| O OuTonalidades – circuito português de música ao vivo acaba de anunciar a Bolsa de Grupos para a próxima edição. São 76 os nomes pré-selecionados para o 26º OuTonalidades, a iniciar em setembro próximo. Já decorre, assim, o período de adesão dos Espaços de música ao vivo. Para a Bolsa de Grupos desta 26ª edição do OuTonalidades foram pré-selecionados 76 projetos musicais (63 portugueses e 13 estrangeiros), numa altura em que a música não pode mesmo parar. A lista completa, bem como o formulário de adesão de Espaços, está disponível no site oficial, em dorfeu.pt/outonalidades. Da lista nacional, constam nomes como Joana Alegre, disco.voador, himalion, Daniel Pereira Cristo, dois,pois, emmy Curl, O Marta, entre muitos outros, de inúmeros géneros musicais. Nos dias 8 e 9 de abril, em Águeda, decorrerá a Mostra OuTonalidades, com showcases de alguns dos grupos pré-selecionados para esta 26ª edição. A acreditação para programadores já está disponível online. Dos grupos estrangeiros pré-selecionados, há um leque de nomes espanhóis, brasileiros, italianos, checos, eslovacos, cubanos e franceses, fruto de Intercâmbios e Alianças estabelecidas com Fira Mediterrània, MUM, Musicamorfosi, Instituto Camões – Praga, World Music Festival Bratislava, Festival Saison Culturelle e Músicos em Movimiento. Por cada grupo estrangeiro acolhido em Portugal, haverá um grupo português a pisar palcos além fronteiras. Os grupos inscritos nesta 26ª edição foram avaliados por um leque de Conselheiros como João Nuno Silva, Luís Rei, Carlos Guerreiro, Fausto da Silva, João Parreira, Marito Pinto, Mariana Serafim e Marina Ginde. Do processo, feito em conjunto com a d’Orfeu AC, resulta esta lista de 76 grupos pré-selecionados para o OuTonalidades 2022/23. Em paralelo, a 25ª edição está a decorrer até 23 de março e o calendário está disponível no site oficial, em dorfeu.pt/outonalidades. |
| Adesão de Espaços e processo de programação: dorfeu.pt/outonalidades |
Há 76 grupos prontos a tocar no OuTonalidades 2022/23!
AVEIRO acolhe novamente Encontro Nacional de Grupos Promotores da Mobilidade Urbana
Esta será a 5ª edição do Encontro Nacional de Grupos Promotores da Mobilidade Urbana em Bicicleta, que teve a sua primeira edição em 2016 em Aveiro, por iniciativa e organização da Ciclaveiro. Tendo já passado por Lisboa em 2017, pela organização da Mubi, em 2018 por Guimarães, com a organização da GetGreen e em 2019 em Braga, pela mão da associação Braga Ciclável. Este é um encontro que tem vindo a marcar o panorama da mobilidade urbana em bicicleta em Portugal.
Nasceu com o propósito de reunir e conhecer pessoas, coletivos e projetos que contribuem para a promoção da utilização da bicicleta em contexto de mobilidade urbana em Portugal. Deste encontro, que tem vindo a estreitar laços de amizade e cooperação entre pessoas e organizações de norte a sul do país, já surgiram vários projetos que ganham forma através da troca de ideias, de experiências e de pensar coletivamente os objetivos comuns em prol da bicicleta como meio de transporte urbano.
Nesta 5ª edição, a Ciclaveiro acolhe em Aveiro novamente o Encontro Nacional, nos dias 25, 26 e 27 de Março em Aveiro e pretende elevar este trabalho de cooperação e promoção da mobilidade urbana em bicicleta, dando mais “espaço” a novas ideias e projetos, descobrindo novas respostas aos desafios coletivos e permitindo, de forma coesa, aplicar essas ideias, projetos e respostas a uma escala nacional.
Para mais informações:
https://ciclaveiro.pt/projetos/engpmub22/
Câmara de Águeda renova parceria para prestação de apoio de terapia da fala nas escolas
A Câmara Municipal de Águeda renovou a parceria com a CERCIAG – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Águeda, CRL. com o objetivo de prestar apoio de terapia da fala nos ensinos do Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho.
“É fundamental continuar o trabalho que vem sendo feito na rede de estabelecimentos de ensino do Município para apoiar as crianças que necessitam de ser acompanhadas por terapeutas da fala, essencial para uma intervenção o mais precoce possível no sentido de dirimir esta problemática que condiciona o processo de aprendizagem das nossas crianças”, disse Marlene Gaio, Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Águeda.
Este é um apoio que surge na sequência da sinalização de crianças com problemas de linguagem e em complementaridade com o trabalho realizado pelo GAPSI (Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Psicológico), ao nível da intervenção psicológica e das ações desenvolvidas pelo programa Educ@ra – Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, implementado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.
Para a Vereadora da Autarquia, a terapia da fala é uma ferramenta técnica e especializada que, em contexto escolar, é uma mais-valia tendo em conta que “é indispensável atual desde cedo junto das crianças com estas dificuldades”, o que, “sem dúvida, vai ter reflexos a curto, médio e longo prazo, na vida académica, social e profissional do indivíduo”.
A ação da terapia da fala, em contexto escolar, incide na avaliação e intervenção na área da comunicação verbal (articulação oral/escrita e fala) e da comunicação não-verbal, nomeadamente no que se refere à interação social e motricidade orofacial de alunos com multideficiência ou perturbações do espectro do autismo.
Assim, no âmbito desta parceria com a CERCIAG e integrado no projeto designado “Grão a Grão”, o apoio que a Câmara de Águeda presta na área vai incidir sobre duas modalidades de intervenção: direta e indireta.
A direta destina-se a crianças que foram identificadas como apresentando perturbações da linguagem e/ou fala, que vão beneficiar de uma intervenção terapêutica individualizada em contexto escolar. A indireta respeita a uma intervenção mais universal, nomeadamente através da realização e dinamização de ações, tendo como objetivo a prevenção e capacitação, destinadas a famílias, educadores e/ou professores, dotando-os de ferramentas e estratégias de promoção da consciência fonológica que poderão ser implementadas no dia-a-dia com as crianças, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelos especialistas.
Neste sentido, a Câmara de Águeda concede à CERCIAG um apoio de 24 mil euros para executar este projeto.
Refira-se que, além do apoio ao nível da terapia da fala, a Câmara Municipal de Águeda desenvolve apoio ao nível psicológico, através do GAPSI, que envolve técnicos especializados da Autarquia e de diferentes parceiros que cooperam nesta área, como a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, os Pioneiros e o Centro Social e Paroquial da Borralha.
Este apoio pode ser concretizado em cada escola do Concelho, de acordo com o estabelecido com cada agrupamento de escolas, visando colmatar as dificuldades sentidas pelas escolas e instituições do Concelho de Águeda, de forma a intervir eficazmente nas problemáticas emocionais e comportamentais das crianças dos ensinos Pré-escolar e 1.º Ciclo do Município.
Autarquia de Oliveira do Bairro promove formação de Gira-Volei para docentes das suas AECs
A ação decorreu no passado dia 28 de janeiro, no Polo Escolar de Vila Verde, no âmbito do Protocolo entre a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e a Associação de Voleibol do Porto (AVP), assinado em 2019.
De acordo com Susana Martins, Vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, “esta é mais uma iniciativa, no contexto das parcerias que temos estabelecido com várias entidades ligadas ao Desporto Escolar, com o objetivo de capacitar os nossos docentes da área desportiva com mais e melhores ferramentas de trabalho, para melhorar a prática desportiva dos nossos alunos”.
A formação, ministrada por Tiago Leite, técnico responsável da AVP, contou com uma componente teórico-prática e teve como principal objetivo o aperfeiçoamento desta modalidade desportiva, para aplicação de conhecimentos junto dos alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico.
O Gira-Volei é um jogo de iniciação ao voleibol, destinado aos jovens com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, que instituiu o 2×2 (dois contra dois) como método de iniciação simplificado e adaptado às necessidades das crianças.
Tendo como princípio básico a formação lúdica, foi adequado o tamanho do campo de jogo, o peso da bola, a altura da rede e as regras do jogo, tendo em conta a faixa etária a que se destina.
Recorde-se que o Município de Oliveira do Bairro recebeu em 2021 o galardão que assinala a sua adesão ao programa “Município Amigo do Desporto”, em reconhecimento pelo trabalho já realizado e pela sua estratégia nas áreas desportiva e da atividade física.
Oliveira do Bairro integra orgãos sociais da APTCVC
Lília Ana Águas, Vereadora da Cultura e do Turismo da autarquia bairradina, foi eleita Vogal do Conselho Fiscal da associação, tendo tomado posse em cerimónia realizada na cidade de Alcobaça, no passado dia 29 de janeiro.
A autarca de Oliveira do Bairro encontra nesta eleição “o reconhecimento, por parte dos Municípios que integram a associação, do contributo que temos dado neste contexto e do trabalho que temos realizado na preservação e promoção da nossa tradição cerâmica”.
De acordo com Lília Ana Águas, a indústria cerâmica tem “uma grande tradição e importância no Concelho de Oliveira do Bairro, que queremos potenciar enquanto fator identitário da nossa história e como património relevante da nossa oferta turística”.
Das iniciativas que a autarquia bairradina tem implementado nos últimos anos com o objetivo de dar visibilidade à cerâmica, enquanto “marca diferenciadora” do Concelho, destaca-se a reabilitação da antiga Cerâmica Rocha, que funcionou até ao início da década de 90 do século passado como fábrica de cerâmica e grés, num investimento de cerca de 700 mil euros.
Este espaço, inaugurado em julho de 2021, já promoveu e recebeu várias iniciativas no âmbito da cerâmica, como a exposição itinerante “Cerâmica Portuguesa”, da APTCVC, e as oficinas criativas de música com materiais cerâmicos, destinadas ao público mais jovem, para além de ter recebido a 1.ª edição do curso “Tecnologia Cerâmica”, promovido pela Universidade de Aveiro e pelo Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV).
Outros exemplos de iniciativas promovidas pelo Município no âmbito da cerâmica, são o mural de arte urbana na entrada da cidade, que apresenta elementos referentes a essa tradição, e o levantamento do património azulejar realizado em 2019, através da inventariação dos edifícios com azulejos existentes no concelho, que já deu origem a várias atividades.
Sobre a APTCVC
A APTCVC foi fundada em abril de 2018, tendo como membros municípios com fortes tradições ou importância económica no campo da cerâmica artesanal, patrimonial ou industrial.
Os principais objetivos desta associação passam pela defesa, valorização e divulgação do património cultural e histórico cerâmico, bem como o intercâmbio de experiências entre os associados, nomeadamente a nível da conservação do património, e o estabelecimento de parcerias entre cidades e vilas com vínculos tradicionais à cerâmica, seja do tipo produtivo, cultural ou de qualquer outro âmbito.
A APTCVC tem ainda por objetivo a promoção da criação artística e a difusão da cerâmica tradicional e contemporânea, bem como o incentivo de relações de cooperação e intercâmbios entre os municípios associados, a nível nacional ou na rede europeia.
CHBV dá as boas vindas a 70 novos médicos internos
Continuando a reforçar a sua vocação formativa, no início do próximo ano, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga vai receber 70 novos médicos internos, 44 dos quais vão frequentar a Formação Geral do Internato Médico, sendo os restantes 26 internos de Formação Específica (nas especialidades de: Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Ginecologia/Obstetrícia, Doenças Infeciosas, Imunohemoterapia, Medicina Interna, Medicina do Trabalho, Ortopedia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Reumatologia e, este ano pela primeira vez, Medicina Intensiva e Otorrinolaringologia – Serviços, que em 2021, foram considerados com idoneidade formativa).
O programa de integração, promovido pela Direção do Internato Médico, vai decorrer no próximo dia 03 de janeiro, tendo como principais objetivos o acolhimento e a promoção da satisfação pessoal e profissional dos novos médicos internos numa perspetiva do seu desenvolvimento individual e reforço da sua afiliação ao Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE.
O Município de Oliveira do Bairro aprovou 60mil euros de apoio aos bombeiros voluntários
Segundo Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, “temos trabalhado de forma bastante próxima com os dirigentes da associação, para dar resposta aos problemas e insuficiências que naturalmente vão surgindo, no sentido de garantir que os nossos bombeiros têm as melhores condições de trabalho possíveis, para poderem cumprir com eficácia e dignidade a sua importantíssima missão de proteger as nossas populações e os seus bens”.
Este apoio surge na sequência de um pedido da Direção da AHBVOB para poder avançar com a requalificação de vários espaços nas suas instalações, com vista à instalação de um ginásio e ampliação da camarata feminina, num investimento estimado, com base em Procedimento de Consulta Prévia entretanto realizado, de 71.200€ (+ IVA).
De recordar que, também em 2021, a autarquia bairradina atribuiu um apoio financeiro de 65 mil euros à mesma associação, no âmbito do Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios e Benefícios aos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro.
Ainda no mesmo ano, o Município aprovou um conjunto de apoios e benefícios aos membros da corporação de bombeiros voluntários do concelho. O Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios e Benefícios aos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro prevê a redução de pagamento das taxas urbanísticas, a compensação do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) liquidado, desconto de 20% no acesso a eventos ou iniciativas de carácter desportivo, cultural e recreativo que sejam organizados pela Câmara Municipal e acesso gratuito às Piscinas Municipais, em horários previamente convencionados entre a autarquia e a associação.
Este regulamento contempla ainda a comparticipação financeira anual, correspondente ao Escalão A na Ação Social Escolar, para os filhos e dependentes a cargo dos elementos da corporação de bombeiros de Oliveira do Bairro, que frequentem o pré-escolar, incluindo Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF), e o 1.º ciclo, em escolas do concelho, até ao valor correspondente a 25% do salário mínimo nacional.
O Município de Oliveira do Bairro abriu novo período de candidaturas para o Programa abem
As candidaturas para a atribuição do Cartão abem devem ser formalizadas até 30 de janeiro, mediante apresentação de requerimento, preferencialmente após entrevista social de pré-avaliação por parte dos serviços de Ação Social da autarquia. O requerimento encontra-se disponível no site do Município, em www.cm-olb.pt, e pode ser também obtido no Serviço de Ação Social e Idade Maior, entre as 9h00 e as 12h30 e das 14h00 às 16h30.
O Cartão abem – Rede Solidária do Medicamento, atribuído no âmbito desta iniciativa, permite ter acesso, de forma 100% gratuita, a medicamentos sujeitos a receita médica e comparticipados pelo SNS – Sistema Nacional de Saúde, em farmácias aderentes.
Recorde-se que em finais de 2021, o Executivo Municipal de Oliveira do Bairro concedeu este apoio a mais 52 pessoas, aumentando para 110 o número de munícipes abrangidos. Apesar da adenda ao protocolo com a Associação Dignitude, entidade responsável pelo programa, estabelecer um limite de 98 munícipes, o documento prevê a possibilidade de conceder este apoio a um maior número de beneficiários.
Lília Ana Águas, Vereadora da Ação Social, explicou na altura que “em Oliveira do Bairro, não deixamos ninguém para trás e procuramos sempre encontrar as melhores soluções para apoiar quem de facto precisa”. “Todas as candidaturas que cumpriram com os requisitos foram aprovadas e vão receber este apoio tão importante para as pessoas que não têm possibilidade de comprar os medicamentos que precisam”, acrescentou a autarca.
O “Programa abem – Rede Solidária do Medicamento” tem como objetivo dar resposta aos problemas de acesso a medicamentos, garantindo que todos os portugueses podem comprar os medicamentos comparticipados que lhes são prescritos.
De destacar que, em maio de 2020, e em pleno contexto de pandemia, o município bairradino decidiu reforçar o seu envolvimento e apoio aos seus munícipes, no âmbito da iniciativa, tornando-se parceiro do “Programa Emergência abem: COVID-19”, que permitiu apoiar 61 pessoas.
Como funciona o Cartão abem?
A cada beneficiário do programa é atribuído um cartão que lhe permite aceder de forma gratuita, nas farmácias aderentes, aos medicamentos prescritos através de receita médica e comparticipados pelo SNS.
De uma forma discreta, sem mais burocracias e com a dignidade que todos merecem, os beneficiários utilizam o seu cartão abem, como se tratasse de um cartão de pagamento.
São beneficiários deste programa pessoas carenciadas, pretendendo-se abranger também os casos de inesperada carência económica decorrentes de situações de desemprego ou de confronto com doença incapacitante, entre outros casos a analisar.
CHEDV com investimento de 4,5 milhões de euros para nova unidade de internamento em psiquiatria
A criação da nova unidade de internamento em psiquiatria no Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), com um investimento superior a 4,5 milhões de euros, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), vai ser uma realidade.
O contrato que garante este financiamento foi assinado na passada quarta-feira, dia 22 de dezembro, em Lisboa, numa cerimónia presidida pelo Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), onde foi celebrado o compromisso de investimento com o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV). Através deste investimento, as medidas previstas no programa “Reforma de Saúde Mental” do SNS, estarão concluídas até final de 2026.
Estes investimentos visam a conclusão da cobertura nacional de Serviços Locais de Saúde Mental, nas vertentes de internamento, ambulatório e intervenção comunitária, através da criação de serviços de internamento em unidades hospitalares ainda sem resposta na área de internamento de psiquiatria. O contrato assinado com o CHEDV foi um dos primeiros 4 contratos de execução do PRR a cargo do Ministério da Saúde em todo o país.
O objetivo é eliminar os internamentos de agudos em hospitais psiquiátricos ou em hospitais distantes da área de residência dos doentes» e reduzir para metade os internamentos no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa e no Hospital de Magalhães Lemos, no Porto. A concretização das medidas relativas à Saúde Mental visa garantir que a assistência em internamento psiquiátrico seja realizada em unidades situadas em hospitais gerais, e não em hospitais psiquiátricos, os quais não dispõem das valências médicas e de diagnóstico existentes nos hospitais gerais.
A criação desta unidade, que terá 30 camas, pretende ainda garantir que o internamento ocorre em unidades próximas dos locais de residência dos doentes, acabando com as assimetrias regionais e que o doente recebe os cuidados de psiquiatria no hospital geral da sua área, onde já recebe os cuidados das outras áreas da saúde, evitando a separação entre cuidados físicos e cuidados psiquiátricos.
Para Miguel Paiva, presidente do Conselho de Administração do CHEDV:
“A assinatura deste contrato passou a figurar como um dos mais importantes momentos da história do CHEDV. Em primeiro lugar porque este é o maior investimento feito na instituição depois da construção do Hospital de S. Sebastião. Em segundo lugar porque corresponde à continuação de uma estratégia de desenvolvimento da resposta na área da saúde mental, na qual nos temos diferenciado em todas as áreas do ambulatório e à qual faltava a resposta de internamento. Finalmente, porque vamos conseguir que o SNS assuma, nesta região, a resposta plena numa área tão crítica como é a da saúde mental, permitindo que os doentes e as famílias que aqui vivem tenham acesso a cuidados adequados às suas necessidades, sem precisarem de se deslocar ao Porto.”
Câmara de Águeda desativou mais de 1.100 ninhos de vespa asiática este ano
Os alertas chegaram ao Serviço Municipal de Proteção Civil de todas as freguesias do Concelho, designadamente: Aguada de Cima (101); União de Freguesias (UF) de Águeda e Borralha (177); Barrô e Aguada de Baixo (123); Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão (69); Fermentelos (59); Macinhata do Vouga (79); Préstimo e Macieira de Alcôba (37); Recardães e Espinhel (120); Travassô e Óis da Ribeira (79); Trofa, Segadães e Lamas do Vouga (113) e Valongo do Vouga (151).
A par da eliminação destes ninhos, foram também desativados, este ano, 30 ninhos de vespa europeia, sendo que a maior parte estava localizada em Valongo do Vouga (7) e Aguada de Cima (6).
Assim e no total, a Proteção Civil Municipal procedeu à desativação, este ano, de 1.163 ninhos de vespa em todo o território concelhio, considerando as várias espécies, entre a velutina (asiática), a crabro (europeia) e outras cuja presença tem menor expressão.
“A identificação e posterior eliminação dos ninhos, que deve ser feita de forma correta e segura pelos profissionais, é determinante para conter a propagação desta ameaça que representam as vespas, principalmente a asiática, não só para a saúde pública como para a biodiversidade, com impactos económicos sérios no setor da apicultura”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, apelando à população que alerte as autoridades sempre que avistem um ninho.
A vespa velutina ou asiática tem vindo a prejudicar as atividades agrícola e apícola, uma vez que esta vespa elimina o território das abelhas, levando à diminuição da atividade polinizadora das abelhas e, consequentemente, a produção de mel.
Evolução anual
Nos últimos anos, a quantidade de ninhos de vespa avistados e desativados no concelho tem aumentado consideravelmente. Desde 2016, em todo o concelho de Águeda, foram eliminados 3.884 ninhos de vespa asiática e 198 da europeia.
Comparando os últimos três anos, de 938 ninhos eliminados em todo o território concelhio, em 2019, foram destruídos 730 em 2020 e 1.163 este ano.
A diminuição verificada em 2020 pode ser explicada pela menor comunicação de avistamentos, que pode ser justificada pela pandemia, uma vez que devido aos períodos de contenção e confinamento, houve um menor fluxo de pessoas nas ruas e em circulação pelo concelho e, em consequência, menos ninhos avistados e reportados aos serviços de proteção civil para a sua remoção.
De 2020 para 2021 há, assim, um aumento exponencial de ninhos eliminados, mais 433, entre os quais estão mais 403 ninhos de vespa asiática (de 703 em 2020 para 1.108 em 2021).
Para uma correta, adequada e segura eliminação dos ninhos de vespas (asiáticas ou outras), devem ser alertados os serviços de proteção civil da Câmara de Águeda, através dos seguintes contactos: 234 610 070 ou 962 029 844, [email protected] ou ainda através do portal StopVespa do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (http://stopvespa.icnf.pt/).












