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    Com tantas propostas permito-me falar-vos sobre duas áreas que considero importantes e até urgentes

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    Com tantas propostas, tantas que nus inundam o pensamento, permito me falar vos sobre duas áreas que considero importantes, e até urgentes, não só para a Democracia, mas muito mais para um Estado de Direito, que somos e queremos continuar a ser!

    JUSTIÇA E LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO.

    A AD quer prevenir a corrupção com a regulamentação dos lobby, a perda de bens e o reforço de meios;

    O PS pretende rever as regras sobre a conexão de processos de modo a acabar com os chamados megaprocessos,

    O CHEGA, quer reforçar os meios da Investigação, e por aí além;

    Os outros Partidos, propõem desde a criminalização do enriquecimento ilícito, e até uma Estratégia Nacional Anticorrupção, por um período de 5 anos.

    Quase todos, apresentam as mesmas soluções, as mesmas propostas, aliás, que não são inéditas, porque são repetitivas sempre que somos chamados a escolher com o uso do legitimo direito do voto!

    O problema é a credibilidade e a confiança que todos temos, nestas propostas, que cheiram ao mesmo, mas…cuja eficácia, eu duvido.

    Duvido, porque a corrupção está entranhada no nosso Sistema, e o pior de tudo, é que nós próprios protestamos, mas já quase a aceitamos como inevitável, e até, uma consequência da Democracia.

    Não tenho dúvidas, que é no Poder Local, que a Corrupção mais está instalada, com teias que não serão fáceis de desmontar, porque ela já é bem feita, muito refinada e cautelosa.

    EU PERGUNTO-ME,

    De que servem todas estas propostas, que apenas branqueiam, se não tivermos uma Justiça à altura, verdadeiramente independente, livre e até , ela própria, incorruptível?

    Mais de 400 processos de investigação arquivados em 2024!

    Quantos processos não prescrevem, porque…quiçá protegendo amigos e amizades, não estiveram guardados em gavetas de secretárias de Magistrados e de Juízes?

    A luta contra a corrupção, não se faz só com propostas, com boas intenções, se calhar disfarçadas, porque isso, não acredito que seja suficiente.

    Ela faz-se com Juízes e Magistrados do Ministério Público, bem preparados, imunes a amigos e amizades, faz-se com total imparcialidade, e acima de tudo com o verdadeiro sentido de dever e de lealdade aos Portugueses e à Democracia.

    A infância sob ataque: quando a liberdade cultural esquece a dignidade

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    Enquanto debatemos, em cimeiras e conferências, os caminhos da igualdade de género, do respeito pela diferença e da promoção de uma infância saudável, esquecemo-nos de olhar para o mais óbvio: o que ouvem, repetem e interiorizam as crianças nas traseiras dos automóveis, nos corredores das escolas e nas suas redes sociais.

    O que antes passava despercebido pela barreira linguística — com letras em inglês cheias de ambiguidade moral — chega agora de forma crua, explícita e em português do Brasil, através de melodias virais oriundas de subgéneros como o funk carioca ou o trap de favela. Não falo de toda a música brasileira, que é imensa, brilhante e uma das expressões culturais mais ricas do mundo. Falo de um fenómeno particular: a exportação, sem crítica nem mediação, de conteúdos nascidos em realidades profundamente violentas e desigualitárias, que se tornaram banais no imaginário infantil português.

    Frases como “as piranhas gostam assim”, “bate com o popozão no chão”, ou outras de igual teor, são hoje repetidas por crianças de 8 ou 9 anos em vídeos coreografados, partilhados entre colegas, tios e até professores nas plataformas digitais. A normalização deste discurso levanta uma questão que incomoda: que valores estamos, de facto, a transmitir?

    Não se trata de moralismo nem de censura. Trata-se de responsabilidade cívica e ética. Trata-se de perceber que, quando falamos de liberdade de expressão, falamos também da liberdade de escolher o que amplificamos e o que silenciamos como sociedade. A liberdade artística não implica irresponsabilidade social — especialmente quando em jogo está a formação de crianças.

    O mais perturbador é que esta transformação cultural ocorre sem debate público, sem escrutínio político e sem consciência institucional. Temos uma Secretaria de Estado para a Igualdade que, por mais iniciativas meritórias que tenha promovido, ainda não se pronunciou com clareza sobre este fenómeno. As escolas, já assoberbadas com tarefas que extravasam o ensino, tentam resistir como podem. E os media, seduzidos pelo número de “cliques” e pela repetição do refrão, contribuem para a banalização da violência simbólica.

    Entretanto, educadores e famílias tentam, isoladamente, explicar às crianças que a palavra “quenga” não deve ser usada, que bater com o corpo no chão ao som de um comando sexualizado não é dança, que mulher não é sinónimo de objeto. Mas como competir com os milhões de visualizações, com a estética do vídeo e com o carisma do influencer digital?

    O mais inquietante é que muitos destes conteúdos, hoje disponíveis a qualquer criança com acesso a um telemóvel, têm origem em contextos de exclusão radical: zonas onde o Estado falhou, onde a dignidade humana foi negociada em troca de sobrevivência. São, em grande parte, expressões legítimas de denúncia social — mas que, fora do seu contexto, se tornam instruções não-intencionais para a barbárie precoce.

    Portugal precisa urgentemente de uma política cultural e educativa que reconheça este novo território de conflito: o da linguagem, do corpo e da representação simbólica no universo digital infantil. Ignorar este tema é abdicar da soberania educativa. E abdicar da soberania educativa é abrir mão da infância como espaço de crescimento livre, consciente e digno.

    Se a igualdade de género é, como tantas vezes se afirma, um desígnio nacional, então deve começar pela coragem de discutir o que consumimos e permitimos que as nossas crianças repitam — até que essas palavras deixem de ser apenas brincadeiras e passem a ser convicções.

    Num mundo de constante ruído e distração esquecemos o valor do silêncio e da solidão

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    Num mundo de constante ruído e distração, esquecemos o valor do silêncio e da solidão. Somos constantemente bombardeados com informações, desde notícias nas redes sociais até aos últimos mexericos. Essa estimulação constante nos deixa em stress, ansiosos e sobrecarregados.

    Precisamos criar espaço em nossas vidas para o silêncio e a solidão. Isto não significa que tenhamos de viver numa caverna ou abandonar todas as formas de tecnologia. Mas significa que precisamos estar atentos à quantidade de informação que consumimos e quanto tempo gastamos interagindo com outras pessoas.

    Quando reservamos tempo para o silêncio e a solidão, temos a chance de relaxar, recarregar as energias e nos religar com nós mesmos. Podemos começar a ver o mundo sob uma nova luz e ter novas ideias. Também podemos desenvolver um sentimento mais profundo de paz e contentamento.

    Não é fácil criar espaço para o silêncio e a solidão em nossas vidas ocupadas. Mas vale a pena. É a única maneira de realmente encontrarmos paz e felicidade.

    Nesta semana de decisões cruciais para o próximo acto eleitoral, os períodos de reflexão no decorrer da campanha dos partidos políticos e muito especialmente antes do dia do voto eleitoral, é comum em praticamente todos os estados membros da UE. Estas proibições que transversalmente afectam os órgãos de comunicação social, que ficam assim impossibilitados de fornecerem informações ou sobre os candidatos, ou poderem comentar sondagens de opinião.

    Pese o facto de que a maioria dos eleitores sabe já antecipadamente em quem votar, existe uma parcela para além dos indecisos, aqueles mais jovens, sem hábitos de processos eleitorais, mais sensíveis a mudanças de última hora, sendo pois esses, os mais susceptíveis de serem influenciados. É fundamental proporcionar aos eleitores um período de reflexão sem serem inundados e influenciados próximo da decisão, com nocivas perturbações por elementos externos.

    Relatório e Contas 2024 de Ilhavo revela mais investimento e menos dívida e aposta no progresso

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    O Relatório e Contas de 2024, recentemente aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal de Ílhavo, confirma um ano de forte investimento em áreas essenciais para a vida dos munícipes, aliado a uma gestão financeira responsável e sustentável.

    No Relatório e Contas 2024, o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, refere que: “O investimento público totalizou, em 2024, 40 milhões de euros, englobando tanto o financiamento obtido através de fundos externos como o investimento próprio do Município. Este ciclo de investimentos, sem precedentes no Município, reflete a visão estratégica da Câmara Municipal para promover o desenvolvimento sustentável, a modernização das infraestruturas e a melhoria das condições de vida para todos os cidadãos, sem comprometer a preservação do seu património natural”.

    Acrescenta ainda que “Foram concluídos os procedimentos de importantes obras na área da Educação e da Saúde que já se encontram em marcha, nomeadamente a reabilitação da Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, da Escola Básica José Ferreira Pinto Basto (Ílhavo) e da Escola Básica Professor Fernando Martins (Gafanha da Nazaré). Além disso, foi iniciada a construção de uma nova creche na Gafanha do Carmo, que visa responder à crescente procura por serviços de educação e apoio à primeira infância. Na área da Saúde, destacam-se a reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Ílhavo e a reabilitação da Extensão de Saúde da Gafanha da Nazaré, com o intuito de garantir um atendimento de melhor qualidade e maior conforto para os utentes”.

    Neste período, compreendido entre 2022 e 2024, destacam-se os seguintes montantes por setor:

    • Educação: 7,8 milhões de euros (3,1 milhões em 2024);
    • Ação Social: 2,7 milhões de euros (1,5 milhões em 2024);
    • Habitação: 1,2 milhões de euros (1,1 milhões em 2024);
    • Desporto: 4,4 milhões de euros (1,7 milhões em 2024);
    • Cultura: 4,4 milhões de euros (1,7 milhões em 2024);
    • Saneamento/Águas pluviais: 2,7 milhões de euros (1 milhão em 2024);
    • Resíduos Sólidos: 10,8 milhões de euros (4,2 milhões em 2024).

    Com uma visão estratégica para o desenvolvimento sustentado do concelho, o Município de Ílhavo reforçou, nos últimos anos, os seus investimentos em áreas prioritárias para a qualidade de vida das famílias.

    Entre 2022 e 2024, foram aplicados cerca de 800 mil euros na aquisição de terrenos, dos quais 400 mil euros só no ano de 2024. Estas aquisições permitiram viabilizar a construção de novos arruamentos, com especial destaque nas imediações da Escola Básica José Ferreira Pinto Basto, do Centro Escolar da Coutada e da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e reforçar a segurança rodoviária junto aos estabelecimentos de ensino.

    A aquisição de terrenos irá ainda possibilitar a construção de novos fogos de habitação, contribuindo para atenuar a escassez no acesso a habitação condigna e a preços acessíveis. Este é um desígnio central das políticas municipais de coesão social, orientadas para a inclusão, o bem-estar e a sustentabilidade.

    O apoio ao tecido associativo também tem merecido especial atenção, refletindo uma aposta firme na valorização do capital social do concelho. Entre 2021 e 2024, o investimento municipal nesta área cresceu cerca de 70%, passando de 1,9 milhões para 3,2 milhões de euros, evidenciando o compromisso da autarquia com a dinamização comunitária, o associativismo e a promoção de uma cidadania ativa e participativa.

    O Município de Ílhavo reforçou o seu compromisso com a proteção e segurança da população, através de uma cooperação sólida com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo. Neste período, foram transferidos cerca de 800 mil euros, destinados ao apoio da atividade operacional da corporação, ao reforço da frota com novas viaturas e ao financiamento das duas Equipas de Intervenção Permanente. De referir, ainda, a assinatura do Protocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Ílhavo, a APA – Administração do Porto de Aveiro, as empresas instaladas no Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Aveiro e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo para a aquisição de um Veículo Especial de Combate a Incêndios, destinada a operar no Porto de Aveiro e que será uma realidade em 2025.

    O Município de Ílhavo tem também vindo a afirmar uma política ativa de promoção do desporto, da atividade física e da qualidade de vida, através de um investimento contínuo na requalificação e criação de infraestruturas desportivas em todo o concelho. Em Ílhavo, destaque para o reforço da zona verde e a construção de duas novas infraestruturas desportivas: um campo de padel e uma pumptrack, alargando significativamente a oferta para a prática informal e recreativa de desporto. Na Praia da Barra, foi requalificado o campo de futebol e construído um novo skatepark, dando resposta à crescente procura por espaços urbanos de lazer e desporto jovem. A pensar na segurança e no bem-estar de todos os utilizadores, foi iniciada a reabilitação da Piscina Municipal de Ílhavo.

    Importa ainda destacar que, desde o início do atual mandato, o Executivo Municipal investiu cerca de 750 mil euros na renovação e reforço da frota automóvel, com a aquisição de dois autocarros, viaturas ligeiras de mercadorias e de passageiros. Duas viaturas foram colocadas ao serviço da Guarda Nacional Republicana e outras duas às unidades de saúde de Ílhavo e da Gafanha da Nazaré, fortalecendo a capacidade de resposta e a eficiência operacional tanto dos serviços municipais como das entidades que servem diretamente a nossa população. Este investimento estratégico traduz-se em mais segurança, melhores cuidados de saúde e um concelho mais bem preparado para os desafios do presente e do futuro.

    A responsabilidade financeira do Município é demonstrada pela redução expressiva da dívida, onde se incluem as dívidas a fornecedores e empréstimo bancário, que passou de 9,2 milhões de euros em 2021 para 3,9 milhões em 2024, ou seja, em quase 60%.

    Entre 2022 e 2024, as despesas com pessoal totalizaram 31,7 milhões de euros, evidenciando o compromisso com a valorização dos seus colaboradores e o fortalecimento da sua capacidade operacional.

    Em 2024, o montante ascendeu a 11,8 milhões de euros, resultado da atualização salarial imposta por lei e do reforço da estrutura de recursos humanos. Estas medidas têm como objetivo não apenas cumprir os normativos legais, mas também garantir melhores condições de trabalho e elevar a qualidade dos serviços prestados à população. Esta aposta estratégica no capital humano representa um passo essencial para a construção de uma administração mais eficiente, moderna e centrada nas pessoas.

    No período de 2022 a 2024, no que respeita às despesas globais do mandato, estas repartem-se em:

    • Despesas correntes: 72 milhões de euros (28 milhões em 2024);
    • Despesas de capital: 29 milhões de euros (12 milhões em 2024).

    Este esforço financeiro tem sido realizado em simultâneo com uma política de alívio fiscal às famílias do concelho, através da redução continuada da taxa de IMI – atualmente no mínimo legal – e da devolução de parte do IRS aos munícipes, com a fixação da taxa de participação municipal em 4% face ao máximo de 5%. No conjunto do atual mandato, estas medidas traduzem-se no abdicar de um incremento de receita municipal de cerca de 2 milhões de euros em IMI e 1,5 milhões de euros em IRS, dos quais 1,2 milhões apenas no ano de 2024.

    Neste triénio, a Câmara Municipal tem vindo a registar um aumento progressivo nas despesas com a gestão de resíduos sólidos urbanos, totalizando 10,8 milhões de euros ao longo do predito período. Só em 2024, o valor investido nesta área essencial atingiu os 4,2 milhões de euros.

    Não obstante o contexto de grande exigência, marcado pelo agravamento da inflação, pela necessidade de reforçar os recursos humanos e pelo investimento em novos equipamentos, mais modernos e ajustados às exigências da atualidade municipal, este Executivo não agravou as taxas municipais, optando por não transferir esse esforço financeiro para os munícipes. Esta decisão, tomada com responsabilidade e sentido de dever, tem sido mantida apesar do constante aumento dos custos necessários à garantia de serviços públicos de qualidade.

    Importa destacar que, no âmbito desta política, o Município de Ílhavo continua a assumir parcialmente este encargo que, noutros contextos, deve ser assumido pelos munícipes. Com esta decisão, a Câmara prescindiu de uma receita estimada em 1,5 milhões de euros, aliviando o esforço financeiro das famílias.

    O Município reafirma, assim, o seu compromisso com uma gestão responsável, orientada para a construção de um concelho mais justo, sustentável e solidário, sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.

    No que concerne às receitas totais do atual mandato, estas distribuem-se em:

    • Receitas correntes: 95,5 milhões de euros (34 milhões em 2024);
    • Receitas de capital: 13 milhões de euros (9,5 milhões em 2024).

    As contas do Município de Ílhavo refletem um compromisso firme com a estabilidade orçamental e com uma gestão pública responsável. Conseguiu reduzir de forma significativa o endividamento, enquanto promoveu obras estruturantes e investimentos prioritários para o desenvolvimento do concelho.

    Esta trajetória só foi possível graças a uma gestão rigorosa e eficiente dos recursos públicos, orientada pelo interesse coletivo. Manter as contas em equilíbrio não é apenas uma meta técnica, é um dever político para com os cidadãos.

    “É neste caminho de responsabilidade, progresso e sustentabilidade que queremos continuar a trilhar no nosso território”, conclui João Campolargo.

    Animalife lembra que ignorar os laços com os animais é ignorar a saúde emocional das famílias

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    Neste Dia Internacional da Família, a Animalife sublinha uma realidade cada vez mais presente nos lares portugueses — e ainda assim esquecida pelas políticas públicas: os animais de companhia são parte da família. E, para muitos, são a sua principal fonte de equilíbrio emocional.

    Num país onde 72% dos portugueses têm pelo menos um animal de estimação, sendo que 61% têm cães e 54% gatos, os animais ocupam hoje um papel central na vida afetiva das pessoas. São presença, companhia, segurança e vínculo. Para quem enfrenta solidão, doença, pobreza ou exclusão social, a relação com o seu animal pode ser o único suporte emocional constante. Fonte: TGM Research, 2023

    “Um animal não é um bem acessório. Para muitas pessoas, é a única fonte de afeto, segurança e estrutura emocional. Ignorar esse vínculo é, na prática, agravar o sofrimento de quem já está em risco”, afirma Rodrigo Livreiro, presidente da Animalife.

    Apesar disso, a maioria das respostas públicas continua a desconsiderar as reais condições em que vivem as famílias portuguesas. Em situações de emergência ou catástrofe, os planos de proteção civil não contemplam os animais de companhia, obrigando frequentemente à separação. No acesso à habitação, os desafios são cada vez maiores: senhorios que proíbem animais, despejos que não consideram o agregado familiar como um todo, alojamentos de emergência que os excluem. Tudo isto acontece enquanto as despesas com alimentação, saúde e bem-estar dos animais aumentam e a maioria das famílias em vulnerabilidade económica não tem qualquer apoio para manter o seu companheiro ao seu lado. Estes obstáculos colocam em causa a estabilidade do lar, o bem-estar emocional das pessoas e o vínculo afetivo que, muitas vezes, é o último suporte que lhes resta.

    Desde 2012, a Animalife tem atuado com uma abordagem pioneira: o Programa de Apoio Social-Animal (PASA), que apoia simultaneamente pessoas em situação de vulnerabilidade e os seus animais. O programa possibilita:

    • o acesso a alimentos e bens essenciais para os animais do agregado familiar;
    • apoio na regularização dos atos médico-veterinários obrigatórios, como a vacinação e a identificação eletrónica;
    • apoio à esterilização dos animais, com o objetivo de prevenir ninhadas indesejadas e reduzir o número de abandonos;
    • ações de educação e sensibilização para a detenção responsável de animais;
    • e acompanhamento social especializado, com uma visão integrada da família multiespécie.

    Em 2023, esta resposta inspirou um avanço importante: pela primeira vez, o Orçamento de Estado contemplou verbas para cuidados veterinários de animais pertencentes a famílias carenciadas. É uma conquista simbólica — e um sinal de que o reconhecimento institucional deste novo modelo familiar está a caminho, mas ainda longe de ser norma.

    “É urgente que o Estado reconheça aquilo que a sociedade já sente: os animais são parte integrante das nossas famílias. Sem esse reconhecimento, continuaremos a oferecer respostas sociais incompletas, desumanas e ineficazes,” afirma Francisco Gonçalves, Diretor do Departamento de Desenvolvimento Social-Animal da Animalife.

    A Animalife defende:

    • O reconhecimento legal das famílias multiespécie;
    • A inclusão dos animais nas respostas sociais, habitacionais e de emergência;
    • O investimento público em programas de apoio social-animal;
    • A formação de profissionais das áreas sociais e da saúde para compreenderem o elo humano-animal.

    Neste Dia Internacional da Família, a Animalife deixa um apelo claro:
    proteger as famílias significa também proteger os laços que sustentam a sua saúde emocional, dignidade e estabilidade — incluindo aqueles com quatro patas.

    Pessoas e Animais Agradecem.

    Em Albergaria Expo Animal Solidária mostra cumplicidade com amigos de quatro patas

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    A 2.ª edição da Expo Animal Solidária, em Albergaria-a-Velha, reuniu centenas de visitantes no último sábado, 10 de maio, num evento dedicado à causa animal, que promoveu a adoção, a sensibilização e o bem-estar dos animais de companhia.

    Com um programa diversificado, houve várias atividades ao longo do dia – a cãominhada “Passos com Patas”, organizada pelo Armando4Dogs; o concurso “Estrela de Raça Indefinida”, dedicado a cães sem raça definida, com perto de 40 participantes; e demonstrações de Dog Dancing, Freestyle Dog Disc e de cães de salvamento e patrulha da GNR, Bombeiros e da Força Aérea. Atividades como yoga na presença de cães e workshops práticos também proporcionaram experiências únicas ao público.

    Estiveram presentes os cuidadores de colónias de gatos do Município, Associações de Proteção Animal (Amigos dos Animais de Albergaria-a-Velha e ASSAPA), Clínicas Veterinárias e empresas do setor, promovendo os seus serviços e sensibilizando para a adoção responsável. Os visitantes puderam conhecer os animais para adoção do Centro de Recolha Oficial de Animais de Albergaria-a-Velha e de várias associações, reforçando o compromisso da adoção responsável.

    A vertente solidária do evento resultou na angariação de cerca de 75 kg de alimentos e produtos para animais, incluindo ração, patês, mantas, colchões e camas, que serão distribuídos pelas Associações e colónias de gatos apoiadas pelo Município.

    A Expo Animal Solidária reafirma-se como um evento que promove o bem-estar, o respeito e cuidado pelos animais, juntando a comunidade, instituições e parceiros por uma causa comum.

    Mealhada celebra Dia Internacional dos Museus com visitas gratuitas ao Museu Militar do Buçaco

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    A Câmara Municipal da Mealhada e o Museu Militar do Buçaco vão assinalar o Dia Internacional dos Museus, nos dias 17 e 18 de maio, com visitas guiadas gratuitas àquele Museu dedicado às Invasões Napoleónicas.

    Para assinalar esta data, o Museu Militar do Buçaco irá funcionar em horário alargado, no dia 17, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 22h00, e no dia 18, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, para que os visitantes usufruam de mais tempo para explorar as suas coleções e herança da época das invasões napoleónicas.

    Além das visitas de acesso livre às exposições permanentes, o Museu tem agendadas duas visitas guiadas, que darão a conhecer os episódios históricos, os artefactos militares e as histórias humanas que marcaram este período. Esta iniciativa visa reforçar o papel dos museus como espaços vivos de aprendizagem, preservação da memória e promoção da cidadania. A primeira visita será uma experiência noturna e realiza-se no dia 17, às 20h00, e a segunda decorrerá no dia 18, às 15h00.

    O Museu Militar do Bussaco foi inaugurado no dia 27 de setembro de 1910, pelo Rei D. Manuel II, no âmbito das Comemorações do Primeiro Centenário da Batalha do Bussaco.

    O Museu, situado junto à cerca da Mata Nacional do Buçaco e bem próximo monumento aos combatentes da Guerra Peninsular, tem expostas valiosas coleções que remetem para esta batalha napoleónica, como peças e utensílios de Índole militar do início do Séc. XIX, pequenas figuras uniformizadas, guiões e medalhas, cartas militares e topográficas do terreno.

    O seu espólio conta, ainda, com uma mostra de uniformes e de gravuras de momentos da Batalha do Bussaco. Em destaque está uma peça de artilharia que foi usada nesta batalha acompanhada da respetiva guarnição de fogo.

    O Museu é propriedade do Exército Português.

    Campanha de Vacinação Antirrábica 2025 arranca a 22 de maio no Município de Aveiro

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA), em cooperação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), promove entre 22 de maio e 16 de setembro a Campanha Anual de Vacinação Antirrábica e Identificação Eletrónica 2025.

    A vacinação antirrábica é obrigatória para todos os cães com três ou mais meses de idade, sendo também obrigatória a identificação eletrónica (microchip). A CMA apela à responsabilidade dos detentores de animais de companhia, reforçando a importância da legalização, que inclui vacinação, microchip e registo.

    Fora das datas da campanha, a vacinação e identificação podem ser realizadas ao longo de todo o ano, às quartas-feiras, entre as 14h30 e as 16h30, no Gabinete Médico Veterinário Municipal, localizado na Divisão de Serviços Urbanos, na Zona Industrial de Taboeira (Rua das Fontainhas). Este serviço regular terá início a 21 de maio, com aplicação das mesmas taxas da campanha.

    Para o registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), os proprietários deverão apresentar os seguintes dados: nome completo, morada, Cartão de Cidadão ou BI, NIF e contacto telefónico.

    A vacina utilizada nesta campanha confere uma proteção válida por três anos, mas a licença anual na Junta de Freguesia mantém-se obrigatória.

    Taxas aplicáveis:

    • Vacinação Antirrábica: 10,00 €
    • Registo do Microchip: 2,50 €
    • Boletim Sanitário (se necessário): 1,00 €

    Calendário da Campanha no Município de Aveiro:

    Glória

    • 22 maio – 10h00 | Parque de Estacionamento do Mercado de Santiago

    Aradas

    • 23 maio – 10h30 | Largo Acácio Rosa (junto à Junta de Freguesia)
    • 16 setembro – 10h00 | Quinta do Picado (Largo da Capela)

    Oliveirinha

    • 27 maio – 10h00 | Largo da Capela (Quintãs)
    • 27 maio – 12h00 | Largo da Capela (Costa do Valado)
    • 3 junho – 10h00 | Largo da Feira (Oliveirinha)
    • 3 junho – 12h00 | Largo da Fonte da Nossa Senhora da Guia (Granja)
    • 20 junho – 15h00 | Largo frente à Capela (Moita)

    São Jacinto

    • 27 junho – 11h00 | Av. Almirante Gago Coutinho (junto à Junta de Freguesia)

    São Bernardo

    • 15 julho – 10h00 | Rua Cónego Maio, 133 (junto à Junta de Freguesia)

    Santa Joana

    • 22 julho – 10h00 | Av. D. Afonso V (junto à Junta de Freguesia)

    Nossa Senhora de Fátima

    • 29 julho – 10h00 | Rua da Igreja (Largo da Junta de Freguesia)

    Nariz

    • 5 agosto – 10h00 | Largo da Junta de Freguesia (Largo de São Pedro)

    Requeixo

    • 14 agosto – 10h00 | Rua do Sobral (junto ao Centro Social)

    Eirol

    • 21 agosto – 10h30 | Campo de Futebol de Eirol

    Eixo

    • 28 agosto – 10h00 | Parque da Balsa

    Azurva

    • 28 agosto – 12h00 | Rua Vitorino Nemésio

    Cacia

    • 2 setembro – 10h00 | Av. Fernando Augusto Oliveira (junto à Junta de Freguesia)

    Esgueira

    • 9 setembro – 10h00 | Serviços Urbanos – Taboeira

    O Forum Aveiro celebra a chegada da primavera com um evento que homenageia a criatividade portuguesa

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    O Forum Aveiro celebra a chegada da primavera com um evento que homenageia a criatividade portuguesa. De 16 a 18 de maio, o Mercado de Primavera traz uma seleção imperdível de marcas e designers nacionais, que vão transformar o shopping num espaço vibrante de talento, originalidade e inspiração.

    Ao longo de três dias, os visitantes poderão descobrir entre outras propostas,  marcas como a Floral, com os seus arranjos florais únicos ou a Piursa Clothing, com vestuário de design consciente. A oferta estende-se ainda às peças de autor da Sinopsis e à cerâmica artesanal da Ria Ceramics — nomes que representam a nova geração de criadores portugueses e que fazem do Mercado de Primavera um ponto de encontro com o design feito em Portugal.

    Para complementar esta experiência, o evento contará também com uma programação que inclui uma divertida aula de Puppy Pilates, que alia bem-estar físico à companhia dos amigos de quatro patas, e ainda workshops de flores secas, cerâmica e, com a She Jewellery, de joias, ideais para quem gosta de experimentar novas técnicas e dar largas à criatividade.

    A música será também protagonista durante o evento, com concertos ao vivo que animarão a Praça da Estrela ao final de cada dia. A jovem Mariana Guerra abre o programa musical na sexta-feira, seguida de Camila Ribau no sábado, e Pedro Gonçalves no domingo. Três artistas portugueses com estilos distintos que vão criar uma atmosfera descontraída e inspiradora ao fim de tarde no Forum Aveiro.

    O Mercado funcionará sexta-feira e sábado das 10h00 às 23h00, e domingo das 10h00 às 22h00.

    O Mercado de Primavera é a iniciativa ideal para se desfrutar dos primeiros dias de sol com família e amigos – entre flores, música, criatividade e talento 100% português.

    Programa completo:

    Sexta-feira, 16 de maio

    11h00 | Workshop de joias She by Jewellery

    15h30 | Aula de Puppy Pilates – Jardim do Forum Aveiro

    18h00 | Concerto de Mariana Guerra – Praça da Estrela

    Sábado, 17 de maio | Praça da Estrela

    11h00 | Workshop de Flores Secas

    18h00 | Concerto de Camila Ribau

    Domingo, 18 de maio | Praça da Estrela

    11h00 | Workshop de Cerâmica

    17h00 | Concerto de Pedro Gonçalves

    Município de Ílhavo volta a aumentar apoio às Associações de Pais

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    A Câmara Municipal de Ílhavo renovou, para o presente ano letivo, o apoio concedido às Associações de Pais, no valor global de 783 206,2 euros, mais 42 627,91 euros, ou seja mais 6,4%, do que no ano anterior. Este valor representa um aumento de quase 70% relativamente ao apoio concedido em 2021.

    Os Acordos de Cooperação foram celebrados com 21 associações, 17 com atuação no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, com um apoio total de 781.671,70 euros, e quatro respeitantes ao segundo e terceiro ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, apoiadas em 8.695,5 euros, no âmbito do Regulamento do Programa Municipal de Apoio a Associações de Ílhavo.

    Especiais interessados na educação dos seus filhos e educandos, as Associações de Pais do Município assumem-se como membros ativos e participativos nas diversas estruturas da comunidade educativa e, no caso do ensino pré-escolar e 1.º ciclo de ensino básico, também na gestão da Componente de Apoio à Família (CAF) e Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF). Sendo parceiros muito importantes na construção de uma melhor resposta educativa, o Município de Ílhavo mantém um diálogo ativo para auscultação das necessidades.

    Reconhecendo a qualidade do trabalho e a entrega e dedicação que as Associações de Pais demonstram no dia a dia das crianças, a Câmara Municipal de Ílhavo estabelece Acordos de Cooperação anualmente com as mesmas, visando estimular uma comunidade educativa que se quer ativa e participativa no contributo para uma educação de qualidade.

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