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    Centro de Responsabilidade de Obesidade da ULS Entre Douro e Vouga Reconhecido como Centro de Excelência

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    O Centro de Responsabilidade Integrado de Tratamento Cirúrgico de Obesidade e Doenças Metabólicas (CRITCODM) da Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga (ULSEDV) acaba de conquistar uma distinção inédita em Portugal: o reconhecimento como Centro de Excelência pela International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO).

    Foi dado um passo estratégico rumo à afirmação internacional na área da cirurgia bariátrica e metabólica, ao avançar com o processo de candidatura para o reconhecimento como Centro de Excelência pela IFSO.

    A certificação, atribuída pela mais prestigiada organização mundial dedicada à cirurgia da obesidade e doenças metabólicas, atesta o cumprimento rigoroso dos mais elevados padrões internacionais de qualidade, segurança e eficácia no tratamento cirúrgico da obesidade.

    O estatuto de Centro de Excelência implica uma avaliação rigorosa de indicadores como a segurança cirúrgica, a eficácia terapêutica, a formação da equipa multidisciplinar, e a monitorização de resultados clínicos a longo prazo. Permite ainda à unidade integrar redes internacionais de investigação, participar em ensaios clínicos multicêntricos e acolher programas formativos para profissionais de todo o mundo.

    Com esta aposta estratégica, a ULSEDV posiciona-se como um referencial de qualidade e inovação em cirurgia bariátrica, fortalecendo a sua missão de responder eficazmente aos desafios da obesidade — uma das principais ameaças à saúde pública do nosso tempo.

    Primeiro centro em Portugal com esta distinção

    A ULSEDV torna-se assim a primeira Entidade de saúde no país a receber este selo de excelência, e distinguida como referência europeia nesta área altamente especializada.

    Segundo o diretor do CRITCODM, Dr. Mário Nora, “este reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo, baseado na dedicação de uma equipa multidisciplinar comprometida com os melhores resultados clínicos e humanos para os nossos doentes”. A equipa integra cirurgiões, endocrinologistas, psiquiatras, anestesiologistas, nutricionistas, psicólogos, entre outros profissionais de saúde.

    Referência para a região e para o país

    O modelo de acompanhamento integrado e centrado no doente, adotado pela ULSEDV, tem permitido resultados clínicos de excelência, com elevado grau de satisfação por parte dos utentes e profissionais, e impacto positivo na saúde pública da região.

    Para os profissionais de saúde e para a comunidade local, esta distinção reforça a confiança na capacidade técnica e humana da ULSEDV e projeta a região no mapa da medicina bariátrica de ponta em Portugal e na Europa.

    A Mercadona junta-se uma vez mais à campanha solidária organizada pelo Banco Alimentar Contra a Fome

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    A Mercadona, empresa de supermercados, junta-se, uma vez mais, à campanha solidária organizada pelo Banco Alimentar Contra a Fome, que se realiza entre os dias 30 de maio e 8 de junho.

    A empresa coloca os seus 63 pontos de venda à disposição da campanha, com o compromisso de facilitar e motivar os “Chefes” (clientes) a participarem nesta campanha solidária, que consiste numa doação monetária, em múltiplos de 1€, que pode ser efetuada nas caixas de pagamento no momento da compra. Os valores doados serão integralmente convertidos em alimentos pela Mercadona e entregues aos respetivos bancos alimentares, que podem selecionar a variedade e quantidade de produtos que pretendem de acordo com as suas necessidades específicas, contribuindo assim para apoiar quem mais precisa.

    Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, sublinha que esta é “uma Campanha de Recolha de alimentos do Banco Alimentar, para mobilizar toda a sociedade num apelo à solidariedade, à partilha e ao voluntariado. Uma proposta que se renova duas vezes por ano e que graças ao apoio de muitas pessoas, empresas e entidades permite levar alimento a quem mais precisa. A Mercadona é um parceiro fundamental e destacaria os colaboradores que durante 10 dias se transformam em voluntários de uma causa e convidam os clientes a participar na luta contra a fome na sua região, aproximando quem dá de quem precisa de receber ajuda. Sem estas parcerias, que permitem gerar impacto social, não seria possível angariar tantos alimentos e sensibilizar tantas pessoas para uma realidade que ainda afeta tantos portugueses e expressamos a nossa gratidão à Mercadona.”

    Doações da Mercadona em 2024

    Com o objetivo de partilhar com a Sociedade parte do que dela recebe, a empresa colabora com mais de 80 entidades de cariz social, entre as quais Bancos Alimentares, IPSS e ONG, a partir de cada uma das suas 63 lojas e dos seus Blocos Logísticos da Póvoa de Varzim e Almeirim. No total, ao longo do ano de 2024, a empresa doou 1.300 toneladas de alimentos o equivalente a 22.760 carrinhos de compras de bens de primeira necessidade.

    Mercadona em Portugal

    Após os primeiros 5 anos no país, a Mercadona conta com 7.000 empregos criados, através de contratos sem termo desde o primeiro dia e salários atrativos.

    Em 2024, a Mercadona realizou um investimento total de 219 milhões de euros em Portugal, atingiu um volume de vendas de 1.778 milhões de euros, e contribuiu com 237 milhões de euros em impostos através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia (Porto).

    O projeto de internacionalização em Portugal continuou também a permitir à Mercadona realizar um trabalho muito próximo com a sua rede de fornecedores nacionais aos quais comprou, no decorrer desse ano, mais de 1.400 milhões de euros.

    Para 2025, a empresa tem previsto um investimento de mais 157 milhões de euros e a abertura de 10 novas lojas.

    Já no remoto ano de 1983, a Câmara Municipal de Ovar, tentou municipalizar o Museu de Ovar

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    Já no remoto ano de 1983, a Camara Municipal de Ovar, tentou municipalizar o Museu de Ovar.

    Era presidente da Camara o Dr. Raimundo Rodrigues, e Diretor do Museu de Ovar o José Augusto de Almeida, seu principal fundador.

    NA VERDADE,

    Julgo que nessa altura, não se afigurava prioritária a Municipalização duma estrutura privada, que era apenas um dos grandes Museus Etnográficos, um Museu Itinerante por essa Europa fora, com coleções fantásticas, e era um Museu Vivo da Cidade!

    O Jornal “Terras do Var”, fez eco deste diferendo entre Autarquia e Museu, e publicou a 25 de Agosto de 1983, este cartoon, feito pelo meu amigo Zé Maia, e que representa o então Diretor e o então Presidente da Camara numa acesa luta no Torreão do Museu!

     Jornal “Terras do Var”

    MAS, OS TEMPOS SÃO OUTROS,

    Hoje, já não existe o José Augusto de Almeida, já não existe a sua incansável Esposa, e já não existe aquela funcionária de tantos e tantos anos, a Mariazinha Coentro de Pinho… e o Museu de Ovar, hoje, é outro!

    Aquilo que era, talvez, o mais importante do Museu, a sua vasta coleção etnográfica…o palheiro do Furadouro, o Oleiro…os trajes das Varinas, enfim, aquilo que era o Museu de Ovar, hoje já não é, e os tempos áureos da Instituição já desapareceram.

    UM MUSEU FECHADO EM SI PRÓPRIO,

    Com portas fechadas aos Domingos e Feriados, pouco vivo, pouco motivador e até, fracamente inserido na própria Cidade.

    Não tenho dúvidas que a maior parte dos jovens vareiros de hoje, nem sequer o conhecem…nunca lá foram, e quando as novas gerações desconhecem, aquele que foi o maior guardião das tradições vareiras, qualquer Museu fica mais morto do que vivo!

    Não se chama, não se promove, não se inova…nem sequer se comunica!

    OS TEMPOS HOJE, SÃO OUTROS

    O Museu de Ovar, é o mesmo…o dinamismo de quem o tem dirigido, é que é outro!

    E hoje, julgo que a questão da Municipalização do Museu de Ovar, deve voltar a colocar-se, porque deve ser gerido por quem sabe, deve ter meios e recursos que lhe possibilitem ressuscitar, e só com intervenção capaz, ele pode voltar a ser o MUSEU DE OVAR do passado!

    E, isso é preciso!

    Numa Cidade com algum Turismo crescente, na Cidade do Pão de Ló de Ovar e do Azulejo, instrumentos que alavancam , também, o Turismo…ser impossível visitar o nosso Museu a um Domingo ou a um Feriado, é algo que eu não consigo entender!!!!!

    EcoAventura – Ação pelo Ambiente: Semana de Atividades Celebra o Dia Mundial do Ambiente

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) promove, de 2 a 8 de junho, a iniciativa EcoAventura – Ação pelo Ambiente, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente (5 de junho). O evento regressa ao Parque da Cidade de Aveiro – Jardim da Baixa de Santo António, o Parque Infante D. Pedro, o Parque dos Amores e o Jardim de Santiago – com um programa diversificado e de acesso gratuito, dirigido a todas as idades.

    Com o objetivo de sensibilizar para a importância da sustentabilidade e da educação ambiental, a EcoAventura oferece atividades ao ar livre, oficinas, música, teatro, arborismo e outras experiências lúdicas, reforçando hábitos e comportamentos amigos do ambiente.

    Apresentação de Projetos Ambientais: Parque das Barrocas e Canil Intermunicipal No dia 3 de junho, às 16h30, será feita a apresentação pública dos projetos de requalificação do Parque das Barrocas e do novo Pólo de Aveiro do Centro Intermunicipal de

    Recolha Oficial de Animais (CIROA).

    Estes investimentos estratégicos refletem o compromisso da CMA com a valorização dos espaços verdes urbanos e com o bem-estar animal, pilares de uma política ambiental integrada. A nova localização do CIROA surge após a identificação de uma situação ambiental inadequada na anterior, semelhante à verificada no Ecocentro.

    Visita à Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

    No dia 7 de junho (sábado), terá lugar uma visita às obras de requalificação da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, com destaque para a libertação de uma ave recuperada pelo Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS).

    Centro Municipal de Interpretação Ambiental (CMIA) com Atividades Especiais

    O CMIA estará aberto de quarta-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00. Nos dias 4 e 7 de junho, realiza-se a atividade “Astronomia à Noite”, enquanto nos dias 5 e 6 decorrerá a “Amostragem de Borboletas Noturnas”.

    Fim de Semana com Atividades para Toda a Família

    Nos dias 7 e 8 de junho, o programa inclui:

    • Workshop “Cerâmica dá-te Música” (Casa de Chá – 10h00, 14h30 e 17h30)
    • Observação de Aves (Rua da Pega – dia 7, às 10h30)
    • Workshop “ReciclAção – Reciclagem de Plástico” (Parque Baixa de Santo António – 10h30 e 15h00, ambos os dias)
    • Hora do Conto “Laura e o Sonho dos Monstros” (Parque Baixa de Santo António – 15h00, seguido do espetáculo “Sereias Baleias”, com repetição no dia seguinte)
    • Visita Guiada à Reserva Natural das Dunas de São Jacinto (8 de junho)
    • Workshop de Introdução à Identificação de Cogumelos (Parque Infante D. Pedro – 8 de junho, 10h30)
    • Workshop de Recuperação de Animais Silvestres (Parque Infante D. Pedro – 8 de junho, 15h00)

    Horários e Informações

    As atividades decorrem nos seguintes horários:

    • Dias úteis: 09h00–12h30 / 13h30–17h00
    • Fim de semana: 10h00–13h00 / 14h00–19h00

    O programa completo da EcoAventura está disponível em: https://www.cm- aveiro.pt/visitantes/eventos/ecoaventura/ecoaventura-2025

    Câmara de Aveiro atribui novo apoio através do Fundo de Apoio a Famílias

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a atribuição de um novo apoio económico, no valor global de 760€, a mais um cidadão residente no Município, no âmbito do programa de Apoios Sociais a Cidadãos e Famílias Carenciadas do Fundo de Apoio a Famílias.

    Este fundo, criado para dar resposta a situações de vulnerabilidade social, dispõe de uma verba orçamentada de 150.000€ para o ano de 2025, reforçando o compromisso da Câmara Municipal de Aveiro com a promoção da coesão social e o apoio direto a quem mais precisa.

    Câmara de Aveiro abre concurso para serviços de limpeza em espaços municipais e unidades de saúde

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar o lançamento do concurso público para a contratação de Serviços de Limpeza em diversos edifícios e instalações municipais. O contrato terá a duração de 22 meses e um valor base global de 2 milhões de euros (acrescido de IVA), dividido em lotes.

    Os lotes a concurso são os seguintes:

    • Lote 1: Edifícios municipais (valor base de 838.150€);
      • Lote 2: Edifício de unidades de cuidados de saúde primários (valor base de 1.111.750€);
      • Lote 3: Estádio Municipal de Aveiro (valor base de 50.100€).

    A abertura deste procedimento resulta da necessidade de substituição dos atuais contratos, que cessam a 30 de setembro de 2025. A Câmara Municipal de Aveiro sublinha a importância de assegurar condições adequadas de higiene e salubridade em espaços públicos com elevada frequência de utilização por cidadãos, empresas e visitantes.

    A medida é também justificada pela redução do número de assistentes operacionais disponíveis nos últimos anos, impossibilitando a prestação deste serviço com recursos próprios. O novo contrato visa garantir a continuidade e qualidade de um serviço considerado essencial para o bom funcionamento dos espaços públicos.

    Câmara de Aveiro atribui mais de um milhão de euros em apoios a associações no âmbito do PMAA 2025

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a atribuição de apoios financeiros a um total de 91 Associações do Município, no âmbito do Programa Municipal de Apoio às Associações (PMAA) para o ano de 2025.

    Os apoios abrangem 25 entidades da área cultural, 40 entidades da área social, 16 associações de jovens, escutismo e organizações não-governamentais sem fins lucrativos com intervenção cívica e/ou educativa, 2 associações na área da saúde e 8 associações de pais.

    O montante global dos apoios – distribuídos entre Apoio à Atividade Regular e Apoio ao Investimento – ultrapassa 1 milhão de euros, totalizando 1.010.953 euros.

    A CMA destaca o impacto positivo do PMAA no desenvolvimento das atividades das Associações Locais, bem como na melhoria das suas condições de funcionamento.

    O Executivo Municipal deliberou ainda aprovar as minutas dos Contratos-Programa de Apoio à Atividade Regular e dos Protocolos de Cooperação Financeira para o Apoio ao Investimento nas áreas Social, Cultural, Recreativa, Patrimonial, Juvenil, Escutista, Cívica, Educativa, de Saúde e de Apoio às Associações de Pais para o ano letivo 2024/2025.

    A assinatura dos contratos terá lugar em data a anunciar brevemente.

    Câmara de Aveiro lança concurso público para edifício de apoio às Piscinas e Recinto de Feiras de Cacia

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) aprovou, em reunião de Executivo Municipal, a abertura do concurso público para a empreitada de construção do novo edifício de apoio às Piscinas e Recinto de Feiras de Cacia, pelo valor base de 2.181.972,35€ e um prazo de execução previsto de 540 dias.

    O projeto visa dotar de Cacia de um equipamento que permita qualificar o seu centro urbano, com a construção de um edifício com duas funções: a função de mercado, com lojas e bateria sanitária, e a função de balneário e bateria técnica da piscina descoberta existente que vai ser profundamente qualificada.

    Integra também o projeto a qualificação do espaço exterior entre a Linha do Norte e a Avenida Fernando Augusto de Oliveira, para usos polivalentes como parque de estacionamento e área de eventos, integrando também uma operação de arborização e de renovação da iluminação pública.

    Viver no outro lado da luta

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    Quem passa pela Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, em Lisboa, encontra todos os dias uma imagem que fere a dignidade de um Estado de Direito. Homens, mulheres e crianças em fila desde a madrugada, à espera de um lugar, de um atendimento, de uma oportunidade de legalizar a sua vida em Portugal. A espera, por vezes sem garantia de atendimento, torna-se o símbolo de uma burocracia que já não responde ao país que temos, nem ao país que queremos ser.

    Este cenário não é novo. Tem sido denunciado por associações, por jornalistas e por quem passa e não consegue olhar para o lado. Mas continua. E a persistência do problema revela que não se trata de um episódio pontual ou de uma falha operacional, mas de uma desorganização estrutural do atendimento consular interno e, mais profundamente, da forma como o Estado português tem vindo a tratar os seus imigrantes: como problema, quando são parte da solução.

    Conheço de perto a realidade da Direção-Geral dos Assuntos Consulares. Fui assessor no Ministério dos Negócios Estrangeiros e trabalhei com muitos dos seus quadros. Sei do esforço, do sentido de missão e da qualidade técnica que ali existe. Mas sei também que não basta a boa vontade dos profissionais. É preciso dotar os serviços de meios humanos e materiais, sim, mas sobretudo de um modelo que sirva a realidade atual e não a de há vinte anos.

    Defendo, por isso, que o Estado português adote um sistema de marcação por agenda para os serviços consulares em território nacional, à semelhança do que já se faz no SNS ou em alguns serviços das finanças. O cidadão, nacional ou estrangeiro, deve poder agendar o seu atendimento por via digital, telefónica ou presencial, sem ter de enfrentar uma fila à porta de um edifício público como quem mendiga por um direito básico. Esta medida permitiria organizar o fluxo de pessoas, proteger os mais vulneráveis e tornar o serviço mais previsível e transparente. Não se trata de inovação radical, mas de bom senso administrativo e respeito pelo tempo e pela dignidade de cada um.

    É certo que a migração coloca desafios. Mas não é menos certo que Portugal precisa de imigração para enfrentar o inverno demográfico e revitalizar setores fundamentais da economia. O que está em causa não é um favor que se faz a quem chega. É o cumprimento de um dever por parte de quem acolhe. A forma como tratamos os nossos imigrantes revela o grau de maturidade das nossas instituições. E, neste momento, o que se vê à porta da DGACCP é indigno de um país europeu, democrático e civilizado.

    Viver no outro lado da luta é saber o que significa esperar horas em pé, com uma criança ao colo, sem saber se haverá resposta. É carregar na pele o peso da incerteza e, ainda assim, acreditar que vale a pena tentar. Portugal deve estar à altura dessa esperança. Não com discursos, mas com soluções. E a marcação por agenda é uma das mais simples, eficazes e humanas que podemos aplicar já. A questão é saber se queremos mesmo resolver o problema — ou se nos habituámos à vergonha de o ignorar.

    A Europa está em Marcha para a Guerra

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    Ursula von der Leyen manda os Europeus apertar o Cinto… e o Gatilho!

    A Europa está em polvorosa! A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pegou nas suas trombetas mediáticas e anunciou ao mundo que é hora de trocar o pão pela pólvora. Num discurso épico — e sem direito a perguntas, porque quem questiona é inimigo da “verdade” e dos valores da União Europeia —, a líder germânica em Bruxelas apressa-se a apresentar o plano “Rearmar a Europa”, um ambicioso projeto que promete mobilizar 800 mil milhões de euros para a defesa do continente; pressa esta para que se criem factos que contrariem entabular conversações. Porque, afinal, nada une mais os povos do que uma boa guerra, evitando para isso conversações sérias.
    A ideia é simples: enquanto os cidadãos apertam o cinto para pagar a crise energética e a inflação, os Estados-membros vão abrir os cordões à bolsa para comprar tanques, mísseis e drones. E, claro, não podia faltar um extra de 150 mil milhões de euros em financiamento para os 27 países da UE, porque nada diz melhor “solidariedade europeia” como gastar dinheiro em armas em vez de hospitais ou escolas.
    Portugal, sempre na vanguarda da obediência, já contribuiu com 700 milhões de euros para a causa bélica e agora prepara-se para desembolsar mais 300 milhões. Afinal, quem precisa de investir em saúde ou transportes quando se pode ter um caça F-16 a sobrevoar o Algarve?

    Enquanto isso, os media, em perfeita sintonia com os funcionários de Bruxelas, continuam a tocar a música da guerra num ritmo de verdades e mentiras. A narrativa, cuidadosamente construída desde a Conferência de Munique em 2007, ignora a Ucrânia como cavalo de Troia moderno, manipulado por oligarcas internacionais, EUA, EU, NATO e Inglaterra. As tentativas de paz de figuras como Donald Trump são descartadas como irrelevantes, porque, convenhamos, quem quer paz quando se pode ter uma boa guerra para distrair as massas e encher os bolsos dos que se alinham atrás do Reino Unido?

    Von der Leyen, com a sua retórica marcial, apela aos europeus para deixarem de viver… para viverem a guerra. Mobilizem-se soldados, roubem-se citadinos e aldeões! – parece ser o lema não oficial. E, se alguém ainda duvida da seriedade do plano, basta lembrar que até os fundos de Coesão — sim, aqueles que deviam reduzir as desigualdades regionais — podem ser desviados para comprar armas. Prioridades, não é? Já se conta que dos fundos de reforma alemã foram desviadas verbas para a Ucrânia.

    A respeito da Ciência da Burrice: num mundo onde “burros mandam em homens de inteligência”, como diria o poeta António Aleixo, talvez a burrice seja mesmo uma ciência. E, se for, a Europa está prestes a doutorar-se com louvor. Enquanto os cidadãos comuns se perguntam como vão pagar as contas do gás e os alimentos que compram, os líderes europeus garantem que o futuro está em… mais armas.
    Resta saber se, no final desta marcha bélica, só sobrará algo mais do que dívidas e cinzas. Mas, os deuses do olimpo Bruxeliano, asseguram que teremos um continente “seguro e resiliente”…

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