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    Covid-19: Costa destaca “dever cívico exemplar” dos portugueses durante o fim de semana

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    O primeiro-ministro afirmou hoje que os portugueses demonstraram um “dever cívico exemplar” na forma como acataram durante este fim de semana o dever de recolher obrigatório e as medidas impostas para tentar mitigar a covid-19.

    “Ainda este fim de semana, os portugueses deram uma demonstração de dever cívico exemplar na forma como acataram a necessidade de limitar a sua circulação a partir das 13:00 de sábado, noite de sábado e tarde e noite de domingo”, afirmou António Costa.

    Durante a cerimónia de homologação do “Acordo de Colaboração no âmbito do 1.º Direito para o Município do Porto”, o primeiro-ministro considerou que vivemos “momentos muito duros, de enorme pressão sobre o imediato e a necessidade de responder à emergência sanitária, económica e social”.

    “Esta pressão sobre o presente e emergência não nos podem nunca fazer esquecer que há uma vida além do covid-19”, salientou o chefe do Governo, dando ênfase à necessidade de resolver “vulnerabilidades” prioritárias como o direito à habitação.

    Portugal contabiliza pelo menos 3.381 mortos associados à covid-19 em 217.301 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

    O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos. A medida abrange 114 concelhos, número que passa a 191 a partir de segunda-feira.

    Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.

     

    Lusa

    BE quer cálculo do apoio à restauração com faturação de 2019 e não deste ano

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    A coordenadora do BE, Catarina Martins, propôs hoje que os apoios imediatos à restauração tenham em conta a faturação de 2019 e não deste ano, a criação de um programa sobre as rendas e uma redução fiscal imediata.

    Catarina Martins reuniu-se hoje de manhã, por videoconferência devido à pandemia, com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), tendo no final, em conferência de imprensa, apresentado “três medida absolutamente essenciais” para responder a um setor muito fragilizado e cuja atividade tem sido muito afetada pelas medidas de restrição devido à pandemia.

    “Que os apoios que estão em curso já não tenham em conta a comparação com a faturação no resto do ano 2020, mas sim com a faturação de 2019. Estamos já com nove meses em que este setor está a perder, em que não ganha o suficiente para os seus custos fixos”, começou por propor.

    Por outro lado, de acordo com a coordenadora do BE, “é muito importante haver um programa sobre as rendas destes estabelecimentos”, uma vez que, “embora a sua atividade esteja reduzida a 0% ou a 50%, estão a pagar as rendas a 100%”.

    “Os custos desta pandemia devem ser repartidos de uma forma justa e o Governo deve ter um programa que permita reduzir as rendas tendo em conta a redução da faturação e criar apoios a senhorios ou a rendas nos casos em que isso seja absolutamente necessário. Não podemos pedir a este setor para pagar rendas a 100% quando tem a atividade tão reduzida”, defendeu.

    A líder bloquista apontou ainda a necessidade de as medidas serem para já “e não para o futuro”, dando o exemplo daquelas que foram anunciadas no Orçamento do Estado, como o IVAucher, que são “para um momento de recuperação”, sendo aquilo de que o setor da restauração precisa é de “medidas para manter o emprego agora”.

    “Se o Governo tem disponibilidade para pensar medidas do ponto de vista fiscal teria mais sentido fazer, como já fizeram outros países na Europa, uma redução fiscal para já e não apenas para o futuro”, pediu.

    Um dos “grandes problemas” que o BE tem com as medidas que o Governo apresenta quer no Orçamento do Estado e quer neste momento é o facto do executivo, segundo Catarina Martins, “continuar a considerar apenas medidas para a recuperação” quando aquilo que é necessário são “medidas para aguentar emprego, as empresas”, que ainda não existem.

     

    Lusa

    Quebra homóloga da atividade turística volta a acentuar-se em setembro

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    O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje a não recuperação da atividade turística em setembro, com os hóspedes a recuarem 52,7% e as dormidas a diminuírem 53,4% face ao mês homólogo do ano anterior.

    A quebra verificada de 52,7% em setembro no número de hóspedes, para 1,4 milhões, foi mais intensa do que o INE tinha previsto na estimativa rápida feita no início do mês (-52,2%), enquanto a redução de 53,4% das dormidas, para 3,6 milhões, coincide com o valor previsto.

    Esta evolução representa uma nova aceleração das quebras homólogas da atividade turística, fortemente impactada pela pandemia de covid-19, depois da recuperação registada em agosto, em que as descidas ficaram aquém dos 50% (-43,6% e -47,1% nos hóspedes e nas dormidas, respetivamente).

    Lusa

    Ricardo Azevedo comemora duas décadas de música

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    O cantor e compositor feirense volta ao palco onde cantou pela primeira vez para um momento especial. No dia 27 de novembro, às 21h00, Ricardo Azevedo relembra Daisy, Pequeno T2, My Explanation e tantos outros sucessos musicais dos 20 anos de carreira.

    O espetáculo que Ricardo Azevedo preparou para celebrar as duas décadas de carreira será uma viagem que começa no ano 2000, em jeito de best of, e vai até ao presente, com apresentação do primeiro single do novo trabalho, previsto sair a público no primeiro trimestre de 2021. O cantor escolheu a terra natal para o concerto comemorativo e um auditório especial situado no coração das Terras de Santa Maria, o Cineteatro António Lamoso, onde deu os seus primeiros espetáculos com os EZ Special e o primeiro concerto em nome próprio.

    Um momento irrepetível, no dia 27 de novembro, às 21h00, do cantor e compositor feirense que fundou os EZ Special e que irá relembrar os temas conhecidos do grande público como Daisy, Pequeno T2, My Explanation, Entre o Sol e a Lua, I Really Am Such a Fool, entre tantos outros singles populares durante anos nas listas das músicas mais ouvidas. Como embaixador da Areal Editores, Ricardo Azevedo possui várias das suas músicas nos manuais escolares dos educandos portugueses.

    Com base no anúncio governamental sobre as atuais medidas de combate à pandemia Covid-19, presentes no Decreto-Lei N.º 8/2020, os horários dos espetáculos previstos para este mês, no Cineteatro António Lamoso, foram antecipados, de forma a permitir que o público possa cumprir o seu dever cívico de recolhimento. Com novas regras, mas a mesma qualidade e um ainda maior entusiasmo, a programação regular no equipamento municipal contempla esta temporada 12 momentos culturais das mais diversas tipologias. Todas as recomendações da Direção Geral da Saúde foram acauteladas.

    Covid-19: Especialistas apontam ‘sintomas’ na comunicação e prescrevem ‘receita’ a governo e DGS

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    A comunicação institucional sobre a covid-19 foi uma das derradeiras ‘vítimas’ do vírus SARS-CoV-2, expondo o Governo e a Direção-Geral da Saúde (DGS) à crítica e à acusação de responsabilidade no agravamento da pandemia em Portugal.

    Nas últimas semanas, com o aumento de casos e óbitos e uma intensificação da pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a comunicação sobre a covid-19 ficou debaixo de fogo, entre acusações de desorientação, restrições e exceções, recriminações ou simples ineficácia. Ato contínuo, o primeiro-ministro, António Costa, assumiu na quinta-feira a responsabilidade: “A culpa é toda minha. O mensageiro transmitiu mal a mensagem”.

    O reconhecimento de falhas pelo líder do governo pode marcar o início de uma nova ‘terapêutica’ ao nível da comunicação sobre a covid-19 e simboliza também a perceção de alguns erros que foram cometidos, em especial no último mês. De acordo com especialistas de comunicação ouvidos pela Lusa, a expectativa passa pela concretização de uma ideia fundamental: voltar a envolver os portugueses no cumprimento das medidas de prevenção.

    “Ao ter feito um ‘mea culpa’, o primeiro-ministro abriu uma janela de oportunidade e de entendimento, porque as pessoas lidam mais facilmente com a verdade do que com a falta de confiança”, afirmou à Lusa Margarida Pinto da Fonseca, gestora da consultora de comunicação S Consulting, especializada na área da saúde, para quem é necessário “procurar a coesão através do diálogo”.

    A última mensagem de António Costa foi também importante para atenuar a ideia de “comunicação negativa” que, segundo Rui Gaspar, professor na Universidade Católica e psicólogo com especialidade em comunicação de crise, estava a criar-se com uma “culpabilização das pessoas”, que as “leva a não aderir às recomendações” das autoridades.

    “As pessoas têm todo o direito a sentir-se cansadas, e devemos reconhecer o cansaço e o direito ao cansaço. Mais do que culpabilizar as pessoas pelo relaxamento, importa ouvir as pessoas sobre as barreiras que enfrentam no seu dia a dia para implementar os comportamentos que são pedidos”, explicou, acrescentando: “Quando envolvemos as pessoas na própria comunicação, a garantia de sucesso e a adesão serão maiores”.

    Uma visão partilhada por Andreia Garcia, diretora da consultora de comunicação em saúde Miligrama, ao vincar que a “comunicação obriga a que os destinatários se envolvam no ato comunicativo” e que atualmente existe uma “confusão” entre informação e comunicação.

    “Em contextos de emergência pública, como o que se vive, não se pode esperar que modelos de comunicação lineares, assentes apenas e unicamente na transmissão de informação, possam promover a mudança de comportamentos. O problema não reside na ausência de informação, mas na incapacidade de envolver e ouvir a população”, sintetiza a consultora e docente na Escola Superior de Comunicação Social.

    Entre as principais críticas ao modelo de comunicação adotado está a junção da vertente técnica, pela DGS – habitualmente com Graça Freitas -, e a política, através do governo, nomeadamente pela ministra Saúde, Marta Temido. Uma situação que “não é desejável”, no entender de Rui Gaspar, que defendeu que “a comunicação técnica e a comunicação política devem ser separadas” pelo risco da “perceção de que não são duas entidades” a comunicar.

    “Quando a vertente técnica não é distinguível da vertente política, isso será sempre um problema”, notou o académico, que tem igualmente prestado consultoria à DGS ao longo da pandemia, reiterando que a “comunicação deve ser feita por técnicos”, mas que isso “não é só comunicar informação epidemiológica e números, é também ter um lado empático e mostrar às pessoas que o que estão a fazer estão a fazê-lo bem”.

    “Mais do que enumerar estatísticas é necessário identificar os públicos prioritários, as mensagens mais adequadas a esses públicos e os canais que são importantes para alcançar os objetivos propostos”, reforçou Andreia Garcia, que sustentou ainda que esses canais “podem não ser as conferências de imprensa” que passaram de diárias a trissemanais.

    E se os números dizem muito sobre a propagação da covid-19 em Portugal, ao fim de oito meses de pandemia, podem também enunciar um outro risco menos quantificável, mas igualmente perigoso: a dessensibilização e o alheamento das pessoas face às estatísticas.

    “Há muitos meses que isso já está a acontecer, há um efeito de ‘numbness’ [entorpecimento]. E quando começamos a comunicar muito em números deixamos de vê-los como pessoas. 30, 40 ou 50 mortos deixam de ser pessoas com famílias, que tinham as suas vidas e foram afetadas por esta situação”, referiu Rui Gaspar, que apontou como alternativa a referência a “exemplos concretos” e a atribuição de um “significado emocional” aos números.

    Para Margarida Pinto da Fonseca, outro fator que comprometeu a eficácia da comunicação foi a mudança do contexto político. Se na primeira vaga foi enfatizado o clima de consenso em torno das medidas adotadas, a segunda vaga ocorreu com fraturas claras entre os diversos agentes políticos e sociais, com consequências para a recetividade da mensagem.

    “A união que caracterizava a atitude das várias autoridades acabou, e os setores estão cada vez mais afastados a lutar cada um por si e pelos seus interesses”, frisou, sublinhando: “Era importante haver uma espécie de consenso entre as várias partes, inclusivamente uma consulta com os media, para se perceber como é que em conjunto vamos continuar a disseminar uma mensagem que se está a tornar oca”.

    Os especialistas ouvidos pela Lusa apontam também a urgência de adequar a mensagem aos diferentes públicos, traçando uma diferença para o que se verificou na primeira vaga, em que o desconhecimento e a perceção de risco eram globais; agora, já se sabe mais sobre o novo coronavírus e diferentes grupos da população olham para o SARS-CoV-2 de forma distinta.

    “A comunicação não pode ser um ato generalizado que funciona em todos os contextos, para todos os públicos, em simultâneo”, declarou Andreia Garcia, secundada por Margarida Pinto da Fonseca: “A complexidade do vírus e a forma irregular como se comporta acarretam uma especial necessidade de segmentar as mensagens”.

    Defensor de uma comunicação mais “proativa” e voltada para cenários futuros, Rui Gaspar considerou ainda que “a comunicação social não deve ser neste momento o principal mediador, mas sim as estruturas locais”, com “microinfluenciadores” e um plano estratégico de comunicação a um nível mais regional ou mesmo para os concelhos de maior risco.

    Outro caminho para chegar às pessoas pode estar nos cuidados de saúde primários, uma vez que, para Andreia Garcia, é no médico de família que está “a principal fonte de informação para um doente”, principalmente nos grupos de risco. Nesse sentido, apelou à “integração de profissionais de comunicação nos órgãos de decisão” dos agrupamentos de centros de saúde.

    “Têm de ser encontrados canais e parcerias estratégicas, até a nível tecnológico, para chegar a públicos diferentes. É importante perceber onde as pessoas vão agora buscar a informação e em quem é que confiam. Este é um passo fundamental, mas envolve a humildade de quem está a trabalhar a mensagem”, sentenciou Margarida Pinto da Fonseca.

    Portugal contabiliza pelo menos 3.305 mortos associados à covid-19 em 211.266 casos confirmados de infeção, segundo o boletim divulgado no sábado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

    JYGO // PA

    Lusa

    Veículos autónomos vão trazer melhorias para o ambiente urbano

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    sandra_rafael

    Se o advento dos veículos autónomos promete melhorar a segurança rodoviária, que consequências terá para a qualidade do ar nas cidades? A alteração do comportamento dos veículos vai trazer uma redução da poluição? Pela primeira vez, um estudo da Universidade de Aveiro dá resposta às questões: sim, os veículos autónomos vão trazer para as cidades um ar menos poluído e, por isso, mais saudável.

    No geral, as investigações apontam o aumento da segurança rodoviária como a grande vantagem da tecnologia autónoma nos meios de transporte urbanos. No entanto, há um conjunto de benefícios de âmbito ambiental que têm sido pouco explorados e que se relacionam com a forma como o comportamento do condutor, através do processo de aceleração/desaceleração e travagem, influência o consumo de combustível, as emissões atmosféricas e, em última instância, a qualidade do ar.

    E o CESAM, umas das unidades de investigação da UA, já tem respostas. O trabalho coordenado pela investigadora Sandra Rafael, que utilizou modelos de computação em dinâmica de fluidos para prever e conjugar vários cenários (número de veículos elétricos e não elétricos autónomos em circulação, morfologias urbanas, etc.) avança com respostas muito promissoras para a qualidade do ar nas cidades percorridas pelos veículos do futuro.

    Considerando uma taxa de integração de veículos autónomos de 30 por cento, os resultados do estudo publicado na revista Science of The Total Environment revelaram uma redução total de 4 por cento das emissões de óxidos de nitrogênio, os gases nocivos à saúde produzidos por veículos com motor de combustão. Destes gases, só em dióxido de azoto, um dos mais perigosos para o ambiente, o estudo revela uma redução de 2 por cento. O mesmo estudo demonstrou que estas reduções serão tanto maiores quanto maior for a taxa de integração dos veículos autónomos das estradas das cidades, chegando a reduções máximas de 7,6 por cento.

    Análise semelhante foi realizada considerando que a percentagem de veículos autónomos eram ao mesmo tempo veículos elétricos. Os resultados revelaram uma capacidade significativa de melhoria da qualidade do ar com uma redução média das concentrações de dióxido de azoto em 4 por cento.

    Resultados muito promissores

    Estes dados, aponta a investigadora Sandra Rafael, “ainda que modestos, são relevantes no contexto de poluição atmosférica em que vivemos”. Apesar da estratégia europeia para a redução das emissões ter conduzido a uma melhoria generalizada da qualidade do ar em toda a Europa, aponta a cientista do Centro de Estudos do Ambiente e do Mara (CESAM) da UA, “a concentração de alguns poluentes atmosféricos, como é o caso do material particulado e do dióxido de azoto, permanecem demasiado elevados em grande parte das cidades europeias”.

    O tráfego rodoviário, pedra basilar do atual sistema de mobilidade urbana, é o principal responsável pelas emissões (cerca de 35 por cento) de óxidos de azoto. “Torna-se por isso essencial desenvolver tecnologias que permitam de forma eficiente e sistemática reduzir as emissões associadas a este sector”, aponta Sandra Rafael, cujo estudo aponta os veículos autónomos como um caminho mais verde.

    Assinado pelos investigadores do CESAM Sandra Rafael, Luís Correia, Diogo Lopes, Carlos Borrego e Ana Isabel Miranda e pelos investigadores do Centro de Tecnologia Mecânica e Automação, também da UA, Jorge Bandeira, Margarida Coelho e Mário Andrade, o estudo foi desenvolvido no âmbito de um projeto mais abrangente, o InFLOWence.

    Coordenado pelo Departamento de Engenharia Mecânica e com participação de investigadores do Departamento de Ambiente e Ordenamento, ambos da UA, o InFLOWence tem como objetivo perceber e otimizar a influência de veículos conectados e autónomos na eficiência ambiental de fluxos de tráfego rodoviário.

    Santa Maria da Feira: Detenção de suspeito da prática de crimes de roubo em estabelecimentos comerciais

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    A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, com a colaboração da GNR de Santa Maria da Feira, recebeu sob detenção um cidadão nacional suspeito da prática de crime de roubo, com recurso a arma de fogo, ocorrido na área daquele município.

    O detido, surpreendido em flagrante delito após a consumação de um roubo a estabelecimento comercial tentou a fuga e embateu na viatura policial que efetuou a sua perseguição e abordagem.

    Logo após a detenção e considerando a natureza do crime praticado – roubo com arma de fogo – a Polícia Judiciária desenvolveu diligências que lograram a recolha de matéria probatória relevante do cometimento de mais dois crimes de roubo, na mesma data, e um crime de furto qualificado praticado durante o mês de outubro na Figueira da Foz.

    O detido, de 33 anos, desempregado, reside em Águeda, e possui registo policial e criminal por crimes da mesma natureza.

    Presente a primeiro interrogatório judicial de arguido detido foi sujeito à aplicação da medida de coação de prisão preventiva. 

    PJ

    Doutorado pela UA conquista Prémio Científico Mário Quartin 2020

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    Ricardo Zimmermann, ex-aluno do Doutoramento em Engenharia e Gestão Industrial da Universidade de Aveiro, foi um dos vencedores da 11ª edição do Prémio Científico Mário Quartin 2020, na categoria de Ciências Económicas e da Empresa. Este prémio distingue anualmente as melhores teses de doutoramento realizadas em Portugal e na América Latina.

    A tese de doutoramento de Ricardo Zimmermann teve como objetivo principal estudar a relação entre as competências e capacidades de inovação das empresas e as estratégias de gestão da cadeia de abastecimento podem colaborar para melhorar o desempenho das empresas. O trabalho de campo foi desenvolvido incluindo amostras de Portugal e do Brasil. A tese, intitulada “Inovação e gestão de cadeia de abastecimentos: estratégias, capacidades e o efeito de alinhamento sobre o desempenho das empresas”, foi desenvolvida na Universidade de Aveiro com orientação dos professores Luís Miguel Ferreira e António Carrizo Moreira.

    Prémio Científico Mário Quartin Graça, instituído pela Casa da América Latina e pelo Banco Santander, destina-se a distinguir teses de doutoramento realizadas por investigadores portugueses ou latino-americanos em universidades de Portugal ou da América Latina. Os temas devem ser de interesse comum ou resultar, na sua elaboração, da colaboração entre universidades de ambos os lados do Atlântico.

    O prémio prevê as categorias de Ciências Sociais e Humanas, Tecnologias e Ciências Naturais e Ciências Económicas e Empresariais e tem o valor de três mil euros para cada uma das três categorias. Este prémio junta-se à distinção obtida nos 2020 Emerald/EFMD Outstanding Doctoral Research Awards na categoria Logistics & Supply Chain Management como Highly Commended.

    Câmara Municipal de Aveiro reforça verba para animais de companhia

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    O Executivo Municipal deliberou ratificar o despacho do Presidente, Ribau Esteves, que autorizou novo reforço da verba referente ao protocolo entre a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e a Ordem dos Médicos Veterinários, no valor de 2.000€. Recordamos que já em agosto a CMA tinha reforçado a verba em 3.000€.

    Este valor será utilizado no âmbito da Campanha Animais de Companhia e do Programa Nacional de Apoio à Saúde Veterinária para Animais de Companhia em Risco (PNASVACR), para atribuição de Cheques Veterinários referentes aos animais errantes capturados e para animais de famílias carenciadas.

    Em 2020 e até ao momento, com valor de 13.000€ (a que acrescem agora mais 2.000€), foram esterilizados 111 animais, colocados 55 microchips, administradas 28 vacinas antirrábicas, além de terem sido realizados tratamentos e análises pontuais, assumindo a Câmara um investimento crescente nesta nova e importante área da vida do nosso Município.

    A Campanha Animais de Companhia da CMA, iniciada em junho de 2018, tem como objetivo a sensibilização dos Cidadãos assente em cinco eixos: “não ao abandono”, “adote um animal”, “vacinação, legalização e identificação eletrónica”, “esterilização de animais abandonados” e “não fique indiferente”, além de uma linha dedicada, viatura própria e este protocolo com a Ordem dos Veterinários relativo ao PNASVACR.

    Covid-19: Medicamento experimental à base de células estaminais está pronto a usar

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     A Crioestaminal anunciou hoje ter concluído o desenvolvimento de um medicamento experimental à base de células estaminais do cordão umbilical expandidas para tratar doentes mais graves com covid-19, que se encontra disponível para utilização hospitalar.

    Sediada no Biocant Park, em Cantanhede, a empresa tem já pronto o primeiro lote do medicamento experimental (SLCTmsc02), abrindo caminho à sua utilização como tratamento experimental em contexto hospitalar.

    “O medicamento experimental surge como uma solução terapêutica para tratar doentes com covid-19 em situação grave. A utilização deste tipo de células está já a ser testada noutros países com resultados muito promissores. Não podíamos deixar de tentar desenvolver este tipo de terapia em Portugal”, justificou o diretor geral da Crioestaminal, André Gomes.

    Este medicamento experimental é constituído por doses de 100 milhões de células estaminais mesenquimais (MSCs, na sigla inglesa) do tecido do cordão umbilical, tendo as primeiras doses sido submetidas aos controlos de qualidade que permitiram a validação de todo o processo e a qualificação do mesmo como terapia experimental.

    Segundo André Gomes, “este medicamento experimental foi desenvolvido, em tempo recorde, na nova unidade de produção de medicamentos de terapia celular da Crioestaminal” e resultou do esforço da equipa de técnicos e investigadores da empresa ao longo dos últimos meses.

    “Estamos, neste momento, em condições de produzir cerca de duas dezenas de doses por semana, com a possibilidade de expandir a produção, se necessário”, garantiu.

    A empresa explica, em comunicado, que “a utilização deste tipo de células para tratar doentes com pneumonias graves associadas à covid-19 tem vindo a ser testada na China, EUA e alguns países europeus, estando em curso mais de 20 ensaios clínicos para estudar de forma alargada a segurança e eficácias desta terapia”.

    “Resultados de estudos clínicos recentes revelaram uma reversão notável dos sintomas, com melhoria significativa da função pulmonar e de outros sintomas dos doentes em estado mais grave, com redução do tempo de internamento em cuidados intensivos”, acrescenta.

    No seu entender, “apesar de estes estudos terem sido conduzidos num número ainda restrito de doentes, os resultados favoráveis obtidos sugerem que as MSCs do tecido do cordão umbilical podem constituir uma nova estratégia terapêutica para o tratamento desta doença”.

    O medicamento “tem ainda outras aplicações na área da regulação do sistema imunitário, nomeadamente no tratamento de doentes transplantados com medula óssea que desenvolvam uma forma grave da doença do enxerto contra o hospedeiro”, acrescenta.

    Neste âmbito, o uso do SLCTmsc02 foi já autorizado pelo Infarmed para aplicação clínica no Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

    Segundo a Crioestaminal, a inauguração da sua nova unidade de produção, este ano, no Biocant Park, “veio permitir não só a produção deste medicamento experimental, como outros para ensaios clínicos e terapias experimentais em diversas áreas da medicina, com a possibilidade de integração em consórcios internacionais na área das terapias celulares”.

    “O projeto, que representa um investimento de um milhão de euros e pretende ser referência na Europa, tem como objetivo a produção deste tipo de medicamentos e a exploração do potencial terapêutico das células estaminais, quer das células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical, em doenças autoimunes, quer das células do sangue do cordão umbilical na área da pediatria do desenvolvimento”, acrescenta.

    A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.285.160 mortos em mais de 52,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

    Em Portugal, morreram 3.181 pessoas dos 198.011 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

    A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

    AMF // JEF

    Lusa

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