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    BE lança slogan da candidatura autárquica de Aveiro: “A política pode ser diferente”

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    O Bloco de Esquerda colocou nas ruas e nas redes sociais o seu slogan que é a ideia central da campanha e da candidatura: “A política pode ser diferente”.

    O atual sistema económico desiludiu as esperanças das pessoas. Ter uma casa hoje é uma miragem. Mesmo quem trabalha e aufere um salário médio tem na habitação o principal factor de empobrecimento e quem tem casa vê os seus filhos impossibilitados de saírem e iniciarem a sua vida independente

    Em Aveiro, uma família da elite domina as candidaturas dos partidos do centrão (PS e PSD/CDS) e a extrema-direita esconde o seu candidato, apesar da sua estrutura local ser liderada pelo refugo do centrão. O Bloco de Esquerda faz o contraponto, apresentando-se como a verdadeira candidatura de alternativa, popular, participada e independente dos interesses instalados no imobiliário e na grande hotelaria.

    O Bloco de Esquerda é alternativa ao atual sistema económico que trouxe o agravamento das condições de vida, a desigualdade gritante, e a degradação dos serviços públicos. Esta realidade impossibilita uma vida desafogada, mesmo a quem tem salários médios. Neste contexto, a candidatura do Bloco é a criadora de comunidade, garantindo políticas para uma vida melhor e uma sociedade mais justa.

    Para o Bloco de Esquerda, o centrão e o seu apêndice liberal apenas têm para oferecer o aprofundamento do sistema económico da desigualdade social. A extrema-direita tem como objetivo deslocar o descontentamento contra os mais frágeis da sociedade, para proteger o sistema das desigualdades.

    Esta política que desiludiu as esperanças das pessoas tem também expressão local quando se entrega serviços públicos essenciais a operadores movidos pelo lucro ou quando se deixa a habitação à mercê da ganância da especulação imobiliária. 

    O Bloco de Esquerda não baixa os braços e vem mostrar que a política pode ser diferente, com humanismo e mudanças que façam subir a maré: a vida pode ser melhor para a maioria, não só para os poucos no topo da pirâmide da desigualdade.

    A candidatura do Bloco de Esquerda aos órgãos do poder local em Aveiro quer dar prioridade às políticas de habitação a custos controlados que façam embaratecer a casa, à criação de uma rede pública de creches que crie condições para uma vida melhor e que permita conciliar vida familiar e profissional, e à devolução dos transportes públicos à esfera pública para que possam mais adequados e pensados para as necessidades de quem vive e trabalha em Aveiro.

    Aveiro recebeu três estudantes internacionais e procura novas famílias de acolhimento

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    No âmbito do programa de intercâmbio AFS, a região de Aveiro acolheu no ano letivo que agora terminou três estudantes internacionais provenientes de países tão diversos como Alemanha, Argentina e Itália. Esta experiência representa uma oportunidade única de enriquecimento cultural e humano, tanto para os jovens como para as famílias de acolhimento.

    «Ao promover o contacto dos meus filhos com outras culturas, procuro estimular a sua curiosidade e promover o seu desenvolvimento através do exercício de compreensão e tolerância. Como família, crescemos, reorganizamo-nos, e redescobrimos o valor da nossa cidade, da nossa cultura e de quem somos», refere Ana Neves, mãe de acolhimento de um estudante alemão. «Desmistificamos mitos, quebramos barreiras e percebemos que o mundo é muito maior do que o nosso quotidiano. É uma aprendizagem para todos — e uma janela aberta para as oportunidades que daí nos podem chegar» finaliza.
     
    A AFS (American Field Service) é uma organização global, sem fins lucrativos, com mais de 75 anos de experiência em programas de intercâmbio educativo e voluntariado. Os estudantes vivem com famílias locais, frequentam escolas portuguesas e partilham o seu quotidiano, promovendo uma convivência baseada no respeito, diversidade e cidadania global.

    Presente em Portugal desde 1957, a AFS está neste momento à procura de novas famílias portuguesas dispostas a acolher estudantes no próximo ano letivo. Os períodos de acolhimento são flexíveis e podem variar entre 3, 6 ou 10 meses.

    As famílias interessadas podem obter mais informações em intercultura-afs.pt ou contactar o núcleo local da AFS.

    Sobre a da Intercultura AFS

    Com sede em Nova Iorque e presença em mais de 60 países, a AFS promove programas de mobilidade e formação intercultural que desenvolvem competências como empatia, adaptabilidade e comunicação intercultural — valorizadas no percurso pessoal, académico e profissional.

    Em Portugal desde 1952, a AFS conta hoje com 12 núcleos regionais e uma rede de mais de 300 voluntários, que acolhem, acompanham e preparam estudantes e famílias.

    Em 2024, 42 jovens portugueses participaram em programas no estrangeiro, enquanto 50 estudantes de 20 países vieram viver esta experiência em Portugal. A nível global, a AFS envolve anualmente cerca de 12 mil estudantes e mais de 50 mil voluntários.

    Candidato do BE à CM de Aveiro manifesta preocupação com situação no Hospital de Aveiro

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    João Moniz do Bloco de Esquerda
    João Moniz do Bloco de Esquerda

    Numa publicação nas suas redes sociais, o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Aveiro, João Moniz, manifestou preocupação com a situação crítica no serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Aveiro.

    “O que está a acontecer no serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Aveiro é grave e preocupante mas infelizmente esta situação tem sido reiterada ao longo dos últimos anos”, afirmou João Moniz, apontando responsabilidades diretas aos sucessivos governos do PS e do PSD: “Os sucessivos governos do centrão PS&PSD destruíram SNS através do subfinanciamento e da subcontratação para garantir quota de mercado aos operadores privados”.

    João Moniz sublinha que esta estratégia tem vindo a esvaziar os serviços públicos de saúde e a transferir recursos para os privados, acrescentando que “parte substancial do valor dedicado à saúde no OE vai para os operadores privados”.

    Face à ausência de soluções estruturais, a situação agravou-se: “O passar do tempo só tem agravado ainda mais esta situação e agora as escalas previstas no serviço de ginecologia e obstetrícia para julho e agosto estão seriamente comprometidas”, alertou.

    Para o Bloco de Esquerda, é inadmissível que se comprometa o acesso a cuidados de saúde fundamentais para mulheres grávidas, não apenas no concelho de Aveiro, mas em toda a região. “Não é aceitável que a assistência a mulheres grávidas, não só em Aveiro mas também em toda a região do Baixo Vouga, seja colocada em causa.”

    João Moniz termina com um apelo às autarquias: “No que toca ao poder local aveirense, e de toda a região, é preciso mais firmeza e exigência junto da tutela. Esta situação de ruptura assim o exige.”

    O Bloco de Esquerda exige respostas urgentes por parte do Governo e defende uma inversão da política de esvaziamento do Serviço Nacional de Saúde, com investimento público robusto, valorização dos profissionais de saúde e garantia de cuidados universais e de proximidade.

    Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer

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    Pedro Mexia
    Pedro Mexia

    Pedro Mexia está há mais de 10 anos a desempenhar uma proeza digna de aplauso: ser comentador regular do programa Governo Sombra (Programa cujo nome fomos legalmente impedidos de dizer) e consultor para a área cultural da Casa Civil do Presidente da República, tudo ao mesmo tempo. Afinal, para quê escolher entre microfone da atualidade política e gabinete quando se pode ter os dois? Esta conjugação sem qualquer período de afastamento é a verdadeira arte do equilíbrio político-mediático, que revela uma proximidade encantadora entre comentário público e exercício do poder.

    Não estamos a falar daqueles comentadores que, por acaso, deram um saltinho para ser governantes — como Artur Santos Silva no Eixo do Mal — mas da passagem tão natural quanto inevitável de comentadores para funções públicas, sem o incómodo de um “período de nojo”. Em Portugal, parece que o comentário e o poder andam sempre de mãos dadas, quase como bons amigos que não querem dar tempo para saudades.

    Quando chegou a renovação do mandato presidencial, Mexia decidiu que era hora de explicar o seu título — não era “assessor”, não era “conselheiro” mas sim “consultor”. Uma mudança que foi vendida com pompa e circunstância, mas que, na prática, é tão significativa quanto trocar um chapéu por outro no mesmo guarda-roupa. Afinal, se é para continuar com a mesma função, por que não lhe dar um nome novo que soe mais elegante? A crítica é óbvia: mudar o rótulo não muda o conteúdo — é a velha história do “novo vinho em odres velhos”.

    Num dos últimos programas, o de 28 de junho de 2025, Mexia disse uma daquelas frases que ficam para a posteridade: “se tivesse ideias para o país, não estaria aqui a comentar”. Esta declaração, longe de esclarecedora, revela bem o truque do faz-de-conta: não se trata de influenciar diretamente, mas de garantir o melhor dos dois mundos — visibilidade e poder — numa conjugação que só os verdadeiros equilibristas conseguem manter sem tropeçar.

    Esta proximidade entre palco e bastidores, entre crítica e decisão, não é um acidente, é um fenómeno que Portugal já domina com mestria. A verdadeira questão não é o cargo em si, mas a ilusão da independência que nos querem vender. O título pomposo de “consultor” é o verniz que cobre a perfeita coincidência entre poder e microfone. Aliás, Mexia até em jeito de confissão, afirmou não ter votado em Marcelo… uma afirmação de mestre … Cavaco Silva só se lembrou de uma desculpa parecida para invocar a sua independência ao fim de quase 15 anos de poder quando disse que não era político profissional…

    Talvez o nome mais adequado para o programa que já se chamou “Governo Sombra” fosse “Presidência Sombra”, para combinar com o espetáculo principal. Ou também não estivesse estado o seu colega de painel, outrora, encarregado pelo Presidente de escrever uma discurso para o dia 10 de junho…

    E para terminar, fico a pensar como será possível o Presidente contribuir para a não separação das águas e dos poderes e ficar o exemplo para outros protagonistas da política poderem fazerem o mesmo…

    Que os colegas de painel aceitem tão serenamente esta conjugação não me admira, o desconforto de ter um parceiro comentador do mesmo programa de TV entre “amigos” que também é consultor, conselheiro ou assessor, da presidência para todos parece ser a nova definição de “independência”.

    No entanto, pelo que conheço de outros comentadores de programas do mesmo canal de TV, não conviveriam bem com tal facto…

    A radiologista que confundiu a justiça com um tribunal self-service

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    Durante anos, a doutora Sílvia especializou-se em analisar órgãos — não apenas os do corpo humano, como seria de esperar de uma radiologista, mas sobretudo os órgãos de comunicação social, onde realizava verdadeiras tomografias morais, à procura dos focos inflamados da hipocrisia e dos vírus da desinformação que infestam o discurso público pelos membros humildes da sala de espera…

    Na sua clínica mediática, as consultas não se limitavam a diagnosticar ossos partidos ou tecidos inflamados. As suas “imagens” captavam os contrastes da sociedade podre, criada pelos anónimos e indefesos, na sua perspectiva, iluminando com raios-X a verdade oculta sob a pele fina da retórica política. O seu bisturi? Uma ironia afiada e uma voz doce que cortava sem anestesia os pobres coitados que nem isentos estavam de taxas moderadoras.

    As suas consultas eram transmitidas em podcasts, esses sim, com moderadoras influentes, passando por canais e redes, sempre de forma muito católica, onde as doses de sarcasmo se misturavam com gargalhadas enlatadas. Ironicamente, tudo era patrocinado pela onda radiologista da fé e quem se queixava era logo taxado de ser paciente impaciente, incapaz de tolerar a liberdade de expressão, ou simplesmente sensível demais para o “humor”.

    Até que um vírus de contestação chegou ao sistema…nacional de saúde. E a doutora foi chamada a tribunal. O vírus desta vez ganhou vida própria e as fotos da guarda pretoriana da médica, a quem só falta um avental verde hospitalar, começaram a ser publicadas nas redes sociais, mesmo estando todos os médicos pretorianos em período de férias. Esta estratégia de intimidação tinha como objetivo conseguir extinguir de vez aquela pandemia da plebe e da concorrência…afinal dinheiro, poder político e poder mediático não se cruzam todos os dias…

    Na sua cabeça, a ideia de ser chamada a depor por causa de uma brincadeira parecia um verdadeiro choque anafilático à liberdade artística. Ir ao tribunal por fazer rir? Não bastavam as pressões sociais? Agora, parece que a comédia entrou em estado crítico. O momento tornou-se para aquela elite, a seguir à revolução dos cravos, o momento mais crucial da História da democracia portuguesa…jamais alguém em Portugal poderia ter a ousadia de se meter com os “capitães da saúde da democracia”…Embora Sílvia soubesse que era só especialista em radiologia e que não poderia ser equiparada a outros “médicos” de medicina geral, mais completos na sua formação… ela sabia que tinha que fazer algo para se distinguir, nem que fosse à custa de outros mais fracos e sem opinião no espaço público…

    Na véspera da audiência, a doutora organizou um almoço com amigos influentes do hospital — um deles, muito próximo da Direção, verdadeiro órgão executivo do poder, convidava jornalistas ao seu consultório em horário nobre, de forma a eles não atenderem eventuais vírus do sistema. A rede de amigos seria a salvação do hospital, um dia… “O tribunal que espere”, parecia dizer, como quem marca uma consulta e depois a desmarca sem motivo aparente. O chef do restaurante, ex-assessor do Presidente, brindou à liberdade perante a “bolha” mediática. Um brinde sem prescrição…médica, mas com muita gravidade.

    No dia do julgamento, a doutora compareceu, mas com a frieza típica de quem aguarda uma análise sanguínea, cruzou os braços como se esperasse uma pressão arterial acima do normal. Quando a juíza entrou, suspirou como quem esqueceu o talão da farmácia. O seu olhar traduzia um único pensamento:  “Estarmos a discutir a minha arte médica,  que é sagrada desde o grego Hipócrates? 

    Afinal nada é mais importante do que a saúde e como se atrevem a pô-la em tribunal a minha classe? Quem salva vidas todos os dias desde o império egípcio…quem está lá sempre que é necessária para salvação do povo?”

    A radiologista Sílvia não sabia que era necessária ser julgada. E não pelo caso. Mas pelo símbolo.

    Porque naquele espaço não estava apenas uma médica. Estava o país, feito de cidadãos pacientes e pacientes cidadãos. Estava a ideia de que há quem goze de imunidade — uma elite simpática, bem-falante, protegida pelo riso e pelos jornalistas embora nunca se considerem — que parece ter um atestado para não cumprir as mesmas regras dos restantes.

    O tribunal não era um programa de televisão, não tinha apresentadores, nem platéia para aplaudir. A juíza não lhe deu “boas-vindas”, nem agradeceu o tempo concedido. Pediu respostas, sem edição, sem pausas comerciais.

    Foi aí que a doutora percebeu que, naquele tribunal, o tempo não se dobra à fama. Que a Justiça — ao contrário da rádio — não tem audiência a ouvir, tem sim,  audiência para ouvir todos os intervenientes e com memória.

    E foi também nesse momento que se revelou a essência da sua postura: forte com os fracos, fraca com os fortes. Uma radiologista de bisturi corajoso quando o paciente está indefeso — mas hesitante quando os poderosos são chamados ao exame.

    Mas ainda hoje, os seus defensores questionam: “Por que tanto drama? Se outros também faltaram, por que é escândalo com ela?”

    A resposta está na dose de respeito que foi recusada e que continua, mesmo com a audiência terminada, a zombar dos protagonistas do processo, no âmbito das suas declarações.

    A doutora não faltou ao tribunal. Faltou-lhe ao protocolo, à solenidade, à própria essência da autoridade.

    Comparou o tribunal a um restaurante, transformando a gravidade num mero brunch. Reduziu a audiência a uma reserva de última hora.
    E fez tudo isso à porta do edifício — onde a pedra fria da Justiça, impassível, ouviu o desprezo de quem se julga acima da convocatória da lei.

    Quanto ao amigo da doutora, também testemunha arrolada, que preferiu não se apresentar? A sua ausência foi tratada com uma complacência sintomática, como se o tribunal fosse um balcão self-service, onde se serve apenas o que interessa e se ignora o resto. Um verdadeiro foco de desigualdade perante o dever cívico…
    Quem entra na Justiça com o telemóvel na mão e uma metáfora na boca dizendo qualquer coisa como “é só um almoço!” — não percebe que, para quem vive do outro lado das suas piadas, o que está em causa nunca foi digestivo.

    Há quem defenda que o tribunal deve ser magnânimo, que deve ignorar provocações, porque o silêncio é nobre.

    Mas, por vezes, até a balança precisa de bater com força na mesa. Para lembrar que há coisas que não se relativizam. Que nem tudo é palco. Que a toga não se senta para aplaudir.

    E quando o respeito é substituído por piadas na justiça, o riso deixa de ser liberdade — e passa a ser prepotência.

    Este caso é mais do que uma simples audiência: é o retrato da radiologista Sílvia que confundiu a justiça com um tribunal self-service — onde se escolhe quando comparecer, o que dizer e a quem deve ser concedida indulgência.
    Um aviso para todos nós, de que a justiça só funciona quando se deixa de brincar com ela.

    O grupo Folclórico de Esgueira promoveu o seu 15º Festival de Folclore no dia 12 de julho

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    O grupo Folclórico de Esgueira promoveu o seu 15º Festival de Folclore no dia 12 de julho, conseguindo uma casa cheia de amigos e simpatizantes do folclore português.

    Depois do jantar de boas-vindas aos grupos convidados e às entidades oficiais, não demorou muito até que iniciasse o desfile, por volta das 21h.

    Foram quatro os grupos que estiveram em palco, a representar as suas terras e as suas tradições, com danças e cantares, muitas delas com largas dezenas de anos, e que remontam a um passado bem longínquo, tempo dos nossos avós, e das diversas formas de vida de outrora.

    11º Encontro Temático sobre Planeamento e Urbanismo organizado pelo PS de Aveiro

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    A candidatura “UM FUTURO COM TODOS” de Alberto Souto a Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, pelo Partido Socialista nas próximas Eleições Autárquicas, vai realizar no próximo sábado, dia 19 de Julho, pelas 16h00, no Salão Nobre do Teatro Aveirense o seu último Encontro Temático dedicado ao Planeamento e Urbanismo.


    As cidades são nós de confluência de cada vez mais cidadãos. São pontos de acesso social, económico e político ao futuro desejado. São complexas, mas devem responder às necessidades básicas de todos os que as habitam ou à volta delas gravitam. Os desafios da sustentabilidade ambiental, da coesão social e do bem-estar económico não podem ser abordados separadamente, nem estes podem ser desligados das noções de proximidade e interação social que fortaleçam a democracia e a solidariedade social.

    Na cidade funcional, centro habitacional e de negócios, tem de caber também a cidade da qualidade de vida, dos espaços públicos vívidos e ecologicamente equilibrados, dos transportes eficientes e do acesso à cultura, ao desporto e aos serviços.

    Planear com estratégia e praticidade é um exercício essencial em qualquer lugar. Um Município sem planeamento estratégico e urbanístico é um território desorganizado e pouco funcional. Por isso, devemos olhar para as diferentes características que o compõem e pensar bem a rota e os espaços onde vamos viver e trabalhar. Dos condicionamentos ambientais às necessidades habitacionais, importa ter em conta todas as variáveis decisivas.

    Em Aveiro não é diferente e são várias as ideias que temos pensadas para o nosso território. Para debater este tema convidámos Fernando Nogueira, Professor do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro, José Alberto Rio Fernandes, Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto  e Ricardo Vieira de Melo, Arquiteto e fundador do Atelier de Arquitetura RVDM.

    Sobre os palestrantes convidados:


    Fernando Nogueira
    Professor Auxiliar e Diretor do Mestrado em Planeamento Regional e Urbano – Cidades, Coesão e Sustentabilidade, da Universidade de Aveiro. Investigador integrado da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) e membro fundador do Laboratório de Planeamento e Políticas Públicas (L3P-UA). Ligado à Universidade de Aveiro desde 1991, participou em projetos de investigação, nalguns com funções de coordenação, em diversas áreas – desenvolvimento rural, estratégias de combate à pobreza, redes territoriais de inovação e de governação, e participação pública.

    Na cooperação externa, coordenou vários planos estratégicos regionais e municipais e colaborou em iniciativas de participação pública e de cocriação em vários municípios. Fora da Universidade, foi técnico municipal de urbanismo e consultor em planeamento estratégico no município de Aveiro. Colaborou em vários PDM’s da 1ª geração e prestou consultoria em Angola na área do urbanismo. Foi docente convidado no ISCIA e professor na Universidade Lusófona.

    Nas áreas cívica e política, foi vice-presidente da Associação de Planeadores do Território, vogal da Assembleia Municipal de Aveiro e é vereador pelo Partido Socialista. É doutorado em Ciências Sociais, mestre em Engenharia Urbana e Licenciado em Planeamento Regional e Urbano.

    José Alberto Rio Fernandes
    Geógrafo. Professor Catedrático da Universidade do Porto desde 2004. Autor de mais de 200 publicações científicas, entre as quais, nas mais recentes, destaque para “Urban Changes in the Iberian Peninsula” (coord) com Ruben Lois González (2024), edição da Springer. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Geógrafos e é Organizador das Conferências P3DT, a últimas das quais (9ª) foi dedicada às relações entre Cidade e Turismo (Multimeios de Espinho, 2025). Coordenador do Doutoramento em Geografia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Orientador de 20 teses de doutoramento.  Editor adjunto de duas revistas científicas. Docente e investigador em geografia urbana, urbanismo, planeamento e desenvolvimento do território. Tem realizado prestação de serviços junto do Governo, CCDRN e municípios em diversos domínios. Escreve semanalmente no Jornal de
    Notícias e é responsável pelo programa Território no Porto Canal.

    Ricardo Vieira de Melo
    Doutorado em Arquitetura pela Universidade Lusíada do Porto em 2016 é também Mestre em Design de Equipamento, pela Faculdade de Arquitetura do Porto desde 1998, e Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa desde 1989. Entende que a arquitetura é um meio privilegiado para melhorar a qualidade de vida e o conforto humano, no respeito pela memória, a biodiversidade e o ambiente e que o desenho projetual é um
    instrumento político poderoso para propor, organizar e antecipar.
    Professor Auxiliar do Curso Superior de Arquitetura da Universidade Lusíada do Porto desde 1994, é Regente do 2º ano de Arquitetura e Coordenador da Pós-Graduação em ‘Práticas Digitais no Edificado’ do mesmo curso. Foi Professor Convidado do Curso de Design da Universidade de Aveiro em 1997/98. Foi Presidente do Conselho de Disciplina da Ordem dos Arquitectos – Secção Centro, entre 2020 e 2023. Foi Presidente do Núcleo da Ordem dos Arquitectos de Aveiro entre 2007 e 2010, bem como Delegado Nacional no triénio de 2010 a 1013 em Lisboa.
    Com atelier em Aveiro, fundou a RVDM, Arquitectos Lda, em 1998. Premiado em concursos públicos nacionais e internacionais, conta com obra construída, pública e privada, de norte a sul do país. Tem feito parte de júris de concursos e prémios nacionais e internacionais e tem trabalhos
    seus publicados em Portugal, Espanha, França, Holanda, Finlândia, Rússia, Grécia, Emiratos Árabes Unidos, China e Brasil e uma monografia da sua obra, publicada pela Archinews #50 em 2020.

    A IL de São João da Madeira apresentou oficialmente a sua candidatura às Autárquicas

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    A Iniciativa Liberal de São João da Madeira apresentou oficialmente a sua candidatura às Eleições Autárquicas no passado domingo, dia 13 de julho de 2025, na Praça Luís Ribeiro. A apresentação pública contou com a divulgação e apresentação dos candidatos à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal. Nessa apresentação esteve presente para falar sobre esta candidatura, Mário Amorim Lopes, deputado da Iniciativa Liberal eleito pelo círculo de Aveiro. No final, houve um momento de animação proporcionado pelo DJ Edgar Marquez. Enquanto isso, os candidatos tiveram um contacto com a população que assistiu à apresentação e registaram as suas opiniões e anseios no que toca à atual gestão do concelho.

    Tiago Lima, jovem sanjoanense, nasceu, cresceu, estudou, viveu sempre em São João da Madeira. Candidata-se a Presidente da Câmara de São João da Madeira com o sentido de responsabilidade e o rigor que os Sanjoanenses merecem. São João da Madeira merece mais que o atual conformismo e estagnação que se vive no concelho. A solução para recuperar a cidade passa mesmo por um rumo liberal. A alternativa ao centralismo vivido é mesmo confiar na Iniciativa Liberal.

    Candidato do Bloco de Esquerda denuncia aposta do PS na indústria do armamento

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    João Moniz do Bloco de Esquerda
    João Moniz do Bloco de Esquerda

    João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Aveiro, reagiu à presença de Fernando Medina no concelho, numa iniciativa promovida pela candidatura do Partido Socialista liderada por Alberto Souto. Para João Moniz, a visita é reveladora de um grave erro de orientação estratégica: “O antigo ministro das finanças é um dos grandes responsáveis pela degradação dos serviços públicos em Portugal, a começar pelo SNS. O que veio Medina fazer a Aveiro? Promover a indústria do armamento como desígnio do desenvolvimento económico do país e do concelho e, conforme reportado pelo Diário de Aveiro, Alberto Souto concorda com esta opção.”

    Para o candidato do Bloco, a aposta do candidato do PS “é bastante reveladora do seguidismo acrítico que prolifera no pensamento convencional.” Numa altura em que se multiplicam os desafios estruturais que afetam o país e o concelho de Aveiro, João Moniz questiona as prioridades da candidatura do PS: “Perante os problemas sérios que a economia portuguesa e aveirense enfrentam, desde a crescente desigualdade, à degradação acelerada dos serviços públicos, à crise climática, à crise demográfica, etc., o que é que a aposta na indústria do armamento vai contribuir para ultrapassarmos estes desafios?”

    Em contraponto, João Moniz apresenta a visão do Bloco de Esquerda para o desenvolvimento do concelho: “O que Aveiro precisa é de políticas públicas orientadas para os desafios reais que enfrentamos. Aveiro deve apostar na qualificação da população e no fortalecimento do tecido de micro e pequenas empresas, aproveitando a proximidade à Universidade e o seu potencial de produção de conhecimento e inovação.”

    Para que essa transformação seja possível, o município deve atuar sobre as condições de vida: “Isto só vai acontecer se o município conseguir atrair e fixar talento, e para isso é essencial garantir habitação a custos controlados, uma rede pública de creches que permita conciliar vida familiar e profissional, e transportes públicos eficientes, sustentáveis e pensados para quem vive e trabalha aqui.”

    João Moniz conclui afirmando que “são estas as bases de uma economia enraizada no território, com bons salários, resiliente às crises e orientada para o bem-estar de quem produz valor, não para os lucros de quem especula com a habitação ou quem pretende militarizar a economia.”

    GALITOS/BRESIMAR – Simplesmente excelentes

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    406 atletas em representação de 45 clubes das Associações de Leiria, Coimbra e Centro Norte  de Portugal, participaram nestes Campeonatos Inter-Distritais de Piscina Longa para os escalões de Juvenis, Juniores, Seniores e Absolutos, prova esta que decorreu no Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra nos passados dias 11, 12 e 13 de Julho.

    O Galitos/Bresimar com um Recorde Nacional, 10 Recordes Regionais, 33 Títulos, 19 medalhas de prata e 9 de bronze, num total de 61 medalhas, foi uma das equipas com mais títulos e mais medalhas em prova, o que diz bem da excelência dos resultados.

    Destaque especial para a estafeta mista dos 4×50 Livres composta por Tiago Brandão, Nuno Anjos, Joana Santos e Matilde Miranda que ao terminarem com o tempo de 1:45.98 estabeleceram um novo máximo nacional junior.

    Os atletas “galináceos” ainda obtiveram 63 novos recordes pessoais e algumas marcas de acesso aos próximos Campeonatos Nacionais de Piscina Longa.

    Resultados individuais bem como lista de participantes e lista de medalhados em folhas anexas.

    Uma palavra de apreço a todos estes nadadores e sua equipa técnica pelo seu esforço e pelo seu comportamento exemplar em prova.

    O Galitos/Bresimar será com certeza uma das equipas mais numerosas a participar nos próximos Campeonatos Nacionais de Verão.

    Técnicos: Rui Santos, Mário Ferreira e Samuel Daniel.

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