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    Fundo Ambiental lança Apoio para a reabilitação dos edifícios

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    Este Programa de incentivos que abrange todo o território nacional, destina-se a aos pessoas singulares que queiram reabilitar edifícios de habitação construídos até ao final do ano de 2006. As candidaturas estão abertas desde o dia 7 de setembro de 2020 até 31 de dezembro de 2021 ou até esgotar a dotação prevista.

    Apoia medidas como:
    – a troca para janelas eficientes (classe A+)
    – o isolamento térmico com ecomateriais ou materiais reciclados
    – sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento que recorram a energias renováveis, de classe A+ ou superior-
    – painéis fotovoltaicos para autoconsumo
    – equipamentos de eficiência hídrica
    – intervenções que promovam a incorporação de biomateriais, materiais reciclados, soluções de base natural, fachadas e coberturas verdes e soluções de arquitetura bioclimática

    Saiba mais no site do Fundo Ambiental

    CDS exige serviço de urgência no Hospital Dr. Francisco Zagalo

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    O Hospital Dr. Francisco Zagalo, em Ovar, não está integrado em nenhum Centro Hospitalar ou Unidade Local de Saúde, o que, ao longo dos tempos, tem levantado incertezas relativamente ao funcionamento e ao futuro da Unidade, dúvidas essas que frequentemente geram um clima de insegurança junto da população.

    Considerado como um hospital de excelência, com vários dos seus serviços reconhecidos, esta Unidade presta um serviço incomparável de proximidade à população de Ovar e áreas limítrofes dos concelhos vizinhos.

    Um dos problemas do Hospital Dr. Francisco Zagalo, que se vem arrastando no tempo, é a falta de um Serviço de Urgência Básico (SUB).

    À semelhança do que aconteceu noutras zonas do país, em 2007 o Hospital Dr. Francisco Zagalo viu encerrado o seu Serviço de Urgência, obrigando a que, desde então, a população recorra às urgências de hospitais de concelhos vizinhos, como é exemplo Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, com todos os constrangimentos que isso acarreta em tempo, custos e comodidade, em particular para a população mais envelhecida.

    O Hospital Dr. Francisco Zagalo serve um concelho com mais de 55.000 habitantes, ao qual acresce o facto de esta ser uma região com risco de trauma e risco industrial elevado, uma vez que conta com um polo industrial variado que inclui um grande número de empresas, muitas delas indústrias de alto risco, não se podendo também ignorar a grande sinistralidade rodoviária registada nas estradas desta área geográfica.

    Relativamente à mobilidade sazonal da população, a região de Aveiro conta com um polo universitário com cerca de quinze mil estudantes, bem como um polo turístico especialmente relevante.

    A estes fatores acresce a sazonalidade, com o aumento significativo da população durante o verão, já que o Hospital Dr. Francisco Zagalo é a unidade de saúde de referência quer para as praias de Ovar – Esmoriz, Cortegaça, Maceda, Furadouro Torrão do Lameiro –, quer para a Torreira e S. Jacinto.

    Há várias promessas do Governo de abertura de um atendimento que possa permitir a prestação de um serviço de saúde alargado para casos urgentes, em Ovar.

    O CDS considera que é de facto importante que o Hospital Dr. Francisco Zagalo possa de resposta aos utentes com pequenas urgências, evitando assim não só a sobrecarga do SU do Hospital de São Sebastião, mas, e sobretudo, acentuando a sua característica de hospital de proximidade.

    Comissão Política da Federação elege órgãos distritais do PS/Aveiro

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    A Comissão Política da Federação de Aveiro do Partido Socialista, reunida no passado dia 2 de outubro pela primeira vez após o Congresso de 12 de setembro, elegeu a sua Mesa, o Secretariado Federativo e o Vice-Presidente da Federação liderada por Jorge Sequeira.

    A Mesa da Comissão Política é presidida por Henrique Ferreira (à esquerda na imagem), dirigente de Santa Maria da Feira, e as Secretárias são Arminda Martins (Mealhada) e Rosa Duarte (Espinho).

    O Vice-Presidente da Federação eleito, sob proposta do Presidente da Federação, foi novamente Hugo Oliveira (à direita na imagem), de Estarreja, Deputado à Assembleia da República.

    O Secretariado da Federação, órgão executivo da estrutura federativa proposto por Jorge Sequeira, é composto pelos seguintes elementos: Hugo Oliveira (Estarreja), Ana Maria Silva (Vale de Cambra), Ana Sofia Pinho (Oliveira de Azeméis), Armando Humberto (Oliveira do Bairro), Augusto Vidal Leite (Murtosa), Bruno Oliveira (Ovar), Cláudia Santos (Ílhavo), Luis Tovim (Mealhada), Filipe Costa (Castelo de Paiva), João Sousa (Aveiro), José Nuno Vieira (São João da Madeira), Nuno Marques Pereira (Aveiro), Paula Urbano (Aveiro), Rosa Maria Albernaz (Espinho), Susana Correia (Santa Maria da Feira).

    Quantas mortes terão de ocorrer nos lares para que o Governo tome medidas?

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    A Distrital de Aveiro do PSD questiona o Governo sobre o estado dos Cuidados Primários de Saúde e das Respostas Sociais no distrito e reclama o regresso à testagem em força à Covid temendo o descalabro nas IPSS.

    A estrutura liderada por Salvador Malheiro afirma que as IPSS`s “navegam sozinhas” e que o país esqueceu a testagem depois das férias, do regresso ao trabalho e às escolas.

    “Se se fizessem rastreios à Covid-19, massivamente, nas respostas sociais, nomeadamente nas destinadas à Terceira idade, teríamos uma realidade pandémica bem diferente do quadro atual. Parece-nos que não há interesse do Governo em conhecer e enfrentar a realidade atual, tomando preventiva e ativamente as medidas adequadas”.

    O PSD conclui que é necessário ação e voltar ao combate do início da pandemia.

    “Quantas mortes terão de ocorrer nos lares de idosos para que o Governo tome as medidas adequadas e seja solidário com as IPSS´s?”

    Lembra que um pouco por todo o distrito há inúmeras Extensões de Saúde e respetivas Unidades de Saúde Familiar, e até alguns Centros Saúde, que foram encerradas por força do isolamento profilático e que a suposta reabertura não passou do papel.

    “Não entendemos, nem aceitamos, porque encerraram e ainda não entraram em funcionamento aqueles equipamentos, essenciais à saúde dos utentes, à prevenção e combate da doença, assim como ao controlo diário da evolução e deteção de eventuais casos e focos de Covid-19. Os utentes do distrito de Aveiro não têm encontrado, na generalidade dos equipamentos do Serviço Nacional de Saúde aqui existentes, uma resposta cabal para os seus mais diversos problemas de saúde e, sabemos, nem aos profissionais que aí trabalham foram asseguradas as melhores condições de trabalho e segurança”.

    O PSD diz que há sinais preocupantes com as sucessivas denúncias e “muitas ocorrências” com degradação do estado de saúde por falta de atendimento presencial e falta de meios de diagnóstico.

    “Como se já não bastassem os adiamentos irresponsáveis de consultas, cirurgias, exames e tratamentos, temos agora diagnósticos e terapias mal determinados por falta de atendimento e acompanhamento médico presencial e por uso e abuso de consultas por telefone”.

    A denúncia diz que uma “inspeção profunda” poderia mesmo concluir que haverá “casos de agravamentos irremediáveis de doença que se terão tornado fatais e terão antecipado a morte para dezenas de utentes que aguardavam ou esperavam uma resposta adequada do Serviço Nacional de Saúde”.

    Questiona ainda a articulação de serviços entre os serviços distritais do Instituto de Segurança Social e da Administração Regional de Saúde do Centro.

    “Num dia comunicam às instituições que podem abrir as respostas sociais, noutro mandam encerrá-las porque falta uma autorização que ninguém tem coragem para emitir. As Técnicas de Acompanhamento do Centro Distrital de Aveiro dizem que a emissão da autorização é competência da Autoridade de Saúde, em sentido inverso, as Delegadas de Saúde dos Centros de Saúde dizem que a autorização é competência do Centro Distrital de Segurança Social!!! Ninguém se entende”.

    PSD exige transferência de verbas para os prejuízos da “Leslie.”

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    Os deputados do PSD acabam de apresentar um projeto de resolução no Parlamento para que o Governo preceda ao pagamento de todas as compensações financeiras assumidas com 24 municípios, para fazer face aos prejuízos resultantes da tempestade Leslie, ocorrida em 2018.

    Dois anos depois, as autarquias continuam à espera de parte das verbas e do reforço de dotação orçamental prometida em julho pela ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.

    Na iniciativa, o PSD considera “injustificável o atraso verificado contratos” do Governo com os municípios, “sendo imperioso e urgente a sua celebração para que se proceda à efetiva comparticipação financeira”.

    Recorde-se que o furacão Leslie atingiu severamente o território português nos dias 13 e 14 de outubro de 2018, com especial incidência na zona centro do território, tendo os concelhos dos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Viseu sido os mais afetados.

    A sua passagem provocou prejuízos de 8,3 milhões de euros, sobretudo em habitações particulares, explorações agrícolas, infraestruturas e equipamentos e prejudicou seriamente várias atividades económicas.

    Câmara e Fundação Calouste Gulbenkian estabelecem parceria

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    A Câmara Municipal de Ílhavo e as Academias do Conhecimento da Fundação Calouste Gulbenkian estabeleceram, na semana passada, um protocolo de cooperação para a promoção de competências sociais e emocionais – Comunicação, Pensamento criativo, Resolução de problemas – para crianças e jovens, até aos 25 anos de idade.

    O Município de Ílhavo viu ser reconhecida e escolhida a sua candidatura do projeto “Casa das Máquinas” que será financiado pela Fundação, durante 24 meses, no âmbito da campanha que decorre a nível nacional e que teve a participação de um número muito significativo de outros projetos candidatos.

    “Casa das Máquinas” tem como principal objetivo o desenvolvimento de competências como o pensamento crítico, criativo e a capacidade de resolução de problemas, junto de crianças do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e terá como palco principal o Estaleiro – Estação Científica de Ílhavo, onde as crianças irão pôr as “mãos na massa” em atividades dinâmicas e contextualizadas com a forte tradição do Município de Ílhavo: o Mar. Pontualmente serão ainda desenvolvidas atividades complementares no Museu Marítimo de Ílhavo e no Navio-Museu Santo André.

    O projeto, que conta ainda como parceira a Universidade de Aveiro, através do LabSuA (Laboratório de Supervisão e Avaliação) que será responsável pela monitorização e avaliação do programa, concretiza-se através das seguintes atividades: o Dia no Estaleiro e a “Academia do Desenrasque e a Safra – Faz-te à Vida”!, que serão implementadas, no 1.º ano de ação, para a população do Município. No 2.º ano o projeto será alargado a Municípios vizinhos.

    A oferta formal terá em consideração as metas curriculares de forma a garantir a interligação entre os conteúdos e as atividades letivas. A oferta não formal garante a interligação entre si criando sequências lógicas que cativem as atividades seguintes.

    Ovar atribui apoio superior a 650 mil euros para o Associativismo

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    As propostas de apoio às associações e coletividades do Município de Ovar que desenvolvem a sua atividade na área desportiva foram, ontem, aprovadas pela Câmara, representando um investimento global superior a 650 mil euros, para a época desportiva 2020/2021.

    À semelhança do que aconteceu com o associativismo cultural e recreativo, sublinha-se a incorporação de uma majoração de 10% do apoio à atividade regular, em virtude da pandemia COVID-19 que limitou e continua a limitar o movimento associativo concelhio.

    A presente proposta e os respetivos contratos-programa de desenvolvimento desportivo a outorgar com as 31 associações e clubes se enquadram no Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo, e para a presente época, significam um investimento de 658.531 euros, dos quais 490.515 euros se destinam à Atividade Regular das Associações, 77.477 euros serão afetos ao apoio ao Investimento e 76.540 euros serão reservados para o apoio a Atividades Pontuais.

    O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, referiu que “o investimento efetuado no Associativismo Desportivo é estruturante, quer ao nível do trabalho efetuado na formação de crianças e jovens, quer ao nível da projeção de Ovar. Ao longo dos anos, temos vindo a reconhecer os nossos clubes e associações desportivas, incrementando os apoios concedidos. 2020 é um ano excecional e a pandemia limitou e condicionou a habitual dinâmica das nossas associações. Neste sentido, entendemos aumentar em 10% o apoio à atividade regular de todas estas associações. Estamos e estaremos sempre ao lado das nossas coletividades.”

    Requalificação do edifício da Junta de Freguesia de Travassô vai avançar

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    Foi finalmente lançado o concurso público para a construção/requalificação das instalações da unidade de saúde de Travassô e edifício da Junta de Freguesia.
    A obra irá edificar novas e modernas instalações de saúde no piso inferior, onde serão construídos dois gabinetes médicos, dois gabinetes de enfermagem, enfermaria, áreas sociais e de apoio, secretária, entre outros.

    Ficará também neste piso as instalações de atendimento de Junta, CTT e Espaço Cidadão.

    No piso superior, irá ser criada uma sala polivalente para Assembleias, conferências, apresentações, etc., com capacidade para cerca de 100 pessoas, sala de reuniões, arquivo, e museu.

    A obra é da responsabilidade da Junta de Freguesia, foi desenhada pela arquiteto Rui Marques e será financiada e fiscalizada pela Câmara Municipal de Águeda a quem agradecemos o apoio.

    O custo previsto é de 344.929.00€ e tem um prazo previsto de execução de 12 meses.

    “Esta obra virá resolver o maior problema em matéria de condições de saúde do concelho de Águeda mas também de toda a região. É incompreensível que o posto médico de Travassô tenha estado cerca de 40 anos num espaço provisório, num segundo andar sem elevador e com a falta de condições que todos sabemos. Este novo edifício virá duplicar a capacidade de utentes, mas também criará modernas instalações para utentes e profissionais puderem usufruir com toda a dignidade. São instalações muito modernas, e a decisão pela renovação do edifício prende-se com a necessidade de se resolver o problema da unidade de saúde mas também do edifício da Junta de Freguesia que tem graves problemas estruturais e que carece de obras urgentes. Com esta decisão tida entre Junta de Freguesia e Câmara Municipal, resolvemos estes dois problemas e fica substancialmente mais barato do que edificar um novo edifício. Este novo edifício multisserviços, irá também ter um parque estacionamento já em construção para apoio com cerca de 50 lugares de estacionamento, onde entretanto se encontra na fase final de construção, o novo armazém da Junta de Freguesia” – Sérgio Neves Presidente de Junta de Freguesia.

    Máscaras e viseiras “invadem” pomares de cereja no Fundão

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    José Manuel tem 61 anos e colhe cerejas há mais de 20. Nunca imaginou fazê-lo de máscara ou viseira, mas aceita a “dificuldade” em nome da proteção e de uma colheita segura nos pomares do Fundão.

    “Isto é difícil. Hoje aguenta-se, porque está fresco, mas quando o calor apertar vai ser um pandemónio. Agora, se tem de ser, tem de ser e se todos formos cautelosos a coisa correrá pelo melhor”, relata este trabalhador, em declarações à agência Lusa.

    José Manuel Filipe cumpre o primeiro dia de trabalho num pomar de uma das encostas da Gardunha. Pela manhã, por causa da prevenção contra a covid-19, foi “brindado” com novas ferramentas de trabalho.

    Se antes bastava um balde ou a típica cesta de verga, o gancho para prender ou até mesmo a escada para subir às árvores mais altas, agora é preciso incluir máscaras, desinfetante, sabão azul e a necessidade de um maior distanciamento ou a lavagem ainda mais frequente das mãos.

    As recomendações foram transmitidas aos produtores de Cereja do Fundão pelas organizações de produtores e estão patentes no Código de Boas Práticas para a Colheita de Produtos Hortofrutícolas, elaborado pela Câmara do Fundão, que também distribuiu quatro mil máscaras comunitárias para o uso na colheita.

    No pomar em que José Manuel Filipe trabalha, antes mesmo de as regras serem anunciadas, já se estava a preparar medidas de proteção.

    “Fizemos um ‘kit’ com duas máscaras, uma viseira, um frasco de álcool, um frasquinho de álcool gel e dois pares de luvas para cada trabalhador”, explica a fruticultora Sara Martins.

    Também ela usa máscara e está consciente do incómodo, mas apela aos trabalhadores que colaborem para evitar “males maiores”.

    Já o uso de luvas, que pede aos trabalhadores do armazém, é facultativo para a apanha, porque no limite poderia impedir a execução da tarefa principal.

    “Bastava prenderem num galho para se rasgarem e também perdíamos a sensibilidade. É preciso despachar os dedos e ainda estragávamos a fruta”, diz Silvina Filipe, outra trabalhadora que optou por usar a viseira para evitar andar sempre com os óculos embaciados.

    Ainda se está a adaptar e a ver se encontra uma forma de os ramos das árvores baterem menos nas viseiras.

    A covid-19 acaba por dominar as conversas, com os trabalhadores a assumirem preocupação com a pandemia, mas a mostrarem-se mais tranquilos por trabalharem num concelho onde há poucos casos de infeção e por estarem ao ar livre.

    A empresa “Frutas Sintra da Beira” segue a linha da prevenção. No pomar do “Anjo da Guarda”, por entre os ramos das árvores, mal se descortinam os rostos escondidos nas máscaras de várias cores.

    Ali, a colheita começou na segunda-feira e Graça Grilo pensou que não ia habituar-se. Ressente-se um “bocadinho” da sensação de falta de ar e do calor, mas ao fim de alguns dias já diz que “até podia ser pior”.

    Aceita a nova medida de proteção, porque não ir trabalhar não era opção e “já chegou” o tempo em que mal saiu por causa da pandemia.

    Lurdes Xavier (que é uma das proprietárias do pomar) lembra que, com cautela, “tem se continuar a viver” e salienta que muitas das regras já eram seguidas, nomeadamente no armazém e no tratamento da fruta.

    Noutra árvore, a máscara volta a ser tema, com Luís Barata e Joaquim Grilo a assumirem que usar a máscara causa “desconforto”, mas a garantirem que a “responsabilidade” vai falar mais alto e que não vão ceder à vontade de a tirar, a não ser para comer alguma cereja.

    Foi ainda instituído um maior distanciamento entre trabalhadores, mas as conversas resistem e há sempre quem mantenha a boa disposição que dá ânimo para o trabalho.

    “Isto é ainda mais complicado, porque falta o limpa para-brisas para os óculos”, brinca Maria Libéria, que anda a colher fruta para Patrique Martins, num pomar onde as ações de prevenção também foram implementadas.

    Esta trabalhadora e restantes membros da equipa admitem que o uso de máscara é um “sacrifício”, ressalvando que “se é para cumprir, cumpre-se”.

    Dina Martins acrescenta que é para o “bem de todos”, numa tentativa de se conformar, porque também ela partilha as queixas do calor e transpiração que a máscara provoca.

    “No fim disto, ainda ficamos com orelhas de abano”, diz, em tom divertido.

    Além disso, não ir trabalhar “não era uma hipótese”, como frisa João Simões.

    Habituados à dureza do trabalho do campo, estes e muitos outros trabalhadores que ao longo dos meses se vão espalhar pelos pomares do concelho enfrentam mais este desafio como um contributo que ajuda o país a não parar.

    Interrompidos ensaios de vacina devido a doença em participante

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    O grupo farmacêutivo Johnson & Johnson anunciou hoje a interrupção dos ensaios clínicos de uma vacina contra a covid-19 por um dos participantes ter ficado doente.

    “Interrompemos temporariamente a administração de novas doses em todos os nossos ensaios clínicos de uma vacina experimental contra a covid-19, incluindo o conjunto de ensaio da fase três, devido a uma doença ainda por explicar num dos participantes”, declarou o grupo, em comunicado.

    A farmacêutica norte-americana indicou que “a doença do participante está a ser avaliada” pelos médicos e declinou avançar mais pormenores para “respeitar a privacidade deste participante”.

    “É importante conhecer todos os dados antes de divulgar mais informação”, acrescentou a empresa no mesmo comunicado.

    Em 23 de setembro, a empresa norte-americana tinha anunciado o início dos ensaios da fase três, última etapa de desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19, cujo nome oficial é Ad26.COV2.S e foi desenvolvida pela farmacêutica Janssen Pharmaceuticals, que faz parte do grupo Johnson & Johnson.

    As fases um e dois dos ensaios começaram em julho, nos Estados Unidos e na Bélgica.

    A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

    Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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