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    “PME Líder 2024” distingue 44 empresas do concelho de Anadia

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    O IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação distinguiu, em parceria com o Turismo de Portugal, 44 empresas do concelho de Anadia, dos mais diversos setores de atividade, com o Prémio “PME Líder 2024”.

    O Município de Anadia felicita as empresas distinguidas com este galardão, bem como o dinamismo e empenho demonstrados na criação de riqueza no concelho.

    Estas 44 empresas representam um volume de negócios na ordem dos 176 milhões de euros, bem como um volume de exportação de cerca 30 milhões de euros. Em termos de resultados líquidos, as PME Líder do concelho de Anadia apresentam no seu global um lucro de aproximadamente 14 milhões de euros e um EBITDA de 24 milhões de euros.

    Segundo os dados apresentados pelo IAPMEI, o setor de atividade com mais PME Líder no concelho de Anadia é o da indústria, com cerca de 57% das 44 empresas distinguidas, seguido pelo comércio e pelo setor vitivinícola. Ao nível da indústria, a metalomecânica e construção civil são os setores mais representativos nas PME Líder do concelho.

    O estatuto PME Líder é um selo de reputação criado pelo IAPMEI para distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. É atribuído em parceria com o Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e o Grupo Banco Português de Fomento, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económico-financeiros.

    Empresas distinguidas

    Afonso de Oliveira Costa & Filhos, Lda.

    Afonso O. Costa – Fábrica de Máquinas Agrícolas e Florestais, Lda.

    Albano João & Filhos, Lda.

    Alegres & Ribeiro, Lda.

    Allforglass, Unipessoal Lda.

    Anadifer – Indústria Comércio Metais, Lda.

    Anadil – Comércio Geral e Importação, S.A.

    Augusto Virgílio de Sousa e Filhos, Lda.

    Auto Transportadora Moderna Portuense, S.A.

    Bairralimentar, Lda.

    Bairrimoldes – Fábrica de Moldes Cunhos e Cortantes, Lda.

    Cardoso & Sousa, Lda.

    Cartocer – Fábrica de Caixas de Cartão das Lezírias, Lda.

    Cave Central da Bairrada, S.A.

    Caves Arcos do Rei, Lda.

    Caves do Solar de São Domingos, S.A.

    Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos, Lda.

    CJR Motors, S.A.

    Cobel – Construções Electro-Mecânicas da Beira, S.A.

    Diligentreasure, Lda.

    Epedal – Indústria de Componentes Metálicos, S.A.

    Exsepi – Estudos e Projectos Industriais, Lda.

    Fábrica de Produtos Plásticos Nedina, Lda.

    Fernando Conceição Rodrigues, Unipessoal Lda.

    Forjaço – Aço Forjado, Lda.

    Heleno & Crasto, Lda.

    Interespuma – Indústrias de Poliuretanos, Lda.

    Luís Pato, Unipessoal Lda.

    Lusitana Face – Estruturas Metálicas, Coberturas e Fachadas, Lda.

    Lusomotos – Veículos e Acessórios, S.A.

    Madeicentro – Estância e Serração de Madeiras Exóticas, Lda.

    Marques Associados Digital, Lda.

    Mavicer-Soc. Metalurgica do Centro, Lda.

    Nível 20 – Estudos, Projectos e Obras, Lda.

    Novoexpresso – Distribuição e Logística, Lda.

    Orbisource Ambiente Lda

    Padaria Irmãos Lincho, Lda.

    Pão de deus – Padaria, Pastelaria e Café, Lda.

    Primefix – Colas e Argamassas Técnicas, Lda.

    Santos & Castro, Lda.

    Sociedade Agrícola e Pecuária Melo & Cancela, Lda.

    Sociedade Hoteleira do Cabecinho, Lda.

    Virgilio C. Moreira, Lda.

    Workalpindustry, Lda.

    Município de Anadia aprova projeto final de Regulamento do Alojamento Estudantil de Anadia

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    O Município de Anadia aprovou, em reunião de executivo, no passado dia 7 de maio, o projeto final de Regulamento do Alojamento Estudantil de Anadia (ALE Anadia).

    O principal objetivo do Regulamento é estabelecer as condições de gestão e de utilização do Alojamento Estudantil de Anadia, identificando os procedimentos associados à formalização de candidaturas, definindo também os critérios de admissão e seleção de candidatos, as normas de funcionamento, os direitos e deveres dos residentes, entre outras matérias relevantes para a gestão e utilização do Alojamento.

    De referir ainda que o ALE Anadia visa proporcionar um alojamento a custos acessíveis, durante o período em que decorrem as atividades letivas e um ambiente adequado ao bem-estar e ao desenvolvimento académico, pessoal e social dos seus residentes.

    O documento vai ser enviado à Assembleia Municipal para análise e aprovação em sessão que deverá decorrer em junho.

    Recorde-se que o Alojamento Estudantil de Anadia vai ficar localizado no edifício do Colégio Nacional (antiga Escola Secundária de Anadia) que, para o efeito, está a ser alvo de requalificação, num investimento de cerca de um milhão e 700 mil euros, cujas obras deverão estar concluídas no mês de junho.

    O projeto prevê a criação de 36 quartos, dos quais quatro são adaptados a utilizadores com mobilidade condicionada, com o objetivo de dar resposta às necessidades de alunos integrados em licenciaturas, mestrados e doutoramentos, possibilitando alojar 56 pessoas.

    A intervenção realiza-se ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), sendo financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Workshop em Anadia “Perdas de memória: como prevenir e combater?”

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    A Biblioteca Municipal de Anadia dinamiza, no próximo sábado, dia 17 de maio, pelas 14h30, mais um workshop, desta feita subordinado ao tema “Perdas de memória: como prevenir e combater?”, orientado por José Duarte, Coordenador do Projeto Anadia Maior – CLDS 4G, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Anadia.

    A atividade, com a duração de uma hora, tem como público-alvo adultos (seniores, familiares e técnicos de instituições). A perda de memória é um desafio que pode ser causado por diversos fatores, como envelhecimento, stress, ansiedade, doenças neurológicas (como Alzheimer), ou hábitos de vida pouco saudáveis. Este workshop pretende abordar estratégias preventivas e ensinar exercícios para combater o problema, promovendo um envelhecimento saudável e a manutenção da saúde cerebral.

    A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória, que pode ser efetuada até ao dia 15 de maio, através do email: [email protected], pelo telefone 231 519 090 ou ainda pessoalmente na Biblioteca Municipal de Anadia.

    Vagos aposta de novo no programa “Reciclar para o embiente preservar”

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    O Município de Vagos, à semelhança do que aconteceu nos dois últimos anos, e dando especial enfoque na sustentabilidade ambiental junto da Comunidade Educativa, irá dar continuidade à iniciativa “Reciclar para o Ambiente Preservar”.

    Esta atividade tem como objetivo a sensibilização ambiental junto dos alunos do 1º Ciclo dos estabelecimentos de ensino vaguense, através da criação de momentos lúdicos e da oferta de mini-ecopontos aos alunos que, neste ano letivo, frequentam o primeiro ano.

    A sessão de abertura do “Reciclar para o Ambiente Preservar” está agendada para a próxima quarta-feira, dia 14 de maio, nas instalações da Escola Básica da Gafanha da Boa Hora, às 10h00, prolongando-se durante toda esta semana em que se comemora o Dia Internacional da Reciclagem (17 de maio).

    No cronograma desta atividade, ainda no dia 14 de maio, a iniciativa chegará à Escola Básica de Lombomeão, às 14h30 visitará a Escola Básica Dr. João Rocha-Pai, terminando às 16h00 na Escola Básica de Salgueiro.

    No dia 15 de maio, às 9h30, a atividade começa na Escola Básica de Calvão, continuando às 11h30 na Escola Básica de Soza e concluindo o dia na Escola Básica de Ouca.

    O último dia do “Reciclar para o Ambiente Preservar”, vai principiar às 9h30 na escola Básica da Vigia, prosseguindo às 11h30 na Escola Básica de Fonte de Angeão e concluindo-se às 14h30 na Escola Básica da Quintã.

    Para a Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Vagos, Susana Gravato “O principal objetivo desta atividade é consciencializar os alunos para a importância da reciclagem, promovendo práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente. A iniciativa será destinada a toda a comunidade do 1.º ciclo, sendo que os Ecopontos serão entregues aos alunos do 1º ano, cumprindo assim, a dinâmica que tivemos nos últimos dois anos, nos quais, estamos certos de que os mais novos acabaram por contagiar positivamente as suas famílias ajudando a criar, desta forma, um ciclo virtuoso do Ambiente no concelho de Vagos.”

    Museu Marítimo de Ílhavo celebra o Dia Internacional dos Museus e a Noite Europeia dos Museus

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    O Museu Marítimo de Ílhavo assinala o Dia Internacional dos Museus e a Noite Europeia dos Museus (18 de maio), com programação para todos os públicos, no dia 17 de maio, sábado. No dia 18 de maio, domingo, a entrada é gratuita no Museu Marítimo de Ílhavo, no Navio-Museu Santo André e no Centro de Religiosidade Marítima.

    O destaque das celebrações é a inauguração da exposição “Azul em Festa”, pelas 16h30. Com a curadoria de Fátima Marques Pereira, esta exposição celebra o olhar, o gesto e a presença das mulheres no território simbólico e real do mar. Assinalando os 50 anos do Dia Internacional da Mulher, instituído pela ONU em 1975, esta exposição reúne obras de artistas mulheres que abordam o mar como espaço vivido, imaginado e transformado, onde se cruzam o íntimo e o coletivo, o corpo e a paisagem, a história e o presente. A exposição estará patente na sala de exposições temporárias e no decorrer do percurso expositivo do Museu até ao dia 19 de outubro de 2025.

    Antes da abertura da exposição temporária, pelas 15h30, realiza-se a performance “Sonoridade Táctil”, criada pelo Núcleo de Criação e Investigação Artística entre Expressões e Linguagens — SUSPENSÃO — no âmbito do projeto de residência artística — “SOM E GESTO em síntese do existir”. Esta performance estabelece cruzamentos entre as artes visuais e a música, abordando questões relativas às potencialidades performáticas do corpo, do gesto e da voz, com a participação de Inês Moura, Lilian Walker e Rita Maria. 

    Para assinalar a Noite Europeia dos Museus, o Museu Marítimo de Ílhavo estará aberto das 21h30 às 24h00, com entrada gratuita, visitas livres e a dinamização de um peddy paper, que desafia as famílias a embarcar numa aventura noturna pelo Museu. 

    No período da manhã, pelas 11h00, haverá uma visita especial pela exposição de fotografia “Património em rede: um peixe, uma comunidade, dois países”, patente no Museu, do autor Eduardo Martins. O fotógrafo convida a redescobrir a pesca do atum-rabilho, na costa Algarvia, e a sua reabilitação depois de ter estado extinta desde 1972. Nesta visita, os participantes viajam entre o passado e o presente, onde o mar do Algarve é palco de uma história de resiliência, adaptação e ligação entre culturas.

    Também no dia 17 de maio, entre as 10h00 e as 16h00, volta a realizar-se uma ação de formação em torno da “Literacia do Oceano”, desta vez sob o tema “Economia Azul Sustentável e Regenerativa”, dinamizada por Álvaro Sardinha, especialista em Economia Azul. A formação elucida sobre os conceitos de economia azul, desenvolvimento sustentável e regenerativo; identifica ferramentas e plataformas relevantes para a economia azul; e incentiva o ensino, a formação e o desenvolvimento de carreiras azuis.

    Esta ação de formação de curta duração é certificada pelo Centro de Formação de Associação de Escolas dos Concelhos de Ílhavo, Vagos e Oliveira do Bairro, e destina-se a educadores e professores. A inscrição pode ser feita através do website https://cfaecivob.pt/wp/. Outros interessados podem inscrever-se através do e-mail [email protected].

    O nepotismo e o compadrio nascem na política local e expandem-se

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    Como criticar o poder central pelo nepotismo e por compadrios se o exemplo começa no poder local? É na base que nascem a maior parte dos nossos políticos nacionais. A política local é uma espécie de escola para outros voos. É dada aos eleitos locais uma grande panóplia de competências, com ferramentas pagas pelo erário público e na maior parte das vezes sem escrutínios automáticos ou manuais, salvo raras exceções previstas na lei.

    Das poucas iniciativas que considero positivas dos dois governos de Passos Coelho, uma delas foi mesmo o travão às despesas das autarquias, regulando o que era prática comum antes de 2012, que se mandava fazer e depois alguém que pagasse, endividando dessa forma muitas autarquias, parando por vezes no tempo, tendo quase como única missão, a de pagar o passivo. Com essa regulação, colocou-se um travão à central de compras sem haver dotação orçamental disponível, obrigando ainda e em alguns contratos, a terem o visto do Ministério das Finanças e outros do Tribunal de Contas. 

    O acesso à função pública também conheceu regras mais apertadas, com concursos mais democráticos, mais isentos e onde existe uma real oportunidade para todos, independentemente da sua cor político, género ou raça. É valorizada apenas a qualificação profissional e académica do candidato. Note por favor o meu tom irónico nesta afirmação.

    Com todas estas regras mais apertadas, começa a notar-se no país um decréscimo de nepotismo e de compadrios. Mas não basta. A máquina política adapta-se e tenta furar estes travões, contornando a lei, esticando-a, consubstanciando decisões em pareceres de gabinetes de advogados pagos a pesos de ouro e, embora com menos intensidade, continua a assistir-se ao que o povo chama de “roubalheira” descarada.

    Não há em Portugal nenhum setor do poder local (em termos genéricos, pois admito poder haver a tal agulha no palheiro) em que os seus eleitos gestores não participem em decisões menos claras, que não deem um “jeitinho” ao amigo de infância ou que não façam uma requisição de serviços àquela empresa que nas horas mais necessárias estão com eles.

    Assim, ao nível local, os eleitos vão-se safando, enriquecendo as suas bolsas, os seus contatos, e prosperando. Um dia, alguns deles vão chegar a outros patamares da vida política, e continuarão o seu trajeto de gestores que dão os jeitinhos aos amigos e às empresas do sistema. Vê-se isto diariamente nos diversos governos dos últimos 50 anos. Esta doença não escolhe cor política. Se servir a causa pública era um orgulho e uma honra, após serem eleitos passou a ser uma forma de vida “estranha”, onde não mais imperam os valores que tanto apregoam.

    E como se resolve isto ou pelo menos atenua-se os seus efeitos no futuro? Não é fácil, há que mudar a forma como fazemos política em Portugal, há que redesenhar totalmente o mapa político, há que criar regras no acesso aos cargos mais sensíveis, bem como mais comissões independentes de escrutínio, valorizar mais os gestores (talvez termos políticos profissionais) para impedir a corrupção, e penalizar muito mais os desvaneios orçamentais, com decisões rápidas e cirúrgicas. Isto tudo não assiste em nada a vontade de quem pode e manda, que está amarrado às suas convicções partidárias, à sua própria sobrevivência, e ao seu currículo, onde tem de certeza “telhados de vidro” que se podem partir se começar a querer mudar as regras, criando instabilidade no seio de quem se alimenta à custa do zé povinho.

    O que resta ao povo? Fazer o manguito aos candidatos, quando os vê passar nas campanhas. Parece-me ser a única forma de ganho e de satisfação, pois andamos aqui há 50 anos (1974), e antes à 41 (estado novo) e a receita não muda. Teremos sempre quem engorda e quem emagrece.

    Soberania Energética Portuguesa. Num mundo globalizado como é o nosso todos dependemos de todos

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    . Reservas energéticas, último reduto de soberania?

    Num mundo globalizado, como é o nosso, todos dependemos de todos, até as nações mais fortes dependem, em algum grau, das demais, e só há um parâmetro que não dominamos, apenas podemos mitigar, é o tempo.

    É consensual, e resulta de múltiplos planos de contingência internacionais, que cada País deve constituir reservas nacionais, mínimas, para acudir a fenómenos inesperados, extraordinários, severos, imprevisíveis, etc, e esse período, que as reservas deverão garantir, em termos de assegurar o funcionamento do País, em média de consumo, é de três meses.

    Para lá da panóplia de fontes a partir das quais é possível gerar a eletricidade, já se percebeu que os combustíveis fósseis, são o que mais rapidamente pode ser utilizado para gerar energia elétrica, e colocar no terreno um arranque rápido da rede elétrica de forma mais eficiente. Mas não só o gasóleo e a gasolina, mas também o gás natural, servem para manter muitas outras coisas essenciais ao país em funcionamento, razão, porque, as reservas destes produtos são vitais para a soberania portuguesa.

    De acordo com informação da Direcção Geral de Energia, Portugal assegura, por meios próprios, as reservas (para apenas 30 dias) de combustíveis fósseis em cerca de 66%, no nosso território, ficando os restantes 34% fora do nosso País, sob a forma de contratos dando a preferência ao nosso País, por parte dos nossos fornecedores. Dito de outra maneira, em caso de necessidade os fornecimentos serão reforçados por parte de quem nos fornece. Fraca garantia, faz lembrar aquele episódio de Gabriela, Cravo e Canela, quando Gabriela admirando o céu disse a Nacib, seu protetor, “está vendo aquela estrela é sua, Nacib”, ou aquele ditado popular “mais vale uma pomba na mão, do que duas a voar” pois quer-me parecer que estes 34% estão nessa linha … .

    Se só podemos garantir o que depende de nós, afigura-se muito necessário rever esta política de reservas energéticas, que coloca na disponibilidade de terceiros mais de 1/3 do que precisamos para garantir o mínimo das nossas necessidades, sem contar com a circunstância, destes 34% de reservas, em caso de necessidade, ainda terem de ser transportadas para cá. Chegarão a tempo? Só Deus sabe.

    Já maior parcimónia existe quanto á variedade de fornecedores, e dispersão geográfica, quer de petróleo bruto, oriundo de 9 países ( Angola, Argélia, Azerbeijão, Brasil, EUA, Gabão, Nigéria, República do Congo), quer de gás, oriundo de 5 países ( EUA, Espanha, Nigéria, Rússia – dados respeitantes a 2023, pelo que é de admitir que actualmente já não se compre nada á Rússia – e Trinidade e Tobago), em ambos os casos, petróleo e gás, esta dispersão geográfica abarca 3 continentes (Ásia, África e América).

    No caso do fornecimento do gás natural, 2 países fornecem cerca de 2/3 das nossas compras (77%), são eles os EUA e a Nigéria, com o terceiro maior fornecedor a ser a Espanha, com 11.1%, logo seguida da Rússia com 7.6%, isto em 2023.

    Já no petróleo bruto, o Brasil assegura quase metade das nossas compras (43,2%), logo seguido da Argélia com 14.6%, e a Nigéria com 13,1%, perfazendo, no conjunto destes, 2/3, os restantes 1/3, provém dos EUA (5,9%), Azerbeijão (8,3%), Angola (2,8&), e norte da Europa (2,6%), República do Congo (5,3%), Gabão (4,1%).

    É sempre aconselhável esta dispersão de fornecimentos, e mesmo a concentração num único País de quase metade do fornecimento, como é o caso do Brasil, é razoável porque ao Brasil ligam-nos laços históricos, e não só, muito fortes.

    Assim numa análise ligeira, porque não sou especialista, e recorrendo á lógica do bom senso, afigura-se, no caso do gás natural, que a dependência do fornecimento de 2/3 das nossas necessidades, estar nas mãos de apenas dois países – EUA e Nigéria – ser um factor preocupante, acrescida da crescente imprevisibilidade dos EUA no cenário internacional.

    Já no que concerne ao petróleo bruto, e para lá do Brasil, que considero positivo, saber que a outra metade dos fornecimentos está dispersa por vários países, com uma concentração no continente africano, é bastante razoável, estranhando apenas que Angola, outro país que nos é muito próximo só representa 2% do universo total de fornecimentos. 

    Quanto ás reservas quer de um, quer do outro produto, é preocupante que 1/3 das mesmas sejam como a estrela do Nacib, da Gabriela, cravo e canela … não estão nas nossas mãos. E tinham de estar.

    2. CPLP, UCCLA, Parceiros históricos,  

    É consabido que entre países é como entre políticos, não há amizades, existe, sim, interesses conjunturais, e quiçá, estruturais, uns de curto prazo, outros de médio prazo, outros ainda de longo prazo.

    Mas há exceções, ou pelo menos deveria haver.

    A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, foi constituída para fortalecer laços entre nações irmãs, com afinidades históricas, culturais, económicas e sociais escorada numa língua comum, ou como lhe chamava Fernando Pessoa  a “Pátria”, e nesse caso a “Mátria”, como bem sinalizava o Padre António Vieira, será a terra que viu nascer cada um de nós, temos pois segundo esta asserção, 9 Mátrias – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri (vamos ultrapassar o estranho facto de a língua portuguesa neste País, ser falada por menos de 2% da população), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor), e uma única língua – o Português, a Pátria.

    Ora o primeiro dado que nos entra pelos olhos dentro, é ter na CPLP, o 9º maior produtor de Petróleo bruto do Mundo (o Brasil), mas também, em muito menor percentagem outros países como Angola, São Tomé e Príncipe, Timor, e Moçambique prepara-se para entrar do clube do crude.

    Sabendo que a cooperação económica entre estas Mátrias, da Pátria portuguesa, é uma das metas estratégicas definidas na XXVI Convenção (reunião do conselho de ministros da CPLP, para ser mais exacto, realizado em 2021, em Lunda) não seria de Portugal apostar mais, muito mais, nestes nossos parceiros, países irmãos? Lá que faria todo o sentido isso faria.

    Mas temos ainda outra instituição internacional, a UCCLA – União das Cidades Capitais de Países de Língua Portuguesa – é certo não a nível de estados, Países, mas sim de cidades e municipalidades, que para além de agregar cidades de países da CPLP, nem todos, é certo, tem como membro efectivo Macau, garantindo uma presença Chinesa (o 6º maior produtor de petróleo bruto do mundo) neste fórum, e como membro observador a Espanha, através da cidade Olivença (bizarro, porque Espanha é reconhecida pelo direito internacional como potencia ocupante/administrante de Olivença, considerada território português), e Santiago de Compostela.

    Quer a CPLP, quer a UCCLA podem constituir-se como factores de cooperação económica entre todos estes países, especialmente no que às matérias primas diz respeito – Petróleo bruto e gás – e Portugal, dessa forma, ficaria menos dependente de nações, que não nos são tão próximas como estas.

    A soberania de Portugal, é reforçada pela nossa pertença a uma União Europeia, é certo, mas sairá sempre reforçada se o pensamento, e sobretudo a acção estratégica internacional, passar pelas organizações da qual fazemos parte, de uma forma tão próxima como é a história e língua comuns. São pouco os países, no mundo, que se podem gabar disso.

    Em 9 de Maio de 1950 (75 Anos), a fundação da União Europeia como a conhecemos foi estabelecida

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    Em 9 de Maio de 1950 (75 Anos), a fundação da União Europeia como a conhecemos, foi estabelecida numa declaração extraordinária baseada em dois princípios fundamentais, paz e solidariedade .
    Um grupo de políticos europeus, a maioria dos quais havia vivenciado os estragos das duas guerras mundiais, compartilhavam a visão de uma Europa unida que evitaria conflitos futuros entre os países europeus. Esses políticos mais tarde ficaram conhecidos como os pais fundadores da União Europeia.

    A visão deles era que os países europeus uniriam recursos estratégicos para tornar a guerra entre rivais históricos, como França e Alemanha, “não apenas impensável, mas materialmente impossível”.
    Um grupo de políticos europeus, a maioria dos quais havia vivenciado os estragos das duas guerras mundiais, compartilhava a visão de uma Europa unida que evitaria conflitos futuros entre os países europeus. Esses políticos mais tarde ficaram conhecidos como os pais fundadores da União Europeia.

    A visão deles era que os países europeus uniriam recursos estratégicos para tornar a guerra entre rivais históricos, como França e Alemanha, “não apenas impensável, mas materialmente impossível”.

    A união do carvão e do aço estava no centro dessa visão de uma Europa unida . A indústria pesada baseada no carvão e no aço era anteriormente prerrogativa de Estados soberanos e crucial para a guerra.

    Convencidos de que a fusão de seus interesses econômicos evitaria cartéis e monopólios e elevaria os padrões de vida, os governos da França, Alemanha Ocidental, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo deram um passo histórico em direção a uma Europa unida.
    De combatentes da resistência a advogados e parlamentares, os pioneiros da UE eram um grupo diversificado de pessoas que compartilhavam os mesmos ideais: uma Europa pacífica, unida e próspera .

    Em 9 de Maio de 1950, no que ficou conhecido como a Declaração Schuman , o Ministro das Relações Exteriores francês, Robert Schuman, anunciou a criação de uma Comunidade Europeia do Carvão e do Aço , colocada sob o controle de uma Alta Autoridade comum.
    Em 1951, após a Declaração Schuman, o Tratado que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço foi assinado em 18 de abril, em Paris. Após a ratificação pela Bélgica, República Federal da Alemanha, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos (os Seis Interiores ), o tratado entrou em vigor em 23 de Julho de 1952.

    Previa a criação da primeira organização europeia supranacional, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Embora o objetivo imediato deste primeiro tratado fosse estabelecer um mercado comum para o carvão e o aço, visava também lançar as bases de uma comunidade económica que gradualmente se tornaria uma união política.

    O tratado estabeleceu uma Alta Autoridade , uma Assembleia Comum , um Conselho Especial de Ministros e um Tribunal de Justiça , que se tornaram as instituições da União Europeia de hoje: a Comissão, o Parlamento, o Conselho e o Tribunal de Justiça.

    Uma conferência realizada em Messina (Itália) em 1 e 2 de Junho de 1955 desenvolveu o conceito de um mercado comum europeu.

    Dois anos depois, esse conceito seria incorporado aos Tratados de Roma , que receberam o nome da cidade na qual os Seis Internos assinaram os tratados em 25 de Março de 1957. Eles entraram em vigor no 1º de Janeiro de 1958.
    Devido ao significado da Declaração Schuman de 9 de Maio de 1950 , este dia foi designado como” Dia da Europa “

    Maior festival de comunicação de ciência do mundo já começou e vai passar por Aveiro

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    De 19 a 21 de maio, os bares de Portugal irão abrir portas a investigadores de todas as áreas científicas para aproximar a ciência ao dia a dia de todas as pessoas. Em Portugal, o festival Pint of Science celebra-se em 10 cidades de norte a sul do país: Almada, Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guarda, Lisboa e Porto.

    O que acontece quando dois cientistas entram num bar? No Pint of Science, esta é a premissa para uma conversa de duas horas entre cientistas e o público. O objetivo é simplificar a ciência para que todos a possam compreender.

    Ao longo de 3 dias, a cidade de Aveiro irá receber o festival Pint of Science nos bares: Love Store, Alavarium, ToughLove, Route 66 e Taberna do Rockabilio.

    Nestes palcos improvisados, perguntas como “Que segredos escondem os fungos?”, “O que nos impede de dormir melhor?” ou “Que papel pode ter a Realidade Virtual na reabilitação de pacientes com AVC?” serão discutidas com o público. A 8ª edição do festival em Aveiro dará destaque às ciências da Biologia, Tecnologia, Sustentabilidade e Neurociência.

    Cada sessão conta com a participação de dois investigadores convidados num total de 2 horas. Cada cientista irá apresentar brevemente a sua investigação, seguida de uma discussão entre o público e o orador.

    Os bilhetes para o festival já se encontram disponíveis e podem ser comprados online. Os bilhetes têm um custo simbólico de 2,5€ (bilhete adquirido na ticketline) ou 3€ (caso seja comprado à porta mediante disponibilidade). O programa completo pode ser consultado no website oficial www.pintofscience.pt e nas redes sociais da Pint of Science Portugal.

    Desmantelada no Norte grupo que integra uma rede transnacional de branqueamento e fraude fiscal

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    A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, desenvolveu, nos últimos dias, uma operação policial, que resultou na detenção de 4 pessoas e na constituição de 19 arguidos (singulares e coletivos) pela presumível prática dos crimes de associação criminosa, branqueamento, fraude fiscal e falsificação de documentos.

    Em causa está a atuação de uma organização de carater transnacional, controlada por cidadãos estrangeiros, que utilizaria o sistema bancário nacional para sustentar o processo de branqueamento, alicerçado na criação sucessiva de sociedades – detidas e geridas por sujeitos munidos de identidades falsas – e contas bancárias tituladas pelas mesmas, por onde fluíam as vantagens na sua maioria provenientes da prática do modus operandi TBML (Trade Based Money Laundering).

    Os montantes provenientes de origem ilícita, eram depositados continuamente nas contas bancárias criadas para o efeito, sendo depois transferidos para contas correspondentes, domiciliadas em países terceiros.

    Foram realizadas vinte e cinco buscas domiciliárias e não domiciliárias, nos municípios de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia e Esposende.

    A operação envolveu 110 elementos da PJ e contou ainda com a colaboração de elementos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, nas diligências que tiveram lugar em armazéns/estabelecimentos e que simultaneamente serviam como residências dos suspeitos.

    Entre as apreensões efetuadas contam-se 4 viaturas topo de gama, um montante superior a 1,5 milhões de euros em numerário, 25 contas bancárias, diversa documentação relativa à prática dos factos, material informático e ainda cartões bancários e de telecomunicações.

    Os detidos foram presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação das medidas de coação.

    Três ficaram em prisão preventiva e um sujeito à medida de coação de proibição de contactos e apresentações periódicas (trissemanais).

    O inquérito é titulado pelo DIAP Regional do Porto.

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