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    Sanjotec marca presença na Web Summit 2020 que decorre em formato totalmente digital

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    Parque de Ciência e Tecnologia de S. João da Madeira participa neste evento global, com cerca de 500 oradores.

    A Web Summit 2020 decorre, pela primeira vez, em formato totalmente digital, entre os dias 2 a 4 de dezembro, e a Sanjotec – Parque de Ciência e Tecnologia de S. João da Madeira irá participar. Com cerca de 500 oradores, a conferência vai abrir com Jimmy Wales, o fundador da Wikipédia, estando também previstas, ao longo do evento, intervenções de nomes como Brad Smith, da Microsoft, Eric Yuan, fundador do Zoom, Liang Hua, da Huawei, Siyabulela Mandela, neto de Nelson Mandela, e José Mourinho, entre outras figuras do desporto.

    O “networking” faz-se através da aplicação “web” que foi desenvolvida para ajudar na interação entre os participantes, com acesso aos oradores, e o compromisso assumido é garantir 10 mil reuniões face a face, por vídeo, entre empresas portuguesas, investidores internacionais, clientes, parceiros e jornalistas.

    Este ano há um canal dedicado a Portugal e a iniciativas focadas nas “startups” e empresas portuguesas, suportando desenvolvimento “open source”, mulheres na tecnologia e negócios em Lisboa, assim como a Lisboa Green Capital 2020.

    Covid-19: Plano de vacinação apresentado na quinta-feira

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    O plano nacional de vacinação contra a covid-19 vai ser apresentado na quinta-feira, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, que se reúne na véspera com a equipa que está a elaborar este plano.

    Hoje, em entrevista à rádio Observador, o primeiro-ministro anunciou que na quinta-feira será apresentado o plano de vacinação de combate à covid-19, rejeitando que Portugal esteja atrasado em relação a outros países por considerar que o país está “bem a tempo”.

    À agência Lusa, o gabinete de António Costa adiantou que na véspera desta apresentação, na quarta-feira à tarde, o primeiro-ministro recebe na residência oficial, em Lisboa, a equipa que está a elaborar este plano.

    Nesta reunião participam ainda, além da equipa coordenadora do plano, os ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, assim como o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.

    Lusa

    Sindicato mantém greve de uma semana que arrancava hoje nas escolas

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    O Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai manter a greve de uma semana de docentes e não docentes que arrancava hoje, apesar de as escolas estarem encerradas nos primeiros dois dias, confirmou o coordenador nacional.

    Em declarações à Lusa, André Pestana explicou que a decisão do governo de encerrar as escolas na véspera do feriado da Restauração da Independência, na terça-feira, não invalida a luta dos profissionais. Por isso, a greve que começaria hoje e termina sexta-feira mantém-se e, segundo o coordenador nacional do STOP vários professores já confirmaram ao sindicado que não iriam trabalhar nos próximos dias.

    A greve dirige-se a todos os trabalhadores das escolas, da investigação científica e cultural e da formação profissional, quer trabalhem em estabelecimentos públicos ou privados, sendo o serviço associado a exames a única exceção. As razões da greve prendem-se com as condições de trabalho, mas também com a forma como está a ser tratada a pandemia de covid-19 nos estabelecimentos de ensino, justificou o STOP quando anunciou o protesto há duas semanas.

    O sindicato exige que seja desenhado um protocolo igual em todo o país que “torne uniformes as medidas a adotar perante infeções da covid-19 nas escolas”, com testes para todos os contactos próximos, incluindo os da escola. Também os procedimentos de prevenção da covid-19 devem ser uniformizados em todas as escolas, nomeadamente a medição da temperatura corporal a toda a comunidade educativa à entrada dos estabelecimentos de ensino.

    Por outro lado, o sindicato queixa-se da falta de transparência na informação e pede que sejam conhecidos “os reais números de casos covid-19” em ambiente escolar: “A sociedade tem direito a saber o que realmente se passa nas nossas escolas e não é com ‘secretismos’ que as escolas ganham confiança das comunidades educativas”.

    Outra das exigências é a contratação de todo o pessoal docente e não docente que é necessário para acompanhar devidamente os alunos. “Também é fundamental a valorização destes profissionais da educação (em particular do pessoal não docente) cada vez mais essenciais para a segurança e bem-estar dos nossos alunos e de todas as comunidades educativas”, acrescenta o STOP.

    Para o sindicato é ainda necessário um regime de proteção dirigido aos profissionais de educação que fazem parte dos grupos de risco no contexto da pandemia, que estão definidos pela Direção-Geral da Saúde. O STOP volta a exigir a redução do número de alunos por turma, lembrando que tal medida traz vantagens no contexto atual da pandemia, mas permite também uma melhor qualidade de ensino. “Apesar da narrativa do governo, em muitas escolas não estão garantidas condições de segurança e de qualidade de ensino para os alunos, profissionais de educação e respetivas famílias”, acusa o sindicato.

    O STOP lembra que ainda existem “milhares de alunos sem professores de várias disciplinas” assim como “faltam milhares de assistentes operacionais nas escolas, estes que são particularmente essenciais para garantir a higiene e segurança neste contexto de pandemia”.

    Lusa

    Covid-19: GNR detém 30 pessoas por eliminações ilegais de resíduos sanitários

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    A GNR deteve 30 pessoas por eliminações ilegais de resíduos sanitários relacionados com a covid-19 e apreendeu material no valor de 790 mil euros, numa fiscalização realizada a mais de duas mil empresas, hospitais e centros de saúde.

    Segundo um comunicado da Europol (Serviço Europeu de Polícia), hoje divulgado, a ação da GNR integrou-se na vasta operação Retrovírus de combate à eliminação e transporte ilegais de resíduos sanitários, que envolveu 30 países e na qual foram realizadas cerca de 280 mil inspeções a várias instalações e detidas 102 pessoas. A Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou mais de 2.000 empresas, hospitais e centros de saúde, tendo detido 30 pessoas, apreendido material no valor de 790 mil euros e aplicado coimas por violações administrativas.

    A unidade ambiental da Guarda Civil Espanhola, SEPRONA investigou as atividades de uma empresa que opera em Barcelona, Madrid, Murcia, Valência, Tarragona e Zaragosa e que tinha ligações com outra organização que operava em Lisboa. A polícia espanhola realizou buscas em nove locais e deteve 20 pessoas por crimes contra o meio ambiente, direitos de trabalho e saúde pública. “O lixo sanitário, coletado pela empresa, normalmente era esterilizado em alta pressão para eliminar todos os componentes perigosos, mas para aumentar os lucros foi reduziu o tempo de tratamento, fazendo com que os resíduos não fossem devidamente esterilizados e que provocava riscos elevados para a saúde pública”, refere Europol.

    As autoridades também fiscalizaram o transporte de resíduos sanitários em toda a União Europeia e as polícias da República checa, Polónia, Roménia e Eslováquia identificaram carregamentos ilegais, que foram devolvidos ao país de origem. Outra tendência identificada durante a operação foi a possível poluição de águas residuais urbanas. A Guarda Civil Espanhola lançou a operação Arcovid para investigar os tratamentos de filtração da água para poluentes e a possível presença do novo coronavírus.

    Desde o início da pandemia, as autoridades policiais detetaram um “crescimento potencial do tratamento e eliminações ilegais de resíduos sanitários” o que levou as autoridades de vários países a realizarem inspeções e verificações nas instalações e transporte de resíduos sanitários, “que foram cruciais para impedir o tráfico ilegal, armazenamento, despejo e transporte de resíduos e fraude”.

    Trinta países participaram na operação Retrovírus, incluindo a Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, a Rede EnviCrime, Frontex, INTERPOL, o projeto El PAaCTo e a Rede da União Europeia para a Implementação e Aplicação da Legislação Ambiental (IMPEL).

    A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

    Lusa

    Abraço apela ao rastreio do VIH/sida e diz que quem está em tratamento não transmite a doença

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    A associação Abraço apelou hoje à realização do teste VIH/sida para evitar os diagnósticos tardios e esclareceu que quem está em tratamento não transmite a doença e não precisa esconder-se já que tem uma patologia crónica idêntica a muitas outras.

    Na véspera de se assinalar o Dia Mundial Contra a Sida, Cristina Sousa, presidente da Abraço, associação que promove a qualidade de vida da pessoa infetada e visa contribuir para a erradicação da doença, afirmou, em declarações à agência Lusa, que a “grande mensagem” que “é importante passar” é que “quem vive com a doença se tiver tratamento, fica indetetável, por isso não transmite a doença”.

    “Isto é uma das mensagens mais importantes neste momento para diminuir o estigma e o preconceito em relação à doença e até a autoexclusão de quem é infetado com VIH porque, efetivamente, se as pessoas pararem um minuto e perceberem que se estiverem em tratamento não vão transmitir doença também percebem que não têm que ter medo de se aproximar, de socializar, nem precisa de se esconder por ter uma doença crónica idêntica a muitas outras e pelas quais as pessoas não se escondem”, salientou.

    Sobre o impacto da pandemia da covid-19 no acompanhamento dos utentes da Abraço, Cristina Sousa disse que se manteve igual, à exceção do período do estado de emergência em que era apenas feito por telefone. “Mesmo em termos de rastreios a procura quase que parecia que não estávamos em tempo de covid-19 na Abraço, porque continuámos a fazer tudo como fazíamos antes”, sustentou.

    Onde a Abraço sentiu diferença foi “nas pessoas que vão chegando ao país e não trazem medicação e não sabem como dirigir-se ao hospital. “Aí tivemos um ‘boom’ de pessoas que além de precisarem que fizéssemos esta ponte com os hospitais, para ter acesso à medicação de forma atempada (…), acarretam também problemas sociais”, disse. Cristina Sousa explicou que são pessoas que vêm sem trabalho ou com trabalhos precários e facilmente ao fim de dois três meses perdem o seu posto de trabalho.

    Em termos de diagnóstico de casos de VIH/sida, adiantou que, de uma maneira geral, a população mais vulnerável para a infeção VIH é a de homens que têm sexo com homens. Segundo o relatório “Infeção VIH e SIDA em Portugal – 2020”, embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente, os casos em homens que fazem sexo com homens constituíram a maioria dos novos diagnósticos (56,7%). “Estes novos casos são casos recentes de infeção e há uma perceção de que continuamos a não chegar às pessoas que já vivem com a doença há muito tempo”, geralmente pessoas com mais de 50 anos, disse Cristina Sousa, explicando que muitas vezes são diagnosticadas já em meio hospitalar porque têm outras complicações associadas.

    O relatório da Direção-Geral da Saúde e o do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge refere que o facto de quase metade dos casos ainda serem diagnosticados tardiamente indica que continua a “ser fundamental” um “esforço e investimento” neste campo para que situações como os diagnósticos tardios nos homens heterossexuais (67,3%) maiores de 50 anos (68,1%) deixem de ser uma realidade.

    Devido à situação de pandemia, a Abraço teve de reajustar a sua tradicional gala e criou “uma corrente de solidariedade digital que promove a inclusão, a luta pela igualdade e pelos direitos humanos”. Numa espécie de viagem no tempo, a ‘Pocket Gala Abraço’ dá voz a artistas do transformismo num evento digital que irá decorrer terça-feira às 21:00. O bilhete custa um euro e o valor angariado irá reverter para a Abraço para que possa continuar a assegurar a resposta diária de apoio às pessoas que vivem com a infeção e respetivas famílias.

    Lusa

    Covid-19: Portugal terá “níveis muito baixos” de novos casos se mantiver restrições

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    O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que, se Portugal mantiver as restrições adotadas atualmente, irá registar em dezembro “níveis muito baixos” de novos casos de covid-19, seguidos de menos admissões hospitalares e mortes.

    “Nas mais recentes projeções, estimámos que 22 dos 31 Estados-membros [da União Europeia e do Espaço Económico Europeu] terão uma redução do número de casos confirmados e, subsequentemente, das admissões hospitalares e mortes, para níveis muito baixos”, indica o ECDC em resposta escrita enviada à agência Lusa. Portugal é um desses países, mas isso apenas se “mantiverem as medidas de resposta em vigor a 18 de novembro de 2020 e até ao final do período de previsão, que é 25 de dezembro de 2020”, acrescenta a agência europeia, aludindo ao relatório divulgado esta semana.

    Numa altura em que a situação epidemiológica relativa à doença covid-19 se continua a agravar em Portugal, com novos máximos diários de internamentos e nos cuidados intensivos, o país encontra-se em estado de emergência, com restrições à circulação na via pública durante a semana e fins de semana e aos trajetos entre concelhos nos feriados, horários mais limitados para comércio e restauração e uso obrigatório de máscara na rua e nos locais de trabalho.

    Se estas medidas continuarem a serem adotadas em Portugal, o ECDC prevê, no relatório divulgado esta semana com projeções a curto prazo sobre a evolução da situação epidemiológica na União Europeia (UE), que após um pico de infeções em meados de novembro, se registe um abrandamento acentuado em dezembro, que deverá culminar em menos de 2.000 casos diários em janeiro.

    No caso dos números diários de mortes, de internamentos e de entradas nos cuidados intensivos, o pico deverá ser atingido em dezembro, de acordo com esta agência europeia, que prevê um abrandamento em janeiro. “Dadas as medidas de resposta atualmente em vigor, prevemos que mais de metade dos Estados-membros da UE e do Espaço Económico Europeu observarão uma redução de mais de 50% no número diário de casos confirmados, e uma subsequente redução na procura hospitalar associada e mortes”, refere o ECDC no relatório. Ao mesmo tempo, “espera-se que mais de dois terços dos Estados-membros registem alguma diminuição na taxa diária de casos confirmados como consequência das políticas atuais”, acrescenta.

    A agência europeia de saúde pública admite, porém, que estas projeções “continuam a ser um grande desafio, uma vez que estão muito dependentes das políticas decretadas pelos Estados-membros”. No caso das estimativas divulgadas esta semana, “foram feitas logo após a implementação de novas medidas, incluindo ordens e recomendações para permanência em casa”, pelo que “há poucos dados observados sobre o seu impacto e amplos intervalos de incerteza”, salvaguarda o ECDC.

    Outro cenário equacionado pelo ECDC neste relatório foi se “o comportamento regressasse ao de 01 de abril de 2020, quando as medidas mais rigorosas estavam em vigor em toda a Europa”, tendo a agência verificado que, nesse cenário, “todos os países assistiriam a um declínio na incidência da covid-19”.

    Sediado na Suécia, o ECDC tem como missão ajudar os países europeus a dar resposta a surtos de doenças.

    Proteínas que conduzem eletricidade? Parece ficção, mas é tema de estudo na UA

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    Quem viu o filme “Existenz”, de David Cronenberg, em que humanos se ligavam consolas orgânicas para entrarem em aventuras virtuais, terá registado a estranheza da ficção científica, bem ao jeito do realizador… No entanto, o que parece inalcançável, pode estar mais próximo do que se pensa. A Universidade de Aveiro (UA) participa num projeto internacional para estudar proteínas condutoras de energia financiado pelo Conselho Europeu de Inovação.

    O projeto designado e-Prot, *Engineered Conductive Proteins for Bioelectronics*, que envolve equipas de investigação espanholas, israelitas, francesas e britânicas, para além de Portugal (equipa da UA), procura desenvolver um novo tipo de nanocabos condutores de energia baseados em proteínas que poderão vir a revolucionar a eletrónica e a servir de base a novos dispositivos eletrónicos sustentáveis.

    A ideia foi sugerida pela descoberta, em 2010, por uma equipa da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, de bactérias que transmitem impulsos elétricos através de ramificações que podem chegar a um centímetro de comprimento. No entanto, no projeto e-Prot, o caminho será diferente. Os investigadores planeiam fazer materiais para a electronica construidos com proteínas especialmente desenhadas com este fim. Estas proteinas seram preparadas artificialmente no laboratorio.

    Estes estudos, coordenados pelo Centro de Investigacion Cooperativa en Biomateriales (CICbiomaGUNE), no País Basco, Espanha, ainda no campo da investigação fundamental, salienta Manuel Melle Franco, investigador do CICEO-Instituto de Materiais de Aveiro que coordena a equipa da UA, poderão abrir caminho a poderosas e biodegradáveis baterias, a baterias “verdes”, ou a implantes médicos eletroativos e biocompatíveis.

    O e-Prot vai ser financiado com 3.1M euros pelo prestigioso programa FET-OPEN (Future and Emerging Technologies) do Conselho Europeu de Inovação. Para além da equipa coordenadora, e do CIC EnergiGUNE, no País Basco, e da equipa do CICECO/UA, a parceria inclui as universidades espanholas de Santiago de Compostela e de Alicante, a Universidade Ben-Gurion, de Negev, em Israel, e as empresas Smart Fabric Inks, no Reino Unido, e Specific Polymers, em França. O e-prot e o quarto projecto deste tipo na UA e o segundo que recebe o grupo liderado por Manuel Melle Franco.

    Câmara de Santa Maria da Feira apoia e reforça equipas de Saúde Pública

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    A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira prossegue o seu trabalho de apoio à Saúde Pública Local no combate à pandemia. Esta semana marca o início das novas funções de sete trabalhadores da Câmara Municipal, de diferentes áreas de formação, que passam a complementar três unidades de saúde pública para assegurar o rastreio de pessoas sinalizadas como contactos COVID-19.

    Sete trabalhadores da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira complementam já três equipas de saúde pública que, diariamente e via telefone, contactam pessoas do concelho de Santa Maria da Feira sinalizadas como contactos COVID-19, informando e esclarecendo quem está em isolamento sobre como proceder, entre outras questões e dúvidas que possam surgir. A equipa multidisciplinar foi formada e capacitada pela Autoridade de Saúde Pública Local e pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.

    O apoio da autarquia passa pelo reforço de recursos humanos, mas também pela cedência de espaços, equipamentos, materiais, equipamentos de proteção individual, transportes, entre outras necessidades de acordo com as solicitações.

    A sobrecarga de trabalhos dos profissionais da saúde e os reforços que foi necessário acomodar levou a Câmara Municipal a ceder espaços no Europarque, onde se encontram atualmente instaladas as equipas de profissionais de saúde pública que contactam as pessoas em isolamento profilático, acompanhando a evolução do seu estado de saúde.

    Num gesto de agradecimento, o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, acompanhado pela Vice-Presidente Cristina Tenreiro e pelo Vereador Vítor Marques, visitou as equipas de profissionais, levando consigo a tradicional Fogaça para o lanche. “Quisemos dar-lhes, pessoalmente, uma palavra de agradecimento pelo trabalho que todos os profissionais de saúde têm vindo a desenvolver e também de incentivo para ultrapassar os dias difíceis que ainda se avizinham”, explicou o autarca, mostrando-se disponível para dar resposta ao que for sendo necessário neste combate à COVID-19.

    Covid-19: Câmara Municipal de Aveiro continua a apoiar cidadãos e famílias carenciadas

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    O Executivo Municipal deliberou ratificar os despachos do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Ribau Esteves, de apoio económico a mais três famílias residentes em Aveiro, correspondendo a mais 11 Cidadãos ajudados, no âmbito dos “Apoios Sociais a Cidadãos e Famílias Carenciadas”, definidos na “Ação 8” do “Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica / Operação Anti Covid-19”.

    Para dar resposta a estas situações, a CMA utiliza o Fundo de Apoio a Famílias, que foi duplicado no seu valor orçamentado, fixando-o nos 100.000€. Estes apoios suplementares ao normal, são apenas atribuídos a indivíduos ou famílias no âmbito do impacto nas despesas e/ou nos rendimentos resultante da “Crise Covid-19”, tendo sido já apoiadas um total de 98 famílias e 276 cidadãos.

    A CMA prossegue desta forma o seu trabalho como agente solidário importante, ativo e com capacidade, nos processos, de Combate à Pandemia da Covid-19, de relançamento da atividade socioeconómica e de execução de múltiplos investimentos em todas as áreas da sua atividade (materiais e imateriais), colocada ao serviço de Todos os Cidadãos, Associações privadas sem fins lucrativos, Juntas de Freguesia, Entidades Públicas e Privadas.

    Covid-19: Vacinação sem limite idade

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    Idosos são prioridade na vacinação e sem limite de idade, garante Governo.

    O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu hoje que a vacinação para a Covid-19 não terá qualquer limite de idade e que os idosos e doentes com comorbilidades serão uma prioridade. «Os idosos, como os doentes com comorbilidades, serão uma prioridade para este Governo, aliás, como tem sido uma prática sempre deste Governo priorizar as faixas mais vulneráveis», afirmou aos jornalistas, frisando: «Não há limite para a idade».

    Numa conferência de imprensa na Base Aérea n.º 11 (BA11) de Beja, o governante insistiu que as faixas mais vulneráveis da população, como os idosos, nomeadamente aqueles que são residentes de lares, têm sido «uma prioridade» para o executivo, o que se vai manter quanto ao plano de vacinação para a Covid-19. «Temos o exemplo de todo o trabalho que temos feito em lares, em estruturas residenciais para idosos, e, portanto, não seria agora, e não será com certeza, que a idade será um limite para vacinação», afiançou.

    Em reação às notícias hoje veiculadas, o coordenador da task force criada pelo Governo para definir todo o plano de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, explicou hoje à Lusa que a proposta apresentada pela DGS «não tem qualquer limite de idade para as pessoas internadas em lares». Os residentes em lares, de qualquer idade, os funcionários destas instituições, os profissionais de saúde, das forças de segurança e os idosos com comorbilidades severas são os grupos prioritários propostos pela DGS para a vacina contra a Covid-19, declarou Francisco Ramos.

    O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse hoje, na BA11, onde visitou um cento de acolhimento para doentes com Covid-19, que o Governo recebeu uma proposta da DGS relativa à vacinação que «inclui todos os idosos dos lares, sem limite de idade», tal como «profissionais desses lares, profissionais de saúde, forças da autoridade, doentes com comorbilidades». «Portanto esta é que é a realidade da proposta que recebemos», a qual «ainda não foi analisada pelo Ministério da Saúde», mas que, «a seu tempo, com ponderação e serenidade», será alvo de análise e de «decisão política», disse.

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