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    Gaza: O Grito Silenciado das Crianças

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    A infância deveria ser território inviolável. Mas em Gaza, ela foi reduzida a escombros, poeira e silêncio. As crianças, que deviam correr nas ruas, aprendem a rastejar entre destroços. A guerra não lhes deu tempo para crescer.

    Segundo os dados mais recentes das Nações Unidas, mais de 14.000 crianças podem morrer nas próximas 48 horas se a ajuda humanitária continuar bloqueada. Não se trata de um exagero retórico. Trata-se de uma contagem real, feita com a frieza dos números e o peso da urgência. Crianças com febre, desidratadas, com infecções que, noutro lugar, seriam tratadas com um simples antibiótico. Em Gaza, são sentença de morte.

    As imagens que nos chegam são insuportáveis: crianças desnutridas, com a pele colada aos ossos, com os olhos perdidos no vazio. Não há leite. Não há pão. As poucas padarias ainda de pé deixaram de produzir. A farinha, quando aparece, custa mais que o salário de uma semana. A ajuda humanitária está parada a escassos quilómetros da fronteira – por decisão de quem prefere a fome à justiça.

    Hospitais deixaram de o ser. São agora campos de espera – pela dor ou pela morte. Mais de 30% das amputações a crianças têm sido realizadas sem anestesia. A anestesia acabou. A luz também. Mas o sofrimento, esse, multiplica-se a cada bombardeamento, a cada noite em que a ajuda não entra.

    Foi com esse pano de fundo que, há meses, lançámos uma petição pela libertação imediata das crianças da Faixa de Gaza. Não foi um gesto simbólico. Foi um apelo. Um clamor. Uma tentativa – ainda que pequena – de resgatar a dignidade humana.

    Porque nenhum ser humano pode considerar-se civilizado se aceita em silêncio o que se passa em Gaza. Porque uma criança com sede não é um dano colateral. É uma acusação contra o mundo.

    É tempo de agir. É tempo de assinar.

    Assina aqui a petição:

    https://chng.it/libertem-as-criancas-de-gaza

    A história não perdoará os que viraram a cara.
    Mas ainda pode lembrar os que, mesmo tarde, disseram basta.

    Celebrar Portugal – O “Ius Impérie” ou “Jus Impérie” de Portugal.

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    1. O “Ius Impérie” ou “Jus Impérie” de Portugal.

    Portugal é, como sabemos, a nação que há mais tempo tem as suas fronteiras definidas no mundo ocidental, desde o século XII, tendo a aquisição da sua soberania diversas datas, consoante a perspetiva com que se olha para o assunto.

    1125. Quando em Zamora, Afonso Henriques, se armou cavaleiro na catedral, havendo mesmo quem defenda que tal acto só os Reis o praticavam.

    A verdade é que a armação de cavaleiro, na tradição medieval, podia ser feita por qualquer simples cavaleiro, porque dotado de “fons honorum militae” (fonte de honra militar) e sabe-se que desde muito cedo os filhos dos nobres eram armados cavaleiros pelos pais ou pelos perceptores.

    É difícil imaginar que nem Egas Moniz, nem qualquer dos muitos barões portucalenses o tivessem feito. Agora indiscutível é o significado, mais do que o simbolismo, desse acto, foi claramente uma afirmação de vontade, copiando até seu primo Afonso II, que o fizera também no ano anterior, e diria mesmo, tendo como principal destinatário, sua mãe, D. Teresa, mais do que seu primo o Rei de Leão e Castela. Veremos porquê, mais á frente.

    Claro que isto contraria a tese, preconizada pela sociedade histórica para a Independência de Portugal, liderada por José Ribeiro e Castro, quando dizem que as comemorações dos 900 anos de Portugal no próximo dia 8 de junho, com uma conferência em Zamora, é para celebrar o “a primeira manifestação da vontade de vir a ser senhor de  um Reino independente”, considerando-a pois o “ab initio” de Portugal.

    1128. Foi neste ano, a 1 de Julho, ou  a 24 de Junho, depende do calendário utilizado, respectivamente, (é de admitir que tendo sido registado na obra “Anais de D. Afonso , Rei dos Portugueses”, escrita por um cónego regrante de Santa Cruz de Coimbra, em 1185, e a Bula Papal a impor o calendário gregoriano ser de 1583, que a data a considerar seja o calendário juliano, 1 de julho portanto)  quando D. Afonso Henriques derrotou sua mãe e respectivo “amante” o Galego Fernão Peres de Trava, um poderoso Conde da Galiza, na batalha de São Mamede, (a história clássica, insiste em classificar a relação de D. Teresa com o Galego, como uma relação de “amantes” apodo que se dá a quem é adúltero, mas a verdade histórica é que D. Teresa era já viúva de seu marido, logo, quando muito seria uma relação “colorida”, pelo que é muito injusto dela se dizer amante de seja quem for).

    O historiador João Paulo Oliveira e Costa, na edição da revista “Sábado” de 7 de maio de 2025, conclui que “esta batalha marca o início de Portugal autónomo (…) Afonso Henriques governou sem ter de pedir instruções a Afonso II”. É isso mesmo? Veremos.

    1139. A apologia que foi com a batalha de Ourique, nesta data, até hoje, impossível de a localizar geograficamente, onde D. Afonso Henriques terá derrotado o exército de cinco Reis Mouros, e aí tendo sido aclamado Rei, pelos seus guerreiros e irmãos de armas, a que se junta outro dado de difícil, senão impossível de confirmar, foi Afonso ter avistado um sinal divino, sob a forma de cruz nos céus, como que anunciando-lhe que Deus estaria consigo.

    Imagino que se por uma qualquer eventualidade um OVNI sobrevoasse o exército de D. Afonso Henriques, o fenómeno fosse visto e entendido de acordo com a mentalidade da época … mas, e tudo no campo das hipóteses, poderia também ser o tal sinal divino, enfim, são tudo meros exercícios especulativos.

    Penso que a real importância deste episódio, verdadeiro ou não, foi dar base á pretensão do estatuto régio, ou seja, na tradição medieval, a qual se manteve até aos dias de hoje, o Rei só é Rei se aclamado pelo seu povo, sem aclamação não temos Rei. Obviamente que o seu “povo” pode ser o seu exército, isso tanto bastou, para Afonso se autodeclarar “Rex”.

    1143. Já a data de 5 de outubro deste ano, foi quando se assinou o Tratado de Zamora, entre D. Afonso Henriques e seu primeiro Rei Afonso VII de Leão e Castela, Galiza e Toledo (era, pois, soberano de vários reinados), reconhece D. Afonso Henriques como Soberano do Reino de Portugal, e D. Afonso Henriques aceita. Rex, pois de Portugal, mas não, ainda, inteiramente independente, pois seu primo Afonso VII, já tinha sido proclamado, nas cortes de Leão, a 4 de julho de 1135, Imperador de toda a Hespanha, e por maioria de razão englobando Portugal.

    Mas se por um lado D. Afonso I, de Portugal, validava o Tratado e Zamora, por outro procurou alguém “maior” que o Imperador seu primo, na figura do Papa, quiçá aconselhado pelo Arcebispo de Braga, D. João Peculiar, muito próximo da Cúria Romana e com vasta experiência diplomática. É então encarregue de entregar a missiva de D. Afonso Henriques, titulada “Claves Regni Coelorum” (Chave dos Reinos do Céu), numa alusão bíblica de Jesus a Pedro, citado em Mateuis 16:19, e pela qual o Rex Portugalensis se declarava vassalo do Santo Padre. Com essa jogada táctica removia qualquer pretensão secular a seu primo Imperador.

    O Papa a quem se dirigiu D. Afonso Henriques, foi Inocêncio II, junto de quem Bernardo de Claraval, primo do Pai de D. Afonso I, tinha muita influência, e certamente não seria estranho ás diligências a favor de D. Afonso Henriques, afinal todos eles oriundos do povo Germânico – Bargundos (borgonheses, da borgonha, assim chamados por se terem fixado, os Bargundos, naquela região do que hoje é frança).

    Tal não espantaria, uma vez que o ideário de um Reino Templário (e não só, também foi o mentor de uma Cavalaria Templária) foi gizado por Bernardo de Claraval, o qual viria a corporizar-se no Reino de Portugraal.

    Porém, quando a “Clavis Regni Coelorum” chegou a Roma, já Inocêncio II havia falecido, tendo-lhe sucedido o Papa Lúcio II, que expede uma Bula “Devotionem Tuam” (a tua devoção), a qual não satisfazendo, no imediato, a pretensão do Rex de Portugal, a mantém, porém, em “banho maria” reconhecendo a D. Afonso Henriques o prestígio de um excelente guerreiro da cruz. O conturbadíssimo Papado de Lúcio II, fruto de uma época de cismas na igreja, não lhe deixou margem de manobra para outros assuntos que não a manutenção e reforço do poder papal.

    1176. É preciso esperar pelo Papa Alexandre III, que com a Bula “Manifestis probatum” reconhece “de jure” o Reino de Portugal, “de facto” e D. Afonso como seu Rei, e coloca o Reino de Portugraal sob a sua tutela pessoal. Estatuto semelhante de que gozavam os Cavaleiros Tempreiros (Templários), e que dá pelo nome de “liberdade romana”. Assim, quer D. Afonso Henriques, quer a Ordem do Templo, ficavam na directa e pessoal dependência do Papa, e não, como erradamente muitos avançam, da igreja.

    1116. Mas gosto de avançar esta outra data pois após a morte do Conde D. Henrique em 1112, pai de D. Afonso Henriques, D. Teresa, assumiu o lugar do marido na condução dos destinos do Condado Portucalense, e em 1116 ela passa a, não só intitular-se, mas a assinar todos os documentos da sua chancelaria como “Regina” (rainha em latim), numa clara afirmação de independência do Condado, na senda do que já o seu falecido marido sonharia, e que seu filho, tanto como ela, desejava.

    Não julgo ser mera coincidência, a formação da Ordem dos Cavaleiros Templários, em 1118, a estâncias de Bernardo de Claraval, primo do Conde D. Henrique, uma vez que a visão de Bernardo, para conter o avanço muçulmano sobre a europa, passava por criar uma zona tampão entre África e a Europa, na Península Ibérica, daí o reino de Portugraal, cristão, até porque, por cá, já a mulher de seu falecido primo Conde D. Henrique, se intitulava Rainha, e foi mesmo ela quem fez as primeira doações aos Templários, ainda estes não tinham sido oficializados em Concilio. O resultado, deste projecto grupal (Bernardo de Claraval, Conde D. Henrique, Regina D. Teresa, D. Afonso Henriques, D. João Peculiar, D. Gualdim Pais, Mestre Procurador do Templo, em Portugal, cuja lealdade ao seu Rei foi impoluta e imprescindível, entre outros), está á vista.

    Datas, pois para todos os gostos. Numa visão mais formal, 1148, quando o primo reconheceu D. Afonso Henriques como Rex, e 1176, quando o Papa promulgou a Bula, fazendo o mesmo, não passam de duas formalidades, diria, notariais, quer de uma chancelaria régia, quer da chancelaria da Cúria romana, que mais não fizeram do que reconhecer uma situação de facto, que era a independência do Condado Portucalense, pois quer com a Regina D. Teresa, quer com D. Afonso Henriques, o “ius impérie” sobre o território do condado era já efectivamente exercido, quer pela mãe, como por D. Afonso Henriques, quando a substitui, pela força. Ora isto leva-nos á constatação de Portugal exercer, de facto, o seu “Ius Imperie” á pelo menos 909 anos.

    Celebremos, isso, orgulhosamente.

    Aveiro reforça laços de cooperação com Oita na visita oficial ao Japão

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    O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, reuniu na manhã de 22 de maio (quinta-feira), com o Presidente da Câmara de Oita, Shinya Adachi, na sede da Câmara Municipal da Cidade Japonesa. O encontro marcou mais um momento de aprofundamento da relação entre as duas cidades, permitindo reforçar a cooperação institucional.

    A reunião serviu também para abordar a possibilidade de uma celebração conjunta dos 500 anos da chegada de Luís de Almeida ao Japão, efeméride que se assinala em novembro. Luís de Almeida foi missionário jesuíta e médico português, pioneiro na introdução da medicina ocidental no Japão e fundador do primeiro hospital no país, em Funai (atual Oita), no século XVI. Na ocasião, Ribau Esteves sublinhou “a importância da Educação e da Cultura nesta cooperação entre os dois Municípios. São exemplos que queremos levar para os nossos jovens em Aveiro. Admiramos os valores e as regras do vosso sistema de ensino. Queremos aprender convosco em várias áreas, incluindo na Gestão Escolar. No domínio da Cultura, queremos continuar a estreitar os laços entre as nossas cidades e os nossos povos, desenvolvendo novas parcerias e projetos conjuntos, incluindo na preparação das celebrações

    dos 50 anos da nossa geminação, porque o mundo onde vivemos necessita urgentemente de investir em relações mais sólidas entre as nações, num exercício alimentador de Paz”, afirmou.

    Durante os três dias de visita oficial à Cidade de Oita, a Delegação de Aveiro participou num jantar de receção promovido pela Associação de Amizade Portugal – Japão, com sede em Oita, na noite de 21 de maio (quarta-feira). O evento contou com significativa atenção da comunicação social local e reforçou os vínculos de amizade entre as duas comunidades.

    Na área da Educação, destaque para a visita à Omichi Elementary School (1.º ao 6.º ano do Ensino Básico), onde o Presidente Ribau Esteves marcou encontro com a Direção da escola liderada pelo Presidente Dr. Kumi Fuchino e pelo Diretor Akihiko Tanaka, com quem foram exploradas possibilidades de intercâmbio escolar e partilha pedagógica.

    “Momentos como este — de contacto direto com docentes, alunos e cidadãos locais — são profundamente valiosos. Dão um significado real à nossa parceria, mostrando como o entendimento cultural e a aprendizagem partilhada aproximam ainda mais as nossas comunidades. A hospitalidade e a abertura do povo de Oita refletem a força da nossa relação, pela qual estamos profundamente gratos”, afirmou Ribau Esteves.

    Alunos japoneses visitam Aveiro em setembro

    Para o próximo mês de setembro, está prevista a visita a Aveiro de um grupo de alunos da Itawa Gakuen Junior and Senior High School, que apresentou em Oita um projeto de realidade virtual com o objetivo de preservar e divulgar o património histórico e contemporâneo das Cidades. Em Aveiro, os alunos recolherão imagens e conteúdos para integrar no projeto, que permitirá visitas digitais ao nosso território, a partir de qualquer ponto do mundo.

    A agenda em Oita incluiu ainda uma visita ao Museu de Arte da Cidade, onde o Presidente Ribau Esteves foi recebido pelo Diretor, Dr. Hisako Utsunomiya, que apresentou um projeto artístico dedicado ao bambu. O Museu demonstrou interesse em levar essa exposição e esse trabalho a Aveiro, no âmbito das comemorações dos 50 anos da geminação entre as duas cidades.

    Aveiro em Osaka esta sexta-feira

    A Delegação de Aveiro segue agora para Osaka, onde esta sexta-feira, 23 de maio, vai realizar a apresentação oficial do livro “A Sagres em Aveiro 2024”, dedicado à presença do Navio- Escola da Marinha Portuguesa na Cidade, por ocasião do Dia da Marinha 2024.

    A sessão, marcada para as 11h00 (hora local, menos 8 horas em Aveiro), contará com a presença do Diretor do Pavilhão de Portugal, Bernardo Amaral, da Diretora Adjunta, Cláudia

    Carmo, da responsável pelo Protocolo, Mariana Peça e do Administrador da AICEP, Paulo Rios. Estarão também presentes os Presidentes das Câmaras Municipais de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, de Águeda, Jorge Almeida, e de Anadia, Teresa Cardoso.

    Programa da Sessão Oficial – Pavilhão de Portugal (Expo 2025 Osaka):

    • 10h30 – Assinatura do Livro de Honra do Pavilhão de Portugal por José Ribau Esteves e o Vice-Presidente do Município de Oita, Shimizu
    • 11h00 – Sessão oficial de apresentação do livro A Sagres em Aveiro 2024
    • 11h04 – Palavras de boas-vindas pela Diretora Adjunta, Cláudia Carmo
    • 11h06 – Intervenção do Administrador da AICEP, Paulo Rios
    • 11h15 – Apresentação do livro pelo Presidente da CM Aveiro, José Ribau Esteves, e pelo Adjunto do Presidente, Simão Santana

    Oliveirinha recebe e organiza com a FPTM a Fase Final dos Campeonatos Nacionais de Equipas de ténis de mesa

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    Oliveirinha recebe e organiza a Fase Final dos Campeonatos Nacionais de Equipas de ténis de mesa no fim de semana de 31 de Maio e 1 de Junho junto com a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa – FPTM.

    Para além da importância de que se reveste este evento para a Vila de Oliveirinha, concelho e região de Aveiro – é a primeira vez que é disputado no concelho – acresce que a nossa equipa A – primeira classificada na Divisão de Honra Zona Centro – vai disputar a subida à Primeira Divisão Nacional.

    A confiança da FPTM para a organização do evento recaiu sobre o nosso clube fruto da boa relação institucional, da aposta na formação com a contratação de treinador a tempo inteiro, e do forte investimento em infraestrutura, donde destacamos o piso, próprio para a prática do Ténis de Mesa que adquirimos dos Jogos Olímpicos de Paris, mas também a renovação da iluminação, que coloca o nosso Centro de Treinos ao nível dos melhores. 

    No evento estará presente o Presidente da FPTM, bem como o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, o Presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha e o Presidente da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro.

    Horários dos jogos da equipa A dia 31 de Maio:

    10h00 vs SL Benfica 

    15h00 vs NCR Valongo

    18h00 vs ADC Ponta do Pargo

    José Silva vai expor no Centro de Artes e Espectáculos de Sever do Vouga

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    Vai ser uma Exposição fotográfica e sensorial –   além da fotografia vai ter muito mais coisas para activar os vários sentidos, como vídeos, objetos pessoais das pessoas fotografadas, artesanato relacionado com as fotos, plantas, e até broa de milho e afins, já que um das secções são fotos de como fazer broa de milho e depois consegue-se ver ao vivo, tocar, cheirar e degustar, etc, etc).

    A convite e com o apoio  do Centro de Artes e Espectáculos de Sever do Vouga e da Câmara Municipal, dedicado ao Concelho e com todas as receitas a reverter a favor de instituições de solidariedade do Concelho, tendo por isso também um fim solidário, além de permitir dar a conhecer o Concelho e reviver ou aprender com tradições e vivências.

    Palestra com Galopim de Carvalho na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro

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    O investigador e geólogo Galopim de Carvalho, conhecido como o “Pai” dos dinossauros, vai estar na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro para uma palestra sobre os preciosos testemunhos da vida de há uns 70 milhões de anos que as argilas de Aveiro guardam. O evento acontece na segunda-feira, 26 de maio, às 15h00. É necessária inscrição prévia.

    Aveiro tem um belo exemplo de conjugação de dois bens patrimoniais importantes. Um deles é a antiga fábrica de cerâmica Jerónimo Pereira Campos, uma pérola da arquitetura industrial, em barro vermelho, do primeiro quartel do século XX. O outro, natural, é o barreiro anexo, do qual se extraiu a argila ali trabalhada, na produção de telhas e tijolos, argila que guarda preciosos testemunhos da vida, nesta região, há uns 70 milhões de anos, no final do Cretácico.

    No seio destas argilas foram encontrados fósseis animais e vegetais, que permitem reconstituir uma paisagem tropical, alagadiça, onde, entre outros, viveram dinossauros, crocodilos, tartarugas e peixes de grandes dimensões.

    Entre os fósseis dali retirados destaca-se a carapaça de uma tartaruga, descrita em 1940 como espécie nova para a ciência, a que deu o nome de Rosacea soutoi, em homenagem ao seu achador, Alberto Souto, um aveirense curioso das coisas da natureza.

    O barreiro em causa é o único e último testemunho, na região, desse tempo antigo, imediatamente anterior à grande extinção que marcou o fim da Era Mesozóica e o começo dos tempos modernos, com grandes mudanças no clima, na flora e na fauna.

    A palestra “Dois tipos de património que se complementam”, com Galopim de Carvalho, encerrará o ciclo de conversas “Argilas de Aveiro: um património histórico e geológico”, promovido pela Fábrica Centro Ciência Viva e pelo Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro.

    A participação na palestra é gratuita, mediante inscrição através do email [email protected].

    Estratégia Municipal da Saúde de Águeda em consulta pública

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    A Estratégia Municipal de Saúde de Águeda está, a partir de hoje, em fase de consulta pública, durante 10 dias consecutivos.

    Este é um documento de planeamento que pretende definir estratégias e intervenções concretas e alinhadas com as necessidades e problemas identificados no município, alinhadas com o Plano Nacional de Saúde (PNS) e os Planos Regionais (PRS) e Locais de Saúde (PLS), contribuindo para o cumprimento das suas metas e objetivos estratégicos.

    Os interessados devem apresentar os seus contributos, por escrito, para o endereço da autarquia (Praça do Município, 3754 – 500 Águeda) ou para o endereço eletrónico [email protected], mencionando no assunto “Estratégia Municipal de Saúde de Águeda”, indicando o nome completo, número de identificação fiscal, morada ou sede e endereço eletrónico.

    A documentação relativa a este processo está disponível para consulta na página da Internet do Município em www.cm-agueda.pt, ou presencialmente, junto do Gabinete de Atendimento ao Munícipe, nos dias úteis, das 9 às 16h30.

    Quo Vadis PS?

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    Não gosto de escrever sobre partidos, em particular, mas os resultados eleitorais destas eleições legislativas, não me deixam alternativa.

    O primeiro pensamento que perpassa pela minha cabeça é aquele “chavão” do “a tradição já não é o que era”, que se completa com aquele anglicanismo, (que os gurus dos bitaites, gostam muito, porque pensam que lhes dá um ar assim mais professoral) impõe-se um regresso tipo “back to basics”.

    A segregação do espectro político português em dois campos, eminentemente ideológicos, onde á direita se acantonariam uns, e á esquerda, outros, começou o seu declínio, já há muito tempo, no século passado, quando a dinâmica política se foi alterando, ainda que lentamente, para a teoria do grande “centrão”.

    Este seria então, já não a cristalização do campo ideológico, fosse á esquerda, fosse á direita, para se posicionar no centro do espectro, da escala, se quiserem, e irem alargando esse espaço, para a direita ou para a esquerda, ou ambas, formando, assim, o tal grande centrão.

    Por essa razão o PPD/PSD, deixou cair a sigla de Partido Popular Democrático, metamorfoseando em apenas PSD, O PCP, cuja conotação marcadamente comunisto/socialista soviético, transforma-se em CDU, fazendo vários flik-flak, para disfarçar a coligação que na realidade a sigla representa, o PS, do tradicional punho esquerdo fechado, passa outro tipo de simbologia com letras P e S estilizadas, rosas estilizadas, e até a habitual cor vermelha deu lugar aos fundos azuis, na comunicação política.

    Como a palavra dita é muito importante, mas escrita ainda mais importante se torna, imaginem lá a minha estupefação quando certo dia alguém me diz terem vindo uns especialistas do estrangeiro com uma cartilha vocabulária sentenciando que certos vocábulos tinham de ser banidos da comunicação politica, tais como “povo”, “luta”, “esquerda”, “direita”, “greve”,  mas as mais graves eram “nacionalismo”, “nacionalista”, “nação”, a fazer lembrar os primórdios da nossa democracia, quando um primeiro ministro tentava substituir um ministro qualquer que se tinha demitido, e lhe propuserem certo cidadão, e ele terá dito, “épá mas esse tipo não percebe nada da matéria desse ministério” lhe responderam “épá isso pouco importa, escolhe-se um qualquer, e depois contrata-se especialistas estrangeiros para lhe fazerem as coisas”.

    Enfim o “rebranding” ditado por especialistas em marketing político, impunham as suas modas.

    Mas, mal ou bem, as balizas ideológicas ainda eram as linhas delimitadoras das opções dos eleitores, ou seja, primeiro faziam a sua opção pelo campo ideológico do espectro, e dentro deste escolhiam o partido com que melhor se identificavam. Uma boa analogia, são os momentos ou fases daquilo que se faz em Recursos Humanos, primeiro Recrutamento e depois Selecção.

    Sucede, porém, que tudo isso se foi esbatendo, e as ideologias não contam mais, a não ser o extremar de posições, para a esquerda, quem não está com eles são fascistas, e para a direita quem não está com eles são extremistas. Foi a este ponto que chegou o espetro ideológico em Portugal, o da intolerância das ideias, das apologias, dos projectos do outro.

    Quando, circunstancialmente (sim porque hoje é tudo circunstancial, efémero) uns querem banir o CHEGA, como já aconteceu, quando se impediu o CHEGA ter a vice-presidência do parlamento, ou de se excluir o CHEGA em comitivas da Assembleia da República, ou de montar cercas sanitárias, ou arvorar a lema partidário “não passarão”, corre-se o risco do “feitiço se virar contra o feiticeiro”, e depois? As escolhas do povo, têm de ser respeitadas, caso contrário não nos respeitarão também, e nessa altura será tarde para arrependimentos.

    Os partidos estão, assim, transformados genericamente, em clubites, em que o principal argumento é o “porque sim”, variando, em alternância com o “porque não”.

    No Partido Socialista, estes “ventos da história” têm feito o seu caminho, com uns a batalhar para manter intacto a matriz ideológica do partido, outros querendo diluí-la em nome de um progressismo do século XXI.

    É curioso que o argumento cerne de toda a apologia de cada um é o “superior interesse do país”, é quase como a disputa pelos filhos entre casais desavindos, cada um deles invocando o “superior interesse do menor”, mas sem se darem conta do que realmente a criança quer.

    É este, grosso modo, o cenário a que chegamos em matéria de amplitude ideológica dos partidos portugueses. Então, a análise tem de se socorrer da principal razão de ser de um partido.

    Hoje parece ter-se obnubilado que a única razão da existência de um partido é a de alcançar e manter o poder.

    Ora, atento a esta premissa, será razoável proporcionar a um partido, algo que os eleitores não lhe deram directamente?

    Dito de outra maneira: nestas eleições legislativas 3 partidos (PSD, PS e CHEGA) tudo fizeram para conquistar o poder, ou seja, Governar Portugal.

    Antes mesmo do escrutínio havia um resultado cuja probabilidade era tipo 99,99% – um dos três iria ficar em primeiro lugar em votos conquistados. Mas isso, como sabemos, e já vimos no passado, não define nada.

    Desta vez foi o PSD, seguido do PS e do Chega, por esta ordem, apesar do método de Hondt resultar em igualdade de deputados, para PS e CHEGA (veremos os resultados da emigração que ainda não conhecemos).

    Encontrada, então, a priorização da lista do escrutínio (1º, 2º e 3º), cada um deles com mais de 1 milhão de votos (1 milhão e 950 mil, 1 milhão e 394 mil, e 1 milhão 345 mil, respetivamente), quem conquista o poder “de per si” com estes resultados?

    NINGUÉM.

    O PSD com os seus quase 2 milhões de votos, não consegue de “motu próprio” conquistar o poder. O PS falha nessa conquista, bem como o CHEGA.

    Assim o PSD precisa dos votos de terceiros para atingir o seu objetivo maior, dito de outra forma, o PSD precisa de votos que os eleitores entregaram a outros.

    Mas, ao mesmo tempo que o PSD diz “olha lá dá cá os teus votos”, adianta logo para início de conversa “que nada dá em troca”.

    É legitimo que os restantes partidos viabilizem o governo de um partido que sozinho não o conseguiu, mas na base de compromissos, escorados numa plataforma de entendimento comum. Não é o caso. O PSD não quer ninguém do CHEGA, no governo, nem sequer um acordo de incidência parlamentar, com este partido da sua área do espectro político (direita), e ainda se dá ao luxo de exigir ao PS que seja a sua muleta.

    Pasme-se, com as declarações de vários dirigentes do PS e figuras com presença assídua nas Tv’s, instando o PS a viabilizar mais um governo do PSD, ou seja, estas “vozes” com tempo de antena televisivo, acham normal que tendo o PS falhado na conquista do poder, deve pegar nos votos que lhes confiaram os eleitores, para uma finalidade determinada, – a conquista do poder – e emprestá-los ao PSD, sem cuidarem de saber se os seus eleitores aceitam ou não.

    Ademais esta fórmula foi a usada na anterior legislatura com os dramáticos resultados que se obtiveram. Ou seja, a realidade impôs-se.

    Na estratégia, quando as apostas em determinados pressupostos se apresentam consequentemente errados, então a sua continuação vai produzir exatamente os mesmos resultados.

    Como se não bastasse, as mesmas vozes vão ao ponto de defenderem que o congresso clarificador se projete para depois das eleições autárquicas, o que significa que o Partido Socialista se vai apresentar ás autárquicas sem líder, não fosse esta tonteria tão distópica e seria caso para “morrer a rir”.

    Um exército sem general, não é um exército, é um aglomerado de cabeças, e cada uma a sua sentença.

    Achar que o PS não consegue fazer um congresso, ter um líder que prepare as autárquicas, no tempo disponível, é passar um atestado de incapacidade, e a mensagem que transmite ao povo é esta: se calhar é mesmo melhor escolher outro. Aliás esta mensagem já é subliminar naquelas vozes que defendem competir ao PS ser muleta de quem não conseguiu sozinho conquistar o poder.

    Se assim for, nas autárquicas, porque razão há-de o povo votar PS, se este está sempre disposto a emprestar os seus votos? Mais vale, então, pensará o eleitor, dar o voto a quem melhor uso possa dele fazer.

    A conclusão óbvia, se esta sandice for para a frente, é que mais vale, então, fechar a porta.

    Um partido que não desiste de lutar, conserva o que lhe confiaram, e vai á luta convencer mais e mais cidadãos.

    Reformar o centro para reconstruir Portugal

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    Portugal vive um cansaço político que é mais profundo do que a mera alternância de partidos. É um cansaço de fundamentos. Um desgaste da própria ideia de projeto nacional. No meio da fragmentação ideológica e do vazio estratégico, torna-se cada vez mais urgente reconstruir o espaço político do centro – não como equidistância táctica entre extremos, mas como espaço ético e doutrinário, com raízes e com futuro.

    Essa foi, aliás, uma das grandes lições que aprendi com o meu primo, Diogo Freitas do Amaral, figura incontornável da fundação da nossa democracia. Homem de cultura, jurista de excelência e estadista por vocação, dizia com clareza:

    “Uma democracia sem doutrina acaba por ser uma sucessão de táticas.”

    Freitas do Amaral compreendeu, desde cedo, que a democracia portuguesa não poderia ser construída apenas à esquerda. Era necessário oferecer uma alternativa humanista, moderada, inspirada nos grandes valores da tradição europeia da democracia cristã. Assim nasceu, em 1974, o CDS – não como um apêndice conservador, mas como um partido doutrinário, firmemente ancorado nos princípios da dignidade da pessoa, da justiça social, da economia ao serviço do homem, da liberdade com responsabilidade.

    Essa visão não era confessional. Era profundamente política. Como ele próprio escreveu:

    “A democracia cristã não é o braço político da Igreja. É uma doutrina autónoma, com raízes cristãs, mas vocação laica e universal.”

    Infelizmente, essa herança foi, ao longo dos anos, sendo distorcida, negligenciada e, por fim, abandonada por muitos dos que herdaram o partido que ele fundou. O CDS desviou-se da sua matriz personalista e solidária, confundindo-se ora com o neoliberalismo económico, ora com radicalismos identitários. Esqueceu que o centro não é o lugar do vazio, mas o lugar da exigência, da prudência, da responsabilidade social e da coragem moral.

    É tempo de recuperar esse legado. De reencontrar o centro como espaço doutrinário de síntese e de governo. E para isso, temos de voltar aos fundamentos. A Doutrina Social da Igreja, à qual Diogo Freitas do Amaral recorreu sem complexos, oferece ainda hoje uma base segura e coerente para essa reconstrução: a pessoa humana como fim e não como meio, a política como serviço ao bem comum, o mercado como instrumento e não como soberano, a solidariedade como princípio organizador da sociedade, a subsidiariedade como método, e a ecologia integral como horizonte.

    Não se trata de restaurar nostalgias. Trata-se de afirmar um projeto novo, centrado na justiça, na liberdade e na dignidade, capaz de enfrentar os desafios concretos que Portugal hoje vive: a desertificação do interior, a crise da habitação, o colapso demográfico, a exclusão dos jovens, a alienação cultural, a degradação da ética pública.

    Diogo Freitas do Amaral dizia:

    “A política é a arte de servir. E quem serve, não mente, não trai e não foge.”

    Este princípio deve guiar uma nova geração de dirigentes que não procurem o centro como disfarce, mas como vocação.

    O centro que proponho não é o do marketing político. É o centro da doutrina e da ação, da ideia e da obra. Um centro com memória e com visão. Um centro que recusa tanto o autoritarismo do Estado como o cinismo do mercado. Um centro que acredita que a liberdade só é real quando acompanhada pela justiça.

    Portugal não pode continuar prisioneiro da espuma dos dias. O país precisa de reencontrar um projeto, uma ética e uma esperança. E isso só será possível se formos capazes de reconstruir o centro – o verdadeiro centro –, com ideias claras, valores firmes e sentido de missão.

    No interior de cada partido também se travam estas batalhas silenciosas: entre o ruído e a razão, entre o imediatismo e a visão, entre a tentação de endurecer posições e a responsabilidade de governar com equilíbrio. É nesses momentos que as convicções ganham peso – e quem defende o centro com seriedade, responsabilidade e doutrina, terá sempre um papel a desempenhar no seu reencontro.

    Num tempo em que tantos desistem da política por desilusão ou excesso de ruído, continua a ser possível servir com ideias, com moderação e com responsabilidade. Acredito que é nesse espírito – e com esse compromisso – que o centro político pode reencontrar o seu lugar. E se o percurso pessoal nos ensina alguma coisa, é que vale a pena insistir no essencial: pensar antes de agir, unir em vez de dividir, construir em vez de gritar. Portugal merece esse esforço.

    Câmara de Águeda dedica mês ao Ambiente

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    A Câmara Municipal de Águeda promove, entre 22 de maio e 6 de junho, um conjunto alargado de atividades que têm como tema central o Ambiente e a sustentabilidade, que visam sensibilizar a população para as problemáticas relacionadas com o meio ambiente. Sob o mote “combater a poluição por plásticos”, a programação inclui workshops, ações de sensibilização, atividades nas escolas do concelho e culmina com a inauguração do novo Centro de Interpretação do Rio.

    “O nosso território é rico em biodiversidade, paisagens naturais e recursos que merecem ser protegidos”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando que as atividades que vão ser desenvolvidas durante este mês temático, reafirmam “o nosso compromisso com a sustentabilidade, a preservação da natureza e a construção de um futuro mais verde para todos”.

    Convidando a população a ser parte ativa nesta missão, Edson Santos defende que “cuidar do ambiente é cuidar da saúde, da economia local, da qualidade de vida e das gerações futuras”.

    Destinada a adultos e crianças de todas as idades, a programação preparada pelo Município de Águeda assinala os vários dias temáticos relacionados com o ambiente, como o Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), Dia Mundial da Energia (29 de maio), Dia Mundial da Criança (1 de junho), Dia Mundial da Bicicleta (3 de junho) e Dia Mundial do Ambiente (5 de junho).

    Estão previstas ações de sensibilização ambiental, associando caminhadas e recolha de resíduos ao longo dos percursos (dias 26 a 30 de maio), em parceria com o Centro Municipal de Marcha e Corrida, em todas as freguesias do concelho.

    O “EcoLoop360º – Uma viagem pela sustentabilidade”, dinamizado pela ESTGA/UA, no dia 22 de maio, na EB Fernando Caldeira; e a receção da rota pelo clima, no dia 27 de maio, no Salão Nobre da Câmara Municipal são duas outras propostas para alertar para a problemática das alterações climáticas.

    No âmbito da estratégia municipal de prevenção e segurança rodoviárias e de promoção da mobilidade suave, está ainda programada uma ação de sensibilização com a pintura de passadeiras. A ação, designada de “Pinta a Tua Passadeira” e que dá continuidade a um projeto iniciado em 2023 e que já permitiu pintar 24 passadeiras junto de outros estabelecimentos de ensino do concelho, será realizada junto à Escola Básica de Macinhata do Vouga.

    Estão também agendadas duas visitas à Pateira de Fermentelos: uma no dia 27 de maio, pelo Jardim de Infância de Castanheira; e outra no dia 29 de maio, que promove uma descoberta da biodiversidade, pela EB Fernando Caldeira.

    A eficiência energética motiva também um workshop para escolas, no Laboratório Vivo para a Descarbonização (LVpD) – Águeda Sm@rt City Lab, no dia 29 de maio.

    Dia da Criança com atividades na rua

    De realçar o Dia Mundial da Criança, dia 1 de junho, que será assinalado com várias ações durante todo o dia (10 às 17 horas, na Avenida Dr. Eugénio Ribeiro), trazendo para a rua diversas atividades desde gincanas de bicicletas, jogos tradicionais, ateliers ambientais, entre outros.

    Destaque ainda para a presença do Creativity Bus – Fundação La Caixa, que vai estar “estacionado” na Praça 1.º de Maio, de 3 a 5 de junho, sendo que das 9h30 às 16 horas, será para grupos escolares (sujeito a agendamento, através do e-mail [email protected]) e das 16 às 19 horas, de participação livre.

    Neste mês dedicado ao ambiente e à sustentabilidade destaque ainda para o arranque da 4.ª edição do projeto “Escolas com Pedal”, que integra o programa municipal “Pedal in Águeda”. A ação arrancará no dia 3 de junho, Dia Mundial da Bicicleta, e será desenvolvida em todas as escolas do concelho.

    No Parque Municipal de Alta Vila, dia 5 de junho e a propósito do Dia Mundial do Ambiente, está agendada a 3.ª edição do Roteiro pela Sustentabilidade e a inauguração de uma obra de arte urbana – da Rã-ibérica (construída a partir de plásticos recolhidos pelas escolas de Águeda), bem como da exposição sobre economia circular – com trabalhos elaborados pelas eco-escolas do concelho.

    A terminar o Mês do Ambiente será feita a inauguração do Centro de Interpretação do Rio, localizado no antigo edifício do Centro de Canoagem, no dia 6 de junho. Após as obras de adaptação e reabilitação, o edifício abre ao público e neste dia especial está prevista uma visita interpretativa, atividades náuticas e muitas surpresas.

    Refira-se que o grande objetivo deste espaço é difundir o rio, explorando tanto o património natural, a biodiversidade, os ecossistemas e os habitats presentes, como a riqueza cultural que lhe está associada, nomeadamente as tradições, os ofícios, engenhos, instrumentos e dinâmicas que se desenvolviam na bacia do Rio Águeda (e algumas que ainda ocorrem).

    Programa completo em https://www.cm-agueda.pt/pages/1668.

    Para mais informações e inscrições contactar a Divisão de Sustentabilidade, Turismo e Ação Climática, através do 234 180 197 ou e-mail [email protected].

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