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    Espinho abre centro de rastreio móvel para a Covid-19

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    Atendendo ao aumento significativo do número de infetados por covid-19 no concelho, a Câmara Municipal de Espinho em coordenação com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e com a Unilabs Portugal, avançou com a instalação de centro de rastreio drive thru para despistagem da Covid-19 no parque de estacionamento da Nave Polivalente (consultar direções).

    A instalação deste equipamento permite aumentar a capacidade de testagem no concelho e, desta forma, possibilitar um maior controlo da situação epidemiológica por parte da entidade de saúde.
    Os cidadãos deverão fazer a sua marcação obrigatória através Linha Drive Thru 220 125 001 ou na área de marcações no site da Unilabs, em www.unilabs.pt/marcacoes-covid-19.

    Este novo centro de rastreio destina-se a cidadãos suspeitos de infeção e referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde-SNS. O cidadão que não possuir a prescrição médica para o efeito pode requerer o exame assumindo os custos inerentes à sua realização.

    Os testes serão realizados em modelo drive thru, onde os cidadãos não necessitam sair do carro para efetuar o diagnóstico, sendo depois os resultados enviados diretamente para o paciente e para as autoridades de saúde pública num prazo entre 24 e 72 horas.

    Exposição ’’A verdade Dói’’ assinala Dia para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

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    No âmbito do projeto “Sapatos que Pensam” do Museu Calçado e assinalando o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a exposição-instalação “A Verdade Dói” dá voz a inúmeras mulheres que viram as suas vidas destroçadas por atos de violência.

    Esta é a segunda iniciativa do Museu do Calçado, em S. João da Madeira, associada à temática da violência sobre a mulher e conta com a parceria da UMAR – União Mulheres Alternativa e Resposta e da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à vítima.

    Organizada pelo Museu do Calçado, “A verdade dói” estará patente de 25 de novembro a 19 de fevereiro.

    Quinta da Murtosa é Monumento de Interesse Público

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    A Quinta da Murtosa, no concelho de Santa Maria da Feira, já está classificada como Monumento de Interesse Público. A mesma quinta que é retratada na obra de Eça de Queiroz, “A Ilustre Casa de Ramirez”, vê assim reconhecido, oficialmente, o seu imenso valor histórico e patrimonial.

    A classificação da Quinta da Murtosa, situada na União de Freguesias de São Miguel de Souto e Mosteirô, chegou por portaria assinada pela Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural e é justificada por diversos critérios referidos no documento, nomeadamente “o seu carater matricial, o seu interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos, o seu valor estético, técnico e material intrínseco, a sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, a sua extensão e o que nela se reflete do ponto de vista da maioria coletiva”.

    A portaria acrescenta que a propriedade “assistiu a diversos episódios históricos tendo servido de refúgio a elementos das tropas liberais nos anos 30 do século XIX”. Já na capela contígua são enaltecidas as pinturas de grande qualidade artística.

    A Quinta da Murtosa foi construída em 1780 e, apesar de se desconhecer quem especificamente terá mandado edificar o imóvel, exibe no portal da capela da sua residência principal um brasão da família Correia. De acordo com a tradição local, a Quinta da Murtosa, retratada numa das obras literárias de Eça de Queiroz – “A Ilustre Casa de Ramirez” –, terá sido visitada pelo que é considerado um dos mais importantes escritores portugueses da história, Eça de Queiroz, em 1900.

    Com um significativo conjunto de árvores e arbustos notáveis, por detrás dos seus altos muros de pedra, a Quinta da Murtosa integrou também a “Rota das Árvores Senhoriais de Santa Maria da Feira”, uma iniciativa da Câmara Municipal, no âmbito do FUTURO – Projeto das 100 000 árvores na Área Metropolitana do Porto. Plátanos, árvores-do-incenso, carvalhos, tuias, ulmeiros e eucaliptos de grande porte embelezam os caminhos que, desde o portão de entrada, conduzem à casa senhorial. É na envolvente à casa senhorial que se encontram monumentais sequoias, magnólias-de-flores grandes, murtas e um singular tulipeiro-da-Virgínia classificado pela Autoridade Florestal Nacional como Árvore de Interesse Público e, possivelmente, com mais de 150 anos de idade.

    Covid-19: Petição de médico português pede mudança drástica no combate a doença

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    Um médico português submeteu à Assembleia da República uma petição em que pede mudanças drásticas no combate à pandemia da covid-19, manifestando-se contra o “confinamento extremista” e defendendo o uso de medicamentos, mesmo sem “evidência científica indiscutível” de eficácia.

    Na petição com 245 subscritores e atualmente em análise pela comissão parlamentar de saúde, o internista António Ferreira, do Centro Hospitalar e Universitário de São João, no Porto, insurge-se contra o “confinamento extremista” levado a cabo por países como Portugal, que, “para além de não servir para nada em termos da pandemia, levou a uma catástrofe económica”.

    “Confinar agressivamente serviu para muito pouco ou nada no que toca à evolução e à mortalidade da pandemia”, argumenta António Ferreira, professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que indica que os países que tiveram confinamentos totais “apresentam, em termos gerais, um número de casos por milhão de habitantes idêntico aos que não confinaram”.

    Apoiando-se num artigo científico que está em pré-publicação e que subscreveu com mais 33 investigadores, António Ferreira defende que deve ser adotado um modelo semelhante ao que aconteceu com a epidemia do VIH.

    Para lidar com o vírus da imunodeficiência humana, para o qual não existe vacina, tal como o Sars-Cov2, associam-se a medidas que não têm nada a ver com medicamentos com “tratamento farmacológico iniciado ainda antes da existência de evidência científica indiscutível, baseando-se, apenas, na prova pré-clínica ou em dados de estudos limitados”.

    Essa abordagem “salvou muitas vidas” e é “uma estratégia similar” que defende que se aplique à covid-19, com “o tratamento precoce domiciliar dos infetados e a quimioprofilaxia alargada”, quer agora quer quando exista uma vacina.

    No artigo que ainda não foi sujeito a revisão, os autores notam que “não existe prevenção ou tratamento para doentes não internados com sintomas ligeiros a moderados, que constituem 80 por cento da população infetada e o modo principal de transmissão do SARS-Cov-2.”

    Notam ainda que muitos dos estudos clínicos feitos com medicamentos como a hidroxicoloroquina ou o remdesivir se centraram em pacientes hospitalizados, mas que “as lições aprendidas em pacientes hospitalizados muito doentes não se aplicam necessariamente” às primeiras fases da infeção.

    “Agentes antivirais, como o remdesivir ou o favipiravir, plasma de convalescentes e anticorpos monoclonais serão provavelmente os mais eficazes nas primeiras fases de atuação do vírus, antes da hospitalização”.

    Quanto aos políticos, António Ferreira interpela-os para que “deixem de se esconder apenas atrás da visão em túnel da saúde pública, acrescentem à visão meramente sanitária uma abordagem sistémica e política, arrisquem em favor daqueles que representam”.

    Ataca ainda a Organização Mundial de Saúde, que considera “responsável pela morte evitável de milhares ou dezenas de milhar de doentes de covid-19 em todo o mundo ao recomendar, contra a experiência acumulada” dos médicos que tratam infeções virais, “que não se usasse corticoesteróides no tratamento”, preferindo a aposta na “aplicação rígida e extremada de estratégias atávicas ‘medievais’ de combate às epidemias”, como “estados de emergência e outros que tais”.

    Lusa

    Nove detidos por tráfico de estupefacientes em Oliveira de Azeméis

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    O Comando Territorial de Aveiro, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Oliveira de Azeméis, ontem, dia 17 de novembro, deteve seis homens e três mulheres, com idades compreendidas entre os 24 e os 57 anos, nos concelhos de Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha.

    No âmbito de uma investigação que decorria há mais de um ano, os militares da Guarda apuraram que os suspeitos vendiam droga a vários consumidores nos concelhos referidos. No decorrer das diligências, foram realizadas sete buscas domiciliárias e 15 buscas em veículos que culminaram na apreensão do seguinte material:

    • 78 doses de cocaína;
    • 41 doses de canábis;
    • Dez veículos;
    • 876 euros em numerário;
    • 27 telemóveis;
    • Dois computadores portáteis;
    • Uma pistola alterada de cal. 6,35mm;
    • 25 munições de cal. 6,35mm;
    • Uma arma branca;
    • Um gerador;
    • Duas bicicletas;
    • 11 garrafas de gás.

    Os detidos serão presentes hoje, dia 18 de novembro, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira, para aplicação de medidas de coação.

    Esta operação contou o reforço dos militares da estrutura da Investigação Criminal do Comando Territorial de Aveiro, do Destacamento Territorial de Oliveira de Azeméis e do Destacamento de Intervenção (DI) de Aveiro.

    Aumento das temperaturas vão ‘assar’ a Península Ibérica

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    As temperaturas da Península Ibérica vão aumentar de forma “muito preocupante” durante este século. O alerta é de um estudo da Universidade de Aveiro (UA) que prevê até 2100 aumentos da temperatura média de 2 a 3 graus ao longo de todo o ano, o suficiente para causar graves impactos no meio ambiente e, por consequência, na saúde pública. Em Portugal há mesmo regiões que poderão registar aumentos de 4 a 5 graus centígrados nas máximas diárias.

    “As implicações poderão ser enormes”, alerta o investigador David Carvalho. Com base nos aumentos de temperatura detetados no estudo que coordenou, o cientista do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA antevê que “o número de dias por ano com temperaturas máximas acima dos 40 graus centígrados poderão aumentar até cerca de 50 dias por ano no final deste século”.

    Ou seja, sublinha, “daqui a algumas décadas poderemos ter 3 meses por ano onde as temperaturas máximas diárias são acima de 40 ºC, se bem que esta tendência é mais predominante no centro-sul de Espanha e não tanto para Portugal”.  Aumentos que, a acontecerem, “trarão de certeza consequências significativas para a saúde humana, mas principalmente para o meio ambiente e em áreas como a agricultura, os fogos florestais, a desertificação ou a seca”.

    Subida dos termómetros em todas as linhas

    Publicado na revista Climate Dynamics, o estudo assinado pelos investigadores do CESAM David Carvalho, Susana Cardoso Pereira e Alfredo Rocha projetou e analisou as temperaturas de superfície na Península Ibérica para dois períodos futuros, o primeiro de 2046 a 2065 e o outro de 2081 a 2100.

    Os resultados apontam para aumentos da temperatura diária, não só da média como também da máxima e da mínima, para praticamente todo o território da Península Ibérica. As temperaturas máximas diárias aumentarão mais do que as médias e as mínimas serão as que aumentarão menos.

    No entanto, existe uma grande variação espacial nestes aumentos de temperatura: para Portugal os aumentos andarão à volta dos 1,5-2 graus centígrados para o período 2046-2065 e de 2-3 graus centígrados para 2081-2100 em termos de temperatura média diária. No caso da temperatura máxima, o aumento poderá chegar aos 4-5 graus centígrados no final do século.

    As zonas projetadas para terem maiores aumentos de temperatura são as zonas centro e sul de Espanha, onde poderão ultrapassar os 5 graus centígrados em termos de temperaturas médias diárias.

    Os resultados das projeções “são, sem dúvida, muito preocupantes”, alerta David Carvalho, coordenador do estudo e investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA. O cientista explica a preocupação com os resultados: “Aumentos de cerca de 2-3 graus centígrados em termos de temperaturas médias, máximas e mínimas são suficientes para causar impactos em áreas vitais como agricultura, fogos florestais, seca, desertificação e respetivos impactos na saúde e bem-estar das pessoas”.

    “Quando os dados mostram aumentos de 5-6 graus centígrados em algumas zonas de Espanha e entre 1.5-3 graus centígrados para a maioria das zonas da Península Ibérica, isso é sem dúvida motivo de preocupação”, refere o investigador.

    E como se já não bastasse, David Carvalho sublinha ainda a “unanimidade quase total nos dados de clima futuro no que diz respeito ao aumento generalizado de temperatura na Península Ibérica, em todas as estações do ano, zonas geográficas e tipo de temperaturas”, sejam elas médias, máximas e mínimas.

    É urgente reduzir a emissão de gases

    A emissão para a atmosfera de grandes quantidades de gases com efeito de estufa, como é o caso do dióxido de carbono e do metano, refere o cientista do CESAM, “são as principais causas para o aumento de temperatura que estamos já a assistir, e que serão amplificadas nas próximas décadas”.

    As soluções para contrariar as subidas do termómetro são já conhecidas, mas David Carvalho sublinha-as mais uma vez: “apostar fortemente numa descarbonização do modelo socioeconómico em que vivemos, ou seja, usar meios de produção de energia que não impliquem a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, apostar também num uso mais eficiente dos nossos recursos energéticos e evitar a necessidade de produção de tantos bens de consumo”.

    “O único caminho a seguir será gastar menos energia e recursos e ao mesmo tempo gerar a energia de que necessitámos sem emissão de gases com efeito de estufa”, resume David Carvalho.

    Debate sobre o Jornalismo regional decorreu no CAE de Sever do Vouga

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    A convite de Artur Arêde, ex jornalista, locutor/animador de rádio, o debate realizou-se no CAE de Sever do Vouga.

     

    A convite de Artur Arêde, ex jornalista, locutor/animador de rádio, o debate contou com as presenças de César Nóbrega radialista-jornalista “Rádio Nova”, José Luís Araújo jornalista-editor “Gazeta Rural”, José Manuel Silva ex-chefe redacção “Diário de Aveiro”,José Vieira jornalista-director “Ribeirinhas TV”,e ainda Patrícia Fernandes jornalista e chefe de redação do “Jornal Beira Vouga”.

    As várias questões colocadas pelo moderador, focaram-se entre os modelos de jornalismo do passado, na imprensa escrita e falada e no audiovisual, a evolução tecnológica da sociedade digital, para o mundo de hoje e do amanhã.

    O jornalismo é como a cereja, começamos a falar e cada um tem as suas experiências, e quando se cruzam essas experiências é realmente fantástico e é isso que se pretende, é que também o público adira e de certa maneira faça um pouco o papel de jornalista e entre no debate” referiu Artur Arêde, moderador do debate.

    Covid-19: Portugal com 4.452 novos casos e mais 81 mortos nas últimas 24 horas

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    Portugal registou 4.452 novos casos de infeção com o novo coronavírus e 81 mortes associadas à doença covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

    Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.553 mortes e 230.124 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 77.126 casos, menos 2.919 do que na segunda-feira.

    Segundo o boletim, 66% dos novos casos situam-se na região Norte, que contabilizou nas últimas 24 horas mais 2.941 infeções, seguido de Lisboa e Vale do Tejo, com 812 novos casos.

    Lusa

    Projeto pioneiro na Europa na área dos resíduos concluído com sucesso

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) deu por concluída, esta segunda-feira, dia 16 de novembro, com enorme sucesso, o projeto pioneiro na Europa, “LIFE PAYT”. Uma experiência piloto na Urbanização da Forca Vouga que teve como objetivo testar um protótipo de contentor de superfície de uso coletivo, com controlo de acesso, para a deposição de resíduos urbanos indiferenciados.

    Os utilizadores domésticos e não-domésticos da área piloto, para depositarem os seus resíduos, tinham que utilizar um cartão PAYT (pay as you throw) com chip, individual para cada produtor de resíduos e que o identificava perante o sistema, com o qual abriam o contentor. Por cada abertura do contentor eram contabilizados 30 litros de resíduos urbanos indiferenciados produzidos (modelo PAYT por volume).

    Com o objetivo de ajudar a União Europeia e o País a retirar boas conclusões para implementação no futuro destes sistemas de forma generalizada, o projeto “LIFE PAYT” permitiu perceber que o sistema de hardware/software desenvolvido necessita de ser melhorado, enquanto que o contentor protótipo, pese embora o seu melhoramento ao longo do estudo, demonstra ainda algumas fragilidades, que serão agora estudadas.

     

    A Europa confia em Aveiro para projetos inovadores

    O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro refere que “em termos globais foi o um projeto muito desafiante, como se espera de uma ação pioneira, mas também de enorme sucesso, porque Aveiro volta a dar um contributo muito importante no desenvolvimento da Cidadania e das Inovações Tecnológicas e Sociais ao nível Europeu, como nos é característico e isso só nos pode deixar satisfeitos”, referiu.

    O autarca falou ainda sobre as falhas do projeto sublinhando que “é normal acontecer, porque se trata de um projeto-piloto. Aliás as nossas dificuldades foram as mesmas sentidas por outros Municípios Portugueses e Europeus. O que devemos sublinhar é o facto de estarmos na linha da frente para a União Europeia, como Cidade, Município e Sociedade, para testar este tipo de soluções. A Europa confia em Aveiro para testar soluções universais e teremos vários desafios Europeus na área dos resíduos urbanos e biorresíduos que iremos ter que cumprir a médio e longo prazo e que certamente só iremos conseguir com um espírito de cooperação e de responsabilidade social, sabendo que alguns deles integram a mudança de hábitos, práticas e comportamentos dos Cidadãos, que exigem tempo e determinação, de forma a que a evolução positiva que temos conseguido na gestão de resíduos urbanos no Município de Aveiro, continue no futuro próximo”, concluiu Ribau Esteves.

    A aferição dos dados provenientes dos resíduos depositados pelos moradores e comerciantes da área piloto durante os meses de setembro a novembro de 2020, período em que também se avançou com uma segunda ação de formação em compostagem doméstica, será alvo de análise, com divulgação em tempo oportuno.

     

    Aveiro Tech City vai trazer novos projetos-piloto na área dos resíduos

    O LIFE PAYT levou a CMA a aprofundar os seus estudos e conhecimentos sobre esta matéria no âmbito da iniciativa Aveiro Tech City, com a 1.ª edição do Aveiro Urban Challenges destinado a startups, scaleups e instituições de I&D, e que premiou as melhores ideias e soluções destinadas à resolução de desafios urbanos na área do ambiente, energia e mobilidade.

    Já este ano, no Techdays Aveiro a CMA apresentou à comunidade a solução Smart Biowaste, um produto da empresa 2bWebConnect desenvolvido com a mentoria da Veolia Portugal. Este novo protótipo de contentor com controlo de acessos será brevemente testado na Cidade de Aveiro, em ambiente real. Trata-se de um novo contentor de superfície de uso coletivo, para a deposição seletiva de biorresíduos, com controlo de acessos, que pesa os resíduos depositados por cada utilizador, recompensando-o pelas suas boas práticas ambientais, ou seja um modelo RAYT (receive as you throw) por peso.

    Com este contentor não será necessário um cartão de acesso mas sim um código, que poderá ser fixo ou instantaneamente gerado por uma App para telemóvel, bem como não existe uma tômbola para depositar os resíduos porque a tampa do contentor abre na sua totalidade.

    Durante a exposição deste novo equipamento o feedback do público foi muito positivo. A fácil interação do contentor com a APP é o ponto-chave.

    ICNF indefere pela segunda vez proposta de classificação de interesse público das árvores do Rossio

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    O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) informou a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e o Movimento Juntos pelo Rossio em 19OUT20, da sua decisão de indeferir, pela segunda vez no espaço de um ano, a proposta de classificação de interesse público do conjunto arbóreo do Rossio, considerando que o mesmo “não possui atributos passíveis de justificar a sua classificação como arvoredo de interesse público pelos critérios gerais e especiais de classificação e parâmetros de apreciação”.

    A decisão do ICNF vem comprovar a ação cuidada e avisada da CMA na gestão do Parque Arbóreo Urbano de Aveiro, nomeadamente no que diz respeito à Praça do Rossio, onde vimos alertando há muito tempo para a necessidade de abate e renovação das árvores devido à sua degradação, que coloca em risco a segurança dos Cidadãos no usufruto deste espaço, tendo agido em conformidade.

    Diz o ICNF que no que se refere aos plátanos, “foram observadas, nas árvores amostradas, feridas muito extensas que degeneram em podridões no tronco, braças e ramos; no caso das palmeiras foram observados sintomas exteriores de enfraquecimento (cavidades nos espique) que indiciam a sua decrepitude, a que acresce ainda o facto de se saber que o inseto tem uma grande capacidade de mobilidade e, na fase larvar, um grande poder de penetração no espique das palmeiras pelo que detetar a sua presença no início da infestação é muito difícil. Apesar de tratadas não é possível garantir que estas quatro palmeiras não estejam sob efeito de uma infestação ativa, o que, aliás, parece ser altamente provável”, pode ler-se no relatório.

    Nos parâmetros de análise, ao nível do porte, da idade, do significado natural, histórico, cultural e paisagístico, de testemunho de factos históricos, da sua singularidade, entre outros aspetos, nada justifica essa classificação, que, a acontecer, obrigaria à sua preservação.

    Esta nova decisão do ICNF confirma a legalidade e a qualidade do projeto do Rossio que a CMA desenvolveu com a Empresa Projetista ARX e que vai propiciar a instalação de um conjunto arbóreo com qualidade, de natureza ripícola e com valor ambiental e patrimonial, que em muito vai valorizar o jardim do Rossio.

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