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    Câmara Municipal de Ílhavo assinala o Dia Mundial da Criança com espetáculos de circo para toda a família

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    Para celebrar o Dia Mundial da Criança, a Câmara Municipal de Ílhavo promove um fim de semana repleto de magia e diversão, com espetáculos de circo abertos a toda a comunidade.

    A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Super Circo, terá lugar numa tenda especialmente montada no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, e contará com sessões de circo tradicional, sem animais, e dirigidas a público de todas as idades.

    Os espetáculos terão lugar nos dias 30 e 31 de maio e 1 de junho, com os seguintes horários: sexta-feira, 30 de maio, às 21h30; sábado, 31 de maio, às 15h00, 18h00 e 21h30; e domingo, 1 de junho, às 14h30, 16h30 e 19h00.

    Cada criança que frequente a educação pré-escolar, o 1.º ou o 2.º ciclo, em estabelecimentos de ensino da rede pública e privada do Município de Ílhavo, receberá, gratuitamente, um bilhete individual e um bilhete para um adulto acompanhante. A distribuição será assegurada pelas respetivas escolas.

    O Super Circo, companhia jovem e reconhecida pelo dinamismo e inovação dos seus espetáculos, apresentará um elenco diversificado de artistas, entre os quais acrobatas aéreos, equilibristas, ilusionistas, ginastas, malabaristas e palhaços, proporcionando um espetáculo pensado para encantar e envolver público de todas as idades.

    Através desta iniciativa, a Câmara Municipal de Ílhavo reforça o seu compromisso com a promoção da cultura e do bem-estar das crianças, proporcionando-lhes experiências enriquecedoras que contribuem para o seu desenvolvimento e felicidade.

    Castelo de Paiva vai acolher nos dias 30 e 31 de Maio a 18ª edição da Feira Social

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    A exemplo de anos anteriores, a Vila de Castelo de Paiva vai acolher, nos dias 30 e 31 de Maio, a 18ª edição da Feira Social, um evento dedicado ao sector social do concelho.

    Promovida pela edilidade paivense e pelo gabinete local da Rede Social, esta iniciativa, a exemplo de edições anteriores, pretende demonstrar e reconhecer a importância e o trabalho notável do sector social desenvolvido no concelho de Castelo de Paiva.  

    Nesta edição da Feira Social, o programa arranca na Sexta-Feira, dia 30 de Maio e contempla a partir das 15 horas, a actuação “A música que vinha de dentro da mina “, com o apoio da ADRIMAG, e um pouco mais tarde, demonstrações cinotécnicas, cavalos, veículos e serviços, com a participação da GNR e dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva, seguindo-se o habitual périplo pelos expositores das entidades presentes neste certame social.

    No espaço do Largo do Conde, a partir das 16 horas, acontece a realização de rastreios de saúde, seguindo-se as apresentações da APPACDM + CARPD, uma aula de zumba e uma sessão de show cooking, sendo que, durante a noite a animação musical estará a cargo da exibição do “BLG Band New Horizons”, Bruno Falcão e DL Joaquim Mendes.

    Já no Sábado, às 9 horas arranca o programa com aquecimento físico, seguindo-se a II Caminhada Cataventos com um percurso de 6 km pelas freguesias de Sobrado e S. Martinho, voltando a acontecer às 12h30 o Festival das Sopas, com a colaboração das IPSS locais, seguida com animação musical da ACUP.

    Durante a tarde haverá jogos tradicionais, e actividades infantis com insufláveis e pinturas faciais, e às 14h30 está marcada a participação do Rancho Infantil do Centro Social do Couto Mineiro do Pejão, PT Dance Academy, Companhia Girassol e uma demonstração de Taekondo, seguindo-se o “ Fogo Lento “ e uma exibição de Balão de Ar Quente, numa colaboração do Exército Português.

    A animação musical durante a noite, fica por conta das Camponesas de Real a partir das 20 horas, seguindo-se a Orquestra Ligeira da Academia de Música de Castelo de Paiva e um animado bailarico a partir das 22 horas, abrilhantado pelo Agrupamento Musical “Nova Dança”. 

    Dia Mundial da Criança assinalado com atividades lúdicas no Parque do Rio Ul e cinema de animação

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    No próximo domingo, 1 de junho, é o Dia Mundial da Criança, uma data que será assinalada em S. João da Madeira na segunda e na terça-feira, com atividades no Parque do Rio Ul, para o 1.º e 2.º ciclo, e com sessões de cinema, para o pré-escolar.

    Assim, no dia 2 de junho, a Câmara Municipal proporciona a centenas de crianças das escolas do 1.º ciclo do ensino básico um conjunto de atividades lúdicas no maior espaço verde da cidade, estando também marcado para esse equipamento municipal um programa dirigido ao 2.º ciclo, nesse caso a realizar no dia 3, com organização da PSP e colaboração da autarquia.

    Igualmente na terça-feira, o Município de S. João da Madeira oferece sessões de cinema no 8.ª Avenida às crianças do pré-escolar, que têm, assim, a possibilidade de assistirem ao filme de animação “Um gato com sorte”.

    O Dia da Criança assinalou-se pela primeira vez em 1950, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças então enfrentavam. 

    Neste dia, os estados-membros da ONU reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade.

    Um erro, no caso um crime, como o foi aquele que sucedeu há 25 anos no final da Taça no Jamor

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    Um erro, no caso um crime, como o foi aquele que sucedeu há 25 anos no final da Taça no Jamor, em que um adepto do Benfica atirou um very light que matou um adepto do Sporting e foi condenado, não justifica nada, ao contrário do que os revanchistas alegam. Hugo Inácio, nome do crápula, era, e julgo que ainda seja adepto do Benfica, que em 1998 acabaria por ser condenado a quatro anos de prisão. Fugiu da prisão em 2000 e só voltou a ser capturado em 2011, uma longa lista de crimes. Quando incorporado em claques, ainda aumentam o furor, a frustração pessoal, e que não pode nem deve desculpar outro erro, que dentro do campo foi ostensivamente perpetrado com o beneplácito da equipe de arbitragem. O que quer que seja, seja por vingança, ou sadismo pessoal é deplorável, mesmo miserável.

    Isso seria querer justificar o injustificável e não creio, em abono da verdade, da racionalidade e sobretudo da verdade desportivo, que aquilo que sucedeu há 25 anos, seja chamado ao caso, como já observei em comentários nas redes sociais, para justificar o que quer que seja que todos assistimos ontem.

    Não sou fanático, nem sequer perco muito tempo a tecer considerações ou fazer comentários sobre casos de futebol, um desporto que tem vindo a alienar gente séria, por razões que as sociedades actuais, exacerbadas como estão, são pródigas, mas que eu não encontro explicação razoável, lúcida, minimamente plausível. Uma coisa é a garra que as equipes entram em campo, imbuídas do espírito de vencer, outra é quererem vencer a qualquer preço.

    Os factos: O golo antecedido de uma pretensa falta, que o VAR, se fosse sério tinha alertado o árbitro, (golo esse validado de imediato pelo árbitro), instantaneamente, parando o jogo, (como deveria), viria a ser anulado. Com base no famigerado VAR…que o não viu e depois viu… numa disputa de bola entre dois adversários, em que o jogador do Benfica vai à bola para a interceptar, (TOCA NA BOLA), como se viu e o golo, que é lícito, é anulado!! Não, isto não é rigor, não é imparcialidade, não é sequer verdade desportiva e é pena. Depois temos então o grande caso do jogo, em que o jogador do Benfica, Andrea Belotti, é agredido de punho cerrado na cabeça, é pontapeado no dorso e o mesmo jogador, Matheus Reis, não satisfeito com as agressões, finaliza com um pontapé de ódio, espezinhando ostensiva e brutalmente, a cabeça do jogador do Benfica.

    Não é uma questão de perspectiva, opinião, narrativa, ou o que convir. São factos, acontecimentos e não condenar isso, é gravíssimo, é contribuir para a selvajaria em que se tornou a sociedade e o futebol. O que aconteceu, é, no meu e no entendimento de dois juristas com quem falei, tentativa de homicídio. Não estava sequer já a disputar a bola, o adversário estava caído no chão. Ora, o jogador do Sporting deveria ter sido expulso imediatamente e levar (haver vamos) com uma pena de suspensão no mínimo um ano, para não dizer irradiado. Ele ou qualquer outro com procedimentos semelhantes, seja qual for a cor das camisolas, seja qual for o clube, cá e em qualquer parte do mundo. O facto de haver uma disputa viril e a natural rivalidade entre duas equipes, não se pode aceitar e permitir a brutalidade, o ódio, a vergonhosa actuação quer dos jogadores, quer dos árbitros, eles mesmos, muitas vezes, como no caso deste final da Taça de Portugal, responsáveis pelo descambar das situações extremadas, sob pena, se o fizermos, estarmos a seguir o caminho errado do desporto. Não se admirem, consequentemente, que um dia alguém vá armado e dê um tiro no adversário, já faltou mais!!!

    Maio é o mês do azulejo em Ovar!

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    A Cidade de Ovar gosta de ser chamada de Museu Vivo do Azulejo, e com muita propriedade, devido à quantidade, à diversidade e à excelência das fachadas do edificado com azulejos do sec XIX e XX.

    Um património que tem merecido atenção da Autarquia, e que, fruto da sua atividade, vai contribuído para a recuperação azulejar, alguns degradados com o acumular dos anos.

    Vale a pena visitar a Cidade, embora, seja pena, não haver uma rota do Azulejo, devidamente identificada, para quem nos visita no dia a dia e aos fins de semana.

    É que, não é só na Cidade que o património azulejar é rico, mas…um pouco por todo o Município, com magníficos exemplares, um pouco por todo o lado.

    A Igreja de Válega, e a de Cortegaça, são dignas de uma visita!

    MAS, OVAR NÃO É SÓ AZULEJO,

    É uma pena, que se deixe degradar as Fontes de Ovar, algumas delas já numa fase de muito difícil recuperação.

    E, é uma pena que os turistas que nos visitam através do azulejo, não tenham oportunidade de olhar para um património conservado, um património de história, com muita história dum passado, que infelizmente não é cuidado nem conservado!

    A Fonte da Arruela , outrora Fonte dos Namorados, é, hoje, um retrato vivo da decadência do deplorável abandono, a que as autarquias das últimas décadas a condenaram em particular, e às Fontes de Ovar no geral.

    E digo deplorável, porque esse abandono traduz uma enorme falta de respeito, um insulto ao património dum povo, que é de todos, e que nos foi legado pelo povo vareiro do passado!

    Uma Terra que não honra as memórias do passado, não é digna da memória do presente.

    Admiro os azulejos da minha Cidade…

    Mas fico estupefacto com o Jardim da minha infância, conhecido por Jardim das Rosas, em plena zona nobre da Cidade, que, dava cor à Casa Museu Júlio Dinís, e que hoje…fruto do desmazelo de quem tem a obrigação de cuidar desta Cidade, tem arcos, mas já não tem rosas, ou as que tem, as poucas que tem, não chegam para cobrir os arcos , porque o Jardim das Rosas…já quase não tem rosas!!!!

    UMA IDENTIDADE, QUE SE VAI PERDENDO AOS POUCOS,

    Fruto dum progresso, das coisas que os autarcas consideram prioritárias, e que vão transformando uma Cidade que era única, numa qualquer Cidade igual a tantas outras!

    UMA TERRA DE PESCADORES E DE MAR!

    Desses pescadores e homens do mar, que cantavam , sem orquestra, mas apenas com o barulho dos seus remos, e que, com mar manso, toda a praia os ouvia:

    “Bendito e loivado seja

    Ó Santíssimo Sacramento da Eucaristia” …cantavam os da proa!

    E o coro, formado pelos homens da ré, cantavam:

    “Do fruto da Virgem, ó Santa Maria

     Ó Santa Maria, ó Mãe de Deus ,

     Levai-me pró céu

     Quando eu morrer!!!

    QUE TERRA ESTA, CUJA HISTÓRIA E IDENTIDADE, TÃO TRATADA E IGNORADA, TEM SIDO!!!!!!!

    Gaza: O Grito Silenciado das Crianças

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    A infância deveria ser território inviolável. Mas em Gaza, ela foi reduzida a escombros, poeira e silêncio. As crianças, que deviam correr nas ruas, aprendem a rastejar entre destroços. A guerra não lhes deu tempo para crescer.

    Segundo os dados mais recentes das Nações Unidas, mais de 14.000 crianças podem morrer nas próximas 48 horas se a ajuda humanitária continuar bloqueada. Não se trata de um exagero retórico. Trata-se de uma contagem real, feita com a frieza dos números e o peso da urgência. Crianças com febre, desidratadas, com infecções que, noutro lugar, seriam tratadas com um simples antibiótico. Em Gaza, são sentença de morte.

    As imagens que nos chegam são insuportáveis: crianças desnutridas, com a pele colada aos ossos, com os olhos perdidos no vazio. Não há leite. Não há pão. As poucas padarias ainda de pé deixaram de produzir. A farinha, quando aparece, custa mais que o salário de uma semana. A ajuda humanitária está parada a escassos quilómetros da fronteira – por decisão de quem prefere a fome à justiça.

    Hospitais deixaram de o ser. São agora campos de espera – pela dor ou pela morte. Mais de 30% das amputações a crianças têm sido realizadas sem anestesia. A anestesia acabou. A luz também. Mas o sofrimento, esse, multiplica-se a cada bombardeamento, a cada noite em que a ajuda não entra.

    Foi com esse pano de fundo que, há meses, lançámos uma petição pela libertação imediata das crianças da Faixa de Gaza. Não foi um gesto simbólico. Foi um apelo. Um clamor. Uma tentativa – ainda que pequena – de resgatar a dignidade humana.

    Porque nenhum ser humano pode considerar-se civilizado se aceita em silêncio o que se passa em Gaza. Porque uma criança com sede não é um dano colateral. É uma acusação contra o mundo.

    É tempo de agir. É tempo de assinar.

    Assina aqui a petição:

    https://chng.it/libertem-as-criancas-de-gaza

    A história não perdoará os que viraram a cara.
    Mas ainda pode lembrar os que, mesmo tarde, disseram basta.

    Celebrar Portugal – O “Ius Impérie” ou “Jus Impérie” de Portugal.

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    1. O “Ius Impérie” ou “Jus Impérie” de Portugal.

    Portugal é, como sabemos, a nação que há mais tempo tem as suas fronteiras definidas no mundo ocidental, desde o século XII, tendo a aquisição da sua soberania diversas datas, consoante a perspetiva com que se olha para o assunto.

    1125. Quando em Zamora, Afonso Henriques, se armou cavaleiro na catedral, havendo mesmo quem defenda que tal acto só os Reis o praticavam.

    A verdade é que a armação de cavaleiro, na tradição medieval, podia ser feita por qualquer simples cavaleiro, porque dotado de “fons honorum militae” (fonte de honra militar) e sabe-se que desde muito cedo os filhos dos nobres eram armados cavaleiros pelos pais ou pelos perceptores.

    É difícil imaginar que nem Egas Moniz, nem qualquer dos muitos barões portucalenses o tivessem feito. Agora indiscutível é o significado, mais do que o simbolismo, desse acto, foi claramente uma afirmação de vontade, copiando até seu primo Afonso II, que o fizera também no ano anterior, e diria mesmo, tendo como principal destinatário, sua mãe, D. Teresa, mais do que seu primo o Rei de Leão e Castela. Veremos porquê, mais á frente.

    Claro que isto contraria a tese, preconizada pela sociedade histórica para a Independência de Portugal, liderada por José Ribeiro e Castro, quando dizem que as comemorações dos 900 anos de Portugal no próximo dia 8 de junho, com uma conferência em Zamora, é para celebrar o “a primeira manifestação da vontade de vir a ser senhor de  um Reino independente”, considerando-a pois o “ab initio” de Portugal.

    1128. Foi neste ano, a 1 de Julho, ou  a 24 de Junho, depende do calendário utilizado, respectivamente, (é de admitir que tendo sido registado na obra “Anais de D. Afonso , Rei dos Portugueses”, escrita por um cónego regrante de Santa Cruz de Coimbra, em 1185, e a Bula Papal a impor o calendário gregoriano ser de 1583, que a data a considerar seja o calendário juliano, 1 de julho portanto)  quando D. Afonso Henriques derrotou sua mãe e respectivo “amante” o Galego Fernão Peres de Trava, um poderoso Conde da Galiza, na batalha de São Mamede, (a história clássica, insiste em classificar a relação de D. Teresa com o Galego, como uma relação de “amantes” apodo que se dá a quem é adúltero, mas a verdade histórica é que D. Teresa era já viúva de seu marido, logo, quando muito seria uma relação “colorida”, pelo que é muito injusto dela se dizer amante de seja quem for).

    O historiador João Paulo Oliveira e Costa, na edição da revista “Sábado” de 7 de maio de 2025, conclui que “esta batalha marca o início de Portugal autónomo (…) Afonso Henriques governou sem ter de pedir instruções a Afonso II”. É isso mesmo? Veremos.

    1139. A apologia que foi com a batalha de Ourique, nesta data, até hoje, impossível de a localizar geograficamente, onde D. Afonso Henriques terá derrotado o exército de cinco Reis Mouros, e aí tendo sido aclamado Rei, pelos seus guerreiros e irmãos de armas, a que se junta outro dado de difícil, senão impossível de confirmar, foi Afonso ter avistado um sinal divino, sob a forma de cruz nos céus, como que anunciando-lhe que Deus estaria consigo.

    Imagino que se por uma qualquer eventualidade um OVNI sobrevoasse o exército de D. Afonso Henriques, o fenómeno fosse visto e entendido de acordo com a mentalidade da época … mas, e tudo no campo das hipóteses, poderia também ser o tal sinal divino, enfim, são tudo meros exercícios especulativos.

    Penso que a real importância deste episódio, verdadeiro ou não, foi dar base á pretensão do estatuto régio, ou seja, na tradição medieval, a qual se manteve até aos dias de hoje, o Rei só é Rei se aclamado pelo seu povo, sem aclamação não temos Rei. Obviamente que o seu “povo” pode ser o seu exército, isso tanto bastou, para Afonso se autodeclarar “Rex”.

    1143. Já a data de 5 de outubro deste ano, foi quando se assinou o Tratado de Zamora, entre D. Afonso Henriques e seu primeiro Rei Afonso VII de Leão e Castela, Galiza e Toledo (era, pois, soberano de vários reinados), reconhece D. Afonso Henriques como Soberano do Reino de Portugal, e D. Afonso Henriques aceita. Rex, pois de Portugal, mas não, ainda, inteiramente independente, pois seu primo Afonso VII, já tinha sido proclamado, nas cortes de Leão, a 4 de julho de 1135, Imperador de toda a Hespanha, e por maioria de razão englobando Portugal.

    Mas se por um lado D. Afonso I, de Portugal, validava o Tratado e Zamora, por outro procurou alguém “maior” que o Imperador seu primo, na figura do Papa, quiçá aconselhado pelo Arcebispo de Braga, D. João Peculiar, muito próximo da Cúria Romana e com vasta experiência diplomática. É então encarregue de entregar a missiva de D. Afonso Henriques, titulada “Claves Regni Coelorum” (Chave dos Reinos do Céu), numa alusão bíblica de Jesus a Pedro, citado em Mateuis 16:19, e pela qual o Rex Portugalensis se declarava vassalo do Santo Padre. Com essa jogada táctica removia qualquer pretensão secular a seu primo Imperador.

    O Papa a quem se dirigiu D. Afonso Henriques, foi Inocêncio II, junto de quem Bernardo de Claraval, primo do Pai de D. Afonso I, tinha muita influência, e certamente não seria estranho ás diligências a favor de D. Afonso Henriques, afinal todos eles oriundos do povo Germânico – Bargundos (borgonheses, da borgonha, assim chamados por se terem fixado, os Bargundos, naquela região do que hoje é frança).

    Tal não espantaria, uma vez que o ideário de um Reino Templário (e não só, também foi o mentor de uma Cavalaria Templária) foi gizado por Bernardo de Claraval, o qual viria a corporizar-se no Reino de Portugraal.

    Porém, quando a “Clavis Regni Coelorum” chegou a Roma, já Inocêncio II havia falecido, tendo-lhe sucedido o Papa Lúcio II, que expede uma Bula “Devotionem Tuam” (a tua devoção), a qual não satisfazendo, no imediato, a pretensão do Rex de Portugal, a mantém, porém, em “banho maria” reconhecendo a D. Afonso Henriques o prestígio de um excelente guerreiro da cruz. O conturbadíssimo Papado de Lúcio II, fruto de uma época de cismas na igreja, não lhe deixou margem de manobra para outros assuntos que não a manutenção e reforço do poder papal.

    1176. É preciso esperar pelo Papa Alexandre III, que com a Bula “Manifestis probatum” reconhece “de jure” o Reino de Portugal, “de facto” e D. Afonso como seu Rei, e coloca o Reino de Portugraal sob a sua tutela pessoal. Estatuto semelhante de que gozavam os Cavaleiros Tempreiros (Templários), e que dá pelo nome de “liberdade romana”. Assim, quer D. Afonso Henriques, quer a Ordem do Templo, ficavam na directa e pessoal dependência do Papa, e não, como erradamente muitos avançam, da igreja.

    1116. Mas gosto de avançar esta outra data pois após a morte do Conde D. Henrique em 1112, pai de D. Afonso Henriques, D. Teresa, assumiu o lugar do marido na condução dos destinos do Condado Portucalense, e em 1116 ela passa a, não só intitular-se, mas a assinar todos os documentos da sua chancelaria como “Regina” (rainha em latim), numa clara afirmação de independência do Condado, na senda do que já o seu falecido marido sonharia, e que seu filho, tanto como ela, desejava.

    Não julgo ser mera coincidência, a formação da Ordem dos Cavaleiros Templários, em 1118, a estâncias de Bernardo de Claraval, primo do Conde D. Henrique, uma vez que a visão de Bernardo, para conter o avanço muçulmano sobre a europa, passava por criar uma zona tampão entre África e a Europa, na Península Ibérica, daí o reino de Portugraal, cristão, até porque, por cá, já a mulher de seu falecido primo Conde D. Henrique, se intitulava Rainha, e foi mesmo ela quem fez as primeira doações aos Templários, ainda estes não tinham sido oficializados em Concilio. O resultado, deste projecto grupal (Bernardo de Claraval, Conde D. Henrique, Regina D. Teresa, D. Afonso Henriques, D. João Peculiar, D. Gualdim Pais, Mestre Procurador do Templo, em Portugal, cuja lealdade ao seu Rei foi impoluta e imprescindível, entre outros), está á vista.

    Datas, pois para todos os gostos. Numa visão mais formal, 1148, quando o primo reconheceu D. Afonso Henriques como Rex, e 1176, quando o Papa promulgou a Bula, fazendo o mesmo, não passam de duas formalidades, diria, notariais, quer de uma chancelaria régia, quer da chancelaria da Cúria romana, que mais não fizeram do que reconhecer uma situação de facto, que era a independência do Condado Portucalense, pois quer com a Regina D. Teresa, quer com D. Afonso Henriques, o “ius impérie” sobre o território do condado era já efectivamente exercido, quer pela mãe, como por D. Afonso Henriques, quando a substitui, pela força. Ora isto leva-nos á constatação de Portugal exercer, de facto, o seu “Ius Imperie” á pelo menos 909 anos.

    Celebremos, isso, orgulhosamente.

    Aveiro reforça laços de cooperação com Oita na visita oficial ao Japão

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    O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, reuniu na manhã de 22 de maio (quinta-feira), com o Presidente da Câmara de Oita, Shinya Adachi, na sede da Câmara Municipal da Cidade Japonesa. O encontro marcou mais um momento de aprofundamento da relação entre as duas cidades, permitindo reforçar a cooperação institucional.

    A reunião serviu também para abordar a possibilidade de uma celebração conjunta dos 500 anos da chegada de Luís de Almeida ao Japão, efeméride que se assinala em novembro. Luís de Almeida foi missionário jesuíta e médico português, pioneiro na introdução da medicina ocidental no Japão e fundador do primeiro hospital no país, em Funai (atual Oita), no século XVI. Na ocasião, Ribau Esteves sublinhou “a importância da Educação e da Cultura nesta cooperação entre os dois Municípios. São exemplos que queremos levar para os nossos jovens em Aveiro. Admiramos os valores e as regras do vosso sistema de ensino. Queremos aprender convosco em várias áreas, incluindo na Gestão Escolar. No domínio da Cultura, queremos continuar a estreitar os laços entre as nossas cidades e os nossos povos, desenvolvendo novas parcerias e projetos conjuntos, incluindo na preparação das celebrações

    dos 50 anos da nossa geminação, porque o mundo onde vivemos necessita urgentemente de investir em relações mais sólidas entre as nações, num exercício alimentador de Paz”, afirmou.

    Durante os três dias de visita oficial à Cidade de Oita, a Delegação de Aveiro participou num jantar de receção promovido pela Associação de Amizade Portugal – Japão, com sede em Oita, na noite de 21 de maio (quarta-feira). O evento contou com significativa atenção da comunicação social local e reforçou os vínculos de amizade entre as duas comunidades.

    Na área da Educação, destaque para a visita à Omichi Elementary School (1.º ao 6.º ano do Ensino Básico), onde o Presidente Ribau Esteves marcou encontro com a Direção da escola liderada pelo Presidente Dr. Kumi Fuchino e pelo Diretor Akihiko Tanaka, com quem foram exploradas possibilidades de intercâmbio escolar e partilha pedagógica.

    “Momentos como este — de contacto direto com docentes, alunos e cidadãos locais — são profundamente valiosos. Dão um significado real à nossa parceria, mostrando como o entendimento cultural e a aprendizagem partilhada aproximam ainda mais as nossas comunidades. A hospitalidade e a abertura do povo de Oita refletem a força da nossa relação, pela qual estamos profundamente gratos”, afirmou Ribau Esteves.

    Alunos japoneses visitam Aveiro em setembro

    Para o próximo mês de setembro, está prevista a visita a Aveiro de um grupo de alunos da Itawa Gakuen Junior and Senior High School, que apresentou em Oita um projeto de realidade virtual com o objetivo de preservar e divulgar o património histórico e contemporâneo das Cidades. Em Aveiro, os alunos recolherão imagens e conteúdos para integrar no projeto, que permitirá visitas digitais ao nosso território, a partir de qualquer ponto do mundo.

    A agenda em Oita incluiu ainda uma visita ao Museu de Arte da Cidade, onde o Presidente Ribau Esteves foi recebido pelo Diretor, Dr. Hisako Utsunomiya, que apresentou um projeto artístico dedicado ao bambu. O Museu demonstrou interesse em levar essa exposição e esse trabalho a Aveiro, no âmbito das comemorações dos 50 anos da geminação entre as duas cidades.

    Aveiro em Osaka esta sexta-feira

    A Delegação de Aveiro segue agora para Osaka, onde esta sexta-feira, 23 de maio, vai realizar a apresentação oficial do livro “A Sagres em Aveiro 2024”, dedicado à presença do Navio- Escola da Marinha Portuguesa na Cidade, por ocasião do Dia da Marinha 2024.

    A sessão, marcada para as 11h00 (hora local, menos 8 horas em Aveiro), contará com a presença do Diretor do Pavilhão de Portugal, Bernardo Amaral, da Diretora Adjunta, Cláudia

    Carmo, da responsável pelo Protocolo, Mariana Peça e do Administrador da AICEP, Paulo Rios. Estarão também presentes os Presidentes das Câmaras Municipais de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, de Águeda, Jorge Almeida, e de Anadia, Teresa Cardoso.

    Programa da Sessão Oficial – Pavilhão de Portugal (Expo 2025 Osaka):

    • 10h30 – Assinatura do Livro de Honra do Pavilhão de Portugal por José Ribau Esteves e o Vice-Presidente do Município de Oita, Shimizu
    • 11h00 – Sessão oficial de apresentação do livro A Sagres em Aveiro 2024
    • 11h04 – Palavras de boas-vindas pela Diretora Adjunta, Cláudia Carmo
    • 11h06 – Intervenção do Administrador da AICEP, Paulo Rios
    • 11h15 – Apresentação do livro pelo Presidente da CM Aveiro, José Ribau Esteves, e pelo Adjunto do Presidente, Simão Santana

    Oliveirinha recebe e organiza com a FPTM a Fase Final dos Campeonatos Nacionais de Equipas de ténis de mesa

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    Oliveirinha recebe e organiza a Fase Final dos Campeonatos Nacionais de Equipas de ténis de mesa no fim de semana de 31 de Maio e 1 de Junho junto com a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa – FPTM.

    Para além da importância de que se reveste este evento para a Vila de Oliveirinha, concelho e região de Aveiro – é a primeira vez que é disputado no concelho – acresce que a nossa equipa A – primeira classificada na Divisão de Honra Zona Centro – vai disputar a subida à Primeira Divisão Nacional.

    A confiança da FPTM para a organização do evento recaiu sobre o nosso clube fruto da boa relação institucional, da aposta na formação com a contratação de treinador a tempo inteiro, e do forte investimento em infraestrutura, donde destacamos o piso, próprio para a prática do Ténis de Mesa que adquirimos dos Jogos Olímpicos de Paris, mas também a renovação da iluminação, que coloca o nosso Centro de Treinos ao nível dos melhores. 

    No evento estará presente o Presidente da FPTM, bem como o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, o Presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha e o Presidente da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro.

    Horários dos jogos da equipa A dia 31 de Maio:

    10h00 vs SL Benfica 

    15h00 vs NCR Valongo

    18h00 vs ADC Ponta do Pargo

    José Silva vai expor no Centro de Artes e Espectáculos de Sever do Vouga

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    Vai ser uma Exposição fotográfica e sensorial –   além da fotografia vai ter muito mais coisas para activar os vários sentidos, como vídeos, objetos pessoais das pessoas fotografadas, artesanato relacionado com as fotos, plantas, e até broa de milho e afins, já que um das secções são fotos de como fazer broa de milho e depois consegue-se ver ao vivo, tocar, cheirar e degustar, etc, etc).

    A convite e com o apoio  do Centro de Artes e Espectáculos de Sever do Vouga e da Câmara Municipal, dedicado ao Concelho e com todas as receitas a reverter a favor de instituições de solidariedade do Concelho, tendo por isso também um fim solidário, além de permitir dar a conhecer o Concelho e reviver ou aprender com tradições e vivências.

    Subscrição anual

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