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    Câmara de Águeda promove 3.ª edição da Feira do Desporto, Saúde e Bem-Estar

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    Promover estilos de vida saudáveis e incentivar a prática desportiva junto da comunidade, bem como sensibilizar para as questões relacionadas com a saúde e bem-estar são os objetivos da Feira do Desporto, Saúde e Bem-Estar de Águeda que o Câmara Municipal promove entre os dias 23 e 25 de maio, na Praça 1.º de Maio.

    “Esta é uma atividade que reforça o nosso compromisso estratégico com a promoção de estilos de vida saudáveis e a valorização do desporto como fator de coesão social e desenvolvimento comunitário”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando que esta feira integra a política municipal de promoção da saúde e da qualidade de vida.

    Organizada pela Câmara Municipal pelo terceiro ano consecutivo, esta é uma iniciativa que visa “aproximar a população de práticas e recursos que contribuam para o seu bem-estar físico e mental, através da divulgação de projetos, serviços e atividades acessíveis a todas as faixas etárias”.

    A Feira reunirá um conjunto alargado de entidades ligadas ao setor do desporto, da saúde e do bem-estar, proporcionando um espaço de interação, experimentação e sensibilização. Ao longo do evento, o público poderá participar em rastreios, workshops, atividades desportivas, sessões de informação e demonstrações práticas que promovem uma vivência mais ativa, saudável e consciente.

    “Este é mais um passo no caminho que o Município de Águeda tem vindo a trilhar na concretização das suas metas no âmbito do Plano Municipal de Desporto, que reconhece o papel central da prevenção, da atividade física e da educação para a saúde no desenvolvimento sustentável do território”.

    Durante estes três dias, sempre entre as 10 e as 18 horas, no Largo 1.º de Maio, os visitantes poderão fazer rastreios gratuitos, nomeadamente auditivos, de glicémia, índice de massa corporal, tensão arterial, entre outros, promovidos em colaboração com unidades de saúde locais e profissionais das áreas da nutrição, enfermagem e fisioterapia.

    Têm ainda a oportunidade de participar em atividades físicas, desde aulas de fitness, caminhadas, dança, ginástica, karaté, Judo e muitas outras iniciativas de cariz desportivo.

    O espaço vai estar dividido em quatro áreas desportivas distintas: palco, estrado, polidesportivo 1.º de Maio e desporto na rua.

    Para o primeiro dia do evento (sexta-feira, dia 23 de maio), destaque para dois momentos especiais em ambiente néon, de participação gratuita, a saber: Pinturas Faciais, às 20h30, e uma Mega Aula de Zumba às 21h30.

    No segundo dia, haverá, para além de uma colheita de sangue (entre as 9h e as 12h, no Pavilhão do GICA), várias atividades e demonstrações desportivas, entre as quais uma mega aula de cycling (15/18h), defesa pessoal (15h) ou karaté (17h) ou ainda um encontro de futsal (15/18h), aeromodelismo e atrelagem.

    Para o último dia do evento (25 de maio), está agendada uma Caminhada da Liga Portuguesa Contra o Cancro (10h), ginástica sénior (15h) e dança para crianças (15h40), yoga (10h), pilates na gravidez e pós-parto (10h40), artes marciais (Kenpo, Jiu Jitsu e Karaté, entre as 15 e as 17h), um encontro de andebol, um batismo de Rally e de Crawler Chevrolet).

    Durante todo o evento, estão disponíveis insufláveis e mini-golfe, sem esquecer um showcooking e degustação (sempre entre as 15 e as 17h30).

    Comitiva japonesa visitou Turismo Industrial de S. João da Madeira  

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    Uma comitiva japonesa contactou com o Turismo Industrial de S. João da Madeira, nesta segunda-feira, 19 de maio, durante uma visita organizada pela Associação de Turismo do Porto e Norte (ATPN), em colaboração com a equipa do Turismo de Portugal no Japão e a companhia aérea LOT.

    Esta ação enquadra-se numa estratégia de promoção do destino Norte de Portugal junto do mercado japonês, particularmente relevante após o reforço das ligações aéreas entre os dois países. O objetivo passa por dar a conhecer experiências diferenciadoras que valorizem o saber-fazer local e os processos artesanais autênticos, características muito apreciadas pelo público japonês.

    Com uma duração aproximada de duas horas, o programa da visita a S. João da Madeira incluiu uma passagem pela icónica fábrica Viarco – Fábrica Portuguesa de Lápis, símbolo do engenho e da produção artesanal portuguesa – e uma breve apresentação do programa de Turismo Industrial, na Torre da Oliva, atual centro de acolhimento e interpretação do Turismo Industrial.

    A receção à comitiva contou ainda com um momento de degustação de iguarias locais integradas no projeto “Indústria à Mesa”, com a presença dos operadores “A Tal da Pizza”, “Tudo aos Molhos” e “Massapão”, numa experiência de sabores que alia tradição, criatividade e identidade territorial.

    Após a visita a S. João da Madeira, a comitiva seguiu para Guimarães, prosseguindo um itinerário de descoberta dos principais atrativos turísticos da região Norte, numa ação que visa o reforço da atratividade e notoriedade do destino Portugal junto de operadores turísticos e agentes de viagem do mercado japonês.

    10 obras do Mestre António Joaquim exibidas em exposição inédita ao ar livre

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    Santa Maria da Feira assinala os 100 anos do nascimento do mestre António Joaquim com uma exposição inédita que leva a arte do pintor autodidata às ruas do centro histórico da cidade. A partir do dia 1 de junho, data da inauguração, 10 réplicas de obras icónicas do artista estarão espalhadas por espaços urbanos, convidando o público a redescobrir o seu legado de cor, emoção e identidade. Os originais podem ser admirados no Museu Convento dos Lóios.

    Em 2025, o Município de Santa Maria da Feira presta homenagem a uma das suas figuras artísticas mais marcantes com a Exposição Comemorativa do Centenário do Nascimento do Mestre António Joaquim (1925–2025).

    De forma inédita, a cidade ganha nova vida a 1 de junho, com 10 réplicas de obras emblemáticas do artista exibidas em espaço público, criando um percurso artístico acessível a todos, integrando a arte no quotidiano urbano e convidando à contemplação em movimento.

    Paralelamente, os originais dessas obras e de outras peças representativas do seu percurso estarão patentes no Museu Convento dos Lóios, proporcionando ao público uma experiência mais íntima com o legado artístico de António Joaquim.

    Natural de Travanca, mestre António Joaquim é reconhecido como o mais consagrado pintor autodidata do concelho, cuja obra singular continua a emocionar e a inspirar, cem anos após o seu nascimento. Com um traço intuitivo, cores vibrantes e uma sensibilidade muito própria, a sua pintura oferece uma leitura profunda da realidade e da alma humana.

    Esta iniciativa celebra não apenas o centenário de um mestre da pintura portuguesa, mas também a democratização da arte e a valorização da identidade cultural local.

    A Exposição Comemorativa do Centenário, a inaugurar no dia 1 de junho às 12h30, é um convite a redescobrir um nome maior da arte feita em Portugal e a deixarmo-nos tocar pela sua inesgotável humanidade.

    Festa do Parque em São João da Madeira está de regresso com programa reforçado

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    Tradição profundamente enraizada na cidade de S. João da Madeira, as Festas em Honra de Nossa Senhora dos Milagres marcaram várias gerações de sanjoanenses e visitantes. Este ano, regressam com um programa reforçado, para voltar a atrair milhares de pessoas, em ambiente de devoção e convívio.

    Assim, a recentemente reestruturada Associação Amigos do Parque de Nossa Senhora dos Milagres, espaço verde onde decorrem as festividades, preparou um programa atrativo para o relançamento do evento, com uma edição que tem início nesta sexta-feira, 23 de maio, decorrendo até segunda-feira, dia 26.

    Com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia e com a colaboração de outras entidades locais, aquela associação assegura a organização das festas, tanto na vertente religiosa – em articulação com a Paróquia de S. João da Madeira -, como na componente profana.

    O programa de animação inclui diversos momentos musicais, nomeadamente, atuações dos “New Jersey”, banda de tributo a Bon Jovi (sexta-feira, 22h30), de DJ Gomez e Seu Rosa (sábado, 23h30), da Banda Alpha 2 (domingo, 21h30) e de Rosinha (segunda-feira, às 21h30), seguindo-se uma sessão fogo de artifício, que encerrará o evento (segunda-feira, 23h50).

    Condicionamento de trânsito

    Informa-se ainda que, devido a estas festividades, haverá condicionamentos de trânsito na zona envolvente ao Parque de Nossa Senhora dos Milagres, devido à instalação de divertimentos na Rua António José das Neves; Rua João de Brito e Rua Maestro Rui Ferrão. 

    A circulação automóvel também será condicionada pela realização da Procissão de Velas (24 de maio, 21h00), com saída e chegada à Capela do Parque, seguindo um trajeto pela Rua Maestro Rui Ferrão, Rua Comendador Rainho, Rua Visconde de São João da Madeira e Rua António José da Neves.

    O mesmo acontecerá com a realização da Procissão de domingo, 25 de maio, às 17h00, igualmente com saída e chegada à Capela, com trajeto pela Rua João de Brito, Rua Comendador Rainho, Rua Francisco Xavier, Rua Enedina Garcia, Rua João da Silva Correia, Av. da Misericórdia, Rua Visconde de S. João da Madeira e Rua António José das Neves.

    O Skope – Museu de Medicina e Saúde em Aradas preparou para este verão um conjunto de iniciativas

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    O Skope – Museu de Medicina e Saúde, em Aradas, Aveiro, preparou para este verão um conjunto de iniciativas dirigidas a crianças, famílias, instituições e grupos organizados. As propostas combinam ciência, saúde, cultura e educação, contribuindo para a promoção da literacia em saúde de forma acessível, prática e envolvente.

    O Skope é um projeto da Fundação Casa Hermes que dedica a sua atividade à divulgação da história da medicina e à promoção da saúde.

    Destacamos as seguintes atividades:

    🏛️ Semanas de férias no Museu

    Durante duas semanas do mês de julho, o museu promove um programa completo de férias escolares que alia o brincar ao aprender. Cada dia é dedicado a um tema fundamental para a saúde e o bem-estar: atividade física, alimentação, higiene, descanso e convívio.

    O programa inclui oficinas, jogos educativos, momentos de expressão criativa, bem como uma visita orientada e interativa ao museu.

    • Datas: 30 de junho a 4 de julho | 7 a 11 de julho
    • Horário: das 9h00 às 18h00
    • Idades: dos 6 aos 12 anos
    • Vagas: até 20 crianças por semana
    • Valor: 160 euros por semana (inclui refeições, seguro e materiais)
    • Inscrições abertas até 20 de junho

    👉 Mais informações

    👉 Formulário de inscrições

    🏛️ Atividades de meio-dia para grupos

    Estas atividades destinam-se a grupos organizados, de entidades como centros de estudos e ocupação de tempos livres, instituições educativas ou associações, e decorrem em dois formatos:

    • Visita guiada ao museu (duração: 1h15, valor: 10€ por participante) 👉 Mais informações
    • Visita guiada com atividade temática (duração: 2h, valor: 12€ por participante)

    As atividades temáticas disponíveis são:

    • “Das Plantas ao Remédio”, sobre o uso tradicional e científico das plantas medicinais. 👉 Mais informações
    • “Pela Minha Rica Saúde”, que aborda os principais determinantes de saúde, de forma integrada e centrada em temas como alimentação, exercício físico, descanso, higiene e convívio. 👉 Mais informações

    As sessões realizam-se em turnos de manhã (10h00–12h30) ou tarde (14h30–17h00), para grupos entre 8 e 20 participantes. É necessária marcação prévia.

    🏛️ Visitas para o público geral


    O Skope encontra-se também aberto a visitas de público em geral, de terça a sábado. Famílias, cuidadores, educadores e curiosos de todas as idades são convidados a explorar um espaço onde a história da medicina, os hábitos de saúde e os desafios do presente se apresentam de forma acessível e interativa. 👉 Mais informações

    🏛️ Eventos

    Disponibilizamos também o Museu e o seu jardim para a realização de eventos corporativos, num espaço exclusivo. Com estacionamento privativo, os espaços interiores e exteriores são versáteis, oferecendo várias opções que asseguram eventos exclusivos e singulares. 👉 Mais informações

    Contacte-nos através de:

    Monumento à Muralha de Aveiro alvo de vandalismo

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que estão em curso os trabalhos de limpeza e recuperação do Monumento à Muralha de Aveiro, vandalizado na madrugada do passado dia 15 de maio.

    A intervenção está a ser realizada pela Equipa dos Serviços Urbanos da CMA, que trabalha para garantir a reposição integral do estado original do Monumento, uma obra do Arquiteto Siza Vieira, inaugurada a 8 de dezembro de 2024.

    A CMA manifesta o seu firme repúdio pelos atos de vandalismo praticados e considera inaceitável que o património público e simbólico da Cidade seja alvo de destruição gratuita e cobarde. Apela à responsabilização cívica e legal dos autores e reforça que atitudes deste tipo são um atentado à identidade coletiva e não podem ser toleradas.

    Promessas políticas leva-as o vento, infelizmente

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    Muito se tem discutido, por aqui, por aí e sobretudo por lá, nos gabinetes ministeriais, sobre várias matérias relativas a decisões políticas, em detrimento das orientações técnicas a propósito de tudo e de nada, ou neste caso da famigerada IC35, que haverá de ligar a A4 e a A25.

    Apesar das mais variadas promessas aquando da tragédia de Entre-os-Rios, o IC 35 durante muitos anos não passou “da gaveta” e por lá continua entre promessas não cumpridas dos vários governos. Em 2009 chegaram a ser lançadas as bases para a então denominada Concessão Rodoviária do Vouga, onde se incluía o IC 35, no entanto esta concessão teve que ser cancelada mesmo antes de efetivada, logo no início de 2010, devido a problemas económicos e financeiros, diziam os políticos, ou por falta de vontade e inércia, digo eu.

    E é este o caso que aqui me traz, é a questão do lançamento da obra permanentemente adiada da IC35, que haverá de servir, desejável e muito concretamente, o concelho de Sever do Vouga.

    Objectivamente, desbloquear os enclaves das zonas industriais, que por cá dispersos, enfermam, “grosso modo”, por não terem acessos condignos, que levem a decisões empresariais ponderadas que cá se instalem, produzam riqueza e mais valia para o concelho, acabando com esse sofisma de que Sever do Vouga é um buraco!

    O cerne desta discussão, será porventura e em parte, o(s) assunto(s) extravasam para a sociedade civil, regra geral inqualificada, para debater estes temas tão específicos, na maioria das vezes não se coibindo de falarem do que nada sabem, com base em visões superficiais ou apenas porque está na onda ser “contra poder”.

    A grande politização das consciências cívicas, que é extraordinariamente positivo, associado ao facilitismo das redes sociais, permitem algumas incongruências, já que qualquer “tosco” ou “bicho careta”, bota faladura, transformam toda e qualquer questão, numa espécie de odisseia nacional, seja sobre o novo aeroporto de Lisboa ou sobre o TGV ou o que quer que cheire a politiquice barata!!

    Por um lado até compreendo que por vezes a pressão da opinião pública em cima de alguns políticos da “treta”, entre os corredores dos “passos perdidos” e gabinetes confortáveis e interesses ocultos, quiçá pessoais, inibe-os, a esses mesmos políticos, relativamente à tomada de posições “abalizadas”. Mas por outro, no meu humilde entendimento, os políticos de hoje são preocupantemente levianos, comprometidos e obscuros. Se isto fosse um país sério, os técnicos e os organismos que têm que se pronunciar, dariam os pareceres e os políticos deveriam se reduzir à sua insignificância, a da decisão política, ponderada e tendo em consideração o melhor para o um concelho ou país.

    A ideia da IC35 surgiu em 2001 na sequência da queda da ponte de Entre os Rios e já se passaram 24 anos. Já em 2022, há 3 anos atrás, foi adjudicado pelas Infraestruturas de Portugal SA, o caderno de encargos para execução do projecto da “IC35 – Sever do Vouga | A25 à empresa EFW de Lisboa, pelo valor de um milhão trezentos e vinte e oito mil e trinta e oito euros, mais IVA. São 390 dias para execução do referido projecto, que começou a contar após o visto do Tribunal de Contas. Pensávamos todos nós, “é desta”, mas qual quê, continua tudo (ou quase) tudo na mesma, “como a lesma”!

    Compromissos eleitorais à parte, de “Pilatos para Caifás e de Caifás para Pilatos”, a obra tarda em nascer, lutando num qualquer “ventre” para ver a luz do dia, enquanto as populações e mais concretamente o tecido empresarial do concelho lá se vai definhando, vendo o comboio empresarial a passar, apesar de ainda haverem heróis que acreditam na região e ainda cá vão investindo!

    Vivemos, definitivamente, num País de obras adiadas, ele é o novo aeroporto de Lisboa, no jogo do empurra entre Alcochete e o Montijo, depois da “berlinda” de Beja, Alverca, Monte Real entre outras, e esta, já lá vão mais de 50 anos. Ele é o TGV entre Lisboa e Porto com projecto aprovado em 2022 e que na data estimava que no primeiro semestre de 2023 seriam lançados os primeiros concursos para contratação de empreitadas, estamos em 2025 e “pífias”. Espero que tudo não acabe como aquela megalómana obra da Disneylândia em Portugal ou a sina da IP3 cujas obras arrancaram, finalmente, depois de terem feito correr muita tinta.

    Enquanto estivermos dependentes e subjugados a gabinetes de advogados influenciadores a torpedear os pareceres que deveriam respeitar, estamos entregues aos “bichos”!

    A infância que o Estado não vê

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    Durante anos, as casas de acolhimento geridas por congregações religiosas — como a Casa das Irmãs da Caridade, em Setúbal, da ordem da Madre Teresa de Calcutá — desempenharam um papel decisivo no cuidado de crianças em situação de abandono, negligência ou risco. Conheço de perto essa realidade. Fui voluntário nessa casa, participei como monitor em colónias de férias e acompanhei muitas crianças vindas do Hospital Dona Estefânia, algumas delas deixadas lá sem ninguém. O que testemunhei foi mais do que assistência social: foi humanidade, presença, cuidado e amor incondicional.

    Hoje, essas casas são cada vez mais raras. Muitas fecharam ou foram retiradas das mãos das religiosas, como sucedeu na casa onde trabalhei, para serem entregues à gestão da Segurança Social. O resultado? Um sistema burocratizado, sobrecarregado, incapaz de garantir às crianças a estabilidade emocional e os vínculos afetivos que são cruciais ao seu desenvolvimento.

    Na semana passada, Portugal voltou a confrontar-se com esta realidade. Segundo reportagens de 14 de maio, há dezenas de crianças institucionalizadas há anos, sem qualquer projeto de vida familiar, e outras tantas presas num limbo legal à espera de adoção — num país onde o processo continua a ser lento, opaco e demasiado exigente para quem quer acolher e amar.

    É urgente dizê-lo com todas as letras: o sistema de adoção em Portugal está falido. As famílias que pretendem adotar enfrentam um percurso longo, desgastante e muitas vezes desmotivador. Exigências técnicas e prazos inflexíveis acabam por afastar potenciais adotantes que seriam capazes de oferecer um lar seguro e afetivo. Pior: a criança deixa de estar no centro do processo — é a máquina administrativa que assume o protagonismo.

    Em contraste, a experiência das Irmãs da Caridade mostrava-nos que o cuidado com estas crianças não pode ser uma função puramente técnica. Elas eram mães, educadoras, enfermeiras, psicólogas — tudo num só rosto. Sabiam os nomes, os medos, as histórias de cada menino e menina. Esse vínculo não se constrói em turnos de oito horas. Constrói-se com vocação e continuidade, coisas que a estrutura estatal, por mais bem-intencionada que seja, não tem conseguido garantir.

    Recentemente, a aprovação da Lei n.º 37/2025, que permite que famílias de acolhimento sejam formadas por familiares ou por candidatos à adoção, abre uma janela de esperança. Mas uma lei sem meios não é solução. Sem reforço da formação, do acompanhamento e do financiamento, arriscamo-nos a transformar essa boa intenção em mais um capítulo de promessas não cumpridas.

    Portugal precisa, com urgência, de desburocratizar e humanizar o processo de adoção. Precisa de confiar mais nas famílias e menos nos papéis. Precisa de aceitar a ajuda da sociedade civil, das ordens religiosas e das associações que, durante décadas, fizeram mais com menos — e com um compromisso ético que não se compra com salários nem se regula por despacho.

    A infância institucionalizada não pode continuar a ser a infância invisível. Quando uma criança cresce anos numa casa de acolhimento sem saber o que é ter uma família, falhámos todos — mas falhou sobretudo o Estado.

    É tempo de olhar com seriedade para esta realidade. Porque a infância que o Estado não vê está mesmo à nossa frente. Só não a vê quem não quer.

    Do Pão – Um Festival de cinema único onde o pão é protagonista em Albergaria-a-Velha

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    Albergaria-a-Velha vai receber no final deste mês o único festival de cinema do mundo dedicado exclusivamente aos documentários sobre o pão.

    A decorrer entre quarta-feira 28 de maio e domingo 1 de junho, o festival acontece no Cineteatro Alba, na Biblioteca Municipal e no espaço onde irá decorrer o Festival do Pão de Portugal.
    Tendo nascido em estreita ligação a este evento festivo que anualmente trás a Albergaria-a-Velha milhares de visitantes, o Festival de Cinema acompanha o Festival do Pão de Portugal, abrindo uma dimensão internacional muito significativa e crescente.

    Este ano o festival recebeu 2785 filmes de 131 países, tendo o júri de seleção escolhido 23 filmes que se candidatam aos prémios de curta e longa-metragem.
    O Município de Albergaria-a-Velha atribui, como habitualmente, um prémio de 2.000 euros para o melhor documentário de longa-metragem e 1.000 euros para a melhor curta metragem.

    Portugal com 74 filmes inscritos, foi um dos que mais filmes apresentou a concurso. Os países que mais filmes inscreveram foram o Irão com 256 filmes, o Brasil com 222, a Índia com 218, Espanha com 142, a Turquia com 121, a China com 103, Itália com 100, França com 99, Estados Unidos com 86, Argentina também com 86 e o Egito com 83 filmes.
    Números que espelham bem a dimensão da atual produção mundial de cinema.

    Durante o festival haverá espaço para a realização de workshops e para a apresentação de livros.

    O primeiro dia do Festival Do Pão é marcado pelo workshop da coreografa Vera Mantero  “amassar coisas, imaginar o futuro” e pela apresentação do livro “Linhas de Tensão. Arte, dança e ecologia” de Daniel Tércio.
    A inscrição nos workshops está já disponível no site do festival em:
    [email protected]

    Procurando uma complementaridade onde filmes, oficinas e livros possam estimular debates mais robustos, tenciona-se assim um encontro mais estimulante entre artes, ideias e públicos.

    O Festival Do Pão, que acontece desde 2016, é uma organização do Cine Clube de Avanca e do Município de Albergaria-a-Velha e conta com o apoio do ICA / Ministério da Cultura.

    “Maiores Sobre Rodas” com inscrições abertas de 19 a 23 de maio

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    O Município de Ílhavo volta a apostar no bem-estar e na inclusão da população sénior, promovendo ao longo do mês de junho mais uma edição da iniciativa “Maiores Sobre Rodas” para maiores de 65 anos.

    As inscrições decorrem na próxima semana, de 19 a 23 de maio e podem ser realizadas na Câmara Municipal de Ílhavo, nas Juntas de Freguesia de São Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo (nesta última, o atendimento para a venda de bilhetes acontece à segunda, quarta e quinta-feira, das 18h30 às 20h00, e ao sábado, das 10h00 às 12h00), nos Serviços Públicos da Praia da Barra (das 14h00 às 16h00) e na Loja de Turismo da Costa Nova (de terça a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00). Cada participante poderá adquirir até dois bilhetes.

    O programa arranca no dia 24 de junho, com uma visita a Montalegre e Pedras Salgadas, num dia marcado pelas paisagens naturais e pela tradição.

    No dia seguinte, 25 de junho, os participantes terão a oportunidade de assistir ao espetáculo “Em Casa da Amália”, na Casa da Cultura de Ílhavo, seguido de um lanche de convívio.

    No dia 26 de junho, realiza-se uma visita à cidade das Caldas da Rainha, que inclui um almoço-convívio e animação musical, proporcionando um momento de encontro e boa disposição entre os participantes.

    A semana encerra no dia 27 de junho, com um passeio especial ao Luso e à Pateira de Óis da Ribeira, destinado exclusivamente aos utentes das Estruturas Residenciais Para Pessoas Idosas do Município.

    A participação no programa envolve uma comparticipação simbólica de 15 euros para a viagem a Montalegre e Pedras Salgadas, e de 10 euros para o espetáculo e para a visita às Caldas da Rainha.

    A Câmara Municipal de Ílhavo volta, assim, a proporcionar momentos de convívio, lazer e descoberta cultural, reforçando os laços comunitários e o sentimento de pertença da comunidade senior.

    Para mais informações, os interessados poderão contactar a Câmara Municipal de Ílhavo através do telefone 234 329 636.

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