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    EcoAventura – Ação pelo Ambiente: Semana de Atividades Celebra o Dia Mundial do Ambiente

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) promove, de 2 a 8 de junho, a iniciativa EcoAventura – Ação pelo Ambiente, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente (5 de junho). O evento regressa ao Parque da Cidade de Aveiro – Jardim da Baixa de Santo António, o Parque Infante D. Pedro, o Parque dos Amores e o Jardim de Santiago – com um programa diversificado e de acesso gratuito, dirigido a todas as idades.

    Com o objetivo de sensibilizar para a importância da sustentabilidade e da educação ambiental, a EcoAventura oferece atividades ao ar livre, oficinas, música, teatro, arborismo e outras experiências lúdicas, reforçando hábitos e comportamentos amigos do ambiente.

    Apresentação de Projetos Ambientais: Parque das Barrocas e Canil Intermunicipal No dia 3 de junho, às 16h30, será feita a apresentação pública dos projetos de requalificação do Parque das Barrocas e do novo Pólo de Aveiro do Centro Intermunicipal de

    Recolha Oficial de Animais (CIROA).

    Estes investimentos estratégicos refletem o compromisso da CMA com a valorização dos espaços verdes urbanos e com o bem-estar animal, pilares de uma política ambiental integrada. A nova localização do CIROA surge após a identificação de uma situação ambiental inadequada na anterior, semelhante à verificada no Ecocentro.

    Visita à Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

    No dia 7 de junho (sábado), terá lugar uma visita às obras de requalificação da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, com destaque para a libertação de uma ave recuperada pelo Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS).

    Centro Municipal de Interpretação Ambiental (CMIA) com Atividades Especiais

    O CMIA estará aberto de quarta-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00. Nos dias 4 e 7 de junho, realiza-se a atividade “Astronomia à Noite”, enquanto nos dias 5 e 6 decorrerá a “Amostragem de Borboletas Noturnas”.

    Fim de Semana com Atividades para Toda a Família

    Nos dias 7 e 8 de junho, o programa inclui:

    • Workshop “Cerâmica dá-te Música” (Casa de Chá – 10h00, 14h30 e 17h30)
    • Observação de Aves (Rua da Pega – dia 7, às 10h30)
    • Workshop “ReciclAção – Reciclagem de Plástico” (Parque Baixa de Santo António – 10h30 e 15h00, ambos os dias)
    • Hora do Conto “Laura e o Sonho dos Monstros” (Parque Baixa de Santo António – 15h00, seguido do espetáculo “Sereias Baleias”, com repetição no dia seguinte)
    • Visita Guiada à Reserva Natural das Dunas de São Jacinto (8 de junho)
    • Workshop de Introdução à Identificação de Cogumelos (Parque Infante D. Pedro – 8 de junho, 10h30)
    • Workshop de Recuperação de Animais Silvestres (Parque Infante D. Pedro – 8 de junho, 15h00)

    Horários e Informações

    As atividades decorrem nos seguintes horários:

    • Dias úteis: 09h00–12h30 / 13h30–17h00
    • Fim de semana: 10h00–13h00 / 14h00–19h00

    O programa completo da EcoAventura está disponível em: https://www.cm- aveiro.pt/visitantes/eventos/ecoaventura/ecoaventura-2025

    Câmara de Aveiro atribui novo apoio através do Fundo de Apoio a Famílias

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a atribuição de um novo apoio económico, no valor global de 760€, a mais um cidadão residente no Município, no âmbito do programa de Apoios Sociais a Cidadãos e Famílias Carenciadas do Fundo de Apoio a Famílias.

    Este fundo, criado para dar resposta a situações de vulnerabilidade social, dispõe de uma verba orçamentada de 150.000€ para o ano de 2025, reforçando o compromisso da Câmara Municipal de Aveiro com a promoção da coesão social e o apoio direto a quem mais precisa.

    Câmara de Aveiro abre concurso para serviços de limpeza em espaços municipais e unidades de saúde

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar o lançamento do concurso público para a contratação de Serviços de Limpeza em diversos edifícios e instalações municipais. O contrato terá a duração de 22 meses e um valor base global de 2 milhões de euros (acrescido de IVA), dividido em lotes.

    Os lotes a concurso são os seguintes:

    • Lote 1: Edifícios municipais (valor base de 838.150€);
      • Lote 2: Edifício de unidades de cuidados de saúde primários (valor base de 1.111.750€);
      • Lote 3: Estádio Municipal de Aveiro (valor base de 50.100€).

    A abertura deste procedimento resulta da necessidade de substituição dos atuais contratos, que cessam a 30 de setembro de 2025. A Câmara Municipal de Aveiro sublinha a importância de assegurar condições adequadas de higiene e salubridade em espaços públicos com elevada frequência de utilização por cidadãos, empresas e visitantes.

    A medida é também justificada pela redução do número de assistentes operacionais disponíveis nos últimos anos, impossibilitando a prestação deste serviço com recursos próprios. O novo contrato visa garantir a continuidade e qualidade de um serviço considerado essencial para o bom funcionamento dos espaços públicos.

    Câmara de Aveiro atribui mais de um milhão de euros em apoios a associações no âmbito do PMAA 2025

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    O Executivo Municipal deliberou aprovar a atribuição de apoios financeiros a um total de 91 Associações do Município, no âmbito do Programa Municipal de Apoio às Associações (PMAA) para o ano de 2025.

    Os apoios abrangem 25 entidades da área cultural, 40 entidades da área social, 16 associações de jovens, escutismo e organizações não-governamentais sem fins lucrativos com intervenção cívica e/ou educativa, 2 associações na área da saúde e 8 associações de pais.

    O montante global dos apoios – distribuídos entre Apoio à Atividade Regular e Apoio ao Investimento – ultrapassa 1 milhão de euros, totalizando 1.010.953 euros.

    A CMA destaca o impacto positivo do PMAA no desenvolvimento das atividades das Associações Locais, bem como na melhoria das suas condições de funcionamento.

    O Executivo Municipal deliberou ainda aprovar as minutas dos Contratos-Programa de Apoio à Atividade Regular e dos Protocolos de Cooperação Financeira para o Apoio ao Investimento nas áreas Social, Cultural, Recreativa, Patrimonial, Juvenil, Escutista, Cívica, Educativa, de Saúde e de Apoio às Associações de Pais para o ano letivo 2024/2025.

    A assinatura dos contratos terá lugar em data a anunciar brevemente.

    Câmara de Aveiro lança concurso público para edifício de apoio às Piscinas e Recinto de Feiras de Cacia

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) aprovou, em reunião de Executivo Municipal, a abertura do concurso público para a empreitada de construção do novo edifício de apoio às Piscinas e Recinto de Feiras de Cacia, pelo valor base de 2.181.972,35€ e um prazo de execução previsto de 540 dias.

    O projeto visa dotar de Cacia de um equipamento que permita qualificar o seu centro urbano, com a construção de um edifício com duas funções: a função de mercado, com lojas e bateria sanitária, e a função de balneário e bateria técnica da piscina descoberta existente que vai ser profundamente qualificada.

    Integra também o projeto a qualificação do espaço exterior entre a Linha do Norte e a Avenida Fernando Augusto de Oliveira, para usos polivalentes como parque de estacionamento e área de eventos, integrando também uma operação de arborização e de renovação da iluminação pública.

    Viver no outro lado da luta

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    Quem passa pela Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, em Lisboa, encontra todos os dias uma imagem que fere a dignidade de um Estado de Direito. Homens, mulheres e crianças em fila desde a madrugada, à espera de um lugar, de um atendimento, de uma oportunidade de legalizar a sua vida em Portugal. A espera, por vezes sem garantia de atendimento, torna-se o símbolo de uma burocracia que já não responde ao país que temos, nem ao país que queremos ser.

    Este cenário não é novo. Tem sido denunciado por associações, por jornalistas e por quem passa e não consegue olhar para o lado. Mas continua. E a persistência do problema revela que não se trata de um episódio pontual ou de uma falha operacional, mas de uma desorganização estrutural do atendimento consular interno e, mais profundamente, da forma como o Estado português tem vindo a tratar os seus imigrantes: como problema, quando são parte da solução.

    Conheço de perto a realidade da Direção-Geral dos Assuntos Consulares. Fui assessor no Ministério dos Negócios Estrangeiros e trabalhei com muitos dos seus quadros. Sei do esforço, do sentido de missão e da qualidade técnica que ali existe. Mas sei também que não basta a boa vontade dos profissionais. É preciso dotar os serviços de meios humanos e materiais, sim, mas sobretudo de um modelo que sirva a realidade atual e não a de há vinte anos.

    Defendo, por isso, que o Estado português adote um sistema de marcação por agenda para os serviços consulares em território nacional, à semelhança do que já se faz no SNS ou em alguns serviços das finanças. O cidadão, nacional ou estrangeiro, deve poder agendar o seu atendimento por via digital, telefónica ou presencial, sem ter de enfrentar uma fila à porta de um edifício público como quem mendiga por um direito básico. Esta medida permitiria organizar o fluxo de pessoas, proteger os mais vulneráveis e tornar o serviço mais previsível e transparente. Não se trata de inovação radical, mas de bom senso administrativo e respeito pelo tempo e pela dignidade de cada um.

    É certo que a migração coloca desafios. Mas não é menos certo que Portugal precisa de imigração para enfrentar o inverno demográfico e revitalizar setores fundamentais da economia. O que está em causa não é um favor que se faz a quem chega. É o cumprimento de um dever por parte de quem acolhe. A forma como tratamos os nossos imigrantes revela o grau de maturidade das nossas instituições. E, neste momento, o que se vê à porta da DGACCP é indigno de um país europeu, democrático e civilizado.

    Viver no outro lado da luta é saber o que significa esperar horas em pé, com uma criança ao colo, sem saber se haverá resposta. É carregar na pele o peso da incerteza e, ainda assim, acreditar que vale a pena tentar. Portugal deve estar à altura dessa esperança. Não com discursos, mas com soluções. E a marcação por agenda é uma das mais simples, eficazes e humanas que podemos aplicar já. A questão é saber se queremos mesmo resolver o problema — ou se nos habituámos à vergonha de o ignorar.

    A Europa está em Marcha para a Guerra

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    Ursula von der Leyen manda os Europeus apertar o Cinto… e o Gatilho!

    A Europa está em polvorosa! A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pegou nas suas trombetas mediáticas e anunciou ao mundo que é hora de trocar o pão pela pólvora. Num discurso épico — e sem direito a perguntas, porque quem questiona é inimigo da “verdade” e dos valores da União Europeia —, a líder germânica em Bruxelas apressa-se a apresentar o plano “Rearmar a Europa”, um ambicioso projeto que promete mobilizar 800 mil milhões de euros para a defesa do continente; pressa esta para que se criem factos que contrariem entabular conversações. Porque, afinal, nada une mais os povos do que uma boa guerra, evitando para isso conversações sérias.
    A ideia é simples: enquanto os cidadãos apertam o cinto para pagar a crise energética e a inflação, os Estados-membros vão abrir os cordões à bolsa para comprar tanques, mísseis e drones. E, claro, não podia faltar um extra de 150 mil milhões de euros em financiamento para os 27 países da UE, porque nada diz melhor “solidariedade europeia” como gastar dinheiro em armas em vez de hospitais ou escolas.
    Portugal, sempre na vanguarda da obediência, já contribuiu com 700 milhões de euros para a causa bélica e agora prepara-se para desembolsar mais 300 milhões. Afinal, quem precisa de investir em saúde ou transportes quando se pode ter um caça F-16 a sobrevoar o Algarve?

    Enquanto isso, os media, em perfeita sintonia com os funcionários de Bruxelas, continuam a tocar a música da guerra num ritmo de verdades e mentiras. A narrativa, cuidadosamente construída desde a Conferência de Munique em 2007, ignora a Ucrânia como cavalo de Troia moderno, manipulado por oligarcas internacionais, EUA, EU, NATO e Inglaterra. As tentativas de paz de figuras como Donald Trump são descartadas como irrelevantes, porque, convenhamos, quem quer paz quando se pode ter uma boa guerra para distrair as massas e encher os bolsos dos que se alinham atrás do Reino Unido?

    Von der Leyen, com a sua retórica marcial, apela aos europeus para deixarem de viver… para viverem a guerra. Mobilizem-se soldados, roubem-se citadinos e aldeões! – parece ser o lema não oficial. E, se alguém ainda duvida da seriedade do plano, basta lembrar que até os fundos de Coesão — sim, aqueles que deviam reduzir as desigualdades regionais — podem ser desviados para comprar armas. Prioridades, não é? Já se conta que dos fundos de reforma alemã foram desviadas verbas para a Ucrânia.

    A respeito da Ciência da Burrice: num mundo onde “burros mandam em homens de inteligência”, como diria o poeta António Aleixo, talvez a burrice seja mesmo uma ciência. E, se for, a Europa está prestes a doutorar-se com louvor. Enquanto os cidadãos comuns se perguntam como vão pagar as contas do gás e os alimentos que compram, os líderes europeus garantem que o futuro está em… mais armas.
    Resta saber se, no final desta marcha bélica, só sobrará algo mais do que dívidas e cinzas. Mas, os deuses do olimpo Bruxeliano, asseguram que teremos um continente “seguro e resiliente”…

    Artes em Itinerância regressa a Santa Maria da Feira com concertos imperdíveis e espírito transformador

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    De junho a setembro, Santa Maria da Feira volta a vibrar com o Artes em Itinerância. Um ciclo gratuito que junta Carolina de Deus & Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, Bispo, Ivandro, Cifrão & Vasco Alves e Van Zee. Grandes nomes da música nacional, jovens talentos e comunidades locais num roteiro cultural que aposta na descentralização, inclusão e energia criativa da juventude.

    O ciclo Artes em Itinerância regressa com força redobrada, levando grandes nomes da música nacional aos quatro cantos do concelho. Este ano, o ciclo volta a reforçar a sua identidade colaborativa com parcerias estratégicas: Festival da Juventude de ArgoncilheFestival da Juventude SMF e Arrifest de Arrifana. Três forças que unem esforços para tornar a cultura ainda mais acessível, jovem e descentralizada.

    Ao ar livre, gratuito e com programação pensada especialmente para o público entre os 12 e os 30 anos, mas aberto a todos, o Artes em Itinerância promete momentos inesquecíveis de músicadança e encontro comunitário.

    No Parque de Lazer de Argoncilhe, no dia 7 de junho, às 22h00, atua Carolina de Deus, uma das vozes mais promissoras da nova pop portuguesa, que, desta vez, se junta à força local da Banda Sinfónica para uma fusão inédita entre tradição e contemporaneidade.

    Bispo apresenta-se no Parque da Cidade de Lourosa, no dia 11 de julho, às 22h30. Nome incontornável do hip-hop português, traz a sua escrita direta e consciente num concerto que promete fazer tremer o recinto.

    No dia 12 de julho, às 21h30, o mesmo palco recebe Cifrão & Vasco Alves, numa performance que começa com a linguagem expressiva da dança e culmina, às 22h30, com os ritmos urbanos de Ivandro, um dos nomes mais ouvidos da nova geração.

    O espetáculo integra o resultado final do workshop intensivo de Criação Coreográfica, conduzido por Cifrão & Vasco Alves, de 6 a 12 de julho, no ICC – Centro de Criação. Um laboratório criativo onde jovens a partir dos 15 anos vão explorar movimento, improvisação e criação coletiva. A participação é gratuita, mediante seleção por vídeo (solo de30 segundos a um minuto). As candidaturas decorrem de26 de maio a 13 de junho, até às 17h00, através do formulário: https://forms.gle/vevevRx5Y9vSkfRM8

    Cabe a Van Zee encerrar este ciclo musical no Parque de Lazer da Azenha, em Arrifana, no dia 19 de setembro, às 22h00. Dono de uma estética musical inovadora e urbana, Van Zee é presença obrigatória nos palcos nacionais e regressa ao contacto com o público que o viu crescer.

    O Artes em Itinerância não é apenas uma mostra artística. É transformação social em movimento. Porque a cultura é de todos e está mais próxima do que nunca.

    Auto Padrões já abriu na zona industrial com serviço de oficina e venda de carros

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    Luis Almeida acaba de abrir mais um investimento na zona industrial dos padrões, em Sever do Vouga, juntando assim o stand de venda de carros e uma oficina de reparação automóvel.

    O Aveiro TV foi conhecer o espaço e falou com o seu proprietário sobre os serviços que pretende prestar aos seus clientes neste novo espaço.

    O jornalismo regional digital é o primo pobre da imprensa de quem os políticos (não) gostam

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    Não é de agora que a imprensa regional digital sempre foi vista de outra forma pela classe política nacional e até mesmo regional. Com alguma desconfiança, com algum descrédito e nunca valorizando o papel deste tipo de plataformas.

    Há mais de 20 anos que se anuncia o fim do papel e a chegada de um novo rei ao mundo da comunicação. O digital é uma realidade bem apregoada desde o início deste século e quase todos os órgãos de comunicação tem forte presença na rede. Aliás, mais de metade da receita publicitária mundial está concentrada nas plataformas digitais, através de anúncios e ou vídeos publicitários. Portugal não passa ao lado desta realidade e o crescimento no digital é diretamente proporcional ao decréscimo dos títulos em papel e não há forma de se inverter esta tendência. Os jornais já vendem uma fração do que vendiam há 10 anos, muitos apostam já em novas formas digitais de levar aos seus leitores as notícias e pressionam-se os players políticos para direcionar uma parte dos apoios para o digital, através de diversas comparticipações. E muito bem, não fosse o facto de os apoios irem quase sempre para os mesmos. Os nacionais sempre estiveram à frente dos apoios estatais, deixando para os regionais algumas migalhas. Os nacionais sempre foram buscar milhões ao erário público para apoiarem as suas edições em papel, seja em forma de subsídio ou compra de publicidade.

    “Mereciam ou não estes senhores do governo, serem mergulhados em alcatrão a ferver, cobertos de penas de galinha e irem em desfile pelas capitais de distrito?”

    Os regionais, mesmo em papel, ficaram sempre “a ver navios”, como diz o povo, excetuando-se o porte pago, que mesmo assim era alvo de sucessivos cortes, quando os governantes pretendiam cortar 2 ou 3 milhões ao apoio, para depois irem comprar espaços nos títulos nacionais. Como exemplo e para terem uma ideia, o governo prepara-se para custear metade das assinaturas digitais dos jornais nacionais. Os regionais ficam de novo “a ver os navios passar”. É ou não é uma medida cobarde e desprovida de isenção por parte da classe política? Mereciam ou não estes senhores do governo, serem mergulhados em alcatrão a ferver, cobertos de penas de galinha e irem em desfile pelas capitais de distrito?

    Continuando esta linha de raciocínio, e analisando-se mais medidas que estão a ser preparadas, a imprensa regional e também digital vai de novo levar ainda mais pela tabela. Se em 2024 havia um vislumbre de uma luz ao fundo do túnel, em 2025 é para esquecer. A palavra de ordem é mesmo acabar ou não apoiar o jornalismo regional. Luís Montenegro está muito chateado com a imprensa, depois da forma como o trataram na campanha, e vai de certeza retaliar, com o arquivamento de algumas medidas que já foram estudadas pelos seus ministros e que agora vão hibernar. O problema é que os grandes acabam por terem sempre soluções. Basta aumentarem a dívida ao banco e pagam as contas sem grande dificuldade. Um dia se estourarem, a conta passa para todos nós. Os pequenos, esses coitados, têm de ter 2 empregos para sustentar a carolice de ser jornalista regional e custear assim os encargos da plataforma de notícias e da atividade jornalística. Mas por muito que o nosso PM esteja chateado com a imprensa, ele sabe que não tem estrutura para ombrear com os grandes grupos económicos, pois um dia poderão ser seus clientes (de novo), e então, o nosso PM não tem escolha, senão atacar os mais fracos e vulneráveis, para apaziguar, de alguma forma, a sua indisposição e alguma cólera refreada que deve ter ainda dentro de si.

    “Todos juntos chegamos a 11 milhões de portugueses cá dentro e a mais 2 ou 3 milhões lá fora. Está na hora de darmos espaço nas nossas plataformas à reivindicação de melhores condições…”

    A revolta no mundo do regional (e digital também) começa a crescer e está na hora das associações do setor se mexerem e fazerem o seu trabalho. Esquecerem os subsídios que têm, abdicarem de algum luxo e segurança conseguido nos últimos anos e irem para a luta. Todos juntos chegamos a 11 milhões de portugueses cá dentro e a mais 2 ou 3 milhões lá fora. Está na hora de darmos espaço nas nossas plataformas à reivindicação de melhores condições ou pelo menos uma equiparação justa aos nacionais, sob pena de cada vez sermos menos e um dia o país poder acordar com meia dúzia de órgãos nacionais ao soldo dos interesses políticos e mercantilistas.

    Separados somos pequenos, juntos somos enormes. Já vamos tarde, mas hoje é sempre melhor que o ontem e o amanhã.

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