Mais
    Início Site Página 25

    SC Beira-Mar apresenta o plantel este domingo dia 3 de agosto

    0
    SC Beira-Mar - Futebol: Apresentação do plantel já no domingo!
    SC Beira-Mar - Futebol: Apresentação do plantel já no domingo!

    Este domingo, 3 de agosto, todos os caminhos vão dar ao Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte!

    Com a época quase a dar o pontapé de saída, é hora de apresentarmos o nosso plantel e staff que vai competir no Campeonato de Portugal (Série B) em 2025/2026.

    Domingo, a partir das 16 horas, no Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte, a “Paixão Aurinegra” volta a sentir-se e a manifestar-se das bancadas para o campo.

    Esta será a oportunidade de conhecermos a nova indumentária da época e que promete não deixar ninguém indiferente! Acredite! Temos novidades!

    O jogo de preparação entre o SC Beira-Mar e a AD Sanjoanense (Liga 3) fecha o nosso programa e, também, a pré época da nossa equipa que, já no fim de semana seguinte, em Anadia, arranca a temporada com coragem e determinação!

    Bacalhau da Noruega On Tour segue para Oliveira de Azeméis

    0
    Bacalhau da Noruega On Tour segue para Oliveira de Azeméis
    Bacalhau da Noruega On Tour segue para Oliveira de Azeméis

    A food truck da segunda edição do Bacalhau da Noruega On Tour vai marcar presença nas Festas de La Salette, em Oliveira de Azeméis, nos próximos dias 7 e 8 de agosto, onde estará a oferecer pratos de degustação em que o bacalhau é a estrela.

    Esta iniciativa, promovida pelo Conselho Norueguês das Pescas (Norwegian Seafood Council), foi lançada em 2024 e o seu claro sucesso manteve a continuidade da ação criada com o objetivo aproximar ainda mais o Bacalhau da Noruega dos consumidores portugueses, mostrando que, para além das receitas tradicionais tão apreciadas, é possível saborear este produto de forma mais leve, moderna e adaptada aos dias quentes de verão celebrando, desta forma, a versatilidade do bacalhau.

    A food truck do Bacalhau da Noruega On Tour estará junto à Azemad, entre as 16h00 e as 22h00 de ambos os dias, altura em que os visitantes poderão provar gratuitamente, Tostas com lascas de Bacalhau da Noruega, Bacalhau da Noruega confitado com pó de espinafres, Espinheta de Bacalhau da Noruega, Bacalhau da Noruega frito com chutney de manga e até perguntar à chefe como podem fazer estas receitas em suas casas.                                                        

    Todos os detalhes do Bacalhau da Noruega On Tour, localizações e horários, são partilhados nas redes sociais do Bacalhau da Noruega: Instagram e Facebook.

    João Moniz critica Luís Souto Miranda pelo legado do seu partido na habitação

    0
    João Moniz
    João Moniz

    João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Aveiro, acusa PSD/CDS e PS de terem contribuído ativamente para a crise da habitação no concelho.

    A propósito da recente proposta do PS de subarrendar casas no mercado para dar resposta às listas de espera e aos pedidos de habitação social, João Moniz afirma que “esta é uma medida de quem recusa intervir no mercado e uma proposta deste género só poderá ser de caráter transitório, pois subsidiar a procura pode representar um alívio momentâneo para uma família específica, mas, a médio prazo, teria o efeito inevitável de aumentar ainda mais o preço das rendas”.

    Apontando também responsabilidades ao atual executivo PSD/CDS, liderado por Ribau Esteves e agora representado por Luís Souto Miranda, o candidato do Bloco questiona: “onde tem estado Luís Souto Miranda quando o Bloco de Esquerda leva, nos órgãos em que tem representação, propostas para mais construção de habitação a custos controlados ou para que o município mobilize fundos do Estado central para esse fim? Onde estava o candidato do PSD/CDS quando a autarquia vendeu terrenos públicos, onde se podia ter edificado habitação a custos controlados, à especulação imobiliária?”

    Para João Moniz, “Luís Souto Miranda pode até sentir vergonha do legado do seu partido no que toca à habitação, mas esse é também o seu legado. E que legado é esse? O executivo do PSD recusou fazer a carta municipal da habitação e recusou aceder a dinheiro público do PRR para resolver o problema.”

    O candidato do Bloco lembra que “a crise da habitação ganhou total centralidade na campanha. Nem sempre foi assim, apesar de a subida incomportável dos preços não ser de agora.” E aponta as causas de fundo: “o que as candidaturas do PSD e do PS escondem é que foi precisamente o modelo económico e urbanístico que ambos defendem que nos trouxe até aqui: venda de terrenos públicos para habitação de luxo e a recusa em expandir a habitação pública ou em ter qualquer política pública de habitação. É este paradigma que tem de ser invertido.”

    [Ligação para as declarações do candidato do Bloco de Esquerda: https://www.facebook.com/photo?fbid=24534253689513069&set=a.1156177321080702]

    Esta Sexta-Feira Amigos do Cáster vão devolver à Natureza aves selvagens recuperadas

    0
    Esta Sexta-Feira Amigos do Cáster vão devolver à Natureza aves selvagens recuperadas
    Esta Sexta-Feira Amigos do Cáster vão devolver à Natureza aves selvagens recuperadas

    Será já na tarde desta Sexta-Feira, dia 1 de Agosto, a próxima actividade de contacto com a vida selvagem, promovida pelos Amigos do Cáster.

    Como temos feito regularmente, iremos devolver à Natureza aves selvagens que foram recuperadas pelo “hospital” de espécies encontradas feridas, do CERVAS – o Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens do Parque Natural da Serra da Estrela.

    Esta iniciativa é adequada para famílias, e sempre do especial agrado dos mais novos. Será uma oportunidade para ver de muito perto espécies de aves selvagens: em edições anteriores desta actividade pudemos devolver à Natureza espécies como o mocho-galego, a coruja-das-torres, o açor, o milhafre-preto ou a garça-vermelha.

    Para além do contacto com a Natureza, poderá ficar a saber mais sobre as espécies, as ameaças que enfrentam, e as acções que deve tomar quando encontrar um animal selvagem em situação de fragilidade.

    Tal como temos feito todos os anos, associamo-nos às Comemorações da Juventude da Câmara Municipal de Ovar, que, durante todo o mês de Agosto, irão proporcionar diversas actividades culturais, desportivas, de formação e de lazer, em vários locais do concelho.

    O encontro está marcado para as 16h30, na confluência entre a entre a Rua do Poder Local e a Rua da Regedoura, em Válega (GPS: 40°49’35.7″N 8°36’14.8″W).

    A participação é livre, aberta a todos/as e não sujeita a inscrição!

    Confirmar ou não, através de ADN, o corpo de D. Afonso Henriques ?

    0
    Dom afonso henriques
    Dom afonso henriques

    No coração da cidade de Coimbra, o silêncio solene do Mosteiro de Santa Cruz guarda, há mais de oito séculos, o túmulo daquele que foi o fundador da nacionalidade portuguesa: D. Afonso Henriques. Ali, sob a pedra trabalhada do Renascimento, repousa, segundo a tradição, o primeiro Rei de Portugal. Mas até que ponto podemos afirmar, com o rigor que a História e a ciência exigem, que os restos ali depositados pertencem, de facto, ao homem que em Ourique se proclamou Rei e em Zamorra garantiu a autonomia do novo reino?

    A tradição é clara. Desde 1185, ano da sua morte, que se sabe ter sido Afonso Henriques sepultado na igreja do mosteiro que ele próprio beneficiara generosamente, e onde repousavam já vários membros da primeira linhagem régia. As crónicas medievais, a documentação monástica e a contínua veneração da sua memória sempre apontaram Santa Cruz como o seu destino final. A dignidade do local, a simetria com o túmulo de seu filho D. Sancho I e o cuidado com que, em 1530, por ordem de D. João III, os dois corpos foram trasladados para os actuais túmulos de mármore, reforçam a convicção de que estamos perante os verdadeiros ossos do fundador.

    Porém, a História também se faz de interrogações. E uma delas ecoa hoje com particular acuidade: temos provas irrefutáveis? A resposta, por mais desconfortável que seja, é: não, ainda não.

    Nunca se procedeu, em época contemporânea, a uma abertura do túmulo que permitisse análises forenses ou genéticas. O receio de profanar a memória do rei fundador, a delicadeza ética do acto e o risco de um escândalo mediático num país sensível à sua herança simbólica sempre travaram qualquer tentativa. E compreende-se: a dignidade dos mortos não pode ser tratada como mera curiosidade científica, sobretudo quando o morto em questão é o símbolo maior da fundação de Portugal.

    Contudo, a ciência moderna oferece-nos hoje ferramentas que não existiam no passado. A análise de ADN mitocondrial, as comparações osteológicas e a datação por carbono 14 poderiam esclarecer definitivamente a identidade dos restos mortais. Em Espanha, por exemplo, investigações semelhantes permitiram confirmar com grande grau de probabilidade a identidade dos restos de Cristóvão Colombo, em Sevilha. Em França, as análises ao coração de Luís XVII puseram fim a dois séculos de especulação.

    Importa, pois, ponderar: não seria do interesse da História de Portugal, e até da própria preservação da memória de D. Afonso Henriques, que se fizesse essa verificação? Não para alimentar voyeurismos necrológicos ou alimentar polémicas frívolas, mas para honrar com verdade aquele que sempre foi identificado como o fundador da nossa independência.

    Em 2006, o historiador António Borges Coelho afirmou que não haveria razões para duvidar da autenticidade do túmulo, dada a coerência da tradição e a ausência de qualquer indício de erro. Por outro lado, estudiosos como José Mattoso ou João Gouveia Monteiro têm sublinhado o carácter simbólico do lugar e a sua função como espaço de memória colectiva, uma função que não deve ser dilacerada por uma abordagem tecnocrática desprovida de sensibilidade.

    Talvez a resposta esteja no equilíbrio. A abertura do túmulo de D. Afonso Henriques deveria ser ponderada com o máximo rigor, discrição e acompanhamento científico e ético, sob supervisão do Estado, da Igreja, da comunidade científica e de representantes da cultura portuguesa. Só assim se poderia proceder a uma eventual identificação definitiva, capaz de dar à nossa memória o que a verdade pode oferecer: a paz da certeza.

    Porque a História não é só feita de glória. É feita de conhecimento. E conhecer, mesmo o que repousa sob a pedra, é também uma forma de homenagear.

    Iryna Skulska é a candidata do BE à Junta de Freguesia de São Bernardo

    0
    Iryna Skulska é a candidata do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de São Bernardo
    Iryna Skulska é a candidata do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de São Bernardo

    Iryna Skulska, 44 anos, investigadora científica na área da gestão florestal, é a primeira candidata do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de São Bernardo. Tem centrado a sua investigação na governança e gestão dos terrenos comunitários – os baldios – em Portugal Continental, estudando o seu papel na resiliência aos incêndios, no desenvolvimento rural e na valorização dos bens comuns.

    É especialista em Ecologia Florestal (Universidade Técnica Nacional da Ucrânia) e mestre em Engenharia do Ambiente (Universidade de Aveiro). Desenvolve projetos ligados à gestão sustentável de recursos naturais, educação ambiental, ciência cidadã, silvicultura de base comunitária e combate ao abandono da gestão florestal. O seu trabalho incide também sobre vários riscos florestais, incluindo os incêndios.

    A candidata tem no aumento do preço da habitação, na falta de transportes públicos na freguesia e no mau ordenamento de mobilidade na freguesia as suas principais preocupações. Da sua atividade profissional e cívica traz ainda várias preocupações ambientais e de desenvolvimento sustentável e de integração e não discriminação de imigrantes.

    Natural da Ucrânia, é residente há vários anos em São Bernardo. É sócia da Associação de apoio ao imigrante em Aveiro e ativista nesta área.

    O Humor que impede o voto nos moderados

    0
    Votar
    Votar

    Ricardo Araújo Pereira declarou, em mais um episódio do “programa cujo nome estamos impedidos de dizer”, que tanto lhe faz se ganha a esquerda ou a direita. Se ganha a esquerda, fica bem com a sua consciência. Se ganha a direita, paga menos impostos. Disse-o com o ar banal de quem já não habita o país real, de quem observa o povo com uma sobranceria tão polida quanto bem remunerada.

    Aquilo que Ricardo confessou, sem vergonha nem sentido de responsabilidade, revela uma vida à margem da luta política, embora beneficie de todos os seus resultados. É o homem que comenta o jogo com sarcasmo, mas nunca entrou em campo. Representa a elite que já não sente nada porque tem tudo.

    Durante anos, construiu uma carreira a gozar com os chavões do discurso político, os seus lugares-comuns e os seus vícios. Com o tempo, substituiu esses chavões pelos seus próprios. “Isto é gozar com quem trabalha” tornou-se não apenas o nome de um programa, mas também o lema de uma geração inteira que desistiu de pensar o país. Riem-se dos partidos, dos políticos, dos debates, das propostas. Riem-se dos que ainda acreditam na democracia como esforço coletivo. Fingem depois espanto quando André Ventura cresce.

    O modo como trata o debate dos pequenos partidos é particularmente revelador. Todos os anos, anuncia que esse é o seu dia preferido da campanha, o “dia mais feliz do ano”. Para ele, trata-se de um desfile de excentricidades, um buffet de bizarrices que alimenta sketches fáceis e memes de fim-de-semana. Essa abordagem contribui para a asfixia de qualquer hipótese de alguém novo entrar no sistema político com seriedade. Mesmo os que tentam fazer diferente, pensar diferente ou propor soluções são esmagados por uma troça que tudo nivela por baixo. Nada escapa ao escárnio. Tudo é ridículo por definição.

    Surge então o espanto quanto ao apodrecimento do sistema. Questiona-se porque ninguém novo entra, porque são os mesmos de sempre permanecem ou porque o discurso antipolítico vence. Os chavões utilizados por Ricardo e os seus companheiros, mesmo embrulhados em ironia e boas intenções, poderiam ser ditos por qualquer populista de extrema-direita. A ideia de que todos os políticos são iguais, que ninguém presta, que o país é uma anedota, que o voto é irrelevante e que os ricos ganham sempre serve de música de fundo para os ouvidos do Chega. Funciona ainda como pano de fundo ideal para o seu crescimento.

    Se repararem, ultimamente, Ventura raramente critica os humoristas. Compreende que precisa deles. Eles preparam o terreno e normalizam o cinismo. Tornam aceitável a descrença e habituam o país à ideia de que nada deve ser levado a sério. Instalam a lógica do espetáculo como substituto da vida democrática. No meio da confusão, aparece o populista com uma frase simples, direta, sem ironia. Nesse momento, o humor cede à brutalidade e perde.

    Ao declarar que tanto lhe faz quem governa, porque de uma forma ou de outra sai sempre a ganhar, Ricardo Araújo Pereira anuncia que já não acredita na política como ato moral. Afirma implicitamente que já não distingue entre ser cidadão e ser consumidor. Reduz a participação cívica à contabilidade do saldo bancário. Lança o caos e sai de mansinho…

    Existe, no entanto, uma diferença. Há sempre uma diferença entre quem luta e quem se ri, entre quem arrisca e quem comenta, entre quem acredita e quem desistiu. A democracia começa a morrer quando até os mais inteligentes desistem de pensar. Quando o povo se torna apenas matéria-prima para o riso fácil, instala-se o vazio. Uma democracia que vive a gozar com quem trabalha não tarda a ser substituída por um regime que trabalha contra quem ri.

    A extrema-direita cresce também por causa disto. Porque os seus adversários acham que basta fazer troça. Porque os humoristas que dizem combatê-la vivem num mundo onde o riso substituiu a coragem. Porque quem tem palco, mas recusa a responsabilidade de o usar com seriedade, transforma-se em mais uma engrenagem da máquina que finge criticar.

    Ricardo pode continuar a rir. Quem vive cá fora, no entanto, não está a achar graça nenhuma.

    Galitos superam provas no Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra

    0
    Equipa do galitos
    Equipa do galitos

    705 atletas em representação de 96 clubes participaram nestes Campeonatos Nacionais, prova essa que decorreu no fabuloso Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra, de 24 a 27 de Julho e destinada aos escalões de Juvenis, Juniores e Seniores.

    O Galitos / Bresimar, com um 15 atletas, conseguiu obter 7 Títulos Nacionais, 2 Medalhas de Prata, 4 Medalhas de Bronze (13 Medalhas no total), 5 novos recordes regionais e participação em várias Finais com obtenção de 32 novos recordes pessoais.

    Os novos campeões nacionais e medalhados:

    Zoe Nunes – 2 Títulos Nacionais Juvenil aos 50 e 100 Livres, 1 medalha de prata aos 50 Mariposa e Bronze aos 100 Mariposa.

    Tiago Brandão – 1 Título Nacional Júnior aos 50 Mariposa e Medalha de Prata aos 100 Mariposa.

    Estafeta Feminina – 4×100, 4×200 Livres e 4×100 Estilos – Campeãs Nacionais Juvenis – Leonor Jesus / Raquel Ré / Zoe Nunes / Sofia Vasconcelos.

    Estafeta Masculina – 4×100 Estilos Júnior – Campeões Nacionais – Rodrigo Meireles / Nuno Anjos / Tiago Brandão / Vicente Vale.

    -Sofia Vasconcelos – 1 Medalha de Bronze Juvenil aos 100 Livres. -Raquel Ré

    – 1 Medalha de Bronze Juvenil aos 50 Bruços.

    – Estafeta Junior Mista – 4×100 Estilos – Medalha de Bronze – Joana Santos / Nuno Anjos / Tiago Brandão / Matilde Miranda.

    Os restantes atletas participantes, Maria Almeida, Maria Paixão, Carlota Santos e Leonor Mendes também estiveram em bom nível alcançando algumas finais e alguns recordes pessoais.

    Uma palavra de apreço a todos estes nadadores e sua equipa técnica pelo seu esforço e pelo seu comportamento exemplar em prova e pelos resultados obtidos.

    Técnicos: Mário Ferreira e Samuel Daniel. Delegados: Paulo Gomes Rodrigues e Paulo Rodrigues e Fisioterapeuta: Gino Caetano.

    Resultados totais: https://live.swimrankings.net/47117/

    Candidato do BE a Aveiro defende metro de superfície Aveiro-Ílhavo

    0
    João Moniz do Bloco de Esquerda
    João Moniz do Bloco de Esquerda

    João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Aveiro, denuncia mais um fim de semana marcado pelo “caos no trânsito de acesso às praias, na A25 entre Aveiro e a costa”, e aponta responsabilidades à inação dos executivos municipais da região.

    Para o candidato bloquista, “esta infeliz tradição de verão da nossa região é fruto da incapacidade institucional de autarcas como Ribau Esteves e os seus congéneres em Ílhavo de desenvolverem e implementarem políticas intermunicipais de mobilidade”, nomeadamente, o desenvolvimento de um metro de superfície que una os vários territórios do Baixo Vouga. Uma infraestrutura que, como afirma, “alivie grande parte do trânsito que agora existe quer na A25, quer na EN109”.

    João Moniz lembra que “Ribau Esteves foi, durante anos a fio, presidente da CIRA e nada fez para avançar este dossiê, mesmo num contexto de evidente proximidade político-partidária entre os vários executivos camarários da região”. E critica o facto de que, em vez de apostar no reforço do serviço público de transportes, “a região entregou o serviço de transportes públicos, o principal instrumento de políticas públicas na área da mobilidade, a empresas privadas, ficando privada desse instrumento”. Sublinha ainda que “o seu sucessor no PSD/CDS, Luís Souto Miranda, opta pelo mesmo caminho de inação activa”.

    O candidato recorda também que, “aquando das decisões que levaram à construção da linha de mercadorias para o porto de Aveiro, o Bloco de Esquerda defendeu que a mesma fosse mista, levando também passageiros às zonas residenciais e às praias”. A realidade, diz, “está a demonstrar que foi uma oportunidade perdida e um investimento que podia ter sido melhor aproveitado”.

    Para o Bloco de Esquerda, a solução passa por um novo paradigma de cooperação intermunicipal. “No próximo ciclo autárquico, os municípios da região têm mesmo de se sentar à mesa para encontrar soluções intermunicipais para os desafios que a região enfrenta, seja na mobilidade, seja noutras matérias de elevada relevância, como a proteção e gestão do nosso património natural ou a gestão de resíduos.”

    Como primeiro passo, João Moniz defende que “esse novo paradigma […] pode e deve ser um metro de superfície que una Aveiro e Ílhavo, numa lógica intermodal, articulada com o transporte coletivo rodoviário, ferroviário e fluvial, servindo para aliviar os principais fluxos de tráfego, bem como as carteiras das pessoas que vivem e trabalham na região”.

    O que é a Nacionalidade?

    0
    pessoas a jurar a bandeira
    Apresentação do plantel já no domingo
    1. O que é a Nacionalidade?

    A nacionalidade é o vínculo pessoal que liga um cidadão a uma comunidade, coletivo historicamente definido, geralmente homogénea, como é o caso português, ou heterogénea, partilhando os elementos integrantes desse coletivo, a que se dá o nome de Nação, de padrões civilizacionais assentes numa cultura comum, tradições, muitas vezes uma religião, como foi historicamente o caso de Portugal, cujas fundações se escoram no cristianismo, costumes, valores e, muito importante, uma  língua – o português (apesar de se inventarem narrativas afirmando que afinal falamos galego, com origem no galaico-português) – ou mais, tal o caso historicamente de Portugal, cuja segunda língua, o mirandês, não passa de uma curiosidade linguística praticada por cerca de 15.000 portugueses.

    Tudo isto sedimentado ao longo de séculos, 909 anos, confere ao português um sentimento de pertença identitária, que une a nação, com os seus símbolos histórias, heróis, fazendo da nação portuguesa a mais antiga do mundo ocidental.

    Por todas estas razões ter a nacionalidade portuguesa impõe que os laços entre os titulares desta nacionalidade existam efetivamente, reiterando, que tenham para com a nação portuguesa, laços históricos/culturais, costumes, valores e se identifiquem com o espírito da portugalidade e, cumulativamente a tudo isto, que falem e escrevam português, ou seja, é imperioso dominar de modo suficiente a língua portuguesa.

    É absolutamente inconcebível que alguém que não domine o idioma português, tal qual um cidadão médio, ou na nomenclatura do código civil, “um bom pai de família”, o faça, exceto um nacional originário, portanto filho de portugueses, com limitações vocais (seja mudo), ou filho de portugueses a quem por alguma razão não se lhe tivesse ensinado a língua.

    Escusado será dizer que o pretendente estrangeiro á nacionalidade portuguesa teria de fazer prova que AMA Portugal. Podia ser sob a forma de declaração sob compromisso de honra … mas quando desconsiderasse este País de acolhimento, ser-lhe retirada a nacionalidade.

    A religião, por força da dinâmica histórica, recente, deixou de ser um pressuposto, na medida em que a República Portuguesa se afirma constitucionalmente laica, mas isso impõe, á luz do princípio da reciprocidade, que um estrangeiro que pretenda obter a nacionalidade portuguesa, seja originário de um País onde não exista a laicidade e admita, ainda assim, que a obtenção de nacionalidade por parte de um estrangeiro que não professe a religião do Estado possa acontecer. Dito de outra maneira se um cidadão estrangeiro professa a religião que o País de origem lhe impõe, e esse País não concede a nacionalidade a quem professe outras religiões, então, em Portugal, não lhe deveria ser atribuída a nacionalidade portuguesa.

    Vemos, pois, que a nacionalidade é um atributo de tal importância, que só em casos absolutamente excecionais deveria ser concedida a não nacionais, e mesmo assim, só no caso de cumprirem com os atributos acima elencados.

    • O que é um Português de “Gema”?

    É consabido existirem povos que simplesmente não aceitam casamentos fora do seu núcleo restrito genético, sendo este valor tão claramente restritivo, que não se enquadra nos direitos, liberdades e garantias dos seus membros, o que conflitua diretamente com os princípios que o Estado de Direito português preconiza, mas ao qual o status quo do politicamente correto faz vista “grossa”, tal é o caso da comunidade cigana, da comunidade judaica, e da comunidade Hindu, esta fortemente estratificada em “castas”, que se não podem misturar. Se nestes casos é fácil identificar a “gema”, pois os que não respeitam estas restrições são simplesmente banidos da respetiva comunidade, não se compaginam, de todo, com a Constituição da República Portuguesa.

    Já o Português, fruto de miscigenações milenares, com diversíssimos povos, para lhe encontrar a “gema” cujo ADN é riquíssimo, consequência natural das misturas rácicas, basta que uma pessoa tenha pelo menos um dos progenitores, com a nacionalidade originária portuguesa, se pode considerar como um português de “gema”, pois metade dessa “gema” é pura, em termos de nacionalidade, e se forem ambos os progenitores nacionais originários, então o fruto é ele próprio uma “gema” autêntica, tenha nascido, ou não em território português. Tendo nascido em território português então tanto melhor.

    • A aquisição de nacionalidade por um estrangeiro… obstáculos impostos pelo bom senso.

    Desde logo, já o dissemos sendo a nacionalidade algo tão importante, tão arduamente conquistado pelo nosso povo ao longo de 909 anos, não pode nunca transformar-se em algo objeto de comercio como se fosse um shampoo que se compra numa mercearia de esquina, e tem de estar forçosamente vinculada a uma situação de excecionalidades reconhecida a um estrangeiro, a que se soma o rigoroso cumprimento dos pressupostos acima descritos, de que se destaca o idioma nacional, tanto na sua forma oral como escrita, a reciprocidade de direitos entre o país de Nascimento desse estrangeiro com o nosso, ou seja os critérios para o estrangeiro requerer a nacionalidade portuguesa, teriam de ser, no mínimo, iguais aos de um português que pretendesse requerer a nacionalidade do país de origem desse estrangeiro, e não só, o direito a requerer a nacionalidade, mas também os que se enquadram nos direitos, liberdades e garantias individuais (só por aqui dificilmente as comunidades acima referidas alguma vez teriam hipóteses de requerer a nacionalidade portuguesa).

    Outro exemplo é o estatuto entre homens e mulheres ser igual, e bem sabemos, que em determinados países muçulmanos, as leis impõem aos seus povos regras que não são compagináveis com os nossos valores, ora sendo assim, como poderá um nacional estrangeiro oriundo de um desses países, assegurar respeitar, aqui em Portugal, o que a sua religião, contrariamente, lhe impõe?

    Ainda não há muito tempo uma das TVs nacionais exibiu uma peça jornalística, uma entrevista a um religioso muçulmano, no seu templo, e ela estava de lenço na cabeça e a cara meio coberta com o lenço, em sinal de respeito ao religioso, imposição daquela religião, somente aplicável ás mulheres, dentro de um templo em Portugal, cujo Estado constitucionalizou princípios e valores não permitem semelhante desvalorização entre sexos.

    Assim afigura-se altamente controverso que seja atribuída a nacionalidade a um estrangeiro nado e criado tão afastado dos nossos princípios e valores, a não ser que os repudie por contrários á nova nacionalidade que pretende – a portuguesa. Mais, nestes casos não deveria ser admitida a dupla nacionalidade, para tal acontecer teria de repudiar a nacionalidade de origem, pois seria de uma ambiguidade atroz, pois se a de origem lhe impõe ditames opostos á que quer adquirir, a portuguesa, como compaginar estes opostos? Não é possível, isto estando de coração no processo, porque se subjaz ao processo um mero mercadejar no sentido de obter vantagens e benefícios, que de outra maneira não alcança, então isso é intolerável.

    Outra situação em que não é aceitável a concessão da nacionalidade: um cidadão português grava e publica vídeos apresentando o seu ponto de vista relativamente aos estrangeiros, nada simpáticos para estes, num dos vídeos regista-se a reação violenta, ao nível verbal, de um cidadãos brasileiro contra esse cidadão português onde lhe chama racista e xenófobo, dizendo-se, ele próprio português (insinuando que adquiriu a nacionalidade portuguesa), e á pergunta sobre porque veio para Portugal, ele responde dizendo que veio do Brasil para Portugal para recuperar o ouro que os portugueses roubaram. Ora este é um caso paradigmático de alguém a quem nunca deveria ter sido atribuída a nacionalidade portuguesa, porque manifesta repulsa pela portugalidade, e não esconde os maus propósitos que o levaram a emigrar para Portugal. Isto aplica-se a todos quantos vilipendiam Portugal, por ter sido colono, esclavagista, apodando os portugueses de racistas e xenófobos, mas … querem vir viver para junto do ex-colonizador, racista e xenófobo. Obviamente não é aceitável, para um português.

    • Nacionalidade Originária versus Adquirida.

    Nos últimos tempos e a propósito da nacionalidade, tem-se invocado a inconstitucionalidade da medida defendida por uns, rejeitada por outros, da perda da nacionalidade, atribuída a estrangeiros, nos casos em que, após a atribuição, venham a ser condenados por crimes violentos, aduzindo a apologia, os que rejeitam esta consequência, de ser inconstitucional por ofender os direitos, liberdades e garantias, enfim os direitos humanos do criminoso, ainda que, este, o criminoso, desconsidere os direitos., liberdades e garantias da vítima, ou vitimas, que assim despreze. E complementam, a rejeição de tal medida, invocando que não existe no Direito Português penas perpétuas, á qual se assemelharia a retirada de nacionalidade “ad eternum”.

    O primeiro impulso é concluir que a nossa Constituição carece mesmo de alterações. Calem-se lá os que defendem o contrário. Isto é tão óbvio que não merece mais letras.

    Mas, como temos mesmo de nos conformar com a constituição que está em vigor, até que se altere, fosse um deputado, e não hesitaria em propor alterações legislativas no sentido de aplicar a criminosos com nacionalidade adquirida por via administrativa, a suspensão da mesma por um período de 25 anos, que é o limite máximo da privação da liberdade, sem ofender a constituição. Assim a pena de suspensão da nacionalidade não seria definitiva, mas com uma duração suficientemente punitiva para o criminoso.

    Só não se aplicaria esta medida ao nacional adquirente que tenha renunciado á de origem, para não gerar apátridas. Seria a exceção. Mas em sua substituição deveria constar no seu registo criminal a condição de indignidade sem termo.

    Claro que os arautos do costume, virão a terreiro rasgar as vestes, gritando a plenos pulmões que não se pode criar portugueses de primeira e portugueses de segunda, que seriam estes passiveis de a perder nos termos expostos.

    Mas a lei já consagra uma diferença entre portugueses originários e adquirentes da nacionalidade, ao impedir que estes últimos possam ser candidatos á Presidência da República. Assim fixada que está esta diferença não se vê como possa ser controversa noutros domínios.

    Aliás deveria mesmo ser alargada á eleição da Assembleia da República, e dos órgãos do Poder Local, por razões que se prendem com a circunstância de não existirem “números clausulos” para a entrada de estrangeiros em Portugal, todos eles, com a possibilidade de requerer a nacionalidade, só por aqui trabalharem durante x anos, sendo em tese possível, ultrapassar os 50% dos portugueses originários, e assim ultrapassarem os nados de gema portugueses, na eleição dos nossos órgãos de soberania.

    Foi o que aconteceu na região Sérvia do Kosovo, que mercê do acolhimento em massa e descontroladamente, dos cidadãos da vizinha Albânia, o país mais pobre da Europa, então, estes ultrapassaram os sérvios, roubando-lhes a terra e tornaram-se independentes. E assim nasceu o mais recente País Europeu, por esbulho do seu vizinho sérvio.

    ×
    Subscrição anual

    [variable_1] de [variable_2] subscreveu o Aveiro TV.  Clique para subscrever também!