Mais
    Início Site Página 182

    Obra do novo Bloco Operatório do Hospital de Ovar segue a bom ritmo

    0

    Os trabalhos em curso causam, naturalmente, grande dificuldade e constrangimentos, com a circulação permanente de camiões pesados, barulhos intensos ou a limitação de estacionamento e circulação. Será, contudo, um esforço de todos nós por uma boa causa, já que se trata da concretização de um sonho antigo da instituição e de toda a comunidade”, afirma o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, que tem acompanhado permanentemente a construção do novo equipamento.    

    Neste momento, já se consegue andar no novo edifício, tendo sido já deslocalizado o atual AVAC (equipamento de aquecimento, ventilação e ar condicionado) para permitir a construção do corredor que ligará os dois edifícios, o que exigiu a interrupção temporária, reduzida ao mínimo, da atividade cirúrgica, “graças ao esforço de toda a equipa”, explica o responsável.  

    A obra, que melhorará a prestação de cuidados de saúde no contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), assume um significado especial para a comunidade vareira. Por outro lado, tem uma importância estratégica para a própria organização, permitindo desempenhar a atividade cirúrgica com adequadas condições de operacionalidade e segurança, envolvendo tecnologias e fluxos condizentes com o perfil de ambulatório que, cada vez mais, carateriza a instituição”, conclui Luís Miguel Ferreira.  

    A construção do novo Bloco Operatório teve início durante o mês de setembro de 2022. Os encargos totalizam até 2023 – para a obra e equipamento – cerca de 3,3 milhões de euros, investimento que conta com apoio comunitário máximo de 2,5 milhões de euros, enquadrado no Programa Operacional Regional – Centro 2020. Prevê-se que, ainda no corrente, se comecem a operar os primeiros doentes na nova sala de Bloco Operatório.    

    América e China aproximam-se sistemicamente

    0

    Até à queda da União soviética a Democracia ocidental era tomada a sério pela classe política e económica devido à concorrência que havia entre o sistema ocidental (liberdade e democracia) e o sistema comunista (ditatorial). Isto levou a Alemanha a criar o sistema da Economia Social de Mercado que pretendia um estado de bem-estar geral; foi iniciado na Alemanha em 1948 e possibilitou prosperidade europeia em toda a população que nele tinha também um elevado nível de segurança e justiça social.

    Com a queda da União Soviética e com a união da DDR à BRD (e a EU) em vez de se tentar a boa vontade inicial da Rússia (Construção de uma Casa Comum) a euforia da vitória do sistema capitalista sobre o comunista perturbou as mentes dos dirigentes ocidentais levando-os a desregular a Economia Social do Mercado. A partir daí o capitalismo neoliberal tem-se tornado num polvo com tentáculos em todo o mundo (só lhe interessando o lucro e produzir dinheiro, ao não ter em conta o sentido da vida e da sociedade perdeu, deste modo, o próprio sentido e a responsabilidade holística), tornou-se um monstro que se alimenta a ele mesmo e que precisa de criar conflitos para mais engordar; esgota-se no método da competição sem respeito pela liberdade, justiça ou segurança social e provoca antagonismos regionais para ter acesso e domínio das matérias primas em várias regiões do globo (tenha-se presente o que está na base do que acontece em África, Ásia e na Ucrânia)…

    Entretanto a democracia e os governantes foram reaproveitados em serviço do capitalismo liberal (veja-se: Nações Reféns do Sistema Polvo dos Dinossauros das Finanças (1). O poder deste, ao assumir expressão global, tornou-se de tal maneira sobre potente que superou os próprios sistemas democráticos devido ao domínio que tem sobre a democracia e governantes; empresas multinacionais chegam a ter sob o seu jus o poder judicial supranacional de regulação nas relações entre elas e até podem submeter à sua ordem os Estados que não criem o enquadramento legal favorecedor dos ditados das multinacionais entre elas…

    Enquanto socialmente se fala muito da defesa de direitos de grupos específicos aproveita-se a ocasião para desmontar a personalidade individual em geral, numa de tornar a pessoa humana apenas em portador de direitos não inatos, mas de direitos que o Estado lhe concede!…

    Os detentores do poder sabem que as ideias regem o mundo e para que os seus intentos se tornarem mais eficientes servem-se da técnica de estimular sobretudo sentimentos nas populações através dos Media na consciência de que as emoções são energias serviçais…

    Os lóbis funcionam como influenciadores dos membros dos partidos eleitos. Assim não temos verdadeiras democracias dado os partidos servirem outros interesses que não os do bem-comum (Poder político e poder económico vivem em concubinato, porque divorciado do povo…

    O liberalismo económico globalista destruiu toda a entidade relevante de responsabilidade pessoal ou estatal. Assim passamos a ter uma aproximação dos sistemas democráticos ao sistema chinês…

    A classe política, em vez de enfrentar ou controlar as aberrações do neoliberalismo que destrói povos e nações e provoca muita insatisfação e desespero no popular, concentra-se só nos interesses partidários desviando a insatisfação popular para a discussão política partidária simploriamente reduzida a uma questão de extremismos de direita ou de esquerda (no mero interesse de ilibar o sistema partidário doentio). Desta maneira, o sistema vigente, meramente partidário e de interesses corporativos, vai levianamente enganando o povo que alimenta com discussões de interesses partidários ou de moralidade individual que eles próprios criam para, evitando mudança e reforma,  prolongarem o seu poder na administração da miséria que a política cria em cumplicidade com um neoliberalismo bastardo (os seus fins justificam os meios e as populações não o podem notar porque eles mesmos controlam a informação pública/publicada).

    Um sistema que poderia disciplinar os partidos seriam as ONGs (movimentos sociais não governamentais), o problema que estas trazem consigo é obedecerem a agências e agendas também elas supranacionais e como tal acarretam o perigo de manipulação dirigida como acontece com as grandes multinacionais económicas e com os blocos ideológicos e como se observa já hoje em algumas ONGs. De momento penso que só o surgir de diversas ONGs a partir dos cidadãos poderão salvar um sistema democrático de caracter holista e humano no sentido original do cristianismo antes de prevalecer nele o caracter de cristandade.

    Oportunisticamente os socialistas vão seguindo o modelo chinês que conseguiu concorrer com sucesso com as altas esferas do capitalismo ocidental. O Capitalismo chinês, como empresário estatal, consegue assim afirmar-se no futuro perante os países capitalistas (países do bloco dos EUA) que no seguimento das pegadas da China financiam as grandes multinacionais com o dinheiro do povo (impostos)…

    O capitalismo tem andado de braços dados com o colonialismo que vive da exploração dos mais fracos (a África é um exemplo disso, mas disso não se fala porque o calar favorece o nosso colonialismo económico maléfico beneficiador do nosso bem-estar “democrático”!).

    É de observar que tanto o sistema estabelecido político como o liberalismo económico procuram viver da retórica dialética, vivendo do combate contra experimentos como os da Itália, Polónia e Hungria que do outo lado extremo alertam para o extremismo do sistema neoliberal que a União Europeia segue. Estes países são também eles atacados quer pela esquerda jacobina quer pelo neoliberalismo pelo facto de se atreverem a questionar (à sua maneira) o neoliberalismo e por ainda quererem preservar o cristianismo como elemento moderador da sociedade ocidental…

    Os partidos instalados e o neoliberalismo orientam o discurso público para o assunto que lhes interessa isto é, o discurso partidário; nesse sentido empurram a discussão dos problemas para a extrema direita e/ou para a extrema esquerda; para esse combate hipócrita basta seguir uma estratégia moral maniqueia apostando numa polaridade enfatizada na política e na sociedade, embora se saiba que somente superando mental ou espiritualmente a polaridade se  pode alcançar a paz e a serenidade. Não falhamos por causa de como as coisas são, mas por causa de nossas expectativas sobre elas, falta-nos uma perceção/perspetiva holística. Não são as coisas que nos incomodam, mas a importância que damos a elas! Este trabalho de dirigir o factual e também a importância a lhe dar revela-se como fator de sustentabilidade de um sistema elitista ultrapassado porque centrado só nele mesmo embora saiba que “não é certo tirar o pão dos filhos” (o que há de maior valor) e deixar apenas algumas migalhas que caem da mesa para o povo! (Mat. 15:21-28). Sabem que a vida se constrói segundo as nossas convicções e por isso tratam de criar no público convicções mentais superficiais sabendo que o mainstream não consegue discernir.

    A democracia não morre pelo facto de eleger alguns autocratas ela morre por ela mesma ao não questionar o próprio regime tornado questionável nos seus fundamentos, o que pode preanunciar os sintomas da queda de civilizações. Um facto sustentável na história é que o povo continua, à imagem de Jesus, a ser crucificado no madeiro da História! …

    A política foge aos problemas dizendo que apenas é necessário democratizar a sociedade, a família (porém o acento não deveria ser colocado no democratizar porque em termos de poder democratizar significa propriamente domar e a questão não está no método, mas na atitude e intenção), o acento deveria ser posto em humanizar o poder e na sequência a humanização da democracia, da família, da escola…

    Se bem observamos a situação, as nações, os governos e o povo foram todos transformados em pedintes da economia internacional (tudo endividado ad eternum – propriamente só o poder económico anónimo determina o comportamento de governantes, cidadãos e da democracia); para ajudar, a nível ocidental, observa-se a desmontagem cultural.

    A Índia preside o G20 desde dezembro e quer uma nova ordem mundial para remodelar a globalização. Na sua presidência, gostaria de uma mudança de paradigma e colocar as pessoas em primeiro lugar na agenda mundial…

    É calamitoso e desumano pensar que, na realidade, os membros do G20 controlam mais de 80% do produto interno bruto mundial e 75% do comércio mundial quando representam apenas 60% da população mundial.

    Comprar carro é possível, mas requer cada vez mais esforços financeiros

    0

    Os preços dos carros, tal como aconteceu com os restantes produtos e serviços, não escaparam à inflação. Juntando os efeitos da Covid-19 aos causados pela Guerra na Ucrânia, a inflação crescente tem dificultado a aquisição de novos veículos por parte dos consumidores, que pensam já duas vezes antes de tomarem grandes decisões de investimento.

    O novo estudo Observador Cetelem Automóvel 2023 – “Ter carro, quanto custa?” – conclui isso mesmo, ao constatar que, na maioria dos países onde se realizou o estudo (18 no total), se observa uma diminuição nos volumes de venda dos veículos novos, ao mesmo tempo que o preço das viaturas novas aumentou num ritmo superior ao aumento dos rendimentos das populações.

    Mas, afinal, quanto é que os consumidores pagam atualmente por um automóvel?

    Tendo em conta os dados do estudo, o preço médio pago pelos condutores portugueses entrevistados quando compraram a última viatura foi de 16.110€, um valor próximo da média europeia (16.712€). A nível europeu, a Polónia é o país onde o preço médio dos veículos adquiridos é o mais baixo (7.964€). Por outro lado, a Noruega (20.169€) e a Alemanha (20.084€) apresentam os valores mais elevados. Já a nível mundial, o preço médio é ligeiramente mais baixo (16.181€) do que a média europeia.

    Um preço razoável… nas viaturas usadas

    Esta evolução constante do preço das viaturas, no entanto, não afetou o valor percecionado pelos consumidores em relação ao preço de um veículo, uma vez que 79% dos condutores consideraram que o preço de compra da sua última viatura foi “razoável”.

    Porém, quando analisamos mais detalhadamente estes resultados, os dados revelam a existência de uma divisão acentuada entre os compradores de veículos usados e os de novos. 77% dos que adquiriram veículos usados demonstram maior satisfação com a relação entre o montante despendido e o valor que atribuem ao automóvel, em comparação com apenas 57% dos compradores de veículos novos. Uma clivagem significativa encontrada em todos os países do estudo.

    Comprar carro, sim, mas a que custo?

    Apesar desta avaliação entre o preço e valor percecionado se manter positiva para a maioria dos inquiridos, tal não significa que perspetivem facilidade na compra, considerando o aumento do custo de vida. De acordo com o Observador Cetelem Automóvel 2023, 77% dos condutores portugueses consideram que continua a ser possível comprar um carro, mas à custa de mais esforços financeiros.

    É importante igualmente sublinhar que entre os inquiridos para o estudo, encontramos um sentimento crescente de que o automóvel se encontra reservado a apenas a algumas pessoas. Em Portugal, são já 15% dos cidadãos a acreditar que comprar um veículo se encontra reservado apenas a quem tem capacidade financeira. Importa, ainda, notar que este sentimento se acentua, em geral, entre aqueles que não são proprietários de veículos, com 3 em cada 10 a partilhá-lo.

    A comprovar claramente esta perceção dos consumidores, o relatório realizado pela Statista – uma plataforma que consolida dados estatísticos a partir de milhares de fontes internacionais –, que analisou o nível da taxa de esforço medida pela relação entre o preço de uma viatura e o rendimento médio anual, aponta que esta taxa parece estar próxima e acima de 100% em alguns países, o que significa que adquirir uma viatura custa um ano inteiro de rendimentos para alguns indivíduos. Em Portugal, a taxa de esforço de acordo com este relatório é de 141%.

    Metodologia

    As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram realizadas em parceria com a empresa de estudos e consultoria C-Ways, especializada em Marketing de Antecipação. O inquérito quantitativo aos consumidores foi conduzido pela Harris Interactive entre 23 de junho e 8 de julho de 2022, em 18 países: África do Sul, Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, México, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram entrevistadas online 16.600 pessoas (método de recolha CAWI). Os entrevistados, com idades entre 18 e 65 anos, foram selecionados a partir de amostras nacionais representativas de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade). Foram realizadas 800 em cada país, exceto em França onde foram realizadas 3.000 entrevistas.

    Sobre o Observador Cetelem

    Há 23 anos em Portugal, o Observador Cetelem é um centro de estudos sobre consumo e de acompanhamento económico do BNP Paribas Personal Finance. A sua missão é observar, esclarecer e decifrar a evolução dos padrões de consumo internacionalmente. Para satisfazer este requisito, foi criado um sistema baseado na diversidade e na complementaridade de conteúdos com estudos anuais internacionais de referência, um sobre o automóvel à escala mundial e outro sobre o consumo a nível europeu; além de estudos realizados localmente como forma de acompanhar o consumo em Portugal.

    Os estudos Observador Cetelem são realizados pelo Cetelem – BNP Paribas Personal Finance, entidade especialista em crédito ao consumo do Grupo BNP Paribas, que é um player Europeu de referência no sector, que está presente em mais de 30 países de 4 continentes, empregando mais de 20 mil pessoas. Em Portugal desde 1993, tem como propósito promover o acesso a um consumo mais responsável e sustentável para apoiar clientes e parceiros. Uma missão diária de mais de 650 colaboradores – especialistas em crédito pessoal, financiamento automóvel, cartões de crédito e seguros. Produtos subscritos por milhões de clientes no site, na app, por telefone, nas lojas ou num dos 3800 estabelecimentos de parceiros.

    António Jorge Franco, Presidente da Câmara M. da Mealhada em entrevista exclusiva ao nosso canal

    0

    António Jorge Franco, Presidente da Câmara Municipal da Mealhada, concedeu uma entrevista ao nosso canal, onde fala o seu percurso enquanto autarca, do movimento independente que o colocou à frente dos destinos da Mealhada e dos projetos para o futuro.

    Mealhada, sendo um concelho na fronteira entre o distrito de Aveiro e Coimbra, é muitas vezes confundível a sua capital. A maior parte dos aveirenses tem a noção de que Mealhada pertence ao distrito de Coimbra. Embora o concelho esteja virado, nas suas mais diversas vertentes para Coimbra, é Aveiro que dita a sua capital.

    Fique a conhecer um pouco mais deste concelho, dos projetos em curso e das potencialidades do território, que tem uma qualidade de vida acima da média. Uma entrevista em que nada ficou por falar, e onde António Jorge Franco tira uma radiografia do seu percurso e do concelho que gere.  

    Festa do Pão de Vale de Ílhavo regressa ao Jardim Henriqueta Maia de 16 a 19 de março

    0

    Para celebrar esta tradição, a Câmara Municipal de Ílhavo promove a Festa do Pão de Vale de Ílhavo, que se realiza de 16 a 19 de março, maioritariamente, no Jardim Henriqueta Maia, em Ílhavo, em parceria com a Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas” e Os Cardadores de Vale de Ílhavo – Associação Cultural e Recreativa. 

    Uma semana antes, na noite de 10 de março, acendem-se os fornos a lenha na sede da A.C.R. “Os Baldas”, em Vale de Ílhavo, que abre a porta para mostrar como se faz o pão e o folar. Aprendem-se os segredos da confeção artesanal, mete-se a mão na massa e, por fim, come-se o delicioso sustento, ainda a escaldar e ouvir os “Contos e cantigas que enchem barrigas”, com Alda Casqueira. 

    A festa transfere-se, depois, para o Jardim Henriqueta Maia, onde decorre a maior parte da programação e a venda de pão. Os dias 16 e 17 de março, quinta e sexta-feira, são dedicados e exclusivos ao público escolar e sénior.  

    No fim de semana, de 18 e 19 de março, as atividades são abertas ao público geral. A abertura oficial da Festa do Pão, com todas as padeiras e moagens participantes, realiza-se no dia 18 de março, sábado, às 14h30, seguindo-se uma performance da banda de percussão de Vale de Ílhavo “Toca a Baldar”. 

    As padeiras estarão a vender pão entre as 14h30 e as 18h. 

    “Os Baldas” e “Os Cardadores” garantem o serviço de bar, com pão com chouriço ou bacalhau, entre as 11h e as 21h30, no dia 18, e entre as 11h e as 18h, no dia 19. 

    As manhãs do fim de semana abrem o apetite para a festa – na manhã de sábado há “Histórias Mal Cozinhadas”, por Cláudia Stattmiller, e no domingo há uma visita interpretativa às Azenhas de Vale de Ílhavo, com Paulo Morgado. 

    As tardes do fim de semana serão de animação de rua no Jardim Henriqueta Maia. No sábado, há “O Misterioso Caldeirão Musical”, um espetáculo de teatro físico musicado, com marioneta e muita interação com o público, onde se explora o universo misterioso e místico com uma forte componente cómica e musical e, ao final da tarde, atua o Grupo Folclórico “O Arrais”.  

    No domingo, os Cardadores, personagens míticas de Vale de Ílhavo, aparecem de rompante no jardim, com os seus saltos, corridas e brincadeiras inesperadas. E, logo depois, os Crassh Recycled vagueiam pelo jardim, com baldes, capacetes e serrotes convertidos em instrumentos musicais.  

    Haverá ainda vários ateliês: “criar com palha de milho”, “ramo de espiga”, “saco de pão de mesa” e “mete a mão na massa”. 

    A Festa do Pão encerra, no dia 19, às 19h, na Casa da Cultura de Ílhavo com o espetáculo de comunidade “Nem só de pão”. Os caminhos podem ser feitos de pedras, de pó, de vozes, de bombos, de flores, de andores, de pão, de água, de vinho, de abraços, de tristezas e de festas. E assim se constroem vidas, com todas estas cores e texturas. Os Cardadores de Vale de Ílhavo, assim como os Toca Baldar, serão os grandes protagonistas desta caminhada. Uma criação que deve ser servida bem quente cozinhada num forno de gente. E como esta gente é pão para toda a obra, este espetáculo será isso mesmo: a mostra de que não nos esgotamos naquilo que o olho vê. É preciso meter a mão na massa. 

    O programa completo pode ser consultado em www.visitilhavo.pt

    Turismo Centro de Portugal apresentou a Sustentabilidade como eixo essencial para o desenvolvimento da região na BTL

    0

    O Manifesto junta a Turismo Centro de Portugal (TCP) e as oito Comunidades Intermunicipais (CIM) deste território, num esforço conjunto para que a região Centro seja a primeira certificada internacionalmente com o selo Biosphere, que atesta a sustentabilidade da atividade turística. Esta é uma certificação atribuída a entidades que apostam decisivamente em cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e o Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas.

    Assinaram o Manifesto para a Sustentabilidade a TCP e os presidentes das Comunidades Intermunicipais da Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Oeste, Médio Tejo, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela e Viseu Dão Lafões. A assinatura foi antecedida da apresentação do Plano de Ação para a Sustentabilidade 2023-2030 do Centro de Portugal, por parte de Patrícia Araújo, da Biosphere Portugal.

    Pedro Machado, presidente da TCP, justificou a aposta nesta iniciativa. “Quando definimos esta estratégia, em 2019, sabíamos que era um projeto ambicioso, uma vez que envolve 100 municípios, que representam 32 por cento do território nacional. Mas também sabíamos que a sustentabilidade, nas suas vertentes ambiental, económica e social, não é um desafio nem é uma ambição, mas sim uma condição para que haja desenvolvimento para as populações e atratividade para os mercados turísticos. Este projeto vai ajudar o Centro de Portugal a crescer em valor e a fomentar a coesão territorial”, explicou.

    Outro momento alto, igualmente promovido pela Turismo Centro de Portugal, foi a assinatura do protocolo de parceria Estrada Nacional 17 – EN17. Este protocolo visa a estruturação turística da EN17, uma estrada cénica que atravessa duas Comunidades Intermunicipais. Assinaram o documento Pedro Machado e os presidentes da CIM Região de Coimbra, Emílio Torrão, e das Beiras e Serra da Estrela, Luís Tadeu.

    Presidente da República e líder do PSD visitaram espaço

    O dia foi também marcado, logo de manhã, pela visita do Presidente da República ao stand da TCP. Acompanhado por Daniela Carneiro, Ministra do Turismo do Brasil, Pedro Machado e José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Marcelo Rebelo de Sousa, percorreu os vários espaços da região representados no stand, trocou palavras de simpatia e tirou muitas fotografias.

    À tarde, o presidente do PSD, Luís Montenegro, fez igualmente questão de conhecer a presença do Centro de Portugal na BTL, tendo assistido a algumas apresentações.

    O programa do primeiro dia continuou com a degustação de produtos 4 Maravilhas da Mealhada – Água, Pão, Vinho e Leitão –, seguindo-se a apresentação da e-bike Xisto, uma bicicleta elétrica concebida pelas Aldeias do Xisto.

    Depois de dois momentos de showcooking, um dedicado aos Sabores de Aveiro, pelo chef Luís Lavrador, e outro pela EFTA – Escola de Formação em Turismo de Aveiro, o Município de Tábua deu a conhecer a iniciativa TÁBUA de Queijos e Sabores da Beira. De seguida, o Museu do Caramulo apresentou o projeto “Caramulo, Uma Viagem no Tempo”, a que se sucederam dois momentos destinados a um dos produtos mais apreciados da região: a Rota Turística e Gastronómica dos Queijos Centro de Portugal, numa iniciativa da InovCluster; e a Festa do Queijo Serra da Estrela de Oliveira do Hospital.

    No espaço de programação seguinte, o Município de Viseu apresentou o Programa V-900, uma nova campanha de promoção turística que vai assinalar os 900 anos de atribuição do foral à cidade.

    A programação continuou com o espaço dedicado à apresentação de projetos e produtos turísticos da Região de Leiria, nomeadamente a apresentação do Rallye Verde Pino, da iniciativa Visite Leiria 2023, do Património Stephens (Marinha Grande), uma encenação histórica pombalina (Pombal) e uma mostra e degustação gastronómica da Região de Leiria.

    O primeiro dia terminou com a apresentação do festival Gliding Barnacles, da Figueira da Foz, que comemora uma década.

    Nova exposição encena e invoca a dissecação de corpos

    0

    O Centro de Arte Oliva (CAO), em S. João da Madeira, inaugura neste sábado, 4 de março, a partir das 17h00, a exposição “Teatro Anatómico”, criada por João Sousa Cardoso e que analisa as relações entre a cultura visual, a antropologia e as políticas do corpo. Ficará patente ao público até 30 de dezembro.

    Esta é uma exposição inspirada no Teatro Anatómico de Pádua, em Itália, inaugurado em 1595 e o primeiro do mundo, um exemplo do progresso científico no estudo da anatomia, e modelo para os seguintes teatros das principais universidades da Europa.

    “Teatro Anatómico” pretende, como informa o CAO, “dissecar e refletir uma coleção complexa, sinuosa e orgânica, desalinhada do campo da arte contemporânea”, como é o acervo reunido por Richard Treger e António Saint Silvestre, ao longo de mais de 40 anos.

    Esta exposição, com curadoria de João Sousa Cardoso, convida também a “uma experiência local dos sentidos que implica os corpos e a materialidade das imagens, no regime atual da economia virtual”, desafiando o público a pensar “a crueldade capaz de suspender os ciclos da barbárie”.

    O CAO revela que “o percurso na exposição é marcado por um ambiente obscuro e um desenho de luz em alto contraste sobre as obras, remetendo tanto para um ambiente punk retro futurista como para as pinturas negras que Francisco de Goya realizou, com uma visão limitada, sobre a carne, os desastres da guerra e a magia, no fim de vida.

    Doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne), João Sousa Cardoso, curador da exposição, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (2005-2009). Dirigiu o “Teatro Expandido!” (2015), no Teatro Municipal do Porto. Realizou vários filmes. É professor na Universidade Lusófona. Escreve regularmente para o jornal Público e a revista Contemporânea.

    Mário Jorge Santos apresenta novo livro na biblioteca municipal de Sever do Vouga no dia 4 março

    0

    Mário Jorge Santos apresenta novo livro na biblioteca municipal de Sever do Vouga no dia 4 março pelas 17.30h. “Eu e os meus fantasmas” é o 4º livro do autor residente em Sever do Vouga.

    A apresentação está a cargo de Albano Macedo.

    Mealhada envia livros, manuais e material escolar para Nampula

    0

    Os materiais recolhidos no concelho da Mealhada foram entregues, no passado dia 24 de fevereiro, na Academia Militar – Amadora, onde serão preparados para posteriormente serem enviados para Nampula. A campanha, que acabou por juntar mais 40 instituições, nasceu da iniciativa do tenente-coronel Luís Lopes, militar do Exército Português. Em missão, desde setembro de 2022, em Moçambique, Luís Lopes solicitou a colaboração do Município da Mealhada para esta ação de recolha de bens necessários em Nampula, uma região do norte de Moçambique muito pobre, onde existem centenas de crianças que não têm praticamente nada, com escolas marcadas pela enorme falta de recursos, desde os professores, aos manuais e material escolar.

    “Tenho a noção que este tipo de ações de solidariedade são uma gota de água no meio do oceano, mas, por muito pequeno que seja o vosso contributo, ele contribuirá, por certo, para um grande mar de felicidade que percorrerá a vida de muitas dessas crianças”, sublinha o tenente-coronel Luís Lopes que, já em 2013, aquando de uma missão de Cooperação Militar com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, desenvolveu duas ações de solidariedade que permitiram colocar cerca de 45.000 livros e alguma roupa e calçado em escolas da região de Maputo.

    A adesão do Município da Mealhada a esta iniciativa de solidariedade contou com a colaboração do Agrupamento de Escolas da Mealhada e com a Associação Humanitária Gongô, constituída em julho de 2022, na Mealhada, com o objetivo de desenvolver iniciativas de apoio a populações carenciadas, com especial incidência no continente africano. Atualmente, a Gongô (Amar num dialeto São Tomense) tem em desenvolvimento o projeto de reabilitação de uma escola em São Tomé. “Numa primeira visita entregámos diversos materiais escolares e estamos a preparar a nossa intervenção”, refere Paula Gradim, fundadora da Associação. “No entretanto, vamos apoiando outras organizações e iniciativas, como esta”, explica.

    A rede SITIO inaugurou um novo espaço em Aveiro

    0

    Com capacidade para cerca de 200 postos de trabalho, este cowork disponibiliza uma diversificada tipologia de espaços, entre eles, os escritórios privados, as áreas de hot desk e dedicated desk, salas de reunião, espaço multiusos, copa, zonas de descanso e terraço, numa área total de mais de 1000 metros quadrados. A rede SITIO conta atualmente com 15 coworks entre Lisboa, Porto, Setúbal e Aveiro, que totalizam uma área de mais de 21.000 metros quadrados em espaços de trabalho acolhedores e flexíveis, com decoração muito própria e inspiradora, disponíveis para escritórios, workshops ou eventos.

    “O crescimento do nomadismo digital e a procura por espaços de trabalho partilhados estão cada vez mais no horizonte de muitos profissionais, empreendedores, start-ups de relevo nacional e internacional, e mesmo por empresas de perfil mais institucional, privilegiando ambientes de trabalho mais sustentáveis, que ofereçam um grande suporte de serviços complementares à sua atividade, bem como proporcionem o equilíbrio entre o bem estar profissional e laboral, cada vez mais valorizado pelas empresas e colaboradores”, sublinha Miguel Ricardo, General Manager da rede SITIO.

    O processo de criação do SITIO Aveiro passou pela transformação total de um escritório que anteriormente era ocupado por uma empresa, tendo sido adequado às novas dinâmicas de trabalho, necessidades das empresas, onde o bem estar dos colaboradores, o relacionamento e a flexibilidade são as palavras de ordem. Assim nasceu um espaço vibrante e informal, num projeto de arquitetura inspirado em Aveiro e nos seus habitantes, que simultaneamente promove a interação e a criação de relações entre os membros e empresas, e amplia a sua capacidade de gerar maiores sinergias e oportunidades de negócio.

    “Esta abertura enquadra-se na estratégia de expansão quer das geografias da rede SITIO, quer da diversificação de serviços focados no aumento da produtividade e satisfação da comunidade SITIO. A abertura deste cowork tem a missão de contribuir ativamente para a dinamização do tecido empresarial de Aveiro, uma região cada vez mais atrativa”, acrescenta ainda Miguel Ricardo.

    Inaugura também no SITIO Aveiro o primeiro evento cultural, a Mostra artística Inspiring Spaces, com acuradoria de Miguel Correia, designer, editor e organizador de eventos culturais, que vai estar em exposição até ao dia 31 de Março. Trata-se de um projeto editorial vanguardista inspirado por este local, com obras de arte, pintura, design, ilustração e multimédia, representados por talentos emergentes e profissionais de referência no meio das artes visuais, nacional e internacional como Keith Kitz, Névio Buzov, Mário Afonso, Maria Duarte, Diana Ferreira, Sérgio Correia, Alunos da ESAD, Sara Seabra, João Tiago Fernandes, Leonor Aguiarcom e Aveiro Sketchers.

    ×
    Subscrição anual

    [variable_1] de [variable_2] subscreveu o Aveiro TV.  Clique para subscrever também!