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    Câmara e ABIMOTA definem localização de CIT (Centro de Interface Tecnológica)

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    Neste encontro estiveram presentes o Presidente e Vice-Presidente da Câmara de Águeda, respetivamente Jorge Almeida e Edson Santos, e ainda o Chefe de Divisão Pedro Alves, bem como o Presidente, Vice-Presidente e Secretário-geral da ABIMOTA, respetivamente João Miranda, Miguel São Bento e Gil Nadais.

    A ABIMOTA, que solicitou esta reunião, apresentou globalmente os projetos em que está envolvida, nomeadamente o concurso às Agendas Mobilizadoras, que reúne 34 empresas, universidades e institutos de investigação e que viu, recentemente, validado o seu mérito, tendo passado à segunda fase do processo de seleção com uma avaliação de “Muito Bom”.

    Destaque, ao nível deste concurso, para o projeto de criação de um CIT, que visa dar resposta, principalmente, ao setor das duas rodas, uma vez que Portugal é o maior produtor europeu de bicicletas e componentes.

    Esta nova infraestrutura irá criar condições para apoiar a inovação e o desenvolvimento de novos materiais, produtos e modelos, trazendo para Portugal competências na área da inovação e desenvolvimento que, atualmente, estão centralizados noutros países.

    Cientes do interesse e valor de uma infraestrutura deste tipo para o setor das duas rodas e mobilidade suave, mas também para a economia local, regional e nacional, a Câmara Municipal de Águeda e a ABIMOTA chegaram à conclusão de que a melhor localização para a instalação do CIT será o Parque Empresarial do Casarão, tendo acordado desenvolver todos os trâmites subsequentes necessários à concretização do investimento (em termos de localização e aquisição de lotes para esta finalidade).

    Águeda é um exemplo de boas práticas nas áreas da Juventude e Educação

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    A Câmara Municipal de Águeda promoveu, ontem, no Centro de Artes, o 1.º Simpósio de Inovação Social, onde foram apresentados alguns dos projetos implementados no Concelho pelo Centro de Juventude de Águeda. Boas práticas que são replicadas noutros municípios e que são modelo a nível nacional e europeu.

    “Águeda é um exemplo”, disse João Vilaça, da Agência Nacional Erasmus+ Juventude em Ação, Desporto e Corpo Europeu de Solidariedade, que destacou, a propósito do “excelente trabalho” realizado em Águeda, o prémio que aquele organismo lhe atribuiu, no passado domingo, dia 5, no Dia internacional do Voluntário, pelo projeto Job(S)olidarity 2.0.

    O Centro de Juventude recebeu o galardão de projeto inspirador, uma distinção que “é, sem sombra de dúvida, motivo de orgulho para todos e, ao mesmo tempo, um objetivo de sempre, o de inspirar as nossas comunidades com ações, atitudes e projetos assentes na solidariedade”, disse Marlene Gaio, Vereadora da Coesão e Inovação Social, Solidariedade e Família da Câmara de Águeda.

    Ana Moutas, coordenadora do Centro de Juventude de Águeda, salientou que este galardão é motivo de orgulho. “Deixa-nos naturalmente muito satisfeitos, porque é um pouco o reconhecimento do trabalho que se tem feito em Águeda”, disse, salientando que o projeto premiado “visa essencialmente trabalhar as competências pessoais, sociais e profissionais de jovens”.

    No encontro de ontem, perante vários agentes sociais, a Vereadora Marlene Gaio declarou que “a Juventude e a Educação têm sido, desde sempre, duas áreas de intervenção privilegiadas da Câmara Municipal” e que vão continuar a merecer toda a atenção por parte do Município. De entre o trabalho realizado pelo Centro de Juventude desde 2019, com o apoio da Autarquia enquanto investidor social, ontem foram destacados o VOGUI e o EMOACTION, sendo que no primeiro foram abrangidos cerca de 600 jovens e no segundo cerca de 1.500 crianças e adolescentes e 155 pais e educadores.

    São duas áreas de intervenção “muito interessantes, que têm em vista a promoção do desenvolvimento e crescimento dos jovens, procurando dotá-los de competências sociais, pessoais e emocionais, que são ferramentas importantíssimas para potenciar o seu desenvolvimento, ajudá-los a inserir no mercado do trabalho e torná-los profissionais mais capazes”, disse ainda Marlene Gaio, disponibilizando a Câmara Municipal para continuar a apoiar este tipo de iniciativas. Até porque, “as nossas crianças e jovens são o futuro de amanhã e deles depende o desenvolvimento do nosso concelho”.

    Foram estas boas práticas, desenvolvidas no Centro de Juventude de Águeda e pelo Município que estiveram ontem em foco no 1.º Simpósio de Inovação Social, encontro onde a Agência Nacional Erasmus+ Juventude em Ação, Desporto e Corpo Europeu de Solidariedade apresentou as oportunidades que as organizações e os jovens têm no âmbito destes dois programas (Erasmus+ e Corpo Europeu de Solidariedade), que, no quadro europeu, têm um bolo financeiro de 29,2 mil milhões de euros para apoiar projetos destinados aos jovens.

    João Vilaça, representante daquela agência com sede em Braga, sublinhou que “o programa Erasmus+ quase duplicou o orçamento disponível relativamente aos últimos sete anos; são muitas oportunidades que existem para as organizações, para os jovens”, pelo que, defendeu, “faz todo o sentido que a agência se desloque a este tipo de eventos para que as organizações tenham consciência de que existe uma estrutura em Portugal que os pode ajudar a desenvolver projetos e a financiar ações”, muitas das quais até já iniciaram mas que “precisam de um impulso para continuar”.

    AEVA foi distinguida com MENÇÃO HONROSA

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    A distinção ocorreu no 8º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável, que se realizou no dia 7 de dezembro de 2021, no Convento de São Francisco, em Coimbra. Mais informamos que foram admitidas a concurso 145 candidaturas, sendo 9 à categoria Conhecimento+, 62 à categoria Saúde+ e 74 à categoria Vida+.

    No momento de receber o prémio das mãos da Senhora Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o Diretor da AEVA, Jorge Castro, afirmou ser este “o reconhecimento da bondade e da solidariedade intergeracional dos jovens que frequentam a Escola Profissional de Aveiro; tantas vezes excluídos e considerados antissociais, está aqui um exemplo da capacidade dos nossos jovens fazerem coisas sérias e a sério que servem os que mais necessitam e aqueles que precisam de ser cuidados doutra maneira”. Afirmou ainda que “o que é preciso é trabalhar também seriamente com os jovens, dando sentido ao que lhes é pedido para fazerem, seja na escola, seja na vida.”

    SAIBA MAIS SOBRE O CONCURSO AQUI

    A Câmara Municipal de Águeda, numa parceria com a UBA , vai promover os “Concertos de Inverno”

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    A Câmara Municipal de Águeda, numa parceria com a UBA – União de Bandas de Águeda, vai promover os “Concertos de Inverno”, levando os espetáculos às 11 freguesias do concelho, num investimento da Autarquia de 60 mil euros. A intenção é realizar estes concertos este inverno, durante os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, sendo que o seu agendamento poderá estar dependente da evolução pandémica e da conciliação destas datas com as bandas e Juntas/Uniões de Freguesia.

    De acordo com o escalonamento previsto, os concertos acontecerão em cada uma das freguesias, do seguinte modo: Banda Alvarense em Travassô, Castanheira do Vouga e Fermentelos; Banda Castanheirense em Óis da Ribeira, Belazaima do Chão e Trofa do Vouga; Banda Marcial de Fermentelos em Macinhata do Vouga, Casal de Álvaro e Travassô; Banda Nova de Fermentelos em Aguada de Baixo, Recardães/Espinhel e Águeda/Borralha; Orquestra Filarmónica 12 de Abril em Valongo do Vouga, Préstimo/Macieira de Alcôba e Aguada de Cima.

    O grande objetivo desta iniciativa, apresentada na sexta-feira passada, no Salão Nobre da Autarquia, é “divulgar a nossa cultura pelo nosso território”, começou por dizer Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda, frisando que este é um “forte contributo” camarário para apoiar “um setor que tem sentido na pele as dificuldades geradas pela não realização de eventos em sequência das medidas de contenção da pandemia”.

    Trata-se, portanto, de um apoio extraordinário e que, além de “elogiar o trabalho que as bandas têm feito em prol da cultura aguedense”, é demonstrativo de que a Câmara “está ao lado dos agentes culturais” e que reconhece “o enorme esforço que têm feito ao longo destes dois anos de pandemia por estas coletividades, nunca parando a sua atividade de formação musical dos nossos jovens”.

    Tendo em conta a atual evolução da pandemia em Portugal (e as subsequentes medidas de contenção), ainda não estão definidas as datas dos concertos, um anúncio que será feito oportunamente e à medida que forem agendados.

    Ainda assim, o desafio é promover esta área cultural em todo o território concelhio, num projeto que vai além destes 15 concertos. “Conto com vocês (bandas) para que possamos, nos próximos quatro anos, criar aqui um projeto diferenciador, dinamizando também a participação das bandas nas festas e romarias do concelho, revitalizando e promovendo as nossas raízes culturais e tradicionais”, declarou Edson Santos.

    “Temos muitas tradições, romarias e festas populares, muitas das quais centenárias, onde as bandas tinham uma presença regular, e que muitas vezes acabaram por se perder”, disse o Vice-Presidente, defendendo que a Câmara de Águeda está atenta e pretende prestar apoio para que estas tradições não se percam.

    António Almeida da Silva, presidente da UBA, agradeceu o apoio prestado e a disponibilidade – financeira, logística e institucional – da Câmara de Águeda, salientando que as bandas são “um bem inestimável no concelho”, com “uma riqueza que é reconhecida além-fronteiras, levando o nome de Águeda por várias regiões e países”. Não obstante, desabafou que estas associações culturais passam “por enormes dificuldades”, com os professores e demais elementos a fazerem “grandes sacrifícios” para continuarem a “divulgar a música e a servir o concelho”.

    “É altura de recuperarmos algumas destas tradições”, disse Marlene Gaio, Vereadora da Câmara de Águeda, na sessão de apresentação dos “Concertos de Inverno”, salientando que este apoio prestado às bandas “é um sinal claro de que a Câmara está disponível para apoiar estas bandas que são a identidade dos aguedenses”.

    Vasco Oliveira, Vereador da Câmara de Águeda, também enalteceu o mérito desta iniciativa, que apoia “a riqueza fantástica que temos no nosso concelho”, numa altura que “está a ser difícil para todos”.

    Documentário sobre a jovem ativista Greta Thunberg apresentado nas escolas de São João da Madeira

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    “Eu sou a Greta”, o documentário que conta a história da jovem ativista sueca pelo clima, será apresentado nas escolas de S. João da Madeira no âmbito do programa “Cine S. João nas Escolas”, integrado no Projeto Educativo Municipal.

    O ativismo de Greta Thunberg começou depois de convencer os seus pais a adotarem várias opções de estilo de vida para reduzir sua própria pegada de carbono. Em agosto de 2018, a jovem ausentava-se das aulas para protestar, próxima ao parlamento sueco, exigindo mais ações para mitigar as mudanças climáticas por parte dos políticos de seu país.

    Desde então, já discursou em diversos fóruns mundiais, nomeadamente na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2018, tendo recebido inúmeros prémios, incluindo uma bolsa honorária da Royal Scottish Geographical Society e a inclusão na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo de acordo com a Forbes em 2019 e duas indicações consecutivas para o Prémio Nobel da Paz em 2019 e 2020.

    O documentário “Eu sou a Greta” retrata o início da luta da jovem sueca. Mesmo numa altura menos mediática, o realizador Nathan Grossman começou a filmar a rapariga responsável pelo início da greve escolar contra as alterações climáticas. O filme mostra a faceta pessoal da jovem, que completou 18 anos, e dá a conhecer as dificuldades próprias da adolescência e a forma como lida com a síndrome de Asperger.

    Nas escolas de S. João da Madeira, o documentário será exibido com um debate com as turmas inscritas pelos professores: na Escola Secundária Dr. Serafim Leite, no dia 9 de dezembro, pelas 09h25; na Escola Secundária João da Silva Correia, no dia 9 de dezembro, pelas 14h30; na Escola Secundária Oliveira Júnior, no dia 10 de dezembro, pelas 09h00 e 11h00, e, finalmente, no Centro de Educação Integral, no dia 10, pelas 14h00.

    AEVA recebe prémio inclusivo E+ no setor do ensino e formação profissional

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    A Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação (ANE+EF)  tem vindo a desenvolver um trabalho ímpar na área da inclusão e da promoção das potencialidades do Programa Erasmus+ junto dos públicos com menos oportunidades, através do trabalho desenvolvido pelo conjunto de trabalhadoras da ANE+ EF, que constituem o Grupo de Trabalho Equidade e Inclusão.

    Atuando na base da Estratégia de Equidade e Inclusão da Agência Nacional Erasmus+, para além de um conjunto de iniciativas e atividades que foram desenvolvidas ao longo do ano, a ANE+EF realizou, no dia 30 de novembro, o VI Seminário Erasmus+ Equidade e Inclusão potencialidades do programa Erasmus+.

    Este ano, num formato híbrido, o evento ganhou uma dimensão internacional, não só com a participação de vários oradores internacionais, mas também porque foi transmitido para todo o mundo através das redes sociais, com tradução integral em inglês.

    Num evento que teve a duração de 6 horas, a abertura ficou a cargo do Diretor da Escola Profissional Amar Terra Verde, João Nogueira, da Diretora da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, Ana Cristina Perdigão, e da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

    O evento contou com várias temáticas como diversidade e mobilidade, igualdade e não discriminação, acessibilidade, oportunidades do Programa Erasmus+, internacionalização e inclusão e diversidade e inclusão, onde onze oradores, com créditos reconhecidos, apresentaram as suas ideias e experiência neste caminho tão difícil, mas ao mesmo tempo gratificante pelos resultados que têm sido alcançados.

    Destas intervenções destaca-se a apresentação de ferramentas, instrumentos e projetos que, com um enquadramento europeu, acabam por estimular a diversificação da oferta do programa e encorajam a participação dos estudantes, ao mesmo tempo que lhes providenciam o suporte necessário, e a referência às barreiras ainda existentes e a uma luta de muitos anos para as tentar quebrar, trazer conhecimento e dar voz a muitas pessoas que vivem no silêncio.

    No decorrer do evento foram ainda entregues quatro Prémios Inclusivos E+, uma ferramenta criada pela Agência Nacional para promover e dar destaque às instituições, uma de cada setor de ensino, que se destacaram pela sua atuação no campo da Equidade e Inclusão. A AEVA recebeu um destes Prémios Inclusivos E+, no setor do Ensino e Formação Profissional, pelo projeto 2020-1-PT01-KA202-078758 – Learning Through Game Playing – an Inclusive Approach! do qual é a entidade coordenadora! 

    Neste evento foram ainda apresentados vídeos sobre os Role Models, que, ao longo das duas edições da Iniciativa Europeia Network of Role Models, juntamente com as respetivas Câmaras Municipais, foram dando um contributo fundamental na implementação da Estratégia de Equidade e Inclusão da Agência Nacional Erasmus+, que, com esforço, nos seus territórios, procuraram alterar paulatinamente mentalidades em prol da inclusão, sempre com a chancela do Programa Erasmus+.

    O Centro de Recolha Animal do Município de Oliveira do Bairro conta com serviços de identificação eletrónica

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    O Centro de Recolha Animal do Município de Oliveira do Bairro conta com serviços de identificação eletrónica (microchip), boletim sanitário e vacinação antirrábica para animais de companhia, obrigatórios por lei.

    De acordo com Susana Martins, Vereadora do Pelouro da Saúde e Bem-Estar Animal da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, “os preços são praticamente simbólicos, sendo 1€ para o boletim sanitário, 2,5€ para o microchip e 10€ para a vacina antirrábica”. “Sendo obrigatório por lei, é uma oportunidade para que as pessoas cumpram o seu dever e contribuam para o bem-estar dos seus animais de companhia e para a saúde pública”, acrescentou a autarca.

    Os tutores de animais de companhia que necessitem destes serviços devem deslocar-se ao Centro de Recolha Animal localizado na vila da Palhaça, junto ao recinto da feira, às sextas-feiras, entre as 14h00 e as 17h00.

    De acordo com a legislação em vigor, a vacina antirrábica, ou vacina da raiva, é de administração obrigatória em cães com mais de 3 meses de idade. O período para revacinação pode variar entre 1 e 3 anos, dependendo das especificações técnicas das vacinas e da indicação médico-veterinária.

    A colocação do microchip é obrigatória para todos os cães nascidos após 2008 e é também, desde 2019, obrigatória para gatos. Este microchip serve para identificar animais que estejam perdidos e tem como objetivo contrariar o seu abandono, promovendo a posse responsável de animais de companhia.

    O dispositivo, do tamanho aproximado de um grão de arroz, é colocado nos animais por um médico veterinário, através de uma injeção subcutânea. A sua “leitura” vai permitir identificar o código numérico associado ao animal e, posteriormente, reconhecer o tutor através da informação constante na base de dados do Sistema de Informação de Animais de Companhia.

    O Boletim Sanitário de Cães e Gatos, também obrigatório por lei, é o documento de registo do histórico sanitário destes animais em território nacional, tendo um número único associado, que permite a sua rastreabilidade. A emissão destes boletins é exclusivamente feita por um médico veterinário clínico em exercício de funções, assegurando-se o rigor das informações que nele são contidas.

    O Centro de Recolha Animal do Município de Oliveira do Bairro conta ainda com o serviço de adoção de animais. O processo de adoção é bastante simples, sendo necessário que o adotante seja maior de idade e apresente o seu Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte. Nestes casos de adoção, o Município oferece a esterilização do animal. A marcação para visita ao centro pode ser feita através do e-mail [email protected] ou do telefone 234 732 100.

    Câmara de Águeda reabilita Ribeira do Ameal, Ribeira da Aguieira e Rio Marnel

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    Empreitada vai começar esta semana, com a limpeza e reabilitação das margens daqueles três cursos de água

    Os trabalhos de Reabilitação e Valorização da Ribeira do Ameal (Ecogaleria de Águeda), Ribeira da Aguieira e Rio Marnel, no Concelho de Águeda, vão ter início esta semana. A empreitada, a cargo da Câmara Municipal de Águeda, foi lançada na passada terça-feira, na Casa dos Rios, em Valongo do Vouga, num momento aproveitado para sensibilizar os proprietários dos terrenos contíguos às linhas de água para a importância da sua limpeza e manutenção.

    Esta intervenção comporta um investimento de 144.523 euros (acrescidos de IVA), sendo cofinanciada em 100 mil euros pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ao abrigo de um protocolo firmado com a Autarquia.

    “Esperemos que este seja o princípio de muitas outras intervenções a realizar em Águeda”, afirmou Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, no momento de lançar esta empreitada, que avalia como “oportuna e muito necessária”. Apesar do apoio financeiro conseguido, o Edil considera que é escasso para o que Águeda precisa. “É muito pouco para quem já fez tanto e para quem quer fazer muito mais”, declarou, desiludido por ver “esbanjados milhões para outros lados”.

    “Águeda precisa de uma atenção. Temos ideias e projetos, muitos dos quais assumimos e que não são da nossa competência, porque queremos melhorar a qualidade dos nossos rios e ribeiras”, disse Jorge Almeida, apontando alguns cuja intervenção considera urgente, como “o Rio Vouga, que está péssimo, e a ribeira da Alombada”. Estes, e outros cursos de água do concelho, “estão a precisar de reabilitação, à imagem do que continuamos a fazer no Águeda e Alfusqueiro, através do Programa LIFE”, declarou.

    O Presidente da Câmara de Águeda fala de zonas com décadas de abandono. “As pessoas antigamente cuidavam, porque viviam da agricultura e por isso mantinham os terrenos cuidados, agora a maior parte dos terrenos, que são privados, estão abandonados, o que dificulta todo este processo de reabilitação”, sublinhou.

    Reiterando que este trabalho de limpeza e manutenção dos terrenos junto às linhas de água “não é mesmo competência das Câmara Municipais”, Jorge Almeida defendeu que as Autarquias estão “focadas e interessadas em ser parte da solução para este problema. As câmaras e juntas de freguesia estão bem cientes do seu verdadeiro papel, assumimo-lo e temos uma vontade enorme, mas precisamos que nos ajudem”, disse, apelando à APA, presente na sessão, para apoiar mais as autarquias neste processo. Até porque, frisou, este tipo de intervenções são necessárias com regularidade, lembrando o Rio Cértima “já está a precisar de novo” de ser limpo.

    É hora de metermos mãos à obra”

    Ana Paula Malo, em representação da APA, ouviu o recado, reconheceu que “Águeda tem situações a precisarem de intervenção” e afirmou que aquele organismo governamental “está disponível para acudir” e “tem intenções de apoiar os Municípios e Juntas de Freguesia”. Até porque, “é um facto que não é sua competência fazer este tipo de intervenções”, pretendendo apoiar as autarquias “nestas missões em que se estão a substituir aos proprietários”.

    Destacou o trabalho que está a ser feito em Águeda e apontou a importância das ações, como a realizada na terça-feira em Valongo do Vouga, no sentido de sensibilizar os proprietários de que “os terrenos são deles e que são responsáveis pela sua limpeza e manutenção e que com o abandono só com uma intervenção mais profunda (como a que agora vai decorrer) é que é possível resolver”. Ainda assim “é necessário mais”, mas, apontou, “não há dinheiro para tudo o que os sonhos querem”.

    Luís Filipe Falcão, presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, agradeceu a população presente, sublinhando que este é um processo que necessita “do envolvimento da comunidade”, porque “a responsabilidade dos rios não é só das autarquias; é de todos nós. E os proprietários que confinam com os rios também têm responsabilidades”, frisou.

    O autarca disse contar “com os particulares para que este projeto possa ser realizado, porque só trabalhando de perto e em conjunto com as pessoas, é que vamos conseguir ir mais longe”.

    Esta “é a hora de metermos mãos à obra, sob pena de hipotecarmos o futuro”, defendeu, salientando que, em Valongo do Vouga, há muito que a questão ambiental é área central na forma de gerir e de atuação da Junta de Freguesia. Lembrou, a propósito da intervenção que vai ser iniciada, que no Ameal e no Marnel passeava-se junto às margens. “Há aqui um conjunto de histórias que temos todos a obrigação de recuperar, por todos os motivos e pela questão ambiental. É para isso que estamos aqui a trabalhar”, concluiu.

    Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios e técnico projetista da intervenção que vai ser iniciada no Ameal, Agueira e Marnel, lembrou que o concelho de Águeda tem 20 mil quilómetros de linhas de água e que estas, para além da sua beleza ambiental, são “uma barreira natural contra incêndios”. Apontou os bons exemplos e boas práticas implementadas pela Câmara de Águeda nesta área da reabilitação de zonas ribeirinhas, como na Aguieira, um “corredor ecológico que está a funcionar”, sendo ainda “um espaço demonstrativo da aplicação de técnicas de engenharia natural” e “um exemplo nacional do que queremos promover em termos de atuação”.

    São este tipo de soluções e de técnicas que vão ser replicadas nesta intervenção que vai começar esta semana.

    O Município de Vagos foi finalista do concurso municípios do ano 2021

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    Concorrendo com o projeto “Vagos +Comércio”, o Município de Vagos foi um dos finalistas nomeados para o concurso Municípios do Ano 2021 que teve lugar na ilha da Madeira

    O Município de Vagos esteve presente na cerimónia de entrega dos prémios e distinções “Municípios do Ano 2021”, que decorreu na passada quinta-feira, no Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, sendo um dos municípios finalistas na categoria “Centro (mais de 20.000 habitantes)” através do projeto de sucesso “Vagos +Comércio – Programa de Revitalização do comércio tradicional e de serviços” com enfoque na campanha de vouchers que há 15 meses vem decorrendo no concelho e que tem auxiliado na dinâmica do comércio tradicional em cenário de pandemia COVID-19.

    O concurso Municípios do Ano é uma iniciativa promovida pela Universidade do Minho, através da plataforma UM-Cidades que tem como objetivos principais reconhecer e premiar as boas práticas em projetos implementados pelos municípios com impactos assinaláveis nas vilas, cidades e no território, na economia e na sociedade, que promovam o crescimento, a inclusão e/ou a sustentabilidade. Visa igualmente colocar na agenda a temática do desenvolvimento integrado dos territórios, focada no papel e ação dos municípios, dar visibilidade e reconhecer, em diferentes categorias, realidades diversas que incluam as cidades, mas também os territórios de baixa densidade populacional, nas diferentes regiões do país.

    Esta foi uma oportunidade aproveitada para elevar o nome do Município de Vagos e de dar a conhecer as boas práticas, nomeadamente, através de um programa que teve, reconhecidamente, um impacto bastante significativo quer na população, quer no comércio tradicional.

    Pedro Machado realça importância dos visitantes nacionais no Congresso da APAVT

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    Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, defendeu hoje, em Aveiro, a importância dos visitantes nacionais e de se reforçar a aposta no mercado interno, enquanto motor de desenvolvimento turístico. “Parte significativa dos bons resultados que reconquistámos em 2021, deste processo de recuperação, deveu-se a termos voltado a olhar para o mercado interno. Portugal redescobriu as suas valências e as suas capacidades de poder gerar e atrair cada vez mais visitantes”, sublinhou, na sessão de encerramento do 46.º Congresso da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.

    Além de Pedro Machado, a sessão de encerramento contou com a  participação de Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT. A sessão de abertura do evento, na quarta-feira, foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Ao longo dos três dias de congresso, os participantes tiveram a oportunidade de ouvir palestras de Álvaro Siza Vieira, ministro da Economia, Paulo Portas, ex-vice-primeiro-ministro, e muitas personalidades ligadas ao setor do Turismo.

    Na sua intervenção, Pedro Machado frisou que, para que o mercado interno continue a florescer, é necessário que o Governo olhe com redobrada atenção para as entidades regionais de turismo. “As entidades regionais têm um papel importante, em parceria e em cooperação com os outros organismos, no crescimento da atividade turística no futuro próximo. Precisamos de continuar a trabalhar em conjunto com o Governo, no sentido de reforçarmos os aspetos ligados à promoção e de reforçarmos igualmente a autonomia das organizações regionais, que são ativos e simultaneamente parceiros do Turismo de Portugal neste trabalho conjunto”, considerou.A atenção especial que deve ser dado ao mercado nacional deve ser complementada com a atração de visitantes estrangeiros, em particular de Espanha, disse também Pedro Machado: “Portugal tem a mais-valia de ser um exemplo internacional no clean and safe, que seguramente nos vai permitir, num espaço curto de tempo, retomarmos o turismo internacional. No Centro de Portugal olhamos muito particularmente para a relação que temos com o nosso primeiro mercado emissor, que é Espanha. A relação com Espanha, com quem trabalhamos há 3 anos, tem vindo claramente a dar resultados muito positivos. Este mercado, que tem 50 milhões de consumidores aqui ao lado, é particularmente relevante no trabalho conjunto de geramos negócio, também para os operadores e para as agências de viagens”.O presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal lembrou ainda que a pandemia trouxe oportunidades a destinos turísticos menos massificados. “Cerca de 51% dos viajantes globais estão disponíveis para alterar o seu destino de férias, se a proposta de valor apresentada contribuir para a diminuição da pegada ecológica e para a descarbonização. Não é uma moda, é a realidade e tem valor no negócio. Abre-se aqui um novo normal, que é a possibilidade de destinos alternativos, que não estavam na primeira linha dos destinos mais massificados, criarem uma janela de novas oportunidades”, destacou. O 46.º Congresso da APAVT realizou-se de 1 a 3 de dezembro, no Centro de Congressos de Aveiro. O evento contou com o apoio da Turismo Centro de Portugal.

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