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    Ana Catarina Alves é a primeira candidata do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Aveiro

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    Com percurso no ensino público em Cacia e em Aveiro, Ana Catarina Alves é licenciada em Línguas e Relações Empresariais, com especialização em Gestão pela Universidade de Aveiro. Atualmente, é escritora técnica na vertente de educação do produto. Frequentou formação musical no conservatório, conta com participação em espetáculos musicais e atividade cívica em Cacia.

    Para a candidata, a habitação é uma das prioridades, considerando que “a alienação de património imobiliário público a investidores privados, assim como a persistente degradação dos serviços públicos, são o legado que o centrão nos deixou. Não há casas para habitar, nem transportes que nos levem aonde precisamos de ir”.

    Ana Catarina Alves apela a que se dê força à candidatura do Bloco para
    “exigir habitação pública, como um direito de todos, não um negócio para alguns”.

    A mobilidade é outra das prioridades que a candidata avança na apresentação do seu nome. “Uma rede de transportes robusta, com horários e rotas que permitam deslocações periurbanas, é essencial para a qualidade de vida, para o ambiente e para salvaguardar os rendimentos de quem vive, trabalha ou estuda em Aveiro”, defendeu.

    “Esta é uma candidatura aberta que quer contar com a força de todas e todos para transformar a vida em Aveiro — na habitação, na mobilidade, nos serviços públicos, na resposta às alterações climáticas e no respeito pelo trabalho. Temos as portas abertas, junta-te”, concluiu.

    Burguezia do Leitão recebe a exposição Pássaro de Seda pelas mãos de Maria João Cravo

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    Durante todo o mês de Junho de 2025, a Burguezia do Leitão recebe a exposição Pássaro de Seda, uma viagem sensorial ao universo da cerâmica pelas mãos de Maria João Cravo, uma das artesãs de referência da Região de Aveiro.

    Fundadora do atelier Pássaro de Seda, Maria João descobriu o fascínio da cerâmica em 1999. Desde então, tem explorado com paixão formas e texturas que unem o passado e o presente — combinando técnicas ancestrais com um olhar contemporâneo. Cada peça conta uma história, cada forma tem alma.

    Nesta exposição, poderá ver de perto algumas das suas criações mais simbólicas, bem como conhecer o conceito por detrás do seu trabalho, num espaço que celebra a arte feita com as mãos, com o coração e com uma enorme sensibilidade estética.

    “Esta exposição para além de dar a conhecer o projeto Pássaro de Seda, procura também contribuir para reforçar a importância da cerâmica na identidade cultural da região e do seu património. A tradição cerâmica é transmitida de geração em geração como sabemos, com artesãos que preservam as técnicas tradicionais e desenvolvem novas formas de expressão“ destacou Maria João Cravo.

    Estará disponível no espaço de Restaurante e de Lounge Bar, a entrada para visita é gratuita, as peças podem ser adquiridas no local.

    Venha descobrir a cerâmica que emociona! – Pássaro de Seda — onde a tradição ganha asas.

    A interação com a natureza em espetáculo de Dança no Teatro Aveirense

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    No próximo dia 19 de junho, às 21h30, o Teatro Aveirense recebe o espetáculo de dança “Sagração de quem era”, de Margarida Constantino, no âmbito do ciclo Palcos Instáveis Segunda Casa, realizado em parceria com a Instável – Centro Coreográfico.

    Com este espetáculo, Margarida Constantino cria uma espécie de “elogio póstumo a algo que nunca recebeu o seu devido valor”, referindo que “‘Sagração de quem era’ coloca a interação humana com a natureza num prisma de louvor e ficção, num ato de negação, num ensaio acidental de greenwashing”. A coreógrafa continua o seu raciocínio afirmando que “se o apocalipse fosse o fim, não haveria depois. O próprio termo ‘pós-apocalíptico’ é na sua essência uma contradição. A ideia de que após um desastre climático há um depois é em si um ato negacionista de autossabotagem, pois a Terra continuará a existir sem nós. E assim percorro o mundo, de forma irreversível, na incapacidade de acompanhar o tempo em que vivo”.

    Margarida Constantino é uma coreógrafa e bailarina natural do Porto, licenciada pela Universidade de Artes Artez, em Arnhem, com uma especialização em teoria e investigação artística pelo programa Honors. Nos últimos anos trabalhou como bailarina na Nicole Beutler Productions, na companhia LeineRoebana, entre outros coreógrafos em Amsterdão, e simultaneamente como diretora de movimento e intérprete para Tao Naar Dis, filme de Michal Grycko sobre a direção artística do compositor Jesse Passenier, entre outros projetos em videodança e videoclips.

    A Instável – Centro Coreográfico constitui um espaço vivo e informal, por onde passam múltiplos criadores e intérpretes, numa lógica de incubadora. Segunda Casa é o seu programa de difusão de um conjunto de obras coreográficas. Tem por objetivo contribuir para a valorização, visibilidade e reconhecimento de criadores e incentivar a programação descentralizada de dança contemporânea.

    Mais informações: www.teatroaveirense.pt.

    José Luís Martins Pereira em grande entrevista ao Aveiro TV – Uma história de vida

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    Uma entrevista única e irrepetível. José Luís Martins Pereira, Zé Lú para os amigos, recebeu-nos na sede do GEMDA, e durante mais de uma hora conversámos sobre uma vida muito preenchida, sobre os seus amores, as suas desilusões, os seus projetos e essencialmente o futuro.

    Garante que ainda há muito a fazer e estar e envolvido em tantas atividades dá-lhe energia e vontade de fazer cada vez mais e melhor. Mostra-se um pouco desiludo com o rumo que a cultura tem seguido e sugere mesmo que a câmara deva ter um órgão externo de consulta nesta área, para poderem ter sempre as melhores opiniões de quem por aqui anda e que conhece bem o terreno cultural da cidade.

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    São jovens, são de Aveiro, preocupam-se com o nosso meio ambiente e têm ideias fantásticas

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    São jovens, são de Aveiro, preocupam-se com o nosso meio ambiente e querem fazer algo de diferente. Reuniram-se, juntaram forças e estão a criar algumas marcas que irão fazer toda a diferença no futuro.

    Desde tapeçaria à criação de copos e velas, usando garrafas recicladas, estes jovens estão a construir o seu futuro, criando mais valor e empregos próprios. Vendem os seus artigos aos conhecidos, mas garantem que os próximos meses vai ser de expansão, pois preparam a área de marketing com algum cuidado e brevemente a cidade e o mundo poderão começar a comprar artigos únicos e de grande valor.

    A imprensa regional anda a definhar há 50 anos

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    No seguimento dos artigos onde falei e continuarei a falar sobre o jornalismo regional, temos que, sem sombra de dúvida, dedicar um capítulo para falar da forma como os órgãos de comunicação social regionais se formam e gerem, bem como também escamotear o que de facto está mal e devia ser corrigido, no que concerne ao financiamento das empresas que gerem os títulos de comunicação.

    Primeiramente, temos de entender que os órgãos de comunicação regionais, antes de o serem, em primeiro lugar são empresas, ou outra qualquer forma jurídica fiscal, devidamente legal e autorizada. Depois de devidamente constituído o veículo comercial e fiscal, inicia-se o processo de registo junto à ERC, do novo órgão de comunicação pretendido. Após a aprovação, pode-se iniciar o trabalho de comunicação, seja em que formato for, através de texto, áudio, som, televisão, no online, impresso, ou em ambos.

    O problema começa após 6 meses, em que e por via da dimensão da maior parte dos órgãos de comunicação regionais existentes, (arrisco dizer talvez mais de 80%), não existe capacidade financeira para criar uma estrutura comercial que traga retorno para a empresa detentora do título em atividade (salvo obviamente alguns títulos que o conseguem, felizmente). A parca publicidade angariada depressa se esgota, e o jornalismo regional não sendo apoiado estatalmente ou localmente, pelo trabalho que faz, sendo a primeira linha de uma democracia sã (dizem os entendidos), na minha opinião cada vez mais instável, não resta outra hipótese que é a de começarem a criar buraco financeiro, fechando a atividade algum tempo depois, ou mesmo emagrecerem o título para os serviços mínimos, ansiando que alguma coisa vá mudar no futuro.

    Isto, caros leitores e colegas, advém da má regulação do setor por parte do estado, bem como de uma política de apoios financeiros, quase em exclusivo para os órgãos nacionais, em detrimento dos regionais. Aplaude-se o trabalho do jornalismo regional, no levantamento de questões fundamentais, na divulgação do que de melhor se faz, semanalmente, nos concelhos, mas depois não se criam mecanismos de apoio financeiros. Pede-se que façamos gratuitamente este trabalho, sem pensarem que existem custos e nem sempre a publicidade angariada cobre os custos de exploração (ordenados, equipamento, rendas e gestão diária).

    “Isto, caros leitores e colegas, advém da má regulação do setor por parte do estado, bem como de uma política de apoios financeiros, quase em exclusivo para os órgãos nacionais, em detrimento dos regionais”

    A publicidade nacional privada, raramente baixa aos regionais, fruto de e mais uma vez, uma má regulação do setor. Eu percebo que não caiba ao governo dizer às empresas que tem de gastar determinado valor no jornalismo regional, pois sendo empresas privadas, não se pode, de modo algum, condicionar a liberdade de escolha dos veículos publicitários que usam para divulgar os seus produtos, mas o governo também pode recusar determinadas adjudicações, mediante determinados posicionamentos. Ou não? Conhecem o regulamento que obriga as rádios (públicas ou privadas) a passarem uma determinada percentagem de música portuguesa, em função da que não é? Neste caso, e a bem da música portuguesa, o governo impõe esta condição. Porque não e em defesa do jornalismo regional, também impor-se que as empresas que trabalhem para o estado (central ou local), e nos seus orçamentos de marketing, terem de cativar uma verba para apoiar a imprensa regional? É assim tão censurável? Penso que não e resolveria uma grande parte dos problemas neste setor.

    A somar ao problema de uma prática já enraizada, de que raramente as marcas nacionais estão presentes nos órgãos regionais, pelo menos com alguma expressão, é o próprio governo que não dá o exemplo. O valor que cativa anualmente para adjudicar publicidade no setor regional da comunicação, raramente tem uma execução que ultrapassa metade do previsto, simplesmente porque os ministérios e as secretarias de estado estão-se nas tintas. É mais confortável e rápido negociar com 4 ou 5 grupos que detém 80% dos órgãos nacionais, a terem de construir uma plataforma que vise trabalhar com o setor regional. O mais caricato é que a verba para o regional, em larga medida, nada tem a ver com as verbas para o nacional (falo apenas de publicidade, nada mais). Ou seja, se determinado ministério não gastar a verba afeta ao setor regional, simplesmente essa verba não transita para outra rúbrica, dando-se, no final do exercício, como não executada, figurando nas contas do governo, na rúbrica da não execução orçamental, no final do ano. Interpelando-se estes senhores dos ministérios, sobre a razão destes procedimentos em relação ao setor regional, têm a devida lata de dizer que os jornais regionais é que não se aproximam e não enviam propostas. Em 2022,2023, 2024 e 2025, tive o cuidado de contatar 8 ministérios e 4 secretarias de estado, bem como 23 institutos públicos (fiz isto todos os anos), que dependem do orçamento de estado, nomeadamente e no que concerne à rúbrica da publicidade. Em 4 anos de contatos, em mais de 150 e-mails e 65 chamadas feitas, o resultado foi ZERO. Nem uma adjudicação, nem um pedido de orçamento, e a taxa de ausência de respostas por parte dos destinatários, ronda os 95%.

    Com isto não digo que não existam órgãos regionais que fazem adjudicações ao estado, mas são muito poucos, contando-se pelos dedos. Nas adjudicações ao poder regional (quase em exclusivo às câmaras), existe uma inversão de 180 graus. As câmaras continuam a ser ainda o maior cliente da imprensa regional, embora, na minha opinião, terá de se regular o acesso a essas adjudicações, no sentido de permitir uma maior clareza que possa tornar mais independente a relação de certos órgãos com o poder local. Mas isto dá outro artigo!

    Mas como já referi em artigo anterior, receio que esse trabalho seja para meter na gaveta”

    No governo anterior, iniciou-se um trabalho com o ex-secretário de estado (agora Ministro) e mesmo com o Ministro da tutela da altura (agora candidato à CM do Porto), e embora não seja ainda a solução perfeita, é um começo. Mas como já referi em artigo anterior, receio que esse trabalho seja para meter na gaveta, se o setor regional não se mexer, organizar-se e começar a fazer algum barulho.

    Tem de se perceber que ao governo em exercício (qualquer um), não interessa reforçar os poderes dos jornalistas. Governos caem e são eleitos em Portugal e no mundo, muito devido à ação de um verdadeiro jornalismo independente, que denuncia o que mal está e consequentemente faz cair secretários de estados, ministros e governos. Como os governos não podem tocar nos nacionais, exercem uma espécie de vingança nos regionais. Vão dando umas migalhas de vez em quando (e às vezes uns doces), mas o verdadeiro manjar dos deuses é sempre para os mesmos.

    Há que rapidamente alterar esta política. Nos últimos 20 anos fecharam mais de metade dos títulos regionais e neste momento mais de 80% do que existe ainda em atividade encontra-se com grandes dificuldades de solvência.

    Há que fazer um trabalho urgente de sensibilização da opinião pública. Somente com quem nos lê, vê e ouve, podemos ter força.  Quem nos lê, vê e ouve diariamente, são os que votam, são os que têm opinião na sociedade e são aqueles que serão a nossa força futura. Há que os trazer para o problema, explicar o que está mal e fazer dessas pessoas parte da solução.

    Por outro lado, temos de unir o setor, identificar os pontos fracos, apresentar propostas e traçar estratégias. Basta de falarmos para dentro e muitas vezes entre os dentes, com a boca meio fechada.

    “No nosso setor, infelizmente, também temos indivíduos que não prestam, que se vendem ao poder em troca de algumas benesses exclusivas, para que paralisem o nosso setor”

    No nosso setor, infelizmente, também temos indivíduos que não prestam, que se vendem ao poder em troca de algumas benesses exclusivas, para que paralisem o nosso setor e incrementem uma política de demagogia estruturada, adiando dessa forma posicionamentos que há muito deveriam estar no terreno. Esses indivíduos têm de ser também postos fora das estruturas associativas, denunciados e se for caso disso processados judicialmente. O setor do jornalismo regional tem de se purgar para renascer.

    Somos muito pequenos separados, mas muito fortes juntos.

    O GEMDA a promover a dança contemporânea há mais de 40 anos em Aveiro

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    O GEMDA foi fundado há mais de 40 anos por um grupo de amigos das artes e da dança contemporânea, e ao longo destes anos tem sabido impor-se e ganhar o seu lugar de destaque e de reconhecimento, tendo já no seu portfólio centenas de produções que fazem deste grupo um dos melhores do distrito de Aveiro.

     O Aveiro TV foi conhecer um pouco mais da essência desta associação, num dos ensaios a que fomos convidados a assistir.

    Reformados da PSP reuniram-se no Ipiranga no dia 7 de junho para o habitual almoço anual

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    Mais de 100 pessoas estiveram reunidas, no restaurante Ipiranga, no dia 7 de junho, para mais um almoço de confraternização.

    João Lopes já organiza este almoço há mais de 10 anos e sente que ainda tem força e vontade para o continuar a promover, embora garante que dá muito trabalho, mas com boa vontade tudo se consegue.

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    A ANEM comemorou no dia 30 de maio o dia mundial da Esclerose Múltipla

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     A ANEM comemorou no dia 30 de maio o dia dedicado à Esclerose Múltipla, com um conjunto de atividades para os seus utentes.

    O Aveiro TV esteve presente e registou alguns momentos de algumas atividades, bem como falámos com profissionais e utentes para percebermos melhor o que é viver com esta patologia crónica.

    A sociedade actual está em crise de valores e de princípios e a isso se junta a crise económica

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    A sociedade actual está em crise, crise de valores, de princípios, e a isso se junta a crise econômica com a desigualdade crescente, dificuldades de acesso a empregos estáveis e com remuneração justa, e instabilidade financeira. A crise ambiental, com mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição e desmatamento. A crise política, com a desconfiança nas instituições políticas, polarização social e dificuldade de encontrar soluções consensuais. A crise social, com o aumento da violência, perda de valores tradicionais, fragilidade das relações sociais e dificuldades de integração de grupos sociais são algumas das questões sociais apontadas como indicativos de crise.   Pela sua própria heterogeneidade, a diversidade cultural exige de nós um posicionamento crítico e político e um olhar mais ampliado que consiga abarcar os múltiplos factores dentro de uma realidade culturalmente diversa, em que vivemos.

    A transmissão dos valores básicos da sociedade começa em casa, com os filhos menores e deverá continuar na escola que é um espaço sociocultural por excelência, em que as diferentes presenças se encontram, se discutem e sobretudo, se incutem. Mas será que essas diferenças são tratadas de maneira adequada? Será que a garantia da educação escolar como um direito social possibilita a inclusão de todos os tipos de diferenças dentro desse espaço? Falar sobre diversidade cultural não diz respeito apenas ao reconhecimento do outro. Significa pensar na relação entre o eu e o outro. Aí está o encantamento da discussão sobre a diversidade. Ao considerarmos o outro, o diferente, não deixamos de focar a atenção sobre o nosso grupo, a nossa história, o nosso povo. Ou seja, falamos o tempo inteiro em semelhanças e diferenças.

    Os homens e as mulheres, sem exceção, possuem aproximações e distanciamentos. Aproximam-se no que se refere ao uso da linguagem, a adopção de técnicas, à produção artística e criativa, à construção de crenças, à necessidade de estabelecer uma organização social e política, à elaboração de regras e sanções. Todavia, essas aproximações ou semelhanças se dão das maneiras mais diversas, pois não são as mesmas para todo grupo social. A existência de semelhanças, de valores universais e de pontos comuns que aproximam os diferentes grupos humanos não pode conduzir a uma interpretação da experiência humana como algo invariável. O acontecer humano se faz múltiplo, mutável, imprevisível, fragmentado. Essa é uma discussão sobre a diversidade cultural que precisa estar presente nas nossas escolas.

    A nossa consciência da diversidade cultural não é acompanhada somente de uma visão positiva sobre as particularidades culturais. Por mais que ela se torne um facto cada vez mais presente da nossa vida cotidiana devido à maior proximidade com os modos de ser, de ver e de existir distintos, a consciência da diversidade nos coloca diante de impasses políticos, morais, teóricos de difícil equacionamento. Por isso, assumir a diversidade cultural significa muito mais do que um elogio às diferenças.

    O facto de possuirmos valores comuns não nos torna idênticos, pois continuamos a ter uma maneira própria de agrupar e excluir diferentes elementos culturais. Cada construção cultural e social possui uma dinâmica própria, escolhas diferentes e múltiplos caminhos a serem trilhados. Descobrir os motivos dessas escolhas, entendê-los, analisá-los à luz de uma reflexão colada aos processos. Representa não somente fazer uma reflexão mais densa sobre as particularidades dos grupos sociais, mas, também, implementar políticas públicas, alterar relações de poder, redefinir escolhas, e questionar a nossa visão de democracia (branda, permissiva).

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