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    Rota da lampreia e da vitela está de regresso a Sever do Vouga

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    A cozinha tradicional de Sever do Vouga vai estar em destaque no menu de sete restaurantes do concelho, entre 18 e 26 de fevereiro, durante a edição 2023 da Rota da Lampreia e da Vitela.  

    Apreciada desde os tempos da Idade Média, quando era utilizada como forma de pagamento de impostos aos senhores feudais, a lampreia mantém o seu lugar de destaque na gastronomia local. Os apreciadores podem experimentar os seus diferentes modos de confeção, como o “Arroz de Lampreia”, ou a “Lampreia à Bordalesa”. 

    Para quem não é apreciador de lampreia, os restaurantes aderentes vão dedicar as suas ementas a outro produto que é uma das imagens de marca do concelho – a “Vitela Assada com arroz de forno”. Este prato típico é uma componente importante da gastronomia local, cuja qualidade é reconhecida fora de portas, atraindo, por isso, muitos visitantes que escolhem regularmente a nossa restauração para saborear a iguaria. 

    A gastronomia é uma das nossas riquezas e um atrativo turístico de excelência que devemos potenciar, entre um conjunto de variados recursos, do património natural ao cultural, que temos”, afirma o presidente da autarquia, Pedro Amadeu Lobo, salientando “o papel fulcral” da restauração na preservação da cozinha tradicional que distingue o concelho Severense e que tem aqui nesta iniciativa mais uma oportunidade para se dar a conhecer.  

    Assumimos o turismo como um eixo estratégico do nosso mandato autárquico, promovendo de forma contínua os produtos autênticos, genuínos e enraizados na cultura de Sever do Vouga. Esta rota é mais uma prova disso mesmo”, reforça o autarca. 

    Com a colaboração da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e da ADRIMAG, a Câmara Municipal irá contar este ano com os restaurantes “Adega dos Amigos”, “Café Marques”, “MiraVouga”, “O Cortiço”, “O Vitorino”, “Quinta Nova” e “Santiago”. 

    O programa inaugural da Rota da Lampreia e da Vitela incluirá no dia 18, às 21,30 horas, no Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga, o concerto de António Zambujo, uma das vozes mais marcantes da música portuguesa. 

    Metal4Future arranca com o segundo Encontro Metal Networking a 16 de fevereiro

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    Depois do sucesso do primeiro encontro a 26 de janeiro, o segundo Encontro de Metal Networking do Metal4Future acontecerá no dia 16 de fevereiro, das 14h30 às 17h, no Auditório AIDA CCI em Aveiro. Estão ainda previstos mais dois encontros, a 16 de março e a 6 de abril, para os quais as inscrições já estão abertas, através do mesmo formulário de inscrições, e são totalmente gratuitas.

    Com a participação nos Encontros Metal Networking os participantes poderão aumentar as competências negociais ao nível dos produtos e serviços e contactar com diversos agentes, como profissionais e stakeholders, possibilitando a criação e fomentação de parcerias estratégicas sustentadas em processos de cooperação e coopetição.

    Proporcionar espaços de Networking entre empresários de forma a que estes possuam oportunidades para criarem parcerias, contactos e possíveis negócios, potenciar cooperação e incentivar o espírito empreendedor são os objetivos deste evento. Esta atividade proporciona e disponibiliza o espaço ideal para que os empresários se sintam confortáveis e possuam as ferramentas necessárias para divulgar o seu negócio, explicar os seus processos e conhecer novas realidades, possibilidades e possíveis parceiros e fornecedores.

    Estes encontros mensais entre empresários da metalurgia e metalomecânica irão assumir o formato de reuniões rápidas com uma duração de 10 minutos no máximo para cada, alternando os empresários inscritos de forma a potenciar o maior número de contactos.

    A METAL MATCH inclui 5 grandes ações – Talks – Innovation Metal Open Company – Metal Networking – Industry Meetings 4.0 e Simposium Metal Summit – que têm como principal objetivo sensibilizar para a colaboração e parceria ativa entre empresas de vários setores de atividade através de uma rede de networking e partilha de experiências.

    O projeto Metal4Future é promovido pelo INFORMESP e cofinanciado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia.

    Link para inscrição: https://forms.gle/UsAYBG9pPDoYHP528
     
    Para mais informações contactar:
    Sara Inês Graça | [email protected]| (351) 225 100 752
    Juliana Duque | [email protected] | (351) 927 508 927
     
    Sobre o METAL4FUTURE
    O projeto METAL4FUTURE tem como objetivo sensibilizar e munir de ferramentas as PME da metalurgia e metalomecânica, para a transformação digital, bem como dar resposta aos desafios ambientais e climáticos, e a outros fatores críticos de competitividade do referido setor. É financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, no montante de 477.887,60 €, dos quais 406.204,46€ são provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
     
    Sobre o INFORMESP
    Desde a sua criação, o INFORMESP tem vindo a proporcionar um acompanhamento contínuo junto dos seus associados, o que tem permitido auscultar e conhecer as suas necessidades. Desta forma, existe um conhecimento aprofundado das realidades empresariais e das suas necessidades, fragilidades e oportunidades de melhoria, o que tem permitido um apoio na definição de estratégias para as melhores soluções que visem alavancar o crescimento dos seus negócios, tornando-as PME mais competitivas. O âmbito de atuação do INFORMESP abrange o tecido empresarial da região do Distrito de Aveiro, com maior ênfase para o setor da indústria transformadora, com destaque particular para o setor da metalurgia e metalomecânica.

    Este Carnaval prolongue a diversão e a folia em Estarreja

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    O Carnaval é o ponto de partida para descobrir Estarreja. Em família, a dois, com amigos ou sozinho venha disfrutar da nossa cultura, e das mais belas paisagens que o nosso Baixo Vouga Lagunar oferece. Por casas-museu, por arte urbana entre edifícios e parques, por passeios de barco e de moliceiro, siga as nossas sugestões e leve (boas) memórias e experiências na bagagem!

    O BioRia convida-o a respirar a natureza e a descobrir o mundo selvagem através deste tesouro natural em pleno Baixo Vouga Lagunar. Há oito percursos que podem ser aproveitados através de diversos meios: caminhadas, passeios de bicicleta ou passeios de veículo elétrico (visitas guiadas) nos dias 11 e 18 de fevereiro.

    Estarreja vai surpreende-lo. Onde menos esperar vai encontrar peças de arte urbana únicas nesta cidade que é um museu a “céu aberto”. Embarque numa viagem por avenidas, ruas e ruelas, e vislumbre belíssimas obras de beleza inigualável de reconhecidos artistas portugueses como Vhils, Bordalo II, Samina e The Empty Belly ou os estrangeiros Fintan Magee, Bicicleta Sem Freio, Bosoletti, Isaac Cordal ou Millo. As visitas estão agendadas para os dias 11, 18 e 20 de fevereiro.

    Está na terra de Egas Moniz. Entre na casa onde nasceu e viveu o único Prémio Nobel da Medicina português. Antiga Casa do Marinheiro, o edifício que hoje conhecemos é um projeto do arquiteto suíço Ernesto Korrodi, executado entre 1915 e 1918, a pedido do médico e cientista. A seus pés, os jardins da Quinta do Marinheiro convidam a um passeio até ao Rio Gonde. Para descobrir de terça a domingo.

    Edifício concebido no final da década de 40 do século XX para residência do casal Madureira e após a morte de D. Marieta, António Madureira adaptou o edifício a casa-museu, transformando-o num “hino ao amor”. A Casa-Museu Marieta Solheiro Madureira é um local obrigatório de visita para os amantes de pintura, arte-sacra, mobiliário, cerâmica, prataria e objetos diversos. A não perder a visita guiada no dia 11 de fevereiro.

    A par do património natural único, as tradições e o artesanato, o património arquitetónico e a gastronomia intensificam o convite para vir à descoberta do nosso concelho.

    Não se esqueça de aproveitar e usufruir de descontos em diversas unidades hoteleiras da região. Siga o nosso roteiro e sugestões.

    Associação Nacional de Produtores de Mirtilo vai ter sede no Vougapark

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    O Município de Sever do Vouga e a Associação Nacional de Produtores de Mirtilo (ANPM) assinaram, no passado dia 03 de fevereiro, um contrato de comodato que prevê a cedência de instalações no Vougapark – Centro de Inovação, onde ficará sedeada a instituição. 

    O presidente da Câmara Municipal, Pedro Amadeu Lobo, é o primeiro a reconhecer a importância deste acordo que permite acolher na “Capital do Mirtilo” uma estrutura nacional com provas dadas na fileira.   

    Somos um concelho amigo da agricultura nas suas várias vertentes e, por isso, não podíamos deixar de enaltecer esta iniciativa, colocando Sever do Vouga como ponto central de planeamento da atividade da ANPM”, afirmou o autarca.  

    O município é pioneiro na produção de mirtilo. Vive, agora, um período de atualização e de adaptação à nova realidade produtiva, com o surgimento de novas variedades e a implementação de modernas técnicas de produção. Sedear entre nós a ANPM é também um impulso para os nossos produtores”, frisou Pedro Amadeu Lobo.  

    O acolhimento da sede da Associação Nacional de Produtores de Mirtilo, juntamente com outras iniciativas do atual executivo camarário, revelam uma estratégia para o setor e a intenção de recentrar o mirtilo em Sever do Vouga”, disse o presidente da ANPM, Carlos Adão, deixando uma nota de agradecimento à autarquia. 

    Em qualquer outro município podem vir a dizer que têm o maior volume de produção em Portugal, podem até argumentar que produzem o maior mirtilo, ou o mirtilo mais doce, mas nenhum outro concelho se pode orgulhar de ter as primeiras plantas e os primeiros mirtilos produzidos no país… Esse é o contexto histórico e um legado único de Sever do Vouga. Os produtores de mirtilo, principalmente os mais antigos, nutrem um especial carinho e respeito por Sever do Vouga, pela sua história e pelo contributo que deu ao setor”, sublinhou. 

    Segundo Carlos Adão, a ANPM tem uma missão clara e um conjunto de atividades orientadas para a defesa dos interesses dos produtores, promovendo eventos que permitem a interação, a troca de experiências e a aprendizagem informal, o desenvolvimento de competências e a adoção de boas práticas, bem como ações de promoção nacional e internacional do mirtilo de Portugal. 

    Não posso deixar de realçar a participação ativa e o trabalho do vice-presidente da autarquia, Dr. Paulo Nogueira, que, com esta colaboração, abre portas a novas oportunidades e à dinamização de eventos no setor agrícola”, afirmou o responsável, acrescentando que “Sever do Vouga poderá contar com a ANPM na cooperação nas diversas atividades que envolvam o mirtilo, da mesma forma que a associação conta com a continuidade do apoio do município ao desenvolvimento, capacitação e organização da fileira do mirtilo.” 

    Município assinalou Dia Mundial do Cancro com a sessão pública “(In)formar para prevenir”

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    Comportamentos de risco, como o tabagismo ou a exposição excessiva ao sol, foram vertentes abordadas na sessão pública “Cancro – (In)formar para prevenir”, que decorreu no último sábado, Dia Mundial do Cancro (4 de fevereiro) na Biblioteca Dr. Renato Araújo, numa parceria entre a Câmara Municipal de S. João da Madeira e o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga.

    A importância da prevenção e dos rastreios, bem como a apresentação de dados estatísticos sobre os cancros mais frequentes em Portugal e os seus níveis de incidência, sem esquecer os tratamentos, foram outros aspetos referidos na intervenção de Manuela Machado, médica responsável pelo serviço de oncologia do Cento Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV).

    Acompanhada na mesa pela vereadora Irene Guimarães, responsável pela área da saúde na Câmara Municipal de S. João da Madeira, a especialista apresentou uma perspetiva fundamentada sobre aspetos comportamentais cientificamente associados à prevenção da incidência da doença oncológica, assim como dados que caracterizam esta doença na nossa região.

    Gigantones e grupo de samba são convidados do Carnaval das Escolas – Este sábado, às 10h00, em S. João da Madeira

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    O “Carnaval no Mundo” é o tema da edição deste ano do Carnaval das Escolas de S. João da Madeira, que sai à rua neste sábado, 11 de fevereiro, pelas 10h00. Vão desfilar crianças e jovens dos estabelecimentos de ensino da cidade, assim como estudantes da Universidade Sénior e utentes do lar da Santa Casa da Misericórdia, além da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da cidade.

    Neste regresso do evento depois das interrupções de 2021 e 2022 devido à pandemia da covid-19, vão desfilar perto de 2.000 participantes, incluindo ainda um par de “gigantones” do Carnaval de Ovar e um grupo de samba dinamizado pela Associação de Apoio ao Imigrante (ADAI), que são os convidados especiais da edição deste ano.

    Essas duas presenças dão continuidade ao envolvimento no Carnaval das Escolas de S. João da Madeira de grupos ligados a eventos de outras zonas do país e do mundo, o que vem acontecendo desde 2018, por iniciativa da Câmara Municipal, de forma a permitir o contacto da comunidade educativa com outras tradições.

    Assim, os gigantones de Ovar e o grupo de samba sucedem-se aos Caretos de Podence, ao “Dragão Chinês” do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro e aos Cardadores de Vale de Ílhavo, que marcaram presença no desfile de S. João da Madeira nos anos anteriores à pandemia.

    Desfile culmina na Praça Luís Ribeiro 

    Tendo por tema o “Carnaval no Mundo”, a edição deste ano vai ao encontro da pluralidade de culturas e de países representados atualmente em S. João da Madeira e, por consequência, na comunidade educativa sanjoanense. 

    Com organização da Câmara Municipal em articulação com as escolas, o desfile terá início na zona junto ao hospital da cidade, percorrendo depois a Avenida Dr. Renato Araújo e culminando na Praça Luís Ribeiro, o que acontece pela primeira vez após a requalificação do centro cívico de S. João da Madeira.

    Introduzido na edição de 2019, o combate ao uso de embalagens de plástico de utilização única volta a ser uma marca no Carnaval das Escolas de 2023, com os participantes a recorrerem a recipientes de água reutilizáveis, nomeadamente as garrafas que a Câmara Municipal tem oferecido às escolas nos últimos anos.

    Alterações provisórias de trânsito

    Devido à realização do Carnaval das Escolas, as diferentes zonas abrangidas pelo evento estarão com trânsito condicionado entre as 9h00 e as 13h00 de sábado, pelo que a organização agradece a melhor compreensão da população e automobilistas, solicitando o recurso a vias alternativas nas suas deslocações, bem como uma atenção especial à sinalização provisória de trânsito e às indicações das autoridades.

    Caso as condições atmosféricas não permitam a realização do desfile do Carnaval das Escolas de S. João da Madeira neste sábado, 11 de fevereiro, o mesmo é adiado uma semana, para dia 18.

    Ministra da Habitação no Município de Ovar com Estratégia Local de Habitação foi o tema da visita

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    Marina Gonçalves, Ministra da Habitação, visitou hoje o Município de Ovar, onde teve oportunidade de conhecer de perto a estratégia local de habitação no Concelho de Ovar – as candidaturas aprovadas, as candidaturas já submetidas e as candidaturas a submeter ao IHRU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana), bem como as obras já concluídas e as que estão a iniciar no âmbito do “1º Direito”.

    Na sessão organizada no Salão Nobre estiveram presentes a presidente do Conselho Diretivo do IHRU, Isabel Dias, os deputados à Assembleia da República António Topa Gomes, Carla Madureira, , Ricardo Sousa e Helga Correia, presidente da Assembleia Municipal, vereadores da Câmara Municipal, presidentes das Juntas de Freguesia do concelho e técnicos das várias entidades.  A sessão foi marcada pela convergência de opiniões do presidente da Câmara Municipal de Ovar e da Ministra da Habitação, que encaram a habitação como uma prioridade. “Prioridade extrema na ação autarquia”, nas palavras de Salvador Malheiro, e uma prioridade do governo, porque “sem casa ninguém tem uma vida plena”, referiu a Ministra na sua intervenção. 

    A visita culminou com a deslocação a duas obras. Ao Conjunto Habitacional do Furadouro (obra já concluída) e composta por 50 gogos, que foi alvo de uma intervenção recente.  E ao Bairro D. Maria II – (candidatura em fase de submissão/análise) – Bairro localizado no Lugar do Casal, constituído por 52 frações, edifício constituído por 11 apartamentos com tipologias T3, 30 com tipologia T2 e 11 com tipologia T1.

    Recorde-se que a Estratégia Local de Habitação do Município de Ovar, avaliada em mais de 33 milhões de euros, preconiza as soluções habitacionais de reabilitação de frações e prédios habitacionais, aquisição e reabilitação de frações e prédios degradados e construção de novos prédios para habitação, em regime de arrendamento apoiado, num cômputo de 500 soluções habitacionais, sendo que 363 são de iniciativa municipal e 137 reportam a beneficiários diretos direcionadas a 928 pessoas a executar até junho de 2026.

    Museu Marítimo de Ílhavo estreia visitas guiadas por munícipes

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    O Museu Marítimo de Ílhavo promove este domingo, dia 12, às 16h30, a primeira visita do programa “O Meu Museu”, que dá a conhecer detalhes particulares da sua exposição permanente, através da perspetiva de uma pessoa da comunidade.

    Estas visitas especiais são gratuitas e enquadram-se sempre no dia aberto do Museu.

    Nesta primeira edição de “O Meu Museu”, a visita será orientada por Ana Maria Lopes, membro da direção dos Amigos do Museu de Ílhavo e antiga diretora do Museu (1990-199). Ana Maria Lopes é autora do blogue “Marintimidades”, onde escreve sobre o mar, a ria, as embarcações, as artes e a museologia.

    As inscrições para a visita “O Meu Museu” podem ser efetuadas através do endereço de e-mail: visitas.mmim-ilhavo.pt.

    Este domingo, é dia aberto no Museu Marítimo de Ílhavo, no Centro de Religiosidade Marítima e no Navio-Museu Santo André. A entrada é sempre gratuita ao segundo domingo de cada mês.

    Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga com níveis históricos em todas as linhas de atividade

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    O CHEDV ultrapassou os níveis máximos históricos em todas as linhas de atividade, superando mesmo os volumes de produção alcançados no período anterior à pandemia Covid-19, nomeadamente os do ano 2019, no qual já se haviam superado os máximos de produção anteriores.

    Por outro lado, o nível de satisfação dos utentes com os serviços prestados manteve-se em níveis muito elevados, sendo que 45,04% dos utentes classificam a sua experiência com a instituição com a pontuação de 9 ou 10 (numa escala de 0 a 10).

    O ano 2022 foi também muito positivo em termos de valorização e diferenciação da resposta assistencial aos doentes desta região, com destaque para a qualificação do apoio à urgência, com alargamento da presença de cardiologistas ou a introdução do apoio de gastrenterologistas, com o início da atividade de podologia, com especial destaque para o tratamento dos doentes com Pé Diabético.

    RESUMO DA ACTIVIDADE

    Linha AtividadeUnidade de medida20222019
    Internamenton.º doentes saídos18.22017.218
    Hosp. Domiciliárian.º doentes saídos370169
    Consulta Externan.º consultas318.301288.929
    Urgêncian.º atendimentos229.105217.622
    Cirurgian.º doentes20.12717.008
    Sessões de Hospital de Dian.º sessões34.22730.561
    MCDTs Análisesn.º análises2.649.6272.045.610
    • Reforço da atividade para melhorar os indicadores de acesso, conforme estratégia do Ministério da Saúde:

    Conseguimos assegurar que 94% das Consultas Externas foram realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)

    Conseguimos assegurar que 90% das Cirurgias foram realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)

    • Com este reforço da atividade realizada, conseguimos que o CHEDV tivesse assegurado

    uma execução total do Contrato Programa em 100,5%

    • O CHEDV tem uma prática de avaliação da satisfação dos seus utentes de acordo com a metodologia NPS (Net Promoter Score). Esta metodologia, usada de forma transversal por organizações de todos os sectores de actividade, avalia a satisfação dos utentes mediante a classificação que estes atribuem ao serviço obtido numa escala de 0 a 10. Essa metodologia foi introduzida em 2019
      • Até hoje (desde 2019) enviamos cerca de 475.000 inquéritos de satisfação;
      • Taxa de respostas de 11% (cerca de 55.000 respostas);
      • Os dados relativos a 2022 são os seguintes
        • 193.002 inquéritos enviados – Foram respondidos 33.457 (17,3%)
        • Respostas classificando com 9 ou 10 – 15.070 utentes, ou seja, 45,04%

    (de acordo com a metodologia NPS, são classificados de “Promotores”

    • Respostas classificando com 7 ou 8 – 11.481 utentes, ou seja, 34,32%

    (de acordo com a metodologia NPS, são classificados de “Promotores”

    • Respostas classificando entre 0 e 6 – 6.906 utentes, ou seja, 20,64%

    (de acordo com a metodologia NPS, são classificados de “Detratores”

    DIFERENCIAÇÃO DO CHEDV

    • Crescimento e valorização da resposta em Cardiologia, com alargamento do apoio ao Serviço de Urgência, que passou a ser garantido nos 7 dias da semana, algum que nunca tinha acontecido antes, com crescimento da atividade no Pacing, implantação de CRI, CRT, Eletrofisiologia e apoio de Cardiologia pediátrica;
      • Aposta na criação de unidades de cuidados intermédios de Medicina Interna e Cardiologia, que permitiram uma redução significativa dos doentes transferidos para outras unidades a partir do Serviço de Urgência e melhor capacidade para os acolher após atendimento em hospitais mais diferenciados);
      • Aumento da capacidade da Oncologia (mais tratamentos; 3 unidades);
      • Pneumologia com novo espaço e maior aposta em telemonitorização;
      • Radiologia de intervenção realizada internamente em parceria com entidade externa;
      • Gastroenterologia introduziu um sistema de apoio ao Serviço de Urgência nos dias úteis e assegurou a expansão da actividade do serviço para a Unidade de Oliveira de Azeméis;
      • Iniciamos a atividade de Podologia, com especial atenção à resposta dos doentes com Pé Diabético;
      • Maior internalização de atividade (Patologia Clínica e Cardiologia) – Redução de 24,6% face a 2021 (muito influenciado pelos testes Covid mas, mesmo assim, pelo menor recurso a MCDT ao exterior do que em 2019).

    Protocolo entre a ANSR e o CHULC permitirá um Raio X à sinistralidade com velocípedes e trotinetes

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    A Autoridade Nacional de Segurança (ANSR) e o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPE (CHULC) assinaram hoje um protocolo de cooperação para melhorar a informação relativa aos acidentes envolvendo os utilizadores de velocípedes[1] e equiparados, nomeadamente as trotinetas com motor.

    No âmbito deste protocolo, o CHULC irá fornecer dados detalhados destes utilizadores, nomeadamente a idade, o género, o grau da gravidade das lesões, os traumas sofridos, o local do acidente, os veículos intervenientes, entre outros, que irão permitir à ANSR, em complemento dos dados recolhidos pelas forças de segurança, aprofundar o conhecimento sobre a sinistralidade associada a estes veículos, de modo a desenvolver as medidas mais adequadas.

    A par dos modos ativos tradicionais, os novos modos de micromobilidade estão a mudar a forma como as pessoas se movem diariamente e isto traz novos e urgentes desafios para todos os que trabalham e têm responsabilidades no setor, pelo que a ANSR tem vindo a desenvolver várias iniciativas nesta matéria, a última das quais no passado dia 17 de janeiro, no seminário “Mobilidade Ativa: Futuro em Segurança” que juntou mais de duas dezenas de especialistas das mais diversas áreas que deram o seu contributo para a promoção da segurança rodoviária, nomeadamente dos utilizadores deste veículos.

    Embora a sinistralidade associada a estes utilizadores tenha diminuído ao longo da última década, em 2022[2] ainda perderam a vida 20 pessoas a andarem de bicicleta, representando 4,3% do total de mortos.

    Relativamente aos utilizadores de trotinetas, e embora não exista registo de vítimas mortais, de acordo com os dados registados pelas forças de segurança, face ao crescente aumento destes utilizadores, o número de feridos tem vindo a aumentar, tendo-se registado 14 feridos graves de janeiro até novembro de 2022, que compara com três em 2019, e 399 feridos ligeiros que compara com 81 em 2019.

    Em 2022, foram admitidas 995 pessoas na Urgência Geral e Polivalente do CHULC-Hospital de São José devido a acidentes envolvendo trotinetas. No mesmo período, deram entrada 359 pessoas no Centro de Responsabilidade Integrado de Traumatologia Ortopédica (CRITO).

    Cabe à ANSR, no âmbito das suas competências, receber e consolidar os dados recolhidos pelas forças de segurança referentes à sinistralidade rodoviária. Contudo, a recolha e registo de dados da sinistralidade associada à circulação de tais velocípedes é escassa uma vez que as entidades fiscalizadoras do trânsito nem sempre são chamadas ao local do acidente. Assim, em muitos casos são os estabelecimentos hospitalares as únicas entidades que têm acesso aos dados relativos aos acidentes ocorridos com velocípedes em decorrência dos cuidados de saúde prestados aos respetivos intervenientes.

    Com a assinatura deste protocolo estarão criadas as condições para aumentar o conhecimento sobre a sinistralidade deste tipo de veículos e das lesões sofridas pelos seus utilizadores, que é fundamental para que se faça um diagnóstico correto e para que se adotem as melhores medidas para que as nossas cidades sejam cidades modernas, inclusivas, sustentáveis, saudáveis e seguras.


    [1] Classificação de Velocipedes (Artigo 112º do Código da Estrada)

    1 – Velocípede é o veículo com duas ou mais rodas acionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos.

    2 – Velocípede com motor é o velocípede equipado com motor auxiliar com potência máxima contínua de 1,0 kW, cuja alimentação é reduzida progressivamente com o aumento da velocidade e interrompida se atingir a velocidade de 25 km/h, ou antes, se o condutor deixar de pedalar.

    3 – Para efeitos do disposto no presente Código, são equiparados a velocípedes:

    a) Os velocípedes com motor;

    b) As trotinetas com motor elétrico, bem como os dispositivos de circulação com motor elétrico, autoequilibrados e automotores ou outros meios de circulação análogos com motor, quando equipados com motor com potência máxima contínua de 0,25 kW e atingindo a velocidade máxima em patamar de 25 km/h.

    [2] vítimas a 24h, dados provisórios

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