A nova ação “Metal Networking” consistirá em quatro encontros mensais, nos quatro primeiros meses de 2023 e visa proporcionar espaços de Networking entre empresários tendo em vista oportunidades para criação de parcerias, contatos e possíveis negócios, aproveitando o espírito empreendedor e potenciando a cooperação.
Os quatros encontros entre empresários da metalurgia e metalomecânica irão assumir o formato de reuniões rápidas, com um máximo de 10 minutos cada, alternando os empresários inscritos de forma a potenciar o maior número de contatos.
Estes encontros mensais permitirão aos participantes aumentar as competências negociais ao nível dos produtos e serviços e contactar com diversos agentes, como profissionais e stakeholders, possibilitando a criação e fomentação de parcerias estratégicas sustentadas em processos de cooperação e coopetição.
Assim, durante os primeiros quatro meses de 2023, estão previstos quatro encontros na parte da tarde de 26 de janeiro, 16 de fevereiro, 16 de março e 6 de abril.
A METAL MATCH inclui 5 grandes ações – Talks – Innovation Metal Open Company – Metal Networking – Industry Meetings 4.0 e Simposium Metal Summit – que têm como principal objetivo sensibilizar a colaboração e parceria ativa entre empresas de vários setores de atividade através de uma rede de networking e partilha de experiências.
O projeto Metal4Future é promovido pelo INFORMESP e cofinanciado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia.
Link para inscrição: https://forms.gle/UsAYBG9pPDoYHP528
Para mais informações contactar:
Sara Inês Graça | comunicacao@nomore.pt | (351) 225 100 752
Juliana Duque | [email protected] | (351) 927 508 927
Metal4Future organiza encontros mensais entre empresários da metalurgia e metalomecânica
Já se iniciaram os trabalhos de requalificação do Largo do Cristo Rei e de toda a sua zona envolvente
Já se iniciaram os trabalhos de requalificação do Largo do Cristo Rei e de toda a sua zona envolvente, no lugar da Giesta, que inclui intervenções em arruamentos que se estendem até Perrães, na freguesia de Oiã, concelho de Oliveira do Bairro.
A empreitada, que apresenta um valor superior a 300 mil euros, vai passar pela renovação do Largo do Cristo Rei, por infraestruturas de águas pluviais, execução de passeios e estacionamentos, reabilitação de pavimentos, medidas de acalmia de tráfego e instalação de equipamento de sinalização e segurança.
De acordo com Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, “o Largo do Cristo Rei vai ganhar uma nova vida, uma nova organização e acima de tudo um ar mais urbano e atrativo, para fruição da população, em especial dos que aqui habitam ou trabalham”.
O autarca destaca ainda as “melhorias ao nível da acalmia do tráfego e, consequentemente, da
segurança viária, não só na zona envolvente ao Largo do Cristo Rei, mas também na envolvente à Capela de Perrães”.
A área de intervenção da empreitada fica muito próxima dos parques ribeirinhos do Prego e do Carreiro Velho, que têm beneficiado de investimentos na criação de passadiços e percursos pedestres e cicláveis, que ligam grande parte do Concelho e integram a Grande Rota da Ria de Aveiro.
Ainda na freguesia de Oiã, relembre-se que o Município já avançou com empreitadas de regeneração do centro da vila, num investimento superior a 4 milhões de euros.
O filme “Posso Olhar Por Ti” foi premiado com o “Best Youth Cast” no Titan Film Festival 2022 em Sydney na Austrália.
Produzido na Madeira, este filme foi protagonizado pelos jovens e agora premiados atores Martim Lobo, Laura Silva, Francisca Madeira, Tiago Valente, Iago Fernandes, Matilde Gouveia e Eduarda Sousa.
“Posso Olhar Por Ti” retrata um grupo de crianças organizado em prol de um objetivo comum e para o alcançar, desenvolvem a sua veia empreendedora, exploram os seus talentos e capacidades, falham, desentendem-se, mas não desistem.
Independentemente da crença, raça ou nacionalidade, conhecendo a história de alguém, é possível perceber o quanto somos todos iguais e se quebrem as barreiras da indiferença. No filme, a amizade, a proximidade e as dificuldades dos adolescentes parece motivar a ajuda entre uns e outros.
“Posso Olhar Por Ti” é uma produção madeirense que conta com uma atuação marcante da juventude, o que levou a equipe de júri internacional a atribuir-lhe o prémio de “Best Youth Cast”. Este filme teve a sua estreia mundial no festival de cinema 26º AVANCA 2022.
A cerimónia de entrega de prémios vai acontecer no sábado, 21 de janeiro, no Palace Chauvel Cinema, e contará com a presença do realizador e argumentista do filme, Francisco Lobo Faria.
No centro da cidade de Sydney, esta é uma das mais antigas e carismáticas salas de cinema da Austrália.
O realizador Francisco Lobo Faria expressou a sua emoção em poder receber o prémio e agradeceu à equipe do filme pelo seu trabalho dedicado. Francisco também destacou a importância de contar histórias que retratem a realidade dos jovens e ajudam a compreendê-los melhor.
Com imagem de Carlos Melim, som de Daniel Guiomar, produção executiva de Vanessa Fernandes e montagem de Herman Delegado, o filme reúne uma extensa lista de técnicos, atores e figurantes originários da Madeira.
Francisco Lobo Faria, mentor e realizador deste projeto cinematográfico, é Licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.
Como ator protagonizou filmes como “A Eternidade e um Dia”, “Feiticeiro da Calheta” e a série de televisão “Abandonados”.
“Posso Olhar Por Ti” é o seu primeiro trabalho como argumentista e realizador.
Tendo contado com o apoio do Governo Regional através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura (Direção Regional da Cultura e Madeira Film Commission), este filme teve também a participação da Câmara Municipal de Porto Moniz e de diversas entidades públicas e privadas da Madeira.
Talhadas recria de novo o cortejo dos Reis Magos após 2 anos de interrupção devido à pandemia
No dia 15 de janeiro realizou-se mais uma edição do cortejo dos reis magos, na freguesia das Talhadas. concelho de Sever do Vouga.
Adiado uma vez, devido ao mau tempo, este evento que atrai todos os anos centenas de pessoas à freguesia, cumpriu o guião, escrito há muitos anos, e que se mantém fiel, ano após ano.
A recriação inicia no início da freguesia, com a escolta dos reis magos até junto do rei Herodes. Antes do encontro com herodes, os reis magos conhecem os pastores e algumas mulheres devotas, bem como assistem à descida de três anjos que anunciam a boa nova.
Seguidamente, são escoltados até ao rei Herodes, proporcionando-se assim um dos pontos altos deste cortejo, devido à encenação bíblica executada com uma nota excelente, por todas as personagens.
Os Reis Magos, na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo do oriente para Jerusalém para adorar o Cristo, “nascido Rei dos Judeus”. São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal. Melchior, também chamado Melquior ou Belchior, Baltasar e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três, mas sim, talvez, sacerdotes da religião da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela variedade de presentes oferecidos. Não há relatos bíblicos sobre o nome dos magos. Talvez fossem astrólogos pois, segundo consta, viram uma estrela e foram por isso, até à região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Segundo o registo bíblico, a estrela, porém não os levou diretamente a casa do menino Jesus, e sim ao palácio do cruel rei Herodes, em Jerusalém na Judeia, que coincidentemente desejava a morte de Jesus. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se, e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem com ele, pois iria adorá-lo também, embora as suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida. Assim a tradição atribui à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o evangelho, só após guiá-los ao cruel Herodes é que parou por sobre onde estava o menino Jesus. E vendo a estrela, os três se alegram com grande, e intenso júbilo. Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus. ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações, respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representar a realeza, além da providência divina para sua futura fuga ao Egipto, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade, de Belém. O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu. A mirra, resina antisséptica, usada em embalsamamentos desde o Egipto antigo, nos remete ao género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus.

A missa, é o objetivo deste cortejo, com a igreja local preparada para receber estas personagens, não faltando ainda o velho Simeão, que tem uma interpretação digna de registo, momentos depois de iniciar a cerimónia cristã. Ao altar chegam quase todas as personagens deste cortejo, tendo a cerimónia presente a guarda de honra do rei Herodes.

Da parte da tarde aconteceu o já habitual leilão de oferendas, com a presença de mais de 100 pessoas, que iam licitando os artigos disponíveis, sendo o dinheiro angariado para a igreja.

Estudantes do 1.º Ciclo do Município de Albergaria-a-Velha transformam-se em pequenos cientistas
A ação de educação ambiental, que integra a Agenda Municipal da Educação, é constituída por três partes. Na primeira, mais teórica, os alunos aprendem conceitos básicos sobre os ciclos natural e urbano da água, bem como dicas sobre como preservar este importante líquido que começa a ser escasso no nosso planeta. Na segunda parte, as crianças participam em experiências de laboratório, onde a água está presente, envolvendo conceitos como a refração da luz, a tensão superficial, a pressão atmosférica e alguns fenómenos químicos. No final, num jogo de tabuleiro gigante e divididos em equipas, os mais novos põem à prova os conhecimentos adquiridos na atividade.
A Agenda Municipal da Educação (AME) apresenta um vasto conjunto de atividades que têm lugar ao longo do ano letivo, refletindo uma visão realista da atualidade social e educativa, conjugando temas e abordagens complementares à oferta escolar. A ação “Água é Vida” decorre até finais de fevereiro e complementa um leque de atividades de sensibilização ambienta da AME, que inclui passeios interpretativos, oficinas sobre sustentabilidade e compostagem, entre outras.
Espetáculo “Monólogos da Vacina”, de João Baião, e os concertos com Dino D´Santiago e Tomás Wallenstein estão em destaque no Cineteatro Alba
Na Sala Principal, “Sob a Terra”, um espetáculo transdisciplinar que mistura teatro, música, artes visuais e multimédia para propor uma reflexão sobre o problema dos incêndios, subirá ao palco já na noite de 29 de janeiro. Em fevereiro, o humor de João Baião vem em dose dupla, com duas apresentações de “Monólogos da Vacina” a 10 e 11 e, na noite de 25, Tomás Wallenstein, compositor e letrista dos Capitão Fausto, apresenta-se a solo, ao piano, para interpretar versões de outros autores, compositores e poetas.
Em março, o Cineteatro Alba propõe a peça de teatro “Morada” na noite de 11, uma encenação de Catarina Aidos que retrata a dor da ausência a partir do livro “Cartas de Amor e Guerra”, de Mikhail Chichkin. No sábado seguinte, o espetáculo “Mão Verde” junta Capicua, Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho em defesa da natureza, com poemas, lengalengas e muito ritmo. “Mão Verde” está inserido no encontro literário “Para além de Princesas e Dragões”, promovido pela Rede de Bibliotecas do Concelho, em parceria com o SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa.
Na Sala Principal, o mês acaba com Dino D’ Santiago, uma figura central no panorama musical da atualidade a 25 e, no dia seguinte, a Orquestra Filarmonia das Beiras apresenta o já tradicional Concerto de Família.
No ciclo “Às Quintas”, as propostas também são variadas com a performance de dança “Cinemateca” (2 de fevereiro), os fados e guitarradas de Plectru (9 de fevereiro), e os projetos da região Júpiter (2 de março) e Los Luchos (16 de março), ambos a estrear novos trabalhos discográficos no Cineteatro Alba.
A programação completa do Cineteatro Alba pode ser consultada aqui.
Foi com apreensão e preocupação que a Ciclaveiro recebeu a notícia do Jornal Público sobre os dados do Censos 2021
O que estes dados nos mostram é o resultado de uma ausência total de políticas públicas integradas que promovam os modos de deslocação mais eficientes e sustentáveis (andar a pé, de bicicleta e de transporte público) e uma aposta clara na promoção e incentivo ao uso do automóvel privado.
Esta tem sido uma grave omissão nacional (apesar das metas de descarbonização a que o país se vinculou internacionalmente, das estratégias nacionais definidas, dos estudos, das intenções e promessas e da imensa propaganda política à boleia da necessidade de combate às alterações climáticas e da tão verbalizada sustentabilidade) e uma clara opção política local (ainda que as autarquias façam de conta que apostam na mobilidade ativa com criação de zonas de coexistência onde em muitos casos percepção de insegurança rodoviária até aumenta, apelos tímidos ao uso do transporte público que não existe ou funciona mal, construção deficiente, insegura e retalhada de ciclovias e oferta de bicicletas para as crianças dentro das escolas sem que nos percursos para a escola tenham sido criadas condições de segurança para pedalar ou adoção de medidas reais de desincentivo ao uso do automóvel).
No distrito de Aveiro, com uma longa tradição e cultura associadas ao uso da bicicleta, perderam-se mais de 1/3 dos utilizadores nas deslocações diárias e o uso do automóvel privado aumentou entre 65% a 75%.
Estes números são preocupantes do ponto de vista da vida coletiva e, em particular, nos centros urbanos. Continuamos a assistir impávidos aos problemas de congestionamento, insegurança, poluição, ruído, espaço público ocupado por automóveis privados e contínua insuficiência do espaço disponível para acomodar o número de carros que entram e estacionam desordenadamente na cidade, com prejuízo para os peões, as crianças, os idosos e os cidadãos com mobilidade reduzida.
Estes dados devem servir para questionar que futuro queremos e o que devemos exigir de quem tem o poder de decidir.
Aveiro, conhecida pela cidade das bicicletas, em grande parte devido ao sistema inovador em Portugal de bicicletas partilhadas – a tão famosa BUGA -, mantém hoje apenas a fama e o discurso panfletário de marketing turístico, numa vertente de uso da bicicleta em tempos de lazer, para o que foram investidos fundos em infraestrutura segura e dedicada (ciclovia da Rua da Pega e vias cicláveis da Grande Rota da Ria de Aveiro).
Já não tem sido assim no que se refere a investir em infraestrutura adequada a incentivar o uso da bicicleta para deslocações diárias no centro de uma cidade com cerca de 3km de diâmetro, onde a maioria das deslocações são curtas e podem ser feitas a pé ou de bicicleta.
Nem tem sido assim nas ligações entre o centro da cidade e as freguesias limítrofes, separadas por uma via rápida, insegura e congestionada de carros, que batizaram de Avenida Europa.
E não tem sido assim nas ligações entre as zonas habitacionais e as zonas industriais, onde ocorreram intervenções recentes e que foram uma oportunidade perdida para criar excelentes condições de segurança, conforto e incentivo para os modos suaves, optando-se por erros de infraestrutura que comprometem os próximos anos com execuções pontuais de pintura de passeios e colocação de sinalização vertical.
A Ciclaveiro tem, ao longo dos últimos anos, apresentado propostas, contributos, sugestões, medidas concretas, como, por exemplo, a proposta alternativa ao perfil da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, a requalificação do Rossio, a via ciclável UA-Estação de Comboios, medidas para o PDM, medidas como a criação de ciclovias popUp, entre outras, em tempo de pandemia, contributos para o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, convite à autarquia para um percurso em bicicleta pelo concelho para identificação de problemas e propostas de trabalho colaborativo com a associação, tem também apoiado vários projetos propostos por cidadãos ao Município de Aveiro para ajudar na alteração de hábitos de mobilidade (“Calhas para Bicicletas nas Escadas de Aveiro”, “Ciclo Compost”, “Bicibox- Estacionamento para Bicicletas” e a “Rota Segura para a Escola” que ganhou o OPAD 2020 como o projeto mais votado, mas que não consegue avançar e sair do papel, bloqueado por decisão política).
Sabemos há muito que desafios teremos de enfrentar (fenómenos meteorológicos extremos, crise energética com aumento do preço dos combustíveis, agravamento de doenças respiratórias causadas pela poluição, sedentarismo e obesidade, doenças do foro mental, aumento do número de feridos e mortos por insegurança rodoviária), mas não estamos a implementar as soluções que teimam em não sair do papel nem do discurso político.
Sabemos também, e conseguimos imaginar, a cidade onde gostaríamos de viver, de sociabilizar e conhecemos modelos de cidades que nos inspiram e a que nos gostaríamos de comparar.
Sabemos quais são essas soluções porque estão estudadas, implementadas em vários países europeus, legisladas e planeadas em Portugal e, mais concretamente, na nossa região.
Falta às entidades públicas competentes ação urgente na implementação das Estratégias Nacionais de Mobilidade Ativa Ciclável e Pedonal (República Portuguesa – XXIII Governo), do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro (Região de Aveiro), do Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, do Plano Municipal de Mobilidade, do sistema de bicicletas partilhadas BUGA 2 e de tantas outras propostas que no âmbito de projetos participativos da autarquia foram ficando pelo caminho (Município de Aveiro).
Nesta ação é também fundamental a participação e envolvimento da Universidade de Aveiro que desperdiça a oportunidade do projeto uaubike.pt e dos contributos do Núcleo da Bicicleta – AAUAv para a melhoria da infraestrutura ciclável do campus universitário em articulação com o Município de Aveiro para integração das vias dedicadas já existentes e herdadas do tempo da BUGA (1).
Devem ser ouvidas e envolvidas verdadeiramente (e não apenas no papel ou apenas com sessões que cumprem requisitos legais) as organizações que dão voz aos cidadãos, as necessidades dos comerciantes, dos operários e empresários, das comunidades escolares que pedem mais e melhores condições, conforto e segurança nos percursos e envolventes escolares.
Devem também ser chamados à responsabilidade política e cívica todos os eleitos pelos partidos com representação no executivo camarário e na assembleia municipal (Partido Socialista – Concelhia de Aveiro, CDS Aveiro, PAN Aveiro, Bloco de Esquerda Aveiro / Concelho) para que questionem, forcem o debate e se posicionem relativamente a esta matéria que determinará o nosso futuro coletivo e a qualidade de vida, saúde e bem estar da nossa e das próximas gerações.
Este terá de ser um desígnio nacional e municipal, com o envolvimento de todos, numa visão alinhada por uma estratégia e um plano real como o que tem sido feito em vários países europeus que estão a implementar medidas que vão permitir, de forma mais resistente e preventiva, enfrentar os problemas urbanos há muito identificados: inundações severas e secas extremas com avultados prejuízos sociais e económicos, desumanização dos centros históricos e definhamento do comércio local, desigualdades sociais no acesso à habitação, transporte, serviços e emprego, ocupação desequilibrada do espaço público e da sua desnaturalização, aumento de conflitualidade social, bem como os graves e variadíssimos problemas de saúde mental e física associados a um estilo de vida urbano altamente sedentário e fortemente dependente do uso do automóvel.
Apenas com políticas públicas claras, apoiadas em estratégias, planos definidos e objetivos traçados de reorganização do território, redistribuição do espaço, uma aposta e investimento forte na mobilidade ativa e sustentável e, simultaneamente, com uma clara adoção de medidas de desincentivo ao uso do automóvel privado compensadas por alternativas, se conseguirá uma mudança efetiva de hábitos de mobilidade, invertendo a tendência que os dados nos indicam, à semelhança do que já se começa a ver a acontecer em Lisboa e no Porto.
Estudo revela que o consumo de café está associado a menor gravidade da doença de fígado gordo em pessoas com diabetes tipo 2
Um estudo liderado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) revela que a cafeína, os polifenóis (substâncias com função antioxidante) e outros produtos naturais encontrados no café podem contribuir para reduzir a gravidade da doença de fígado gordo não alcoólico em pessoas com excesso de peso e diabetes tipo 2. A conclusão deste estudo abre caminho para a utilização dos metabolitos do café (como a teofilina) como marcadores não invasivos da progressão da doença de fígado gordo não alcoólico.
A doença de fígado gordo não alcoólico caracteriza-se pela acumulação de gordura no fígado, que pode levar à fibrose hepática, que, por sua vez, pode progredir para cirrose (cicatrização do fígado) e cancro hepático. A patologia não resulta do consumo excessivo de álcool, mas de um estilo de vida pouco saudável, com pouco exercício físico e uma dieta rica em calorias. É também uma complicação frequente em doentes com diabetes tipo 2. A diabetes tipo 2, a forma mais frequente da diabetes, é caracterizada por valores elevados de glicose no sangue, a hiperglicemia, devido à produção insuficiente de insulina (hormona que controla a entrada de glicose nas células do corpo) ou pela incapacidade do corpo em utilizá-la.
Neste estudo, publicado na revista científica Nutrients e liderado por John Griffith Jones, investigador do CNC-UC, participaram voluntários recrutados pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP). A equipa de investigação entrevistou 156 participantes obesos de meia-idade, dos quais 98 apresentavam diabetes tipo 2. Além da entrevista sobre os hábitos de consumo de café, foram ainda recolhidas amostras de urina para analisar os metabolitos da cafeína e outros – os produtos naturais que resultam da degradação do café no organismo. Esta análise permitiu obter dados quantitativos mais definidos sobre a ingestão de café, algo que tem particular importância para explicar a relação entre ingestão de café e a doença de fígado gordo não alcoólico.
Margarida Coelho, investigadora do CNC-UC e uma das primeiras autoras do estudo explica que «os participantes que apresentaram maior consumo de café revelaram ter fígados mais saudáveis. Por sua vez, os indivíduos com valores elevados de cafeína mostraram ser menos propensos a ter fibrose hepática, enquanto que níveis mais altos de outros componentes do café foram significativamente associados a um baixo índice de fígado gordo, sugerindo que, para doentes com diabetes tipo 2 com excesso de peso, uma maior ingestão de café está associada a doença de fígado gordo não alcoólico menos grave».
A investigadora da Universidade de Coimbra sublinha ainda que «mudanças na dieta e no estilo de vida atuais têm contribuído para o aumento da obesidade e da doença de fígado gordo não alcoólica em doentes com diabetes tipo 2. Estas condições podem evoluir para outras mais graves e irreversíveis, sobrecarregando os sistemas de saúde».
O estudo contou também com a colaboração de investigadores da NOVA Medical School (NMS) de Lisboa e com o apoio do Instituto de Informação Científica sobre o Café (ISIC).
O artigo científico “Increased Intake of Both Caffeine and Non-Caffeine Coffee Components Is Associated with Reduced NAFLD Severity in Subjects with Type 2 Diabetes” está disponível em https://doi.org/10.3390/nu15010004.
Escola Profissional de Aveiro organiza, na presente época letiva, uma Formação para SENIORES
No âmbito do seu compromisso educativo e da importância do crescente envolvimento das suas Entidades Parceiras na Educação Profissional, é com enorme satisfação que a Escola Profissional de Aveiro organiza, na presente época letiva, uma Formação para SENIORES (Tutores Profissionais) subordinada ao tema “Referência Profissional”, com vista a uma melhor interação entre todos os stakeholderse com o objetivo de obter um melhor sucesso na formação profissional dos nossos jovens.
A Escola Profissional de Aveiro pretende melhorar o processo de formação em contexto de trabalho de todos os envolvidos, facilitando, simultaneamente, a gestão dos procedimentos/metodologias que vão desde a gestão comportamental até à validação das competências.
Assim, vamos realizar um momento de partilha destinado a todas as Empresas, Instituições, Associações, Escolas, Outras entidades de formação e Parques empresariais, no Museu Vista Alegre (Ílhavo), no dia 18 de janeiro, das 14:00 às 17:00.
Será mais um momento de afirmação de todo o trabalho conjunto que estamos a desenvolver, em prol do futuro dos nossos jovens. PARTICIPE.
Oliveira do Bairro inicia 2023 com uma aposta nos públicos infantil e sénior, através de projetos de promoção do livro e da leitura
No próximo sábado, 14 de janeiro, às 10h30, a atividade “Sentidos na Leitura” regressa à biblioteca. Dinamizada por Maria Helena Réu, os mais novos são convidados a explorar os livros de uma forma dinâmica, através dos cinco sentidos, apelando-se a “olhos bem abertos, ouvidos atentos, mãos rabinas, paladar apurado e nariz em alerta”. Este atelier regressa em fevereiro, no dia 18 (sábado), igualmente às 10h30.
Para o público “mais experiente”, a Biblioteca Municipal agendou para 18 de janeiro, às 10h30, uma nova sessão do projeto “Leitura Sénior”, que tem como objetivo proporcionar momentos de alegria, convívio e troca de experiências, despertando lembranças e emoções através da leitura. No dia 27 do mesmo mês, e no mesmo horário, o Polo de Leitura de Oiã recebe uma sessão do mesmo projeto.
Os projetos “Ler Tem Muita Pinta” e “CONTAR-te”, dirigidos ao público infantil, estão também de volta em 2023, já com atividades realizadas nos primeiros dias do ano. As próximas sessões vão realizar-se no dia 4 de fevereiro (“Ler Tem Muita Pinta”) e 25 e 26 de janeiro (“CONTAR-te”).
Todas as atividades são de participação gratuita, carecendo de inscrição prévia até ao dia anterior da realização das sessões, através dos contactos [email protected] ou 234 732 117.
A agenda das atividades da Rede Concelhia de Leitura de Oliveira do Bairro, que engloba a Biblioteca Municipal e os Polos de Leitura, localizados por todo o Concelho, está disponível no site https://bm.cm-olb.pt/.
Para além destas atividades, a Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro tem patente, até ao final deste mês, a exposição bibliográfica “Janeiro – Metas para o ano inteiro”, para assinalar o arranque do ano.
Sobre a Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro
A Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro iniciou a sua atividade em outubro de 2000, tendo vindo a desempenhar um papel fundamental na difusão da cultura no concelho.
Este equipamento cultural coloca ao dispor dos seus visitantes os serviços de empréstimo domiciliário, consulta local, serviço de informação à comunidade, reprografia, apoio e orientação bibliográfica e ainda o serviço de extensão cultural, entre muitos outros.











