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    Papa Francisco iniciou a chegada do sul global ao ocidente

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    Jorge Mario Bergoglio, vindo do Sul (Argentina) e eleito a 13 de Março de 2013, (o primeiro pontífice não europeu em 1 200 anos), iniciou o seu pontificado com actos simbólicos (1) querendo, desde o princípio desabituar os bispos de certa pompa e luxo de maneira a serem substituídos por uma atitude de humildade, compaixão (2) e um coração virado para os pobres e fracos.

    Na sua qualidade de líder mundial insurge-se contra a “globalização da indiferença” produtora de refugiados, pobres e contra o carreirismo na Cúria. Com a sua atitude de desdivinizar os chefes e de acentuar a perspectiva de baixo para cima, provocou certos governantes e potentados causando neles um olhar enviesado dentro e fora da Igreja. Ao contrário do grande teólogo Bento XVI, Francisco concentra-se sobretudo na pastoral e, dando o exemplo, meteu-se imediatamente a caminho misturando-se com o povo de Deus numa igreja sempre peregrina.

    Com a maneira de ser de Francisco o ministério Petrino começou a ser mais apreciado no mundo secular; por outro lado, ao sacudir o pó do imobiliário da Igreja constipou, alguns ocupantes de lugares altos que em surdina começaram a espirrar! Por outro lado, levantou esperanças nalguns caminheiros mais apressados que iniciaram uma pedalada europeia tal que se distanciavam demasiado da caminhada rítmica do povo de Deus. Foi o caso do caminho sinodal da igreja na Alemanha que dava a impressão de querer protestantizar o Catolicismo. A caminhada alemã com o reconhecimento da diversidade do género, as celebrações de bênção para casais homossexuais e recasados (3), a permissão para leigos pregarem em missas e o voto para diaconisas são pontos que, no meu entender, não levarão a igreja alemã a marginalizar-se (4) dado ter sido o próprio papa Francisco que de início entusiasmou os movimentos de reforma da Igreja a nível global (5) . A decisão será tomada em Roma depois das caminhadas sinodais a decorrer em todo o mundo.

    Na escolha de cardeais e visitas apostólicas privilegiou as margens do mundo e da sociedade. Escolheu cardeais dos cantos mais distantes do mundo

    É explícito e decisivo ao defender a “tolerância zero para a pedofilia”: “O abuso de homens e mulheres da Igreja – abuso de autoridade, abuso de poder e abuso sexual – é uma monstruosidade” Na Carta Apostólica de 2019 “Vos estis lux mundi” (Vós sois a luz do mundo) decretou disposições gerais para toda a Igreja de modo a não serem possibilitadas “omissões tendentes a interferir ou contornar as investigações civis ou as investigações canónicas” (ver cotações e Carta 6)

    O Santo Padre tem sido um exemplo para todas as religiões no diálogo inter-religioso revelando-se em crítico profundo de um clericalismo mais identificado com “capatazes” do que com “pastores”!

    Pronunciou-se com mestria universal em questões da ecologia da “nossa Casa comum” com a encíclica ecológica Laudato Sí (7).

    Como representante da Igreja vinda do Sul tem provocado o capitalismo liberal, o que tem incomodado representantes do monopolismo/hegemonia ocidental. Francisco, porém, esclarece: “Não condeno o capitalismo e também não estou contra o mercado”: o que defendo é a “economia social de mercado”. “A mesa económica não funciona só com duas pernas. Mas sim com três: o capital, o trabalho e o Estado como regulador.” (8)

    Com a morte do emérito papa Bento XVI, o Papa Francisco terá mais facilidade em fortalecer o processo renovador pastoral na Igreja. Uma Igreja com 1,378 bilhão de fiéis espalhados nas diferentes cultuas do mundo não é fácil de gerir!  Uma coisa é certa: O Sul global está a chegar; vais ser grande o “preço” a pagar (9)!

    Los luchos apresentam “província 70” no cineteatro alba

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    Esta quinta-feira, dia 16, às 22h, Los Luchos apresentam o seu primeiro trabalho de longa duração, “Província | 70”, no Cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha. A entrada é gratuita.

    O novo álbum “Província | 70”, composto por oito músicas, retrata “um imaginário sonoro das cidades portuguesas e da cultura (sub) urbana de um Portugal em transição para a liberdade”, revela o músico e líder do projeto, Paulo Barreto.

    A este espetáculo ao vivo, junta-se a proposta cénica imersiva do light designer Dino da Costa, que convida o público a vivenciar os temas a partir do palco, tendo assim a oportunidade de mergulhar na vertigem visual da sala.

    Congresso discute Saúde Mental no contexto educativo em Águeda

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    “Urge a adoção de políticas públicas nacionais com impacto direto na promoção da saúde mental de toda a população e com especial enfoque na das nossas crianças e jovens”, disse Marlene Gaio, Vereadora da Educação e Ação Social da Câmara Municipal de Águeda, no I Congresso de Educação e Saúde Mental – Caminhos a trilhar.

    Este encontro, que decorreu no Centro de Artes de Águeda esta semana, reuniu “diferentes e complementares agentes das áreas da educação e da saúde mental”, que partilharam conhecimentos, ideias e projetos sobre esta temática “tão atual quanto fraturante”.

    Marlene Gaio alertou para alguns indicadores que “apontam para um agravamento” das questões relacionadas com a Saúde Mental na sociedade em geral, e nas crianças e jovens em particular, nomeadamente motivados pelos “acontecimentos recentes, como a pandemia, isolamento social e a instabilidade sócio-económica”.

    “Não podemos ficar indiferentes a algumas conclusões dos estudos recentes, como o da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que cifra num aumento de 65% as situações de stress, ansiedade, depressão e ‘burnout’ dos trabalhadores portugueses face ao ano de 2020; o da OCDE, que conclui que os jovens, em Portugal, demonstram taxas de sofrimento psicológico moderado a grave e que esta evidência é transversal aos demais países da Europa, onde assistimos a uma majoração da incidência das questões de doença mental dos jovens em 50% relativamente ao resto da população; ou ainda um estudo coordenado pela Universidade de Évora que conclui que um quinto dos estudantes do Ensino Superior sofre de algum tipo de doença mental”, apontou a Vereadora da Educação.

    Para a autarca, para conseguir-se minorar e inverter este quadro, é necessária uma intervenção cada vez mais precoce – que a Câmara de Águeda tem feito com diversas medidas – não só porque “é eficaz, mas porque as nossas crianças e jovens representam o futuro e é sobretudo com eles que temos o nosso maior compromisso”.

    Marlene Gaio registou, a este propósito, a aposta do Município de Águeda na implementação de medidas de intervenção precoce, desde a intervenção psicológica, às AEC’s que promovem a gestão das emoções, à terapia da fala desde o pré-escolar, “porque acreditamos no impacto positivo que podem ter no bem-estar dos nossos alunos”. Não obstante, “a verdade é que nos parece que ainda há muitos caminhos a trilhar”.

    Um percurso que está a ser “pensado e estruturado”, primeiramente com uma fase de diagnóstico do concelho, já iniciada, e que assenta em quatro eixos fundamentais: social, educação, juventude e igualdade. “São eixos de diagnóstico municipal com a consequente elaboração de planos de ação, porque entendemos que é fundamental percebermos, em primeiro lugar, o ‘estado da arte’ e, depois, que todas as ações devem ser estruturadas e devem ter um objetivo e plano”, frisou a Vereadora da Câmara de Águeda, defendendo que iniciativas ad hoc, apesar de relevantes, “não são consequentes”.

    A organização deste congresso procurou criar uma plataforma de discussão desta problemática, criando uma rede de partilha de conhecimentos, projetos e ideias para aplicar “nas nossas comunidades educativas locais de forma a que as nossas crianças e jovens possam ser cada vez mais otimistas, mais positivos, mais resilientes e capacitados para lidarem com as frustrações e as contrariedades das suas vidas”.

    “A importância da Saúde Mental”, “A Escola e a Saúde Mental – Caminhos a trilhar”, “A importância dos projetos de impacto social”, “O papel da Escola na Promoção da Saúde Mental”, “O papel das autarquias na promoção da Saúde Mental” e “O humor e a Saúde Mental” foram os temas em “cima da mesa” neste encontro.

    Considerando que “muito haverá ainda a dizer sobre esta temática, por exemplo, sob o ponto de vista da saúde propriamente dita, o papel dos pais ou a correlação entre o desporto e a saúde mental”,  Marlene Gaio deixou antever uma nova edição do congresso no próximo ano.

    Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, reforçou precisamente que este foi o “primeiro encontro” e que “é um trabalho para continuar”, aproveitando o momento para agradecer “a todos os que de vocação e de coração ajudam todos aqueles que necessitam”.

    Sofia Ramalho, Vice-Presidente da Ordem dos Psicólogos Portugueses, também presente na sessão, refletiu sobre a intervenção psicológica em contexto escolar, destacando que o Município de Águeda é exemplar na abordagem a esta matéria. “Esta tem sido uma particularidade e preocupação do Município e é algo que devemos estender a todo o país”, declarou, alertando ainda para a importância do “auto-cuidado”, ou seja, numa “promoção da saúde psicológica do próprio” para que se possa “promover a saúde psicológica daqueles que nos rodeiam”.

    José Carvalhinho, Presidente da Assembleia Municipal de Espinho, em entrevista exclusiva ao nosso canal

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    José Carvalhinho é o convidado que se segue, na rúbrica, “O Diretor Entrevista”, que pretende ao longo de 2023, entrevistar os Presidentes de Câmara e os Presidentes das Assembleias Municipais, dos 19 concelhos de Aveiro.

    Nascido em Estarreja, no hospital Visconde de Salreu, depressa rumou a terras de espinho, onde aí se fez homem, estudou e construiu uma carreira. A convite de Miguel Reis, atualmente detido devido à operação Vórtex, aceitou ser candidato à Assembleia Municipal de Espinho pelo partido socialista.

    Sobre a detenção de Miguel Reis, refere a sua surpresa pelos factos que vieram a público, prestou-lhe a solidariedade que entendeu, por ser amigo dele, mas entende que a vida continua e Espinho está sempre nas suas prioridades. Apoia a atual solução governativa, e refere mesmo que naqueles dias mais conturbados, tirou 15 dias, para diariamente acompanhar a câmara municipal, no sentido de minimizar ao máximo o impacto negativo que adveio da situação que se viveu e se está a viver.

    É um homem afável, muito próximo do povo, e faz questão de quem o interpele na rua, de responder a todas as questões, porque afinal o povo é soberano e a ele se deve sempre a fieldade máxima.

    Sobre Espinho, tece os melhores elogios e antecipa o caminho do futuro, para que uma terra abençoada por Deus, possa caminhar por estradas seguras.

    Uma entrevista muito pessoal, onde ficamos a conhecer melhor o homem que detém o cargo de Presidente da Assembleia Municipal de Espinho.

    Intervenção na Redonda no âmbito do LIFE Águeda

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    Os Parques Fluviais da Redonda e de Bolfiar estão a ser alvo de uma intervenção profunda com vista a repor a continuidade fluvial do rio, estimular o fluxo migratório dos peixes e proceder à limpeza e reflorestação ao longo do rio.

    As obras em curso, que deverão estar concluídas dentro de um mês, incluem a construção de passagens para peixes, a remoção de vegetação de espécies invasoras e reflorestação com espécies autóctones, num processo que decorre no âmbito do projeto LIFE Águeda, com a coordenação da Universidade de Évora em parceria com a Câmara de Águeda, a Aqualogus e a Docapesca.

    Trata-se de uma intervenção que está a ser realizada ao longo dos rios Águeda e Alfusqueiro, num total de 25 quilómetros, que para além da regularização do normal fluxo dos rios e a (re)naturalização da morfologia fluvial, previne a degradação das margens, restaura os corredores ecológicos dos habitats aquáticos e terrestres e melhora as condições dos peixes migradores.

    “Cuidamos dos nossos ecossistemas fluviais, recorrendo, entre outras técnicas, a soluções de base natural que permitem melhorar as condições e o estado ecológico dos troços dos rios, num respeito pelos habitantes naturais dos nossos rios”, salientou Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, que visitou as obras em curso na Redonda, onde está a ser construída uma das passagens para peixes (“escada”) que permite a transposição do açude existente.

    Estas obras contribuem para “melhorar as condições para os peixes migradores que precisam dos nossos rios, que os utilizam como corredor ecológico entre os sítios de alimentação e de refúgio e que têm um valor económico elevado, em especial a lampreia, a enguia e a truta”, frisou o Edil, acrescentando que, no final, esta obra que respeita “os habitantes” naturais do rio, resultará também na criação de “um espaço balnear ainda mais agradável”.

    No total, ao longo destes 25 quilómetros, estão a ser construídas cinco passagens para peixes: três permanentes [na Presa Carvalha, Redonda e Moinhos da Vermelha (Alfusqueiro)] e duas temporárias (Redonda e Bolfiar). As temporárias e amovíveis são uma solução para permitir o curso natural do rio durante a época estival, viabilizando a coexistência do fluxo migratório dos peixes com a criação de zonas para fruição do rio.

    “Mais uma vez, com o recurso a soluções técnicas e ambientalmente sustentáveis, conseguimos compatibilizar a conservação da natureza e o uso do rio para fins lúdicos ou económicos”, sublinhou Jorge Almeida.

    Refira-se que o LIFE Águeda é um projeto financiado pelo programa LIFE, que visa a melhoria do estado de conservação ecológica das linhas de água da bacia do rio Vouga, através da implementação de ações para promover a reabilitação dos habitats junto aos rios, bem como as populações de peixes migradores nestas linhas de água.

    No âmbito deste projeto e no que respeita à valorização económica dos peixes naturais destas águas, está a ser implementado o “Selo de Origem”, que identifica o peixe pescado nas águas interiores do Rio Vouga, uma medida que “apoia a comunidade de pescadores profissionais existente na nossa região” e permite ao consumidor estar “verdadeiramente informado sobre a origem e condições de pesca dos peixes que compra”.

    Umas das ações realizadas para implementar esta medida foi a disponibilização de um posto móvel de registo que apoia os pescadores neste processo de identificação e registo do pescado.

    A par destas medidas, o projeto LIFE Águeda inclui várias ações de sensibilização e educação ambiental, como o “Rio vai à Escola” (destinado às escolas da região da CIRA – Comunidade Intermunicipal da Ria de Aveiro) e “Rio de Todos” (que está a ser levado às escolas do concelho de Águeda, abrangendo cerca de 500 crianças do 5.º ano de escolaridade).

    “Nem só de Pão”: performance junta em palco Toca Baldar e Cardadores

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    “Nem só de Pão” é um projeto de Alexandra Saldanha e Nuno Duarte, com coordenação de Rui Souza, que homenageia as padeiras de Vale de Ílhavo. Para tal, os criadores “meteram a mão na massa” e entrevistaram algumas padeiras, parte delas ainda no ativo e outras que já deixaram de cozer pão. As imagens recolhidas são o ponto de partida para uma performance ao som dos bombos dos Toca Baldar, intercetada pelos urros e saltos enérgicos dos Cardadores. 

    Com o objetivo de valorizar as tradições de Vale de Ílhavo, esta performance conta a história do pão, das padeiras e dos caminhos, “que podem ser feitos de pedras, de pó, de vozes, de bombos, de flores, de andores, de pão, de água, de vinho, de abraços, de tristezas e de festas”. 

    “Nem só de Pão” é uma criação “que deve ser servida bem quente cozinhada num forno de gente. E como esta gente é pão para toda a obra, este espetáculo será isso mesmo: a mostra de que não nos esgotamos naquilo que o olho vê. É preciso meter a mão na massa”. 

    O espetáculo encerra a Festa do Pão de Vale de Ílhavo 2023. Os bilhetes (€6,00) estão à venda na Casa da Cultura de Ílhavo, Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré e na bilheteira online, em ilhavo.bol.pt. 

    Centro de Estágio do Luso e o Pavilhão Municipal de Barcouço já estão dotados de desfibrilhadores automáticos externos DAE

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    As instalações desportivas municipais com atividade mais intensa estão a ser, paulatinamente, dotadas de desfibrilhadores. Aos pavilhões municipais e Centro de Estágio seguem-se as Piscinas Municipais da Mealhada e os estádios municipais Américo Couto (Mealhada) e Carlos Duarte (Pampilhosa), locais que completam o lote de equipamentos identificados pela Divisão de Desporto como sendo os prioritários, uma vez que são os que registam mais atividades, quer no que respeita ao uso das coletividades locais, quer no que se refere ao acolhimento de iniciativas de cariz nacional e internacional.

    O processo de aquisição não é tão célere quanto desejável, uma vez que a aquisição de cada equipamento obriga à formação certificada, por parte do INEM, para garantia de um correto e seguro manuseamento em caso de necessidade.  Apesar da lei estabelecer que este equipamento é obrigatório apenas em recintos desportivos com capacidade superior a cinco mil pessoas, o Executivo Municipal considera esta uma medida essencial para a melhoria da qualidade das instalações desportivas e incluirá a colocação de um no edifício dos Paços do Concelho, “por estar numa zona central, com enorme movimentação e pessoas”, explica António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.

    O desfibrilhador automático externo (DAE) é um equipamento utilizado na paragem cardiorrespiratória (PCR), que tem como função aplicar uma carga elétrica no tórax, com o objetivo de reverter a paragem cardíaca e fazer com que o coração volte a contrair e bombear sangue para o corpo, nomeadamente, para o cérebro e coração.

    Peregrinação Poética no Centro de Arte Oliva com o ator Marcantonio Del Carlo

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    A “Peregrinação Poética” agendada para as 16h00 deste sábado, 11 de março, vai decorrer num local diferente do inicialmente programado, devido às condições atmosféricas adversas. Assim, em vez do espaço público da Praça Luís Ribeiro e zona envolvente, aquele que pode ser considerado o maior momento de envolvimento comunitário do Festival Literário Poesia à Mesa vai realizar-se no Centro de Arte Oliva (CAO).

    Com a participação especial do ator Marcontonio Del Carlo, serão aí declamados poemas de Eugénio de Andrade (1923-2005), o autor homenageado nesta 21.ª edição do evento, neste ano em que se assinala o centenário do seu nascimento. Ao longo do percurso no interior do CAO, e sob coordenação de Paulo Condessa, comissário do festival, serão realizadas performances por grupos culturais, escolares e associativos da cidade, nomeadamente, “A Bem Dizer”, Associação Cultural Luis Lima, Associação de Jovens Ecos Urbanos, APROJ, CERCI, Fugas Poéticas, TOJ, Universidade Sénior.

    Spoken word e apresentação de livro

    Entretanto, já nesta quinta-feira, 9 de março, pelas 21h30, a Casa da Criatividade acolhe as palavras materializadas por Maze & Spock, num concerto de apresentação do novo disco “Simbiose”, enriquecido com a presença dos convidados Buda XL e Sitah Faya. Uma viagem sonora pelo RAP e spoken word, que integra também o ciclo des espetáculos “Alternativa à 5inta”. Refira-se ainda que, neste âmbito, Maze marcou presença nas sedes de agrupamento de escolas do concelho e no CEI para conversas com jovens do ensino secundário.

    Na sexta-feira, 10 de março, pelas 21h30, a escritora Sara F. Costa apresentará na Biblioteca Municipal o seu mais recente livro de poesia “Ser-Rio, Deus-Corpo”, no qual a autora aborda temas como a vida, a génese, a maternidade e a família, num original registo de toque experimental. Em curso estão ainda diversas outras iniciativas, nomeadamente momentos de poesia em fábricas, restaurantes e escolas.

    Poesia na corda e exposição na biblioteca

    O programa desta 21.ª edição do Festival Literário Poesia à Mesa, promovido pela Câmara Municipal de S. João da Madeira, teve início no dia 1 de março, com atividades como o Concurso Poesia na Corda, em queestendais trocam a tradicional roupa por poemas escritos e pendurados por quem passa. Os vencedores recebem livros.

    No dia 3, abriu ao público, na Biblioteca Municipal, a exposição “A Raiz das Palavras”, sobre Eugénio de Andrade,que resulta de uma parceria com a Câmara Municipal do Fundão, e que ficará patente até abril.  No dia seguinte, a poesia foi servida em andamento, com as declamações do grupo de teatro Sériùs e a música da escola Arte do Som no autocarro da linha verde dos Transportes Urbanos do Município de S. João da Madeira (TUS).

    Até ao Dia Mundial da Poesia

    Mais à frente no programa do festival haverá lugar para a Tertúlia dos Poetas Sanjoanenses (16 de março). o “Poetizando” (17 de março), uma conversa sobre a vida e a poesia de Luis Castro Mendes poeta e diplomata português,  o “Serão Poético” (18 de março), com a presença de João Gil, músico dos Trovante e Ala dos Namorados.

    O encerramento desta edição do evento acontecerá no Dia Mundial da Poesia (21 de março), com o espetáculo em estreia nacional “Branco de Neve – Dicionário para Eugénio de Andrade – 100 palavras”, numa participação do escritor Gonçalo M. Tavares e do coletivo de arquitetos “Os Espacialistas”.

    Encontra-se em fase de discussão pública o Projeto de Regulamento de Funcionamento e de Venda de lotes no âmbito do loteamento e ampliação da Zona Industrial (ZI) de Vila Verde

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    O documento tem por objetivo “definir regras e critérios que disciplinem a venda e transmissão de lotes infraestruturados”, “de forma justa e com regras objetivas e transparentes”, e salvaguarde as condicionantes estabelecidas no campo arqueológico e ambiental. Por outro lado, o regulamento também estabelece as regras materiais para que a “ocupação urbanística cumpra exigências de boa ordenação e que as intervenções promovam um adequado e sustentável desenvolvimento urbanístico, económico e ambiental, lê-se no documento.

    Os interessados têm até dia 19 de abril para consultar o regulamento e apresentar por escrito as observações ou sugestões que entenderem pertinentes, mediante o preenchimento de requerimento disponível no Balcão de Atendimento Integrado da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, ou por via de correio eletrónico para o endereço [email protected].

    O regulamento pode ser acedido digitalmente, através do site do Município, em www.cm-olb.pt, ou presencialmente, no edifício dos Paços do Concelho, todos os dias úteis, durante o horário normal.

    Entretanto, a empreitada da expansão da ZI de Vila Verde já está em fase de criação de infraestruturas, depois de concluídos os trabalhos de limpeza e terraplanagem dos terrenos. A expansão desta zona industrial prevê a criação de 41 parcelas para a instalação de empresas, num investimento de cerca de 2,7 milhões de euros.

    Este projeto conta com financiamento de fundos europeus, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros, no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia bairradina ao Programa Operacional Regional Centro 2020.

    Segundo Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, “a zona de expansão da Zona Industrial de Vila Verde vai-se tornar num espaço atrativo e dotado de infraestruturas capazes de garantir o acolhimento e fixação imediata de novas atividades económicas, podendo inclusivamente potenciar a relocalização de unidades empresariais instaladas noutras zonas do concelho, nomeadamente em alguns aglomerados urbanos, que se encontrem física e funcionalmente desenquadradas com a sua envolvente”.

    O projeto de execução da expansão da Zona Industrial de Vila Verde prevê a construção de 41 parcelas para a instalação de empresas, com configurações e áreas distintas, promovendo assim uma maior flexibilização da oferta e uma resposta mais adequada às atuais dinâmicas de procura de solos devidamente infraestruturados e aptos para a instalação de atividades económicas.

    Está também prevista a criação de uma área destinada à instalação futura de um equipamento de utilização coletiva, localizada numa zona de maior centralidade, na proximidade do traçado da rua da Kiwicoop, assim como percursos pedonais e cicláveis, com condições de segurança reforçadas.

    A zona de expansão vai contar com 2.266 lugares de estacionamento, incluindo 50 para veículos pesados, sendo 346 em espaço público e 1.870 em domínio privado, de forma satisfazer as necessidades resultantes da instalação de novas atividades económicas e dos visitantes que tenderão a recorrer aos seus serviços.

    Relativamente ao projeto paisagístico, este prevê a instalação de áreas verdes, que possam incorporar espaços de lazer, através da introdução de elementos arbóreos e arbustivos autóctones e adaptados às condições do local, contribuindo para uma maior atratividade e qualidade da imagem urbana pretendida, em condições de equilíbrio ambiental.

    A área de intervenção da zona de expansão tem 19,25 hectares, estendendo-se pelas freguesias de Oliveira do Bairro e União de Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa.

    O Executivo Municipal de Oliveira do Bairro prevê, até 2025, um investimento superior a 5,5 milhões de euros nas zonas industriais do Concelho, no âmbito do seu plano de Desenvolvimento Económico, que, de acordo com Duarte Novo, “sempre se assumiu como um dos pilares da nossa estratégia e da visão que temos para o Concelho”.

    CCPJ na Covilhã a 10 de março para para “Pensar o Jornalismo”

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    Os membros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) voltam à estrada, esta semana rumo à Covilhã, no distrito de Castelo Branco. Na próxima sexta-feira, dia 10 de março, o encontro com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores está marcado para a Universidade da Beira Interior, pelas 14h30, no Anfiteatro das Sessões Solenes (Pólo I).

    Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro (depois do arranque em Coimbra em novembro, da sessão de Braga em dezembro e já este mês em Mirandela, distrito de Bragança, e Vila Real) conta com o apoio do LabCom – Comunicação e Artes, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior.

    A conversa (que poderá ser acompanhada à distância) pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

    O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão não só o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos, como também o regime de acesso a profissões reguladas, assim como o funcionamento e organização de entidades que regulam atividades profissionais. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista. Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística. Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

    O objetivo destas conversas itinerantes promovidas pela CCPJ é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

    Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

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