios para combater esse problema, torna-se necessário revalorizar as raízes da civilização ocidental e cultivar, a nível pessoal, valores como compaixão, humildade e paciência.

    A Europa, saturada por ideologias que priorizam o materialismo e o niilismo, precisa questionar-se sobre o seu próprio sentido e direcção. Embora não seja adequado comparar a cólera com a peste, cabe perguntar: qual o maior mal? O conservadorismo de Trump ou o socialismo materialista que nos colocou num labirinto sem aparente saída?

    No passado, a sociedade contava com intelectuais que forneciam orientação e autoridade moral, muitas vezes em oposição aos governantes. Durante séculos, a Igreja desempenhou esse papel. Atualmente, no entanto, os meios de comunicação substituíram esses intelectuais e alinharam-se aos interesses dos governantes, limitando-se a promover discussões superficiais entre opositores rivais.

    A grande tragédia da Europa é sua submissão ao marxismo cultural da Escola de Frankfurt e ao “wokismo” que o acompanha, com governos carentes de políticos honestos. Faltam-nos líderes conscientes das colunas que formaram a identidade europeia: Roma, Jerusalém e Atenas.

    O extremismo narcísico apoiado pelo grande capital leva as grandes potências a lutar pela hegemonia e dificulta uma política de bem comum. Assim o que restará para o povo é o que fica dos militares e da luta das corporações económicas entre si.

    Vivemos uma época dominada por fantasias de omnipotência, tanto no plano político como no individual. Diante desse cenário, a construção de um modo de vida significativo exige uma consciência coletiva e solidária. O desafio é substituir a ilusão de grandeza pela humildade de reconhecer os nossos limites e agir em harmonia com os outros. A resposta à crise não está na subordinação de todas as ações à economia, como defende Trump, mas no resgate de uma cultura baseada no “nós”, que valorize a compaixão, a reflexão crítica e o respeito pela condição humana (“amor ao próximo”).

    Susie Filipe estreia Em tempo Real no Cineteatro Alba

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    Esta quinta-feira, dia 6, às 22h, Susie Filipe, atriz e baterista de projetos como Moonshiners, SIRICAIA, ESTRO/WATTS, entre outros, apresenta-se pela primeira vez como cantora e compositora, no café-concerto, no Cineteatro Alba, com o projeto “Em Tempo Real”. A entrada é gratuita.

    “Em Tempo Real” é um espetáculo onde a música, a poesia e o teatro vivem em tempo real. Este novo projeto de Susie Filipe é vestido com músicas que tem escrito ao longo dos últimos anos, num registo sala de estar, partilhando com o público sentimentos, lugares, amores e desamores.

    Nascida em 1988, em Anadia, Susie Filipe já passou por várias artes cénicas, como o ballet, o rancho e a ginástica artística, tendo escolhido dedicar-se especialmente ao teatro e à música. Iniciou a sua prática teatral com Jorge Manuel Fraga no Gretua – Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro. Passou pela companhia de Teatro de Aveiro, onde integrou quatro produções. Em 2013, mudou-se para Lisboa para estudar representação com Guilherme Filipe, John Frey, Vítor Norte, Filipe Crawford, São José Correia, entre outros.

    Paralelamente, Susie Filipe é membro fundador da banda Moonshiners, com a qual já gravou quatro discos – “Moonshiners”, “Good News For Girls Who Have No Sex Appeal”, “Prohibition Edition” e “BOOT LEGS” – e percorreu o país de norte a sul, Europa e Canadá.

    Em 2016, protagonizou a sua primeira longa metragem no cinema português, “Uma Vida Sublime” de Luís Diogo. Em 2017, integrou o elenco do filme “O Caderno Negro” de Valeria Sarmiento e, em 2019, a “A Herdade” de Tiago Guedes, ambas produções Paulo Branco, Leopardo Filmes. Ainda nesse ano, iniciou o projeto musical – SIRICAIA. Em 2020, fez parte do elenco de “ESTRO / WATTS Poesia da Idade do Rock”, um projeto de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado, produzido pelo TEP e Câmara Municipal do Porto.

    Em 2022 integrou o novo espetáculo da Companhia de Teatro da Didascália “SOUND CHECK”, ao lado de Pedro Cardoso (Peixe) e Bruno Martins, e voltou à estrada, em digressão, com o novo disco de MOONSHINERS.

    Depois de anos frenéticos passados entre a música, o cinema e o teatro, Susie Filipe apresenta um oásis de calma em tempo real.

    Ampliação da rede de abastecimento de água da Alombada já iniciou

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    Arrancou hoje, na Alombada, em Macinhata do Vouga, a obra de ampliação do sistema de abastecimento de água à Alombada, na freguesia de Macinhata de Vouga, uma obra realizada pela AdRA – Águas da Região de Aveiro que, no total, implica um investimento de 283 606,55 euros e vai servir uma população de cerca de 60 habitantes.

    O sistema prevê a execução de uma rede de abastecimento de água com 2,9 quilómetros e 22 ramais, que consiste no prolongamento da rede existente entre os lugares de Chãs e Alombada. Com esta obra, o Município de Águeda tem atualmente cobertura de abastecimento de água próxima dos 99%.

    “Este é um benefício essencial para esta aldeia, que vai disponibilizar neste lugar, à imagem do que existe em todo o concelho, água potável de altíssima qualidade”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando que este serviço é fruto de “grandes investimentos feitos pelos Municípios, seguidos depois pela AdRA”.

    Com este investimento, num lugar mais isolado da freguesia, fica completo o abastecimento de água a Macinhata do Vouga e coloca a totalidade do concelho com uma taxa de cobertura praticamente total. “Andámos a tempo e temos um sistema operacional de confiança, que garante captação, tratamento e abastecimento de água com quantidade, mesmo na altura do verão, e qualidade”, frisou Jorge Almeida.

    A obra que começou hoje na Alombada – e que se prolongará por 120 dias – junta-se a um conjunto amplo de investimentos que têm vindo a ser realizados no concelho, alguns dos quais em curso, sobretudo de saneamento básico e que contam com o colaboração da AdRA.

    O Edil reafirmou a importância deste investimento na Alombada, que “garante melhores condições às populações”, salientando que a melhoria da pavimentação das estradas deste lugar, pela interferência que este tipo de obras implica, foi adiada até que a obra de abastecimento de água fosse feita. “Assim que a obra termine, levará piso novo”, garantiu.

    Para Fernando Vasconcelos, Presidente do Conselho de Administração da AdRA, o investimento que está a ser feito na Alombada “corresponde a cerca de 13 mil euros por cada habitação que é servida por água, um investimento elevado que permite que os cidadãos abrangidos tenham a garantia de continuidade de um serviço que abastece água segura e de qualidade”. Esta é uma obra que “altera a qualidade de vida das pessoas”, frisou.

    Pedro Marques, Presidente da Junta de Freguesia de Macinhata do Vouga, demonstrou a satisfação de ter “esta aldeia servida pelo abastecimento de água. Agora aguardamos que passem estes 120 dias para podermos brindar com água a concretização deste projeto”.

    Albergaria distinguiu bons leitores no concurso criativa

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    A Câmara Municipal, através da Rede de Bibliotecas de Albergaria-a-Velha, organizou a prova espetáculo do Concurso criAtiva LEITURA, que visou apurar os representantes do Município no Concurso Intermunicipal de Leitura – CIL, no dia 26 de fevereiro. Nesta fase municipal estiveram em prova um total de 23 estudantes do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha, do Agrupamento de Escolas de Branca e da art’J – Escola Profissional de Artes Performativas da Jobra.

    João Pinto (1.º Ciclo – Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha), Maria Inês Silva (2.º Ciclo – Agrupamento de Escolas de Branca), Guilherme Valdez (3.º Ciclo – Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha) e Rita Madureira (Ensino Secundário – Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha) foram os grandes vencedores da 9.ª edição do criAtiva LEITURA, que decorreu no Cineteatro Alba, e vão estar presentes na prova intermunicipal da Região de Aveiro, a 17 de maio, em Vagos.

    As obras selecionadas para esta edição foram “A máquina de apanhar poetas”, de José Fanha (1.º CEB); “Filhos da mãe: a história secreta da família Marosca”, de Álvaro Magalhães (2.º CEB); “Não me magoas mais”, de Margarida Fonseca Santos (3.º CEB); e “O cultivo de flores de plástico”, de Afonso Cruz (Ensino Secundário). Na prova, os estudantes tiveram de realizar uma leitura expressiva de um excerto da obra lida e responder, de forma crítica, a uma pergunta colocada pelo júri. Salienta-se que a Câmara Municipal ofereceu a todos os participantes desta fase municipal a obra de leitura obrigatória correspondente ao seu nível de ensino.

    O júri foi constituído por Amélia Santos, professora bibliotecária no Agrupamento de Escolas de Mealhada; José Saro, professor e coordenador interconcelhio da Rede de Bibliotecas Escolares; e Sílvia Fernandes, técnica superior de Biblioteca e Documentação na Câmara Municipal de Anadia.

    Além dos quatro estudantes que vão representar o Município no Concurso Intermunicipal de Leitura, a Rede de Bibliotecas de Albergaria-a-Velha premiou ainda os estudantes que ficaram em 2.º e 3.º lugar em cada ciclo de ensino. Os distinguidos receberam cheques-prenda em livros para utilizarem nas papelarias/livrarias do Concelho. O Município também ofereceu cheques-livro às Bibliotecas Escolares.

    A apresentação da prova espetáculo esteve a cargo de estudantes da Escola Profissional de Artes Performativas da Jobra e os momentos culturais proporcionados pelos Agrupamentos de Escolas de Albergaria-a-Velha e Branca. Tendo em conta a celebração dos 500 anos de Camões, as escolas apresentaram vídeos com os alunos a lerem poemas do autor português.

    Catarina Mendes, Vereadora da Educação, dirigiu um agradecimento especial a encarregados de educação, docentes e bibliotecárias por “acarinharem e investirem na leitura”, pelo seu envolvimento, motivação e participação ativa, permitindo que se criem laços “com o livro, a leitura e, indubitavelmente, com a cultura e com o conhecimento.”

    CLASA aprova plano de ação para o ano de 2025 em Anadia

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    O Conselho Local de Ação Social de Anadia (CLASA) reuniu em plenário, no passado dia 26 de fevereiro, no auditório do Museu do Vinho Bairrada, tendo aprovado o Plano de Ação da Rede Social para o ano de 2025.

    Para este ano de 2025, estão previstas 64 ações, envolvendo um conjunto de entidades e instituições locais. “O Social Abraça Anadia” (17 de junho a 31 de agosto), “Cinema em rede na nossa terra – Infância” (10 de abril; 4 e 25 de julho), “Cinema em rede na nossa terra – Seniores” (27 e 28 de março). visita a Fátima das IPSS (maio a setembro), “Mais pequenos na Festa Colorida” (11 de julho) e o “Dia do Idoso” (outubro) são algumas das atividades que vão ser dinamizadas pela Rede Social.

    Na parte relativa à divulgação e informação, a APPACDM de Anadia deu a conhecer os cursos de educação e formação que irão ser ministrados pela Instituição este ano. Foi também apresentado o projeto “Lugar de Morar”, cujo objetivo é evitar a institucionalização, proporcionando uma maior qualidade de vida aos idosos.

    Da parte do Município de Anadia foi dado a conhecer que está a decorrer o processo de elaboração da Carta Municipal de Habitação (CMH) que tem por objetivo, o diagnóstico das carências de habitação no concelho, a identificação dos recursos habitacionais e das potencialidades locais e a definição estratégica dos objetivos, prioridades e metas a alcançar.

    Neste âmbito, as instituições de solidariedade social e as entidades presentes foram também informadas que, em breve, irão receber um inquérito para que possam responder sobre o contexto habitacional da instituição.

    André Cabeças triunfa no regresso eletrizante do Rali da Bairrada

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    O regresso do Rali da Bairrada ao panorama nacional não podia ter sido mais emocionante, após dois anos de interregno! A quarta edição da prova, organizada pelo Targa Clube, proporcionou duelos vibrantes nas classificativas de asfalto em Vagos e manteve a incerteza do vencedor até à última prova especial, com um duelo renhido que culminou no triunfo sofrido de André Cabeças. Ao volante do Ford Fiesta R5, acompanhado por Miguel Castro, Cabeças conquistou a vitória por apenas 6,5 segundos sobre Jorge Perez Alonso, em Porsche 991 GT3 Cup, sendo agora o primeiro líder do Campeonato Centro de Ralis, que arrancou no último fim de semana.

    Durante praticamente todo o rali, a luta pela vitória foi uma autêntica montanha-russa, com três pilotos a discutirem o primeiro lugar: André Cabeças, Jorge Perez Alonso e Miguel Caires. Mas apesar de Cabeças ter assumido a liderança na segunda classificativa, a decisão ficou em aberto até à última especial, onde o piloto do Ford conseguiu segurar a vantagem e celebrar o triunfo.

    Cabeças supera dificuldades e festeja

    Num rali marcado por algumas interrupções, a estratégia e a regularidade foram determinantes para Cabeças. Apesar de ter vencido apenas uma das seis classificativas disputadas, manteve um ritmo forte e conseguiu gerir a vantagem nos momentos decisivos. “Foi uma vitória muito exigente, pois o nosso Fiesta tinha menos velocidade de ponta que o Porsche do Alonso. Com pneus usados, levámos o carro ao limite e conseguimos segurar o primeiro lugar nos últimos troços“, afirmou o vencedor, visivelmente satisfeito à chegada a Vagos.

    Já para Perez Alonso, que apostava tudo na reedição da vitória de 2023, e acabou até por ser o mais veloz em cinco das seis classificativas, o final não foi tão feliz. Os quase 16 segundos perdidos na espetacular Super Especial Vagueira, na noite de sábado, revelaram-se decisivos para as suas aspirações ao triunfo e obrigaram o espanhol a contentar-se com o segundo posto, falhando, por pouco, o objetivo de dedicar a vitória ao falecido irmão, com que tinha triunfado na última edição da prova.

    Miguel Caires, ao volante do Skoda Fabia RS Rally2, começou com o “pé direito”, vencendo a Super Especial de abertura. No entanto, problemas de intercomunicadores, com a embraiagem e o facto de um troço ter sido anulado, comprometeram um melhor resultado. Sem hipóteses de lutar pelo topo, o piloto madeirense focou-se em testar soluções para o Campeonato de Ralis da Madeira.

    Destaques do top-6 e das duas rodas motrizes

    O top-6 da classificação geral ficou completo com as prestações de António Cruz Monteiro (Peugeot 208 T16), Daniel Ferreira (Mitsubishi Lancer Evo IX) e Nuno Mateus (Mitsubishi Lancer Evo 6), que garantiram pontos valiosos para o Campeonato Centro de Ralis.

    No Campeonato Centro de Ralis 2 RM (2 Rodas Motrizes), a vitória sorriu a Hélder Cordeiro e Bruno Pereira, em BMW M3 E46. A dupla beneficiou do abandono do Honda Civic Type R de José Gomes que liderou até à quinta especial, mas que terminou fora de estrada.

    Com o apoio do Município de Vagos e a promoção da X Racing, a prova voltou a demonstrar a vitalidade e a paixão pelos ralis na região. Os troços desafiantes, a competição acesa e a enorme afluência de público confirmaram o sucesso do evento, que deverá regressar já no próximo ano.

    Fase Municipal do Concurso Intermunicipal de Leitura em Anadia

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    A Fase Municipal do Concurso Intermunicipal de Leitura (CIL), promovido pelo Município de Anadia, vai ter lugar, no próximo sábado, 8 de março, a partir das 15h00, no Cineteatro Anadia.

    A Fase Municipal conta com a presença de 20 alunos, dos 1º, 2º e 3º Ciclos, Ensino Secundário e Centro Qualifica, apurados na Fase de Escola realizada no Agrupamento de Escolas de Anadia, Colégio Nossa Senhora da Assunção, na Escola Profissional de Anadia e no Centro Qualifica.

    Os participantes da Fase Municipal prestarão provas de leitura e de compreensão, em palco, sobre as obras selecionadas para os quatro ciclos de ensino: “O grilo verde” de António Mota (1º CEB), “A estrela” de Vergílio Ferreira (2º CEB), “O rapaz do pijama às riscas” de John Boyne (3º CEB e Qualifica) e “O retorno” de Dulce Maria Cardoso (Secundário).

    O júri do concurso será composto por representantes da Rede de Biblioteca Escolares, da Rede de Bibliotecas da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e de um escritor da região.

    De referir que os primeiros e os segundos lugares da Fase Municipal, por cada nível de ensino, recebem um prémio pecuniário. Os vencedores irão ainda representar o Município de Anadia na Fase Intermunicipal do CIL que, este ano, terá lugar no Município de Vagos, no dia 17 de maio.

    O concurso escolar, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), é dirigido a todos os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada dos 11 municípios que integram a CIRA e tem como propósito principal estimular nos alunos o gosto pelo livro e pela leitura, contribuindo assim para o desenvolvimento de competências, no âmbito da leitura.

    Instalados módulos t1 para habitação em futuro bairro económico de Bustos

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    A construção das primeiras seis habitações unifamiliares do futuro Bairro Económico de Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, avançou para uma nova fase, com a recente instalação dos módulos referente às 3 habitações de tipologia T1.

    Os primeiros trabalhos desta empreitada promovida pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e iniciada em novembro passado, passaram pela realização das infraestruturas de base das edificações.

    De acordo com Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, este é um “marco significativo neste projeto, em que começamos a ver algo de mais concreto, que vai ao encontro do que temos definido na nossa Estratégia Local de Habitação”.

    Sendo o problema da habitação transversal a todo o território português, o líder da autarquia bairradina pretende posicionar o concelho “como um território com habitação de qualidade e acessível a todos, num modelo de desenvolvimento social e territorial coeso e sustentável”.

    O projeto do Bairro Económico de Bustos, que prevê um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, contempla a construção de 16 habitações unifamiliares, de tipologias diversas, que vão desde o T1 ao T5, com um ou dois pisos, a serem disponibilizadas pela autarquia bairradina sob a modalidade de arrendamento apoiado ou acessível.

    Estão ainda contempladas obras de urbanização e a criação de um novo arruamento, contemplando espaços verdes e 23 lugares de estacionamento público, sendo um deles destinado a veículos com ocupante(s) de mobilidade condicionada. O estacionamento privado de cada fogo é garantido no interior de cada lote.

    A área do loteamento é de 5.561 m2, com uma área máxima de construção de 2.255 m2, sendo as primeiras seis habitações de construção modular.  

    Recorde-se que o Município de Oliveira do Bairro aprovou a sua Estratégia Local de Habitação em 2020, prevendo um investimento na ordem dos 6,3 milhões de euros num período de seis anos, com o objetivo de promover soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

    Para a elaboração da estratégia, a autarquia bairradina avançou com um diagnóstico efetuado em colaboração com outras entidades concelhias, como as juntas de freguesia, IPSS e grupos socio-caritativos, tendo já procedido à 2.ª revisão do documento, estando atualmente sinalizados 185 agregados a residir em situações indignas no concelho, num total de 465 indivíduos.

    A implementação da sua Estratégia Local de Habitação mereceu uma candidatura do município oliveirense ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, do Plano de Recuperação e Resiliência.

    54 dias e 34 iniciativas culturais e religiosas marcam a Semana Santa de Santa Maria da Feira

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    Santa Maria da Feira volta a ser um palco vivo de fé, cultura e tradição, entre 5 de março e 27 de abril.  A Semana Santa de Santa Maria da Feira afirma-se, ano após ano, como um dos eventos mais marcantes do género, apresentando um programa diversificado que se reflete em 34 iniciativas que aliam a cultura à religião, durante 54 dias. O Congresso Europeu da Rede de Celebrações de Semana Santa e Páscoa que, este ano, acontece em Portugal, vai ser apresentado durante a Semana Santa de Santa Maria da Feira.

    A programação da Semana Santa de Santa Maria da Feira destaca-se pela sua diversidade, contando com recriações históricas de momentos ímpares dos últimos dias de vida terrena de Cristo, concertos que exploram diferentes sonoridades, uma exposição com iconografias de Cristo, e momentos de gastronomia que convidam a uma viagem pelos sabores tradicionais da Páscoa com um toque de criatividade, fazendo jus à designação de Cidade Criativa da Gastronomia da UNESCO. O programa integra igualmente todas as celebrações religiosas a realizar durante o período de Quaresma, Semana Santa e Páscoa, nas três igrejas de Santa Maria da Feira: Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia e Igreja dos Passionistas.

    O realismo das recriações históricas da Semana Santa de Santa Maria da Feira transporta o público para os últimos momentos da vida de Jesus Cristo, numa experiência envolvente e realista. Os atores do Grupo Gólgota voltam a dar corpo e emoção às três grandes encenações que marcam esta celebração: a “Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém – na ‘cidade humana’” (13 de abril, às 15h30, entre o Largo do Convento dos Lóios e a Igreja dos Passionistas), a intensa “Última Ceia, Getsémani e Sinédrio” (16 de abril, às 21h30, no Castelo e no exterior do Museu Convento dos Lóios) e a solene “Via Sacra” (18 de março, às 21h30, entre o Largo do Tribunal e o Castelo).

    A Procissão das Endoenças, também designada por Procissão do Triunfo ou Ecce Homo, é, pela sua antiguidade e pendor religioso, outro dos momentos altos das celebrações litúrgicas da Semana Santa. A procissão acontece na noite de Quinta-feira Santa, 17 de abril, logo após a Celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, às 21h30, num percurso pelo centro histórico da cidade, entre a Igreja da Misericórdia e a Igreja Matriz e percurso inverso.

    O programa da Semana Santa de Santa Maria da Feira oferece também experiências que celebram a tradição e a identidade local. Os três showcookings dedicados aos sabores da Páscoa convidam a redescobrir receitas emblemáticas e os segredos da cozinha tradicional, com o Cabrito Assado, preparado por Isabel Pinho (25 de março), a inconfundível Regueifa Doce, pelas mãos de Luciana Magalhães (5 de abril), e os irresistíveis Ovos Recheados, com o toque da cake designer Telma Pedroso(12 de abril). Estas sessões realizam-se na Cozinha da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, num ambiente acolhedor que convida à partilha de saberes e sabores.

    Para quem valoriza a história e o património religioso, duas iniciativas imperdíveis: a Visita Noturna ao Património Religioso e Histórico (12 de abril) e Peregrinar pelas Igrejas e Capelas da Cidade de Santa Maria da Feira (29 de março).

    A Semana Santa de Santa Maria da Feira que, pela sua história e dinamismo, é já uma referência nacional nas celebrações mais importantes do calendário cristão, é organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Grupo Gólgota – Associação, Paróquia de Santa Maria da Feira e Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira.

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