Mais
    Início Site Página 5

    Auto Padrões já abriu na zona industrial com serviço de oficina e venda de carros

    0

    Luis Almeida acaba de abrir mais um investimento na zona industrial dos padrões, em Sever do Vouga, juntando assim o stand de venda de carros e uma oficina de reparação automóvel.

    O Aveiro TV foi conhecer o espaço e falou com o seu proprietário sobre os serviços que pretende prestar aos seus clientes neste novo espaço.

    O jornalismo regional digital é o primo pobre da imprensa de quem os políticos (não) gostam

    0


    Não é de agora que a imprensa regional digital sempre foi vista de outra forma pela classe política nacional e até mesmo regional. Com alguma desconfiança, com algum descrédito e nunca valorizando o papel deste tipo de plataformas.

    Há mais de 20 anos que se anuncia o fim do papel e a chegada de um novo rei ao mundo da comunicação. O digital é uma realidade bem apregoada desde o início deste século e quase todos os órgãos de comunicação tem forte presença na rede. Aliás, mais de metade da receita publicitária mundial está concentrada nas plataformas digitais, através de anúncios e ou vídeos publicitários. Portugal não passa ao lado desta realidade e o crescimento no digital é diretamente proporcional ao decréscimo dos títulos em papel e não há forma de se inverter esta tendência. Os jornais já vendem uma fração do que vendiam há 10 anos, muitos apostam já em novas formas digitais de levar aos seus leitores as notícias e pressionam-se os players políticos para direcionar uma parte dos apoios para o digital, através de diversas comparticipações. E muito bem, não fosse o facto de os apoios irem quase sempre para os mesmos. Os nacionais sempre estiveram à frente dos apoios estatais, deixando para os regionais algumas migalhas. Os nacionais sempre foram buscar milhões ao erário público para apoiarem as suas edições em papel, seja em forma de subsídio ou compra de publicidade.

    “Mereciam ou não estes senhores do governo, serem mergulhados em alcatrão a ferver, cobertos de penas de galinha e irem em desfile pelas capitais de distrito?”

    Os regionais, mesmo em papel, ficaram sempre “a ver navios”, como diz o povo, excetuando-se o porte pago, que mesmo assim era alvo de sucessivos cortes, quando os governantes pretendiam cortar 2 ou 3 milhões ao apoio, para depois irem comprar espaços nos títulos nacionais. Como exemplo e para terem uma ideia, o governo prepara-se para custear metade das assinaturas digitais dos jornais nacionais. Os regionais ficam de novo “a ver os navios passar”. É ou não é uma medida cobarde e desprovida de isenção por parte da classe política? Mereciam ou não estes senhores do governo, serem mergulhados em alcatrão a ferver, cobertos de penas de galinha e irem em desfile pelas capitais de distrito?

    Continuando esta linha de raciocínio, e analisando-se mais medidas que estão a ser preparadas, a imprensa regional e também digital vai de novo levar ainda mais pela tabela. Se em 2024 havia um vislumbre de uma luz ao fundo do túnel, em 2025 é para esquecer. A palavra de ordem é mesmo acabar ou não apoiar o jornalismo regional. Luís Montenegro está muito chateado com a imprensa, depois da forma como o trataram na campanha, e vai de certeza retaliar, com o arquivamento de algumas medidas que já foram estudadas pelos seus ministros e que agora vão hibernar. O problema é que os grandes acabam por terem sempre soluções. Basta aumentarem a dívida ao banco e pagam as contas sem grande dificuldade. Um dia se estourarem, a conta passa para todos nós. Os pequenos, esses coitados, têm de ter 2 empregos para sustentar a carolice de ser jornalista regional e custear assim os encargos da plataforma de notícias e da atividade jornalística. Mas por muito que o nosso PM esteja chateado com a imprensa, ele sabe que não tem estrutura para ombrear com os grandes grupos económicos, pois um dia poderão ser seus clientes (de novo), e então, o nosso PM não tem escolha, senão atacar os mais fracos e vulneráveis, para apaziguar, de alguma forma, a sua indisposição e alguma cólera refreada que deve ter ainda dentro de si.

    “Todos juntos chegamos a 11 milhões de portugueses cá dentro e a mais 2 ou 3 milhões lá fora. Está na hora de darmos espaço nas nossas plataformas à reivindicação de melhores condições…”

    A revolta no mundo do regional (e digital também) começa a crescer e está na hora das associações do setor se mexerem e fazerem o seu trabalho. Esquecerem os subsídios que têm, abdicarem de algum luxo e segurança conseguido nos últimos anos e irem para a luta. Todos juntos chegamos a 11 milhões de portugueses cá dentro e a mais 2 ou 3 milhões lá fora. Está na hora de darmos espaço nas nossas plataformas à reivindicação de melhores condições ou pelo menos uma equiparação justa aos nacionais, sob pena de cada vez sermos menos e um dia o país poder acordar com meia dúzia de órgãos nacionais ao soldo dos interesses políticos e mercantilistas.

    Separados somos pequenos, juntos somos enormes. Já vamos tarde, mas hoje é sempre melhor que o ontem e o amanhã.

    Presidente da Câmara de Aveiro apresentou livro “A Sagres em Aveiro 2024” na Expo Osaka

    0

    O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, marcou presença esta sexta-feira (23 de maio), na Expo Osaka, a apresentar o livro “A Sagres em Aveiro 2024”, uma publicação da Câmara de Aveiro (CMA) que assinala a primeira presença do Navio-Escola Sagres em Aveiro, no Cais do Sal, em maio de 2024, no âmbito das comemorações do Dia da Marinha e no ano em que Aveiro foi a primeira Capital Portuguesa da Cultura.

    “A chegada do Navio-Escola Sagres ao centro de Aveiro foi uma operação ousada e inédita da Marinha e da Câmara, que mostrou a força e a determinação de um Povo que acredita na sua cidade e nos seus canais como palco de cultura, de inovação e de futuro. A Sagres foi recebida com enorme alegria por parte dos Aveirenses e a sua estadia, que será recordada durante vários anos pela população, fica agora registada em livro. Poder apresentar esta obra no Japão é uma honra e um tributo à dimensão universal desta embarcação e da ligação dos Portugueses e dos Aveirenses ao mar, fazendo-o no Pavilhão de Portugal que tem como tema Oceanos, Diálogo Azul”, afirma Ribau Esteves.

    “A Sagres em Aveiro 2024” evoca o simbolismo nacional do Navio-Escola Sagres, retrata o entusiasmo da população de Aveiro com o navio e demonstra a capacidade logística e cultural

    da cidade para acolher grandes embarcações em pleno coração urbano. Reúne ainda testemunhos de visitantes, autoridades civis e militares, bem como dados históricos sobre o navio e fotografias de uma semana de eventos que marcaram a cidade.

    O livro, com edição bilíngue (português/inglês), é promovido internacionalmente ao longo da Expo Osaka 2025 como parte da estratégia de afirmação cultural e turística de Aveiro, a partir do belo Pavilhão de Portugal, um dos mais relevantes sucessos da Expo. O livro vai ter uma sessão de apresentação pública na Feira do Livro de Aveiro que se realiza de 20 de junho a 6 de julho 2025.

    Na nota final da sua intervenção, o Presidente Ribau Esteves realçou a importância de Portugal apostar mais na utilização do Navio Sagres como embaixada promotora do País em todo o Mundo, assim como lembrou a importância e a urgência do investimento de recuperação do Navio Treino de Mar Creoula, para que volte a navegar na missão muito importante de proporcionar treino de mar a cidadãos civis, com operação da Marinha Portuguesa, promovendo a cultura marinheira e o gosto pelo Mar, que só a relação de vivência direta propicia.

    A presença do Presidente da Câmara de Aveiro em Osaka inseriu-se na agenda oficial da visita ao Japão da comitiva da Câmara de Aveiro, que incluiu já encontros institucionais e visitas em Tóquio e em especial na cidade de Oita, geminada com Aveiro desde 1978, e que prosseguiu com contactos de cooperação cultural e económica no contexto da Exposição Mundial.

    Louvado sejas? A Terra já não canta, chora

    0

    Vivemos tempos de ruído — climático, social, ético. Mas há um silêncio mais ensurdecedor: o da nossa resposta à agonia do planeta. A Terra chora — literalmente — sob os efeitos da predação sistemática que o modelo económico dominante insiste em mascarar de progresso. E enquanto isso, grande parte da sociedade observa com apatia civilizada, como se a catástrofe climática fosse um fenómeno externo, alheio e inevitável.

    A verdade é que não é inevitável. É induzida. É escolha.

    Em pleno século XIII, São Francisco de Assis ousou propor uma visão absolutamente revolucionária da relação entre o ser humano e o mundo natural. No seu Cântico das Criaturas, não se limita a louvar o Criador — louva também a criação, conferindo dignidade espiritual ao sol, à água, ao vento, ao fogo, aos animais e à própria Terra, a quem chama “irmã e mãe”. Esta não é apenas uma metáfora poética: é uma declaração de cosmologia ética e relacional.

    Hoje, essa visão profética revela-se um antídoto contra a lógica utilitarista que colonizou a nossa relação com o mundo natural. O que em Francisco era gratidão, em nós tornou-se apropriação. O que era reverência, converteu-se em domínio. De irmandade passámos à exploração. De comunhão à posse.

    Os eventos climáticos extremos que se multiplicam um pouco por todo o mundo — como as inundações devastadoras que recentemente atingiram o estado brasileiro do Rio Grande do Sul — são apenas o sintoma mais visível de uma doença mais profunda: a rutura espiritual e política entre a humanidade e o planeta que a sustenta. A crise ecológica é, acima de tudo, uma crise de relação. E, como tal, exige não apenas soluções técnicas, mas uma reconstrução simbólica e moral da nossa presença no mundo.

    Francisco não era ingénuo. Sabia que a verdadeira conversão começa no coração, mas não termina aí. A sua vida foi profundamente política, no sentido mais nobre da palavra: um gesto constante de resistência à lógica de poder, de acúmulo, de violência estrutural contra os mais frágeis — humanos e não-humanos.

    Na encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco retoma esse legado e denuncia:

    “O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se juntos, e não poderemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social.” (LS, n.º 48)

    A questão climática, portanto, não pode ser tratada como uma abstração científica ou um capricho ideológico. Trata-se de uma questão de justiça intergeracional, de ética da responsabilidade e de sobrevivência da própria civilização.

    Por isso, não basta sensibilizar. É urgente politizar o debate ecológico.
    Desconfiar do greenwashing. Denunciar a hipocrisia das cimeiras internacionais que acumulam promessas e adiam compromissos.
    E mais: é urgente reconstruir uma espiritualidade ecológica que nos reconcilie com a Terra — não como recurso, mas como casa; não como propriedade, mas como sujeito.

    A juventude que hoje sai à rua em protesto, que ocupa escolas, que enfrenta tribunais e governos, representa o novo rosto desse franciscanismo radical. Um rosto laico, plural, informado — mas profundamente inspirado por aquele mesmo grito:
    “Esta nossa irmã geme por causa do mal que lhe provocamos.”

    Talvez já seja tarde para evitar muitos dos estragos. Mas nunca será tarde para agir com lucidez, com coragem e com responsabilidade histórica.
    Se São Francisco estivesse hoje entre nós, não estaria a contemplar passivamente as flores. Estaria a bater à porta dos ministérios, das empresas e das consciências. E talvez, mais uma vez, se fizesse ouvir primeiro entre os pobres, os animais e as árvores.

    A Terra já não canta.
    Mas ainda não se calou.
    A pergunta é: vamos continuar a ignorá-la?

    DO PÃO – Festival Internacional de Cinema documental em Albergaria-a-Velha

    0

    Albergaria-a-Velha vai receber, entre 28 de maio e 1 de junho, o único festival de cinema do mundo dedicado exclusivamente aos documentários sobre o pão. 

    Além da exibição de 30 filmes em diferentes espaços (Cineteatro Alba, Biblioteca Municipal e na Quinta da Boavista/Torreão) o Do Pão – Festival Internacional de Cinema Documental vai contar com vários workshops e apresentações de livros.

    Tendo nascido em estreita ligação com o Festival Pão de Portugal, que este ano decorre nos dias 30 e 31 de maio e 1 de junho, o Festival de Cinema abre uma dimensão internacional muito significativa e crescente. Este ano foram enviados 2785 filmes de 131 países, tendo o júri de seleção escolhido 23 filmes que se candidatam aos prémios de curta e longa-metragem.

    O Município de Albergaria-a-Velha atribui, como habitualmente, um prémio de 2000 euros para o melhor documentário de longa-metragem e 1000 euros para a melhor curta metragem.

    Os países que mais filmes inscreveram no festival de cinema documental foram o Irão com 256 filmes, o Brasil com 222, a Índia com 218, Espanha com 142, a Turquia com 121, a China com 103, Itália com 100, França com 99, Estados Unidos e Argentina, ambos com 86, e o Egito com 83 filmes. Portugal apresentou 74 filmes a concurso. São números que espelham bem a dimensão da atual produção mundial de cinema.

    Procurando uma complementaridade onde filmes, oficinas e livros possam estimular debates mais robustos, tenciona-se assim um encontro mais estimulante entre artes, ideias e públicos.

    O Festival Do Pão, que acontece desde 2016, é uma organização do Cine Clube de Avanca e do Município de Albergaria-a-Velha e conta com o apoio do ICA / Ministério da Cultura.

    Toda a programação pode ser consultada aqui.

    Câmara Municipal de Ílhavo assinala o Dia Mundial da Criança com espetáculos de circo para toda a família

    0

    Para celebrar o Dia Mundial da Criança, a Câmara Municipal de Ílhavo promove um fim de semana repleto de magia e diversão, com espetáculos de circo abertos a toda a comunidade.

    A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Super Circo, terá lugar numa tenda especialmente montada no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, e contará com sessões de circo tradicional, sem animais, e dirigidas a público de todas as idades.

    Os espetáculos terão lugar nos dias 30 e 31 de maio e 1 de junho, com os seguintes horários: sexta-feira, 30 de maio, às 21h30; sábado, 31 de maio, às 15h00, 18h00 e 21h30; e domingo, 1 de junho, às 14h30, 16h30 e 19h00.

    Cada criança que frequente a educação pré-escolar, o 1.º ou o 2.º ciclo, em estabelecimentos de ensino da rede pública e privada do Município de Ílhavo, receberá, gratuitamente, um bilhete individual e um bilhete para um adulto acompanhante. A distribuição será assegurada pelas respetivas escolas.

    O Super Circo, companhia jovem e reconhecida pelo dinamismo e inovação dos seus espetáculos, apresentará um elenco diversificado de artistas, entre os quais acrobatas aéreos, equilibristas, ilusionistas, ginastas, malabaristas e palhaços, proporcionando um espetáculo pensado para encantar e envolver público de todas as idades.

    Através desta iniciativa, a Câmara Municipal de Ílhavo reforça o seu compromisso com a promoção da cultura e do bem-estar das crianças, proporcionando-lhes experiências enriquecedoras que contribuem para o seu desenvolvimento e felicidade.

    Castelo de Paiva vai acolher nos dias 30 e 31 de Maio a 18ª edição da Feira Social

    0

    A exemplo de anos anteriores, a Vila de Castelo de Paiva vai acolher, nos dias 30 e 31 de Maio, a 18ª edição da Feira Social, um evento dedicado ao sector social do concelho.

    Promovida pela edilidade paivense e pelo gabinete local da Rede Social, esta iniciativa, a exemplo de edições anteriores, pretende demonstrar e reconhecer a importância e o trabalho notável do sector social desenvolvido no concelho de Castelo de Paiva.  

    Nesta edição da Feira Social, o programa arranca na Sexta-Feira, dia 30 de Maio e contempla a partir das 15 horas, a actuação “A música que vinha de dentro da mina “, com o apoio da ADRIMAG, e um pouco mais tarde, demonstrações cinotécnicas, cavalos, veículos e serviços, com a participação da GNR e dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva, seguindo-se o habitual périplo pelos expositores das entidades presentes neste certame social.

    No espaço do Largo do Conde, a partir das 16 horas, acontece a realização de rastreios de saúde, seguindo-se as apresentações da APPACDM + CARPD, uma aula de zumba e uma sessão de show cooking, sendo que, durante a noite a animação musical estará a cargo da exibição do “BLG Band New Horizons”, Bruno Falcão e DL Joaquim Mendes.

    Já no Sábado, às 9 horas arranca o programa com aquecimento físico, seguindo-se a II Caminhada Cataventos com um percurso de 6 km pelas freguesias de Sobrado e S. Martinho, voltando a acontecer às 12h30 o Festival das Sopas, com a colaboração das IPSS locais, seguida com animação musical da ACUP.

    Durante a tarde haverá jogos tradicionais, e actividades infantis com insufláveis e pinturas faciais, e às 14h30 está marcada a participação do Rancho Infantil do Centro Social do Couto Mineiro do Pejão, PT Dance Academy, Companhia Girassol e uma demonstração de Taekondo, seguindo-se o “ Fogo Lento “ e uma exibição de Balão de Ar Quente, numa colaboração do Exército Português.

    A animação musical durante a noite, fica por conta das Camponesas de Real a partir das 20 horas, seguindo-se a Orquestra Ligeira da Academia de Música de Castelo de Paiva e um animado bailarico a partir das 22 horas, abrilhantado pelo Agrupamento Musical “Nova Dança”. 

    Dia Mundial da Criança assinalado com atividades lúdicas no Parque do Rio Ul e cinema de animação

    0

    No próximo domingo, 1 de junho, é o Dia Mundial da Criança, uma data que será assinalada em S. João da Madeira na segunda e na terça-feira, com atividades no Parque do Rio Ul, para o 1.º e 2.º ciclo, e com sessões de cinema, para o pré-escolar.

    Assim, no dia 2 de junho, a Câmara Municipal proporciona a centenas de crianças das escolas do 1.º ciclo do ensino básico um conjunto de atividades lúdicas no maior espaço verde da cidade, estando também marcado para esse equipamento municipal um programa dirigido ao 2.º ciclo, nesse caso a realizar no dia 3, com organização da PSP e colaboração da autarquia.

    Igualmente na terça-feira, o Município de S. João da Madeira oferece sessões de cinema no 8.ª Avenida às crianças do pré-escolar, que têm, assim, a possibilidade de assistirem ao filme de animação “Um gato com sorte”.

    O Dia da Criança assinalou-se pela primeira vez em 1950, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças então enfrentavam. 

    Neste dia, os estados-membros da ONU reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade.

    Um erro, no caso um crime, como o foi aquele que sucedeu há 25 anos no final da Taça no Jamor

    0

    Um erro, no caso um crime, como o foi aquele que sucedeu há 25 anos no final da Taça no Jamor, em que um adepto do Benfica atirou um very light que matou um adepto do Sporting e foi condenado, não justifica nada, ao contrário do que os revanchistas alegam. Hugo Inácio, nome do crápula, era, e julgo que ainda seja adepto do Benfica, que em 1998 acabaria por ser condenado a quatro anos de prisão. Fugiu da prisão em 2000 e só voltou a ser capturado em 2011, uma longa lista de crimes. Quando incorporado em claques, ainda aumentam o furor, a frustração pessoal, e que não pode nem deve desculpar outro erro, que dentro do campo foi ostensivamente perpetrado com o beneplácito da equipe de arbitragem. O que quer que seja, seja por vingança, ou sadismo pessoal é deplorável, mesmo miserável.

    Isso seria querer justificar o injustificável e não creio, em abono da verdade, da racionalidade e sobretudo da verdade desportivo, que aquilo que sucedeu há 25 anos, seja chamado ao caso, como já observei em comentários nas redes sociais, para justificar o que quer que seja que todos assistimos ontem.

    Não sou fanático, nem sequer perco muito tempo a tecer considerações ou fazer comentários sobre casos de futebol, um desporto que tem vindo a alienar gente séria, por razões que as sociedades actuais, exacerbadas como estão, são pródigas, mas que eu não encontro explicação razoável, lúcida, minimamente plausível. Uma coisa é a garra que as equipes entram em campo, imbuídas do espírito de vencer, outra é quererem vencer a qualquer preço.

    Os factos: O golo antecedido de uma pretensa falta, que o VAR, se fosse sério tinha alertado o árbitro, (golo esse validado de imediato pelo árbitro), instantaneamente, parando o jogo, (como deveria), viria a ser anulado. Com base no famigerado VAR…que o não viu e depois viu… numa disputa de bola entre dois adversários, em que o jogador do Benfica vai à bola para a interceptar, (TOCA NA BOLA), como se viu e o golo, que é lícito, é anulado!! Não, isto não é rigor, não é imparcialidade, não é sequer verdade desportiva e é pena. Depois temos então o grande caso do jogo, em que o jogador do Benfica, Andrea Belotti, é agredido de punho cerrado na cabeça, é pontapeado no dorso e o mesmo jogador, Matheus Reis, não satisfeito com as agressões, finaliza com um pontapé de ódio, espezinhando ostensiva e brutalmente, a cabeça do jogador do Benfica.

    Não é uma questão de perspectiva, opinião, narrativa, ou o que convir. São factos, acontecimentos e não condenar isso, é gravíssimo, é contribuir para a selvajaria em que se tornou a sociedade e o futebol. O que aconteceu, é, no meu e no entendimento de dois juristas com quem falei, tentativa de homicídio. Não estava sequer já a disputar a bola, o adversário estava caído no chão. Ora, o jogador do Sporting deveria ter sido expulso imediatamente e levar (haver vamos) com uma pena de suspensão no mínimo um ano, para não dizer irradiado. Ele ou qualquer outro com procedimentos semelhantes, seja qual for a cor das camisolas, seja qual for o clube, cá e em qualquer parte do mundo. O facto de haver uma disputa viril e a natural rivalidade entre duas equipes, não se pode aceitar e permitir a brutalidade, o ódio, a vergonhosa actuação quer dos jogadores, quer dos árbitros, eles mesmos, muitas vezes, como no caso deste final da Taça de Portugal, responsáveis pelo descambar das situações extremadas, sob pena, se o fizermos, estarmos a seguir o caminho errado do desporto. Não se admirem, consequentemente, que um dia alguém vá armado e dê um tiro no adversário, já faltou mais!!!

    Maio é o mês do azulejo em Ovar!

    0

    A Cidade de Ovar gosta de ser chamada de Museu Vivo do Azulejo, e com muita propriedade, devido à quantidade, à diversidade e à excelência das fachadas do edificado com azulejos do sec XIX e XX.

    Um património que tem merecido atenção da Autarquia, e que, fruto da sua atividade, vai contribuído para a recuperação azulejar, alguns degradados com o acumular dos anos.

    Vale a pena visitar a Cidade, embora, seja pena, não haver uma rota do Azulejo, devidamente identificada, para quem nos visita no dia a dia e aos fins de semana.

    É que, não é só na Cidade que o património azulejar é rico, mas…um pouco por todo o Município, com magníficos exemplares, um pouco por todo o lado.

    A Igreja de Válega, e a de Cortegaça, são dignas de uma visita!

    MAS, OVAR NÃO É SÓ AZULEJO,

    É uma pena, que se deixe degradar as Fontes de Ovar, algumas delas já numa fase de muito difícil recuperação.

    E, é uma pena que os turistas que nos visitam através do azulejo, não tenham oportunidade de olhar para um património conservado, um património de história, com muita história dum passado, que infelizmente não é cuidado nem conservado!

    A Fonte da Arruela , outrora Fonte dos Namorados, é, hoje, um retrato vivo da decadência do deplorável abandono, a que as autarquias das últimas décadas a condenaram em particular, e às Fontes de Ovar no geral.

    E digo deplorável, porque esse abandono traduz uma enorme falta de respeito, um insulto ao património dum povo, que é de todos, e que nos foi legado pelo povo vareiro do passado!

    Uma Terra que não honra as memórias do passado, não é digna da memória do presente.

    Admiro os azulejos da minha Cidade…

    Mas fico estupefacto com o Jardim da minha infância, conhecido por Jardim das Rosas, em plena zona nobre da Cidade, que, dava cor à Casa Museu Júlio Dinís, e que hoje…fruto do desmazelo de quem tem a obrigação de cuidar desta Cidade, tem arcos, mas já não tem rosas, ou as que tem, as poucas que tem, não chegam para cobrir os arcos , porque o Jardim das Rosas…já quase não tem rosas!!!!

    UMA IDENTIDADE, QUE SE VAI PERDENDO AOS POUCOS,

    Fruto dum progresso, das coisas que os autarcas consideram prioritárias, e que vão transformando uma Cidade que era única, numa qualquer Cidade igual a tantas outras!

    UMA TERRA DE PESCADORES E DE MAR!

    Desses pescadores e homens do mar, que cantavam , sem orquestra, mas apenas com o barulho dos seus remos, e que, com mar manso, toda a praia os ouvia:

    “Bendito e loivado seja

    Ó Santíssimo Sacramento da Eucaristia” …cantavam os da proa!

    E o coro, formado pelos homens da ré, cantavam:

    “Do fruto da Virgem, ó Santa Maria

     Ó Santa Maria, ó Mãe de Deus ,

     Levai-me pró céu

     Quando eu morrer!!!

    QUE TERRA ESTA, CUJA HISTÓRIA E IDENTIDADE, TÃO TRATADA E IGNORADA, TEM SIDO!!!!!!!

    Subscrição anual

    [variable_1] de [variable_2] subscreveu o Aveiro TV.  Clique para subscrever também!